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A cura pela natureza


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As doenças desencadeadas pelos campos electromagnéticos
O Prof. Cyrí1 W. Smith realça o papel fundamental das radiações não ionizantes nos processos vitais e os perigos potenciais que resultam da exposição regular às radiações electromagnéticas, mesmo de fraca potência. Estas favorecem o aparecimento do cancro, de leucemia, de alergias e de depressões. Estas doenças são agravadas ou desencadeadas pela maioria dos nossos sistemas e campos eléctricos, tais como os cabos de alta tensão, os fornos de microndas, as ondas de rádio, os radares e certas
aplicações militares. Estes exemplos edificantes mostram a enorme complexídade dos problemas e dos fenómenos que podem resultar das consequências das actividades industriais.
Localizar e conhecer o nível e o grau de exposição aos campos electromagnéticos do nosso meio ambiente é uma etapa indispensável para combatermos estes perigos com conhecimento de causa e nos mantermos afastados das suas fontes.
Máquinas de costura efetos
As mulheres grávidas que trabalham com máquinas de costura eléctricas arriscam-se a expor os seus fetos a radiações electromagnéticas,
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susceptíveis de provocar leticemia. Com efeito, a Dr.’ Claire Infânte-Rivard, da Universidade McGill de Montreal, recenseou um número importante de leucernias em crianças filhas de costureiras. Esta investigadora tinha primeiro atribuído este fenómeno ao pó e às fibras sintéticas.
Campos magnéticos e cancro do cérebro
“As pessoas que trabalham em instalações eléctricas duplicam o risco de contraírerri cancro do cérebro”, afirmam os investigadores da Universidade da Carolina do Norte.
Os resultados mais significativos estabelecem uma relação de causa e
efeito entre exposiçao e cancro do cérebro. Esta doença provocou 144 mortes entre os 140 000 indivíduos que trabalhavam numa central eléctrica (foram escolhidos ao acaso para o estabelecimento da amostra analisada).
Este risco alarga-se também a outros tipos de cancro, por exemplo, ao
cancro do sangue. Com efeito, a exposição prolongada aos campos magnéticos duplica as “possibilidades” de desenvolver um tumor deste tipo.
Por outro lado, na Bélgica, certos criadores de gado constataram o
aparecimento de perturbações fisiológicas no gado depois da colocação de um cabo de alta tensão nos seus terrenos. Podemos também mencionar o teor anormal de astrocitomias em Los Angeles e o número elevado de cancros entre o pessoal da central telefónica Pacífic Bell; na Polónia e na Ucrânia, constata-se um aumento de leucemias crónicas e agudas, bem como casos de cancro em instaladores e técnicos de rádio e a multiplicação de arterioscleroses e também de problemas de esterilidade nos
condutores de carros eléctricos.
É possível preservarmo-nos da poluição electromagnética?
É preciso, em primeiro lugar, medir os campos magnéticos do nosso
meio ambiente para identificá-los e protegermo-nos. Existem diversos meios:
- Aparelhos de medição;

- Detecção efectuada por especialistas. Além disso, é necessário:

* que a instalação eléctrica esteja bem feita;

* que as tomadas estejam ligadas à terra;


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* que não existam perdas de corrente;

* evitar ter nos quartos despertadores eléctricos, reduzir o número de


tornadas e proceder de modo a que os candeeiros de cabeceira tenham uma iluminação mínima;

* evitar as camas metálicas;

* evitar as fibras sintéticas;

* limitar o tempo passado diante de aparelhos de televisão, ecrãs de


computador, evitar também os telemóveis, os microndas, etc. (ver o
capítulo dedicado ao cancro, p. 279). A acumulação de electricidade estática provém do facto de estarmos permanentemente isolados da terra. Com efeito as nossas estradas são alcatroadas, os solos das nossas casas estão isolados e os nossos sapatos com sola de borracha isolam-nos do solo. Desta forma acumulamos electricidade sem podermos libertar-nos dela.
* O primeiro método consiste em retomar o contacto com a terra,
andando a pé, sempre que possível, de pés descalços sobre a terra, na erva húmida, etc.

