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A cura pela natureza


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O farelo facilita a digestão e combate a prisão de ventre
De um ponto de vista alimentar é nitidamente preferível às outras fibras que se encontram nos vegetais. Estes contêm todos celulose em

várias quantidades, mas o farelo tem um poder higroscópico várias vezes superior ao dos legumes.


O professor Bernier considera que 20 g de farelo por dia são suficientes para tratar a prisão de ventre causada por inércia do cólon (a mais

vulgar). Henri Charles Geffroy, fundador da revista Vie Claire, constata que a prisão de ventre, mesmo a mais rebelde, desaparece geralmente em

alguns dias quando as pessoas que dela sofrem substituem o pão branco por pão integral. Realça também que este tem uma acção salutar sobre as

perturbações digestivas, a obesidade, a hemoglíase e os problemas cardiovasculares decorrentes de uma má assimilação do glúten e do amido.


Mas actualmente só os pães integrais confeccionados com farinhas biológicas respeitam estes critérios de qualidade.

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As especiarias: devem ser consumidas com moderação


Estas são, geralmente, muito controversas para todos os adeptos de uma alimentação saudável, pelo menos nas nossas regiões. Aconselham que sejam utilizadas com moderação.
É também o caso do sal, cujo consumo não deve ser exagerado.
O açúcar
O açúcar na história
O consumo de açúcar é um fenómeno relativamente recente. Os Gregos nem sequer tinham uma palavra para designar a caria-de-açúcar. Nearco, almirante ao serviço de Alexandre, o Grande, chamava-lhe o mel sem abelhas.
600 anos antes da nossa era, os Persas descobriram uma técnica de refinação e de cristalização do suco da cana-de-açúcar, que, ao solidificar, não fermentava.
O exército muçulmano foi o primeiro a constatar os malefícios do açúcar. Os oficiais do sultão falam do pouco entusiasmo para a guerra que demonstravam os soldados consumidores de açúcar, da sua falta de combatividade, de resistência física e de coragem.
No século xvi, Léonard Rauwolf, botânico e viajante, descreve o

fenómeno da dependência das guloseimas.


Não se deixem tentar pela “açucarmania”
A hipoglicemia (queda brusca da taxa de glicose no sangue), que se

manifesta por múltiplas perturbações, é, para certos neuropsiquiatras, uma

das causas principais das doenças mentais (psicose, paranóia, esquizofrenia) e tem a sua origem nas transformações efectuadas nos nossos hábitos alimentares. Para o Dr. Van Meer, investigador, a correlação entre o aparecimento da poliomielite e o consumo de açúcar não deixa quaisquer dúvidas.
Combater o açúcar não é, contudo, uma coisa fácil. Este simboliza efectivamente, aos olhos do público, a doçura e a facilidade. Questionar

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esta imagem, ou simplesmente lançar a dúvida e sugerir que o açúcar pode estar associado ao aparecimento de doenças, é insustentável. Como negar tantas ideias adquiridas e conseguir que as pessoas aceitem que quando dão uma guloseima ou açúcar às crianças estão a prepará-las para que elas se tornem no futuro “açúcar-dependentes” e que isto constitui uma porta aberta para muitos problemas de saúde?
Como todas as dependências, a “mania do açúcar” é uma droga difícil de abandonar. Ela predispõe e favorece outras dependências: do chocolate, do café, do chá, do tabaco (e, para algumas pessoas, predispõe à toxicomania).
Nas crianças pequenas podemos constatar por vezes uma hipoglicemia funcional que faz com que não sejam capazes de assimilar o açúcar e o rejeitem.
Para os médicos tradicionalistas orientais, o açúcar, sendo “Yin”, favorece as doenças “Yin”, ou seja, os cancros, as doenças cardiovasculares

