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A cura pela natureza


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Seis perguntas continuam em suspenso
A diferença entre as espécies de répteis sul-africanos e indianos e por Conseguinte entre os venenos seria, talvez, a causa?
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OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS


A pedra agiria apenas em pequenas doses de toxina? Seria ela eficaz apenas nos humanos (a experiência foi feita em coelhos)?
A pedra, talvez, não tivesse suportado a longa viagem (nessa época eram necessárias várias semanas para ir da índia até África)?
As pedras testadas, talvez, não fossem verdadeiras “pedras das serpentes”?
A pedra seria uma mera crença, a última esperança que resta às pessoas mordidas por uma cobra?
Seria, sem dúvida, interessante examinar de novo esta pedra misteriosa de modo a ficarmos definitivamente elucidados e sabermos enfim se esta “pedra das serpentes” tem algum poder terapêutico.
O ÂMBAR: UM PRECIOSO MEDICAMENTO DESDE A ANTIGUIDADE
Desde a mais recuada Antiguidade que o âmbar foi um dos medicamentos mais preciosos da farmacopeia europeia.
A sua prestigiosa história
DiócIes foi o primeiro médico grego, conhecido dos historiadores, a
aconselhar a sua utilização em preparações médicas. Atribuía a esta pedra capacidades purgativas, anti-reumatismais e anti-hemorrágicas.
Os naturistas gregos foram também os primeiros a tentar explicar a
origem do âmbar. Para eles esta pedra provinha da urina de certos animais, em particular do lince.
Dioscórides, Teofrasto e Galiano mencionaram o valor médico desse “ouro do norte”. Plínio, o Antigo, e Callistratus citam-no nas suas obras que descrevem os remédios que receitavam. Acreditava-se que o âmbar ajudava contra os males da garganta e protegia as amígdalas. Foi também prescrito como colírio associado a óleo de rosas e mel. Era, ainda, utilizado na preparação de um vinho para tratar a icterícia. Contudo, é difícil saber se o conhecimento antigo das virtudes do âmbar provinha das observações dos médicos gregos, romanos ou árabes.
A tradição da Idade Média coloca o âmbar entre os seis medicamentos mais eficazes. Segundo Santa Hildegarda, o âmbar macerado em vinho ou
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OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS


cerveja trata as dores de estômago. No livro de Agrícola (1554), o âmbar em solução tem uma acção anti-hemorrágica e, no vinho, trata as doenças do estômago. Santa Hildegarda e Culperer aconselham-no para resolver problemas urinários. Os médicos dessa época utilizam-no também para tratar os reumatismos, a epilepsia e também, segundo Alberto, o Grande, para... examinar a virgindade.
Durante as grandes epidemias era utilizado em fumigação para prevenir contra a peste. Era por conseguinte um dos remédios mais caros nessa época. A sua utilização era reservada aos privilegiados, aos reis e aos papas. A Ordem dos Cavaleiros Teutónicos tentou monopolizar a sua
exploração. A comercialização em territórios polacos e lituanos era aliás controlada por estes cavaleiros teutónicos.
Actualmente as investigações recomeçam
Actualmente, entre os célebres pacientes tratados com âmbar podemos citar Martin Luther King, que graças a este medicamento se livrou dos cálculos renais. Compreende-se, aliás, mal que esta pedra medicinal tão rica não tenha sido devidamente estudada. Mas ultimamente a sua grande capacidade de produção de iões negativos, bem como alguns dos seus
componentes aromáticos, é objecto de investigações aprofundadas.
O âmbar continua a ser utilizado na medicina popular de certas regiões da Polónia e dos Países Bálticos, como medicamento anti-reumatismal. Preparações homeopáticas de âmbar são comercializadas na Alemanha e na Polónia. Na Rússia os médicos utilizam a vitamina D3, extraída do âmbar.
Como se utiliza o âmbar?
Ao longo dos séculos e de acordo com os autores, foram preconizadas diversas preparações. Seleccionámos algumas receitas, fáceis de preparar:
- O âmbar jóia: @@)loea-se directamente em contacto com a pele, em
medalhão, especialmente no Inverno durante o tempo frio. É particularmente recomendado a pessoas sujeitas aos inconvenientes derivados das mudanças de estação (resfriamentos, gripes, constipações, bronquites, tosse, dores de garganta, etc.).
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OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS


Macerado em vinho: escolha um vinho tinto de boa qualidade. Deixe macerar o âmbar durante 24 horas e depois ferva-o. Esta preparação era especialmente utilizada para as dores de estómago (úlceras?), os cálculos renais e as hemorragias. óleo de âmbar: deixe macerar um pedaço de âmbar, durante 8 dias, num litro de azeite. Este azeite pode ser utilizado no tempero de saladas e outros vegetais crus.
Esta preparação está mais indicada para combater o stress, a angústia e as depressões.
A ESPELEOTERAPIA OU TERAPIA NO SUBSOLO
A espeleoterapia é uma terapia baseada na acção curativa das caves e
das formas subterrâneas.
Nas grutas e nas minas de sal
Desde 1949 que existe uma estação termal subterrânea na Áustria, na
região de Salzburgo, perto de Badenstein. Nesta estação os médicos austríacos obtêm excelentes resultados no tratamento de afecções reumatismais (reumatismos degenerativos), perturbações da circulação e em certos casos
de artrite. Por outro lado, na Hungria, na região de Braradala, o Dr. Dudech criou uma cura para asmáticos, situada a 50 metros abaixo do solo.
As primeiras experiências de espeleoterapia datam do século xix. O Dr. Crogham, para tratar os seus pacientes tuberculosos, fazia-os passar cinco meses numa gruta do estado de Kentucky.
As minas de sal têm um lugar muito especial na espeleoterapia. Já em
1740, uma carta endereçada a Henry Baker, secretário da Royal Society, por John Mouney, médico inglês do exército russo, descrevia o perfeito estado de saúde dos mineiros que trabalhavam nas minas de sal de Wieliezka, perto de Cracóvia, na Polónia. Nessa época um naturista francês, Jean Étienne Guettard, dedicou uma obra completa a essa mina de sal. Actualmente a mina de Wieliczka está protegida e faz parte do patri174

OS TRATAMENTOS INJUSTAMENTE ESQUECIDOS


mónio mundial da UNESCO. Uma parte contém um museu, e a outra foi transformada em hospital onde, a 210 metros abaixo da terra, desde há trinta anos, são tratados com êxito casos de asma e todas as doe"cas respiratórias.
A eficácia da espeleoterapia está relacionada com a especificidade do meio
É difícil explicar o fenómeno curativo da espeleoterapia e, em particular, das minas de sal. Evoca-se a especificidade do clima, a estabilidade da pressão atmosférica, a ausência de alergénios e de microrganismos patogénicos, a presença de pequenas quantidades de movimentos impetuosos e os efeitos da ionização das pequenas partículas de sal.
Como é evidente, todas estas condições favorecem uma boa ventilação dos pulmões, mas as investigações feitas na Rússia demonstram também a acção da espeleoterapia e das minas de sal no que diz respeito à estimulação directa do sistema imunitário do homem. Finalmente, todas as investigações sobre as diferentes formas de vida mostraram que estas beneficiam de um ecossistema bem particular, muito distinto dos outros ambientes.
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O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA


A EVITAR
O
reducionismo é a causa principal da crise do pensamento médico ocidental da nossa época. Se, por um lado, não nos é difícil entender que uma teoria que reduz os fenómenos complexos a um único factor seja sedutora, sabemos também que é a investigação científica que obriga os investigadores a tornarem-se reducionistas. Porque é impossível estudar a vida e a saúde em toda a sua complexidade e permanecer cientificamente credível. Este tipo de fenómeno é bem conhecido.
COMO SE CHEGOU AO REDUCIONISMO
NA MEDICINA?
Em primeiro lugar escolhem-se os problemas acessíveis aos estudos e aqueles que têm a possibilidade de ser resolvidos. Não nos preocupamos com aqueles que, no estado actual dos nossos conhecimentos, não têm qualquer hipótese de solução, como sabemos de antemão. Considera-se que são inexistentes. Desta forma obtém-se uma caricatura do método cartesiano, pelo facto de se rejeitar tudo o que é duvidoso ou incerto.
A ciência moderna só se preocupa com o acessível, cuja solução lhe parece possível. Além disso, considera-se que a realidade de laboratório, totalmente artificial, é idêntica à que se encontra na Natureza. Em seguida, pretende-se que o conhecimento do comportamento de algumas moléculas é suficiente para descrever todos os parâmetros dos organismos vivos. Esquece-se facilmente que, por exemplo, a física clássica (newtoniana) é incapaz de descrever sistemas compostos por... três bolas de bilhar e que a ciência moderna não consegue compreender o mecanis177

O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR


mo da formação... das bolhas de champanhe. Desta forma, a ciência, que deveria ser uma ferramenta de conhecimento do mundo, transforma-se na força criadora de um novo mundo que, infelizmente, está nos antípodas do mundo real.
A medicina reduz os factos a uma causa única
Podemos pensar que estas reflexões sobre a ciência moderna não têm nada em comum com os problemas de saúde que defrontamos diariamente. Mas a medicina é provavelmente o mais reducionista de todos os nossos conhecimentos. Além disso, é o mais hipócrita porque, contrariamente à física ou à biologia modernas, os médicos continuam à procura de meios milagrosos. Pretendem compreender a maioria dos problemas, que sã o muito mais complicados do que, por exemplo, a formação das bolhas de champanhe.
A medicina é reducionista nas suas investigações sobre a causa das doenças ao tentar quase sempre limitá-la a um único factor. É também reducionista na investigação dos mecanismos patológicos e dos remédios, porque, se a doença é causada@ por um factor (microrganismo, carência de um elemento, gene, etc.), basta agir sobre esse factor único (antibiótico, suplemento alimentar, terapia genética) para recuperar a saúde.
Pensamos que esta lógica é eficaz apenas em alguns casos raros. Nos restantes, para preservar a saúde, é indispensável agir sobre vários factores. O nosso principal conselho é, por conseguinte, vigiar as nossas condições de vida e agir de modo a proteger o nosso meio ambiente.
LUTAR PARA QUE A MEDICINA NATURAL NÃO CONSTITUA UMA AMEAÇA PARA A NATUREZA
“... a fauna e aflora selvagens constituem um elemento insubstituível dos sistemas naturais, que deve ser protegido contra a sobreexploração pelo comércio internacional.”
O desaparecimento das espécies e o empobrecimento da riqueza natural são as consequências mais graves da actividade humana. Ninguém pode fornecer um número exacto das espécies animais e vegetais que
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O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR


vivem no nosso planeta, e ninguém tem a possibilidade de fornecer números sobre a extinção total de algumas delas. Contudo, as estimativas são muito pessimistas, já que os botânicos afirmam que todos os dias desaparecem uma ou duas espécies de plantas superiores. Do início dos anos 80 até ao final do século, 40 000 plantas superiores terão definitivamente desaparecido.
Como foi possível chegar-se a esta situação?
As principais causas desta situação foram a alteração do ambiente e a destruição dos habitat naturais. Todavia não devemos negligenciar o
papel da colheita e da comercialização incontrolada das espécies selvagens. Com uma facturação de cerca de 30 mil milhões de francos, o tráfico relacionado com a fauna e a flora é considerado como a terceira actividade comercial ilícita, a seguir à das drogas e das armas.
O transporte de plantas e de animais selvagens gera diversos problemas: em primeiro lugar, favorece a extinção das espécies. Em segundo lugar, a introdução de organismos novos na natureza do país destinatário tem consequências: podemos citar a tartaruga da Florida que constitui uma ameaça para a cístude (tartaruga) indígena de França, ou a rã sul-americana introduzida em Itália. Além disso, os organismos transplantados podem ser os vectores de diversas doenças (a tortue-salmonelose). Para finalizar, é importante realçar as condições cruéis de transporte, responsáveis pela mortalidade de 62% dos pássaros provenientes do Senegal e de 55 % dos provenientes do México.
Qual é o papel da medicina natural neste tráfico indigno9
O carácter ilícito, bem como a determinação difícil dos destinatários de certas orquídeas, cactáceas ou corais, tornam impossível avaliar o
impacto da medicina natural na destruição das espécies ameaçadas. Todavia, desde o desaparecimento do “sifilon” - planta contraceptiva da Grécia antiga, cuja colheita intensiva ocasionou a sua completa extinção