* Outro meio, contudo menos eficaz, é lavar, várias vezes, ao dia as


mãos com água fria e agarrar, durante alguns instantes, na torneira com as duas mãos, o que permite fazer uma ligação à terra. Mas, como é óbvio, o melhor meio consiste em pen-rianecermos, se possível, afastados de campos electromagnéticos.
A irradiação alimentar
É um outro aspecto da utilização da ionização destinada a proteger a nossa alimentação e a prolongar o seu tempo de conservação.
Se nos é possível, quando compramos um produto alimentar, ler nas etiquetas os componentes químicos - conservantes, aromatizantes, adoçantes, emulsionantes e outros - que são necessários ao seu fabrico, é-nos muito mais difícil saber se o produto em questão foi tratado com raios ionizantes. Contudo, uma lei de 8 de Maio de 1970 torna obrigatória a
indicação de qualquer produto que tenha sido sujeito a irradiação. Mas esta lei nunca é aplicada. A 15 de Novembro de 1989, o Parlamento Europeu, com a finalidade de proibir a irradiação dos alimentos frescos na CEE a partir de 1 de Janeiro de 1993, adoptou uma directiva. Mas a
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França ultrapassou esta directiva e continuou a irradiar os queijos “camembert” confeccionados com leite cru. Quanto à Alemanha, não obstante ter proibido a irradiação dos produtos destinados ao seu mercado interno, autoriza-a para os produtos destinados à exportação.
As consequências da irratfiação
- Em todos os casos, a permeabilidade das membranas celulares é afectada, os raios ionizantes dissociam as moléculas e libertam radicais livres. As batatas irradiadas, por exemplo, têm uni tempo de conservação mais longo, mas perdem a vitalidade, estão mortas.
- Destrói a germinação e opõe-se à vida: os cereais tratados não germinam ou germinam muito mal. O estudo feito com raios infravermelhos mostra o aparecimento de deformações estruturais. Os açúcares e os amidos alteram-se. Quanto aos frutos, os processos são idênticos: a irradiação mata os micróbios, mas altera o teor de vitaminas e acarreta uma perda enzimática importante.
Inúmeros produtos agrícolas, tanto em França como noutros países, são actualmente irradiados: frutos frescos, cebolas, alhos, frutos secos, aves, leite, etc. É, por conseguinte, preferível consumir apenas produtos de qualidade biológica ou comprados a pequenos produtores.
Os metais são necessários, mas em doses altas são tóxicos
O organismo tem necessidade de inúmeros metais para assegurar o seu
funcionamento. Mesmo que só os utilizemos em quantidades infinitesimais, não podemos viver sem eles. Em contrapartida, certos metais podem estar na origem de graves perturbações orgânicas. Por exemplo, o cobre é um elemento necessário, mas, ingerido em quantidades importantes, torna-se nocivo. A toxicidade dos metais obriga-nos a utilizá-los com precaução nos complementos alimentares e nas amálgamas dentárias.
As fontes de intoxicação podem ser variadas. Na Silésia, por exemplo, constataram-se vários casos de intoxicação em crianças que brincavam em
parques infantis onde a areia de jogos continha doses anormais de chumbo.
Por outro lado, devemos sempre ter em conta que não basta, em caso
de carência, tomar apenas o elemento que falta para remediar a carência, já que vários factores podem ser responsáveis. Por exemplo, a anemia
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maligna é frequenternente o resultado, não de falta de vitamina B12 (ver “Cobalto” no quadro adiante), mas da incapacidade que o organismo tem de a assimilar. Ela só pode ser utilizada sob a forma de um complexo com
uni factor interno (glicoproteina produzida pelas mucosas do estômago).
O exemplo do zinco
O caso do zinco demonstra bem a evolução dos nossos conhecimentos sobre o papel dos microelementos metálicos no nosso organismo. Em