e as doenças mentais. Inúmeros investigadores ocidentais consideram também que o açúcar é o alimento privilegiado da célula cancerosa.
Para o Dr. Tintera, existe apenas um único tipo de alergia: a alteração das glândulas supra-renais pelo açúcar. O Dr. Tintera emite a hipótese de que o recrudescimento (apesar da vacinação sistemática) da tuberculose está ligada ao consumo de açúcar, que favorece o desenvolvimento das bactérias patogéneas.
Finalmente, constata-se que o diabetes está em constante progressão: quanto mais os países consomem açúcar, mais os cidadãos desses países sofrem desta doença. Quanto à mortalidade em razão dos seus efeitos, esta aumenta nos países onde aumenta o consumo de açúcar.
Dezoito consellios para lutar contra a hipoglicemia
O Relatório da “United States Dietary Goals” (Metas dietéticas dos Estados Unidos) propõe o regime seguinte:
-aumente os hidratos de carbono naturais;

diminua as gorduras saturadas;

- suprima os açúcares rápidos (ou reduza-os acentuadamente); -restrinja o uso do sal; -use e abuse de frutos e de legumes frescos, bem como de cereais

integrais;

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-evite a carne, diminua o consumo de manteiga e de leite (e, ainda,



dos subprodutos lácteos, queijos, pastelaria, etc.); -abstenha-se de tomar café; -evite os excessos alimentares, não coma demais;

- não coma quando se sentir contrariado, depois de uma emoção violenta, medos, desgostos... -evite comer pratos demasiado quentes ou gelados; -evite as cozeduras em fornos de microndas; -evite os grelhadores e os barbecues;

- não coma quando não tiver vontade. É preferível saltar uma ou duas

refeições a forçar-se (ou forçar uma criança) a comer;

- não coma alimentos refinados continuamente (pão branco, açúcar,

congelados, batatas fritas, conservas, produtos de charcutaria, enchidos, carnes frias, pratos cozinhados, manteigas cozinhadas, gorduras animais, pastelaria e, de uma maneira geral, todas as preparações alimentares pré-cozinhadas);

- suprima as bebidas açucaradas: sodas, schweppes, coca-cola;

- consuma com bom senso vinho, cerveja, álcool, café, chá;

- evite consumir diversos tipos de alimentos numa mesma refeição;

- de uma maneira geral, evite os aditivos, os produtos de síntese, os

adoçantes, os aromatizantes e os conservantes.
A título indicativo, apresentamos uma lista de alguns produtos que ingerimos com os nossos alimentos
Os pesticidas vão parar ao seu prato
O rendimento das colheitas duplicou desde a última guerra. Para que isto pudesse acontecer foi necessário utilizar dez vezes mais pesticidas. Os insectos e as ervas daninhas que estes produtos supostamente combatem tornam-se cada vez mais resistentes e adaptam-se de modo a lutar contra os pesticidas utilizados para a sua destruição. Por conseguinte é necessário utilizá-los em quantidades cada vez maiores e descobrir novos

sem cessar.




Entre os produtos utilizados encontram-se, nos insecticidas, organocloretos (das quais faz parte o célebre DDT), organofosfatos; nos herbicidas, fenoxil, dinitrofenol, ete.; nos fungicidas, guanidina, cicio-hexano,

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carbamatos, etc. Alguns destes produtos, como, por exemplo, o DDT, foram proibidos na maioria dos países industrializados, mas continuam a ser vendidos nos países subdesenvolvidos. É por isso que certos produtos alimentares comprados nesses países e cultivados com a ajuda desses pesticidas aparecem, graças às importações, no cabaz das compras da dona de casa do Ocidente.
Inúmeros estudos demonstraram que alguns destes produtos podiam ter efeitos na saúde dos indivíduos e ser genotóxicos, apesar de serem, em

geral, rapidamente metabolizados. Trata-se, em particular, dos organocloretos que permanecem mais tempo nos tecidos. A toxicidade destes produtos revela-se frequentemente quando se encontram associados a outros, tais como a certas substâncias farmacêuticas.