- sabemos com exactidão que a prática medicinal (mesmo dita natural) pode ser a causa directa da destruição total de uma espécie.


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O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR


Os historiadores das ciências e os botânicos dedicam uma grande parte das suas investigações à descoberta das plantas dos Antigos. Frequente- mente, não conseguem determiná-las nem inseri-ias no nosso sistema taxinómico. Estará esta dificuldade exclusivamente relacionada com as dificuldades linguísticas? É muito provável que, pelo menos em certos
casos, seja o seu desaparecimento que torna a identificação impossível.
As principais espécies de fauna ameaçadas
Entre as espécies ameaçadas pelo mercado da medicina natural podemos até encontrar animais de grande porte.
Desta forma, na medicina chinesa utilizam-se os ossos de tigre para tratar as úlceras, os reumatismos articulares e musculares, o paludismo, a febre tifóide e para aliviar as dores. O grande mercado de pó de osso
(aplicado debaixo das unhas dos pés para queimaduras e erupções cutâneas) e as bebidas alcoólicas, fabricadas com ossos, são a principal causa da caça furtiva a este animal. Estima-se que no ano de 1991 mais de 30 000 garrafas de bebida de osso de tigre foram enviadas da China para Hong Kong, Singapura, Malásia, Tailândia e para todos as partes do mundo onde existe uma diáspora chinesa, particularmente na Europa Ocidental e nos
Estados Unidos. O preço dos ossos varia muito: na fronteira chinesa, 1 kg pode valer até 270 dólares (um tigre de pequeno porte tem um esqueleto de cerca de 7 kg). É por isso que em certas regiões a situação dos tigres se torna muito crítica devido à caça furtiva supostamente “medicinal”. Desta forma, o número de tigres no Parque Nacional de Ranthaombar, índia, é inferior a 14.
Os efectivos mundiais de rinocerontes passaram de 80 000, nos anos
70, para 11 000 actualmente. A caça furtiva de rinocerontes é a razão principal da sua progressiva extinção. Esta situação persiste apesar de mais de 100 países perseguirem os traficantes e os indivíduos que comercializam os cornos destes animais. A procura de cornos é muito grande porque a medicina tradicional chinesa utiliza-os contra as febres, a epilepsia, a malária, os envenenamentos, os abcessos e, especialmente, a impotência. Três anos de prisão e uma multa constituem a sanção para as pessoas que comercializam ou utilizam o corno de rinoceronte na
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O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR


Formosa (centro mundial deste tráfico). Mas as inúmeras apreensões efectuadas por diversos países, por exemplo, 21 chifres apreendidos ultimamente pela polícia belga a um comerciante de Bruxelas, mostram que os
caçadores furtivos não hesitam em arriscar a sua liberdade.
Por outro lado, a utilização de “castóreo”, sedativo nervoso, antiespasmódico, estimulante vascular e um dos seis remédios panaceia da Idade Média, foi provavelmente uma das causas da caça e do desaparecimento do castor na Europa. Graças à sua reimplantação podemos encontrá-lo em
diversos rios da Europa Ocidental e Central. Infelizmente, existem provas de que este animal se tornou, de novo, alvo dos caçadores furtivos.
A caça ilegal ameaça também a população de arganazes nos Cárpatos. A gordura deste animal é utilizada como remédio contra os reumatismos.
Os ursos pretos asiáticos, os ursos dos coqueiros e os baribalas estão ameaçados pela comercialização da sua vesícula biliar. A Coreia do Sul é o centro mundial do comércio e do tratamento deste produto. As vesículas biliares são secas e reduzidas a pó e, em seguida, utilizadas em chá ou sob a forma de infusão para tratar as hemorróidas, as infecções intestinais, a hepatite e a icterícia.
As serpentes são, frequentemente, também objecto de tráfico. Em certas culturas africanas os amuletos de pele de serpente protegem contra as
doenças dos olhos. Na América Latina utilizam-nas para tratar as fracturas. Na Ásia são preconizadas contra os reumatismos. Na medicina grega a serpente é um dos componentes da célebre “grande teriaga”. Este medicamento foi utilizado na Europa durante mais de dez séculos como
remédio contra as mordeduras de serpentes e contra a raiva, a peste e a varíola. Ao longo da história existiram outras substâncias que serviram para tratar as mordeduras de serpentes, em particular o corno do unicórnio marinho. Foi aliás por este nome que os Antigos designaram o narval, mamífero actualmente raro e ameaçado de extinção total.
A utilização do almíscar, produzido por certos mamíferos e por um pequeno cervídeo, pela indústria de cosméticos e pela farmacopeia tradicional é uma ameaça para as populações. Ora a colheita do almíscar pode ser feita sem matar o animal, e existem na China unidades de produção especializadas nisso. Mas a procura desta misteriosa substância (o almíscar é composto de hormonas sexuais, de colesterol e de substâncias cerosas) é tão importante que a caça furtiva persiste, especialmente nos Himalaias
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O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR


e na Sibéria. Ele é depois revendido na Europa e na América, e é impossível distinguir do almíscar proveniente da caça furtiva o almíscar proveniente das unidades legais de produção.
A abertura das fronteiras na CE agrava ainda mais a situação de diversos animais, entre os quais se encontram as víboras da Europa Central e Ocidental, que servem para confeccionar pomadas (certas serpentes são mesmo utilizadas vivas), os alces e os veados por causa dos seus cornos, que são utilizados depois de pulverizados. Na Checoslováquia existem vários “estabelecimentos turísticos” especializados em viagens a África, a Espanha, a França ou à Alemanha. Estes “turistas” de um género muito especial importam animais exóticos, em particular répteis, insectos e aranhas provenientes de África, e comercial utiliizam-nos em França ou na Alemanha.
As principais espécies de flora ameaçadas
Certas explorações medicinais põem em perigo inúmeras espécies vegetais. A Prunus africana é uma árvore africana cuja casca é utilizada para tratar problemas de micção nos homens idosos, entre os quais o
tumor da próstata. infelizmente, a sua sobreexploração colocou em perigo a maioria das árvores. É desta forma que uma planta pode desaparecer antes mesmo de todas as suas virtudes terem sido descobertas.
As florestas de teixos nos Himalaias foram, praticamente, destruídas desde que se conhecem as propriedades anticancerígenas das substâncias extraídas da casca desta árvore. Além disso, a publicação sobre a acção antitumoral do “taxoi” foi a causa directa da destruição de várias espécies de árvores na Europa graças a uma colheita selvagem, apesar de ser
praticamente impossível isolar esta substância sem uma aparelhagem especializada.
O Aloe polyphy11a (aloés espiralado) é uma planta originária das montanhas do Lesoto. A descoberta das suas propriedades medicinais gerou um tráfico internacional, e foram feitas tentativas do seu cultivo nos Estados Unidos. Infelizmente, este aloés só cresce no seu solo natal, onde é cada vez mais raro.
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O REDUCIONISMO, UMA ARMADILHA A EVITAR