1869, Raulin descobriu que o zinco era necessário ao desenvolvimento do cogumelo Aspergilliís niger. Mas foi preciso quase um século para se


descobrirem as consequências das carências desse metal e as suas funções no organismo. Em 1961 demonstrou-se que uma carência em zinco é a causa de graves perturbações metabólicas, de anemia severa, de estagnação ponderal, do atraso no crescimento e de hipogonadismo.
Os bioquímicos descobriram que este elemento é necessário ao funcionarnento de várias enzimas: desidrogenases, aldolases, peptidases, fosfatases, isomerases e transfosfiralases. Sabemos que ele participa no processo de sintetização proteica e de divisão celular. Continuam a ser estudadas as relações com os ácidos nucleicos. As graves consequências da sua
carência e a sua múltipla acção retiram a atenção dos terapeutas.
Utilizou-se primeiro o zinco para tratar certas patologias. A sua
toxicidade não era ainda conhecida. Todavia, certos metais vitais são, em
certas formas e em determinadas doses, fortemente tóxicos. As primeiras intoxicações causadas pelo zinco foram descritas nos mineiros e operários da indústria metalúrgica. A “febre do zinco” tem os sintomas seguintes: arrepios, febre, vómitos, cansaço, fraqueza, acompanhados de secura bucofaríngica. Contudo os efeitos tóxicos do zinco a longo prazo foram durante muito tempo ignorados. Além disso, casos de intoxicação próximos dos observados na indústria foram considerados como efeitos secundários do tratamento terapêutico pelo zinco.
Actualmente a toxicidade dos sais e compostos de zinco é mais bem conhecida. A base de dados Medline comporta 74 publicações sobre este assunto. Inúmeras informações falam da sua toxicidade em animais de laboratório, também observada no meio natural. Para estas investigações utilizam-se culturas celulares in vitro (fibroplastas humanos) e estudam-se as zonas ecologicamente devastadas. A acção tóxica dos compostos de zinco é muito variada.
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Os metais: doenças de carência ou de excesso
METAL
Efeito de carência
Efeito de excesso
Crómio (Ci-)
Metabolismo
Desconhecido.
anormal da glicose.
Cobalto (Co)
Anemia maligna,
Insuficiência das artérias
porque este metal
coronárias e hipergIobulia.
faz parte da
Nos anos 1965-1966, no
vitamina B,,,
Canadá, acrescentou-se
necessária à síntese
sulfato de cobalto à cerda hemoglobina.
veja (I mg para 750 ml)
A falta de cobalto
de modo a estabilizar a
na alimentação dos
espuma. Detectaram-se
animais provoca
então nos consumidores
doenças que,
casos de cardiomiopatia,


outrora, dizimavam
20 deles mortais. O pó de
os rebanhos de
cobalto provoca tumores
ovelhas na Austrália.
malignos nos músculos.
Lítio (U)
Depressão maníaca.
Desconhecido.
Magnésio (Mg)
Convulsões.
Parestesia.
Manganês (Mn)
Deformações ósseas.
Inércia locomotora.
Funcionamento
A inalação de pó de óxido
anormal das