Os pesticidas atacam o esperma
Devemos também lembrar que a utilização de pesticidas na agricultura é um dos factores que contribuíram para fazer baixar de forma notável a taxa de fertilidade do esperma masculino. Estudos escandinavos e belgas concluem a existência de uma redução de 30% na espermatogénese, fenómeno que se verificou nos últimos trinta anos. Para Ralph Doughtery, da Universidade da Florida, a densidade do esperma passou de 90 milhões de espermatozóides para 60 milhões. Quem é responsável: os bifenilos policloretos (BPC). Todas as amostras de esperma examinadas continham resíduos de pesticidas.
O tratamento dos animais degrada a carne que consumimos
No que diz respeito aos produtos de origem animal, o processo é idêntico. O animal é, primeiro, alimentado e engordado com ingredientes que contêm os produtos atrás referidos, e, além disso, para o proteger contra as doenças infecciosas, a sua alimentação é submetida a tratamentos preventivos. Todos estes comportam doses notáveis de antibióticos incorporados nos alimentos. Para além de combaterem as doenças infecciosas, estimulam o crescimento dos animais. A penicilina, a tetraciclina e a estreptomicina são utilizadas com nitrofuranos (sulfamidas). A tal ponto que existem criadores que se recusam a consumir os seus próprios animais e produzem outros animais reservados ao seu consumo pessoal.
Não obstante a maioria destas substâncias serem eliminadas nos excrementos ou se degradarem no organismo, algumas podem fixar-se nos

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tecidos do animal e causar, nos humanos sensíveis problemas de intolerância ou alergias. Além do mais suspeita-se que sejam cancerígenas.
O QUE DEVEMOS BEBER?
A água, esse elemento mal conhecido que nos sacia a sede desde os tempos mais remotos
-O adulto, o adolescente e a criança devem saciar a sua sede com uma bebida: a áGUA. “
Era assim que começava um dos discursos pronunciados pelo prof Bilz.


A água representa mais de 70% da superfície terrestre. É o principal componente do nosso corpo. A sua origem na terra remonta ao período pré-câmbrico (há 4 mil milhões de anos). É um elemento extraordinário, presente a todos os instantes da nossa vida e, contudo, tão mal conhecido.
A água tem a faculdade extraordinária de se regenerar e recielar. Bebemos actualmente a mesma água que os primeiros seres vivos do nosso planeta bebiam.
No nosso organismo ela está presente de duas maneiras: a água associada e integrada nas nossas células, e a água livre que circula na linfa e no sangue e assegura desta forma a nutrição e a eliminação dos detritos.
Para o Dr. Eng. J. Giralt Gonzales, os aspectos das propriedades dinâmicas da água são desconhecidos, e ela não constitui apenas uma simples combinação de átomos de oxigénio e de hidrogénio, contendo outras substâncias em dissolução.
A água é indispensável à vida
Reduzir a água a propriedades químicas e físicas tem um significado muito limitado. A realidade é mais complexa e ultrapassa largamente todas as hipóteses actualmente emitidas. Ela é indispensável à vida e tem

uma função de intermediário entre o meio ambiente e os seres vivos.

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A água, no nosso organismo, participa no equilíbrio geral e é um dos factores essenciais na optimização das nossas defesas imunitárias. Se ela contiver elementos indesejáveis, estas ficam diminuídas e perturbadas.


A água participa em todas as trocas corporais e é a base de todas as reacções físico-químicas. Serve como veículo para transmitir os elementos necessários à reconstituição do nosso corpo e à eliminação dos detritos. É o motor dos nossos intercâmbios extra e intracelulares.
O culto da água em todas as grandes tradições
Em todas as grandes tradições, a água é certamente o símbolo regenerador, mas também purificador, por excelência. Ela liberta o corpo e alma das suas impurezas. É indispensável e antecede todas as cerimónias tradicionais. Na Bíblia, este elemento está presente de forma quase permanente. No Deuteronómio 11:13-17, pode ler-se este trecho perfeitamente significativo:
“Se obedecerdes às leis que hoje vos imponho amando o Senhor

vosso Deus, servindo-O com todo o vosso coração e com toda a vossa alma, o Senhor derramará sobre a vossa terra a chuva no seu tempo, chuva de primavera e chuva de fim de outono, e farás a

colheita do teu trigo, do teu vinho e do teu azeite. Fará crescer a erva no teu campo para o teu gado, e viverás na abundância. Cuidai para que o vosso coração não ceda à sedução e sejais infiéis a ponto de servir outros deuses e de lhes prestardes culto. A cólera do Senhor inflamar-se-ia contra vós e Ele fecharia os céus: a chuva deixaria de cair, a terra recusar-vos-ia o seu fruto e vós desapareceríeis rapidamente da boa terra que o Senhor vos destina.1
Desconfiem das águas minerais
A alteração dos nossos hábitos relativamente ao consumo de água nos