O dragoeiro (Dracaena draco) das ilhas Canárias pode atingir uma
idade de 6000 anos. Os habitantes destas ilhas utilizaram-no para mumificar os mortos e para tratar várias doenças (é fortemente imunoestimulante); a sua madeira também serve para fabricar violinos de grande qualidade. Esta árvore desapareceu totalmente de quatro das sete ilhas Canárias. Existem apenas cerca de 200 exemplares desta árvore no conjunto destas ilhas. Ainda será possível preservá-la?
O que pode fazer a medicina natural para remediar esta situação?
É certo que a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e de Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), bem como a acção de organizações como a WWF ou TRAFFIC, melhoraram a situação de certas espécies. Mas uma acção meramente legislativa não tem capacidade para fazer face a todos estes problemas. É, por conseguinte, indispensável que certos princípios de deontologia profissional sejam aplicados pelos praticantes da medicina natural, de modo a evitar uma catástrofe que precipitaria a extinção de várias espécies. Apesar de ser difícil distinguir as plantas cultivadas das plantas selvagens, é sempre possível verificar e exigir certificados de proveniência. Porque o desaparecimento de espécies limita a riqueza natural e pode privar-nos, no
futuro, de inúmeros novos medicamentos.
Uma das forças da medicina natural é o seu paradigma holístico, ou seja, a sua visão da doença como um estado de desequilíbrio entre o corpo humano e a Natureza. De acordo com esta visão, é impossível tratar ou prevenir as doenças se, paralelamente, destruímos a Natureza. A aplicação de uma ética sobre as colheitas e a utilização das plantas medicinais deve, portanto, ser um dos principais dogmas do código de deontologia do médico naturista.
Os praticantes de medicina natural rejeitam a vivissecção como base do conhecimento médico. Eles podem, por conseguinte, ter também um papel na acção de protecção dos primatas que são actualmente alvo de caça furtiva com o objectivo de investigações experimentais.
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267, DOENÇAS E OS SEUS TRATAMENTOS*


NATURAIS
O asterisco que acompanha certos tratamentos assinala que estão amplamente explicados na parte “DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS LITILIZADOS”, da página 97 à página 156. À mínima questão sobre a forma de aplicar qualquer um
deles, não hesite em consultá-la!
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SIMBOLISMOS VISUAIS QUE ACOMPANHAM CERTOS TRATAMENTOS

*/* para ver com o livro

-4
14 0)


Alififfinffição (p. 110)
ÁRO/7/los * ~ pós, de assento) (p. 144)
sonhos de vapor @@=0l (p, 147)
c
at ,qpl
405m95 * compressás 11
(p. 97)
CIliturão de Noptuno (p. 148)
DOMOS (111g10170 ~
Á0r8901.95 (p. 109)
Falmacopela chinesa
Altoteripla
Gargorejos Ágochechos
117fu.qão * Deco~o (pp. 95-96)
jejum (P. 128)
Ráscora
óleos essenci.TIS (p. 100)
;r1J7t1118-1nãO * (p. 99)
Tratamentos descritos em pormenor nas páginas mencionadas
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* Abcessos - furúnculos

* Acidez de estômago (azia gástrica)

* Ácido úrico (uremia)

* Acne
* Afrontamentos
* Aftas
* Albuminúria
* Alcoolismo

* Alergias e doenças ditas ambientais

* Anemia

* Anginas, dores de garganta

* Ansiedade - angústia, medos

* Apetite - falta de, perda de (anorexia)

* Arteriosclerose, Angina de peito, Enfarte do miocárdio

* Artrites

* Artrose, Reumatismos articulares, Poliartrites
* Asma
* Astenia nervosa

Abcessos - furúnculos


Abcessos - furünculos

*/* a corrigir

Trata-se de vermelhidão frequentemente acompanhada de inchaço purulento e de dor, com diminuição de mobilidade e eventualmente febre.
DIV90i
475 * ZIMbro - Escablosa

- Salsaparrilha


1 drageia de cada planta, 3 vezes ao dia, antes das principais refeições. @
OU IMUSÃO ZIMbrO - Escablosa

-” salsaparrilha


1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Leve a ferver durante 1 minuto e deixe em infusão 10 minutos.

- Beber 3 chávenas por dia, entre as refeições, durante uns 15 dias.


óIOM OSSOMI.115
ESSênCI.7 o& ZIMbrO
2 ou 3 gotas, 2 vezes ao dia.

- Cura de 15 dias (a repetir).

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