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METAL
Efeito de carência
Efeito de excesso
Potássio (K)
Doença de Addison.
Selénio (Se)
Necrose do figado.
Cenurose nos anirriais, efeito desconhecido no homern.
Sódio (Na)
Doença de Addison.
Cálcio (Ca)
Deformação óssea, Tetania.
Catarata. Cálculos da vesícula biliar.
Ferro (Fe)
Anemia.
Hematocromatose (acompanhada de cirrose do fígado). Sideritose.
Cádmio (Cd)
Inflamação renal, doença “Itai Itai” (intoxicação crónica). Várias centenas de pessoas morreram dos efeitos desta intoxicação no Nordeste do Japão, numa região mineira (antigas minas de metais não ferrosos). O cádmio acumula-se nos rins e no figado. Este metal fragiliza também os ossos.
Chumbo (Pb)
Anemia. Encefalomielite. Neuropatia.
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óLEOS ESSENCIAIS, LEGIONELOSE E POLUIÇÃO
MICROBIOLóGICA DO AR
Uma doença misteriosa...
A história começa corno um policial americano. Em 1976, durante uma reunião comemorativa do 58.O aniversário da Legião Americana, no
Hotel Bellevue Stratford de Filadélfia, 182 antigos legionários, cidadãos arnericanos, são vítimas de uma estranha doença. A “nova” pneumonia causou a morte de 29 pessoas. A imprensa avançou a hipótese de um
atentado “biológico” contra estes antigos mercenários. O FBI fez uma
investigação pormenorizada, mas foi preciso um ano para se descobrir a
solução deste mistério.
Em Dezembro de 1977, a equipa de investigadores do Centro de Controlo de Doenças de Atlanta conseguiu isolar e determinar o bacilo incriminado. A “nova” bactéria recebeu o nome de Legionellapneumophila, e descobriu-se que o seu vector era o sistema de ar condicionado.
A doença dos legionários seria realmente uma nova doença? Ou teríamos nós conseguido finalmente encontrar uma explicação para certas patologias pulmonares inexplicadas até 1977? Isto porque a análise de amostras de soro responsáveis por antigas pneumonias determinou a
implicação da Legionellapneumophila na epidemia de febre de Pontiac em 1968, e também:
-na morte de 14 pessoas entre as 81 contaminadas no Hospital de
Santa Elizabeth, em Washington em 1965; -em 11 pneumonias, entre as quais 2 mortais, no mesmo hotel em
Filadélfia, em 1974. Além disso, as epidemias ocorridas em diversos países mostram o
carácter universal da legionelose: em hotéis de Itália, em 1980; em centros comerciais na Suécia, em 1979, em hotéis nos Estados Unidos, na Austrália, em Porto Rico, em hospitais franceses em 1989. Basta lembrar que todos os anos a legionelose atinge 400 000 pessoas nos Estados Unidos e que uma única epidemia num pequeno clube de golfe em Inglaterra provocou a morte de 43 pessoas, para compreendermos a importância desta doença.
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Desde 1976 descreverarri-se cerca de 30 espécies e 80 estereótipos diferentes de legionela. Contudo, a Legionella pneuniophila, estereótipo 1, é responsável por 90% das infecções. Mas as outras espécies também podem ser patogénicas. Além disso, o nosso conhecimento sobre este grupo de bactérias é ainda muito limitado. A capacidade patogénica da Legionella anisa só foi descoberta na Austrália em 1990, ou seja, catorze anos depois do início das investigações sobre a legionelose.
A responsável finalmente descoberta
A legionela é uma bactéria muito cornum. A investigação mostrou a
sua presença em 64% de torneiras de água fria e em 75% de torneiras de água quente, em Paris. Os aerossóis e a transmissão de pequenas gotas contendo bactérias favorecem a contaminação. Os sistemas de climatizaçã o e humidificação do ar são as principais fontes de risco de legionelose. Mas não devemos contudo esquecer os riscos ligados aos simples duches e
trabalhos de construção.
A legionela vive em simbiose com o Flavobacteriutn breve ou Fischerella sp. Estes microrganismos assegurarn-lhe uma fonte de ferro. A legionela pode também sobreviver em períodos difíceis graças à sua
simbiose (parasitismo?) com as arnibas. É uma bactéria muito resistente que consegue viver no seu meio, mesmo depois de um tratamento por meio de cloro, ozono, raios UV e calor. A utilização dos biostáticos, que se julga limitar o seu desenvolvimento, não forneceu resultados comprovativos. É por isso que os meios utilizados para a esterilização dos contentores de água dos climatizadores devem ser limitados, já que são tóxicos e serão posteriormente dispersos no meio ambiente pelo sistema de climatização.
Os sistemas de ar condicionado são os culpados
A doença dos legionários deve incitar os investigadores a trabalharem sobre a flora e a fauna dos reservatórios e dos sistemas de ar condicionado. Porque certas condições físicas, como a temperatura e a humidade, criam um ambiente ideal para a proliferação de bactérias. Desta forma, a análise biológica dos sistemas de ar condicionado pode inquietar todas as pessoas que trabalham em edifícios “modernos”, equipados com siste224