últimos vinte anos, derivada em parte da poluição das nossas camadas friáticas, fez com que o consumidor se tenha virado para as águas ditas



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“minerais”. É importante realçar que se trata de águas medicinais que têm frequentemente virtudes específicas.


Estas águas são muitas vezes fortemente mineralizadas e desaconselhamos vivamente o seu consumo sistemático. É aliás provavelmente por este motivo que cada vez existem mais pessoas com problemas de cálculos.
Contudo, se desejarem beber uma água pouco mineralizada, existe um

método: consiste em adaptar um aparelho de osmose inversa na torneira de água. Este tipo de aparelho tem a particularidade de libertar a água dos seus minerais, do calcário, dos pesticidas, dos microrganismos, etc.


ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA E DIETA
As refeições “fortificantes” não vos curarão
A digestão exige que o organismo mobilize as suas forças. Este trabalho, sendo fácil para um corpo em bom estado de saúde, torna-se difícil para pessoas doentes, cansadas, perturbadas ou simplesmente contrariadas. Contrariamente ao que se pensa habitualmente, não se ajudam os

doentes dando-lhes alimentos ditos “fortificantes”. Estes só fazem, na

melhor das hipóteses, atrasar a cura e, na pior, acentuar as afecções e

provocar recaídas.


Um organismo que precisa de se defender mobiliza as suas forças contra a doença, por conseguinte restam-lhe poucas ou nenhumas para dedicar à digestão. Um doente que pretenda encontrar o caminho da saúde deve saber que não é através de excessos alimentares que encontrará um

remédio para os seus males.


Para Bilz:
“Restringirmo-nos ou privarmo-nos de alimentos produz no nosso

corpo as mais sólidas curas. “

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Alimentação alternativa de tendência vegetariana: redescubram o sentido de bem comer


Muitas doenças, como já vimos, têm por origem erros alimentares. Estes erros estão entranhados em nós e foram frequentemente transmitidos de geração em geração, a ponto de se tornarem imperceptíveis e de já não os considerarmos como tal.
Os legumes, os cereais, as leguminosas, as batatas, os frutos e as bagas devem ter uma parte importante na nossa alimentação. Se actualmente os

vegetais não chegam para alimentar completamente os homens, é provável que antes de existir a agricultura compusessem o essencial da alimentação dos primeiros homens.


O cansaço é o resultado de a nossa alimentação ser demasiado forte, mal mastigada, demasiado rica e abundante e não conter suficientes frutos frescos, que deveríamos consumir diariamente.
Recentemente a medicina começou a relacionar os alimentos industriais com as doenças e perturbações que estes podem favorecer (pão branco e prisão de ventre; gorduras animais e colesterol, doenças cardiovasculares; açúcares e obesidade, diabetes; aditivos químicos e cancros e alergias, etc.).
O JEJUM PARA DESINTOXICAR
Tal como dissemos anteriormente, para fazer um jejum prolongado é preferível consultar um médico especialista ou um terapeuta nutricionista e seguir o tratamento sob a sua vigilância.
Em contrapartida, o que toda a gente pode e deve é fazer jejuns de 24 a 36 horas. Estão ao alcance de todos, são benéficos e não têm qualquer perigo. Além do mais, como o período de dieta é muito curto, a realimentação não levanta qualquer problema.
O hábito que é necessário vencer é a fome psicológica (que não tem nada a ver com a fome real), esse pequeno buraco no estômago que sentimos nas horas habituais das refeições. Tal sensação não dura muito, o que verificamos facilmente quando temos alguma obrigação ou trabalho que nos faz esquecer esse momento.