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mas de clirriatização do ar. A análise mostrou que, além das bactérias do tipo legionela, cerca de 50 espécies de bolores e esporos (AspergilIus, Cl(ido,@I)orini@i, Alternaria, Mucor, Alirebasidiui7i, etc.), mais de 20 espécies de bactérias também vivem nos ares condicionados (Baciflus cereus, Baciffiíssubtilis, etc.), bem como amibas, do tipo Acanihamoeba e Nagleria, e algumas algas.
Alguns destes microrganismos são susceptíveis de ter uma acção patogénica. Desta forma, 26 casos de aspergilose invasiva forarri diagriosticados em pacientes imunodeprimidos, em tratamento no Serviço de Hematologia do Hospital Henri Mondor. A aspergilose parece ser uma das doenças microbiológicas iatrogénicas mais frequentes rios hospitais franceses. Por outro lado, certos organismos de “ecossisternas de ar condicionado” têm um papel de agentes patogénicos directos, e outros são
responsáveis por patologias de origem alérgica. As arnibas poderri também ter um papel de “reservatórios de vírus” e, como já dissernos anteriormente, podem constituir um veículo para as legionelas.
O Prof Ragnar Rylander da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, trabalha desde há anos sobre o papel das bactérias Gram-, diferentes da legionela, e das suas endotoxinas, nas doenças do ar condicionado. Os resultados mostram os perigos de diversas bactérias e das suas toxinas dispersas rio ar através dos sistemas de climatização.
Como diminuir os riscos de contaminação pelos sistemas de ar condicionadrp?
A patologia do ar condicionado provém essencialmente de uma concepção errada na instalação da climatização e está frequentemente associada ao sistema de hurnidificação. As soluções eficazes continuam, por conseguinte, nas mãos dos engenheiros e técnicos mais do que nas mãos dos médicos. Em certos casos é necessário conceber novamente e substituir totalmente o sistema de climatização. Trabalhos dispendiosos deste tipo permitiram deste modo eliminar os riscos rios edifícios da BBC em Londres. É certo que uma instalação e humidificação correctas, filtros eficazes, uma temperatura da água desfavorável à proliferação microbiana e limpezas regulares são as precauçõ es necessárias para diminuir estes riscos.
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O que é evidente é que é preferível não criar condições artificiais patogénicas. Mas, indiscutivelmente, a “escolha técnica” não está ao alcance de um indivíduo obrigado a trabalhar ou a tratar-se em locais climatizados.
Os óleos essenciais podem resolver uma parte dos problemas?
Faltam-nos dados sobre a acção antibiótica contra a legionela, mas
existem estudos, infelizmente desconhecidos, sobre a desinfecção contínua do ar por meio de óleos essenciais. Como é óbvio, a dispersão de substâncias tão potentes exige uma certa prudência, mas esta solução deve ser encarada e, além disso, é facilmente aplicável. Em 1960, M. L. Joubert de Lyon estudou a desinfecção contínua. Por este meio demonstrou a eficácia dos aparelhos “aerolizores” (em relação aos brumizadores e pulverizadores), o que resultou na diminuição quantitativa dos germes patogénicos quando se utilizam aerosóis com óleos essenciais, bem como numa importante diminuição de bactérias.
Observou também a atenuação da virulência destes microrganismos, mas, o que é mais importante, que a taxa de germes “saprófitos” (encarregados da defesa) permanecia estável. Quanto à acção broncodilatadora e apneizante, esta melhorava. Além disso, notou também a diminuição da poluição química do ar ambiente (como a do amoníaco, por exemplo).
AS ALERGIAS ALIMENTARES E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS
Certas doenças não respondem aos tratamentos clássicos. Sintomas diversos, tais como cansaço, dores de cabeça, dores abdominais e diarreias não parecem corresponder a uma doença com características bem determinadas. Perante casos deste tipo, um grande número de terapeutas classifica estas perturbações na categoria das patologias psicossomáticas. É certo que pode ser verdade para certos pacientes, mas outros apresentam simplesmente uma intolerância a uma substância alimentar, a um aditivo químico ou uma reacção ao contacto com um determinado produto.
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Quando se poderá suspeitar que as alergias têm uma origem alimentar?
- Em casos de diarreias rias crianças: estas cólicas poderri por vezes
ocorrer se a criança é alirrientada ao peito e a mãe abusa de produtos lácteos.

- Dores de garganta repetidas, rinites (suspeitar também do tabaco e


das poluições ambientais).

- Sinusite.

- Dores de cabeça.

- Cansaço, ansiedade.

- Doenças da pele tais corno eczema, psoríase (neste caso podern
existir também alergias ao contacto com fibras sintéticas ou com produtos químicos).

- Asma.


- Reumatismos.
Artrite, artrose, artrite reurnatóide (incluindo as inflamatórias).

- Certas doenças gastrintestinais, inchaços.

- Doenças card lovascu lares.

- Hiperexeitabilidade.


Instabilidade, stress, irritabilidade.

- Insónia.


Quais são os produtos suspeitos de causar alergias?
O leite e os seus derivados (manteiga - queijo)
Basta, muitas vezes, eliminá-los durante algum tempo para que a alergia desapareça, em particular em problemas nas crianças pequenas, mas
também em casos de diarreias, prisão de ventre, doenças da pele, asma, rinites, sinusites e também nas doenças card iovascu lares e intestinais.
Conhecem-se actualmente 20 substâncias alergizantes além dos antibióticos, todas elas contidas no leite.
O mito de que os produtos lácteos contêm cálcio e são, por conseguinte, saudáveis só é alimentado pela publicidade e contradiz os factos.
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Os países onde existe inenos osteoporose são os que não consomem ou consomem poucos produtos lácteos (a China, os países africanos e certos
países do Extremo Oriente). O Prof. Kervran dernonstrou que não bastava consurnir produtos lácteos para cobrir as necessidades em cálcio do organismo, e que estes tinham, muitas vezes, um efeito oposto.
Certos produtos de origem animal
Os ovos, os peixes, sobretudo os fritos. Esta alergia manifesta-se frequentemente à distância, veiculada unicamente pelo cheiro (a peixe frito).
O glúten e os cereais
Especialmente nas perturbações intestinais, na artrite, na artrose e rias poliartrites reurnatismais, bem como nas diversas alergias (à excepção do arroz).
O açúcar, o café, o chá, o chocolate
Estes podem, em certa medida, acentuar os fenómenos alergizantes e
devem ser proscritos em todas as abordagens desintoxicantes.
O que fazer para descobrir uma alergia?
Para descobrir uma alergia alimentar, basta, muitas vezes, deixar de consumir o produto suspeito até se fazer sentir uma melhoria. Esta chega normalmente ao fim de alguns dias. Mas não se trata de uma regra absoluta: em certas alergias é necessário esperar mais tempo, às vezes algumas semanas. Além disso, os sintomas, no início, podem acentuar-se. Se isto acontecer, é porque existem fortes probabilidades de que o produto em questão seja o responsável desta situação. Se nada acontecer, volte a
introduzir o elemento na sua alimentação e retire outro.
Uma outra técnica consiste em jejuar alguns dias e voltar a introduzir os alimentos suspeitos de toxicidade, uns a seguir aos outros, espaçando
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a ingestão de cada um de alguns dias, o que permite observar o
reaparecimento do sintoma e identificar a substância com uma margem de erro mínima.
Existem testes de electroacupunctura (Võll, moraterapia) que permitern, na generalidade dos casos, diagnosticar as alergias e tratá-las.
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