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Para começar faça uma cura de frutos
As pessoas que nunca jejuaram devem, de preferência, começar por uma cura de fruta.
* Na véspera à noite coma uma refeição leve.

* No dia seguinte de manhã coma fruta fresca, toranjas, laranjas ou

maçãs.

* Ao almoço varie a fruta se puder: peras, melão, fruta da época, etc.


Cerca das 16.00 pode voltar a comer uma ou duas peças de fruta. Esta dieta é acompanhada de água fresca, à discrição, ou de infusões. À noite coma muito pouco.


Este género de dieta pode praticar-se um dia por semana e, até, mais vezes, podendo ser eventualmente adaptada. É excelente e permite desintoxicar o organismo. É, em especial, recomendada após abusos alimentares (refeição copiosa, abuso de bebidas alcoólicas, etc.).
Em seguida, jejue durante 24 a 36 horas
Os benefícios do jejum são inúmeros e recomendáveis para todas as

afecções. As únicas contra-indicações, para certos especialistas, são a

diabetes e a tuberculose.
As pessoas obesas podem jejuar, tal como as pessoas magras; e os jovens, tal como as pessoas idosas.
Proceda da seguinte maneira:

* Na véspera à noite coma uma refeição ligeira. No dia seguinte beba

apenas água. Se por qualquer razão o jejum se tornar desagradável (o que significa que a desintoxicação se está a efectuar), interrompa-o com uma refeição de fruta fresca e recomece 2 ou 3 dias depois. Na maioria dos casos, para jejuns de 24 a 36 horas, pode continuar a ter as suas ocupações habituais.

* Para um jejum de 24 horas, alimente-se ligeiramente à noite, o que

na realidade consiste apenas em “saltar o pequeno-almoço e o almoço,,.

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Pode terminar este jejum com uma infusão de tomilho, de alecrim ou de outra planta qualquer.
Depois de várias experiências o jejum torna-se tão simples, fácil e

benéfico que certamente conseguirá converter muitos adeptos.


* As pessoas com prisão de ventre crónica podem sentir, eventualmente, um certo mal-estar, mas sem qualquer gravidade: dores de cabeça, náuseas, etc. Para o evitar basta tomar na véspera uma compota de ameixas cozidas, à qual pode acrescentar 2 colheradas de farelo, e de manhã, fazer uma lavagem intestinal com água morna com um pouco de sal (ver também o tratamento natural contra a prisão de ventre).

* Para jejuar durante 36 horas, proceda da mesma maneira e só volte

a alimentar-se dois dias depois, à hora do almoço, mas faça apenas uma refeição ligeira (ou de fruta fresca).

* Além de 36 horas é preferível jejuar sob a vigilância de um terapeuta

competente.
CONSELHOS PARA VIVER MELHOR E MAIS TEMPO
DUAS REGRAS ESSENCIAIS PARA UMA BOA SAúDE
1.’ regra: Vigie a sua saúde
“Não se deve começar a pensar no corpo quando este está em

sofrimento, mas, pelo contrário, começar a preocupar-se quando ele está saudável. Com efeito, é sempre mais simples evitar uma

doença, por grave que seja, do que curar uma simples constipação.
Bilz
Encontra-se este princípio, tal como outros conselhos de temperança, em todos os grandes médicos da Antiguidade.

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Quanto mais se vigia a saúde, tomando medidas de prevenção adequadas, menos se terá de intervir para combater a doença. Mas, mesmo que esta apareça, o doente terá a capacidade de a enfrentar sozinho.

2.’ regra: Procure um ambiente de qualidade e respire a plenos pulmões
Já vimos, no capítulo que lhe foi dedicado, qual é o papel de uma

alimentação saudável e restrita. Os problemas gerados pelo nosso mundo industrial aumentam constantemente e são responsáveis por novas

patologias. A qualidade do nosso ambiente, mesmo escapando ao nosso

poder de decisão, tem, por conseguinte, uma importância capital. Por este motivo deve-se absolutamente, tanto quanto possível, viver num ambiente saudável.


Cinco conselhos para viver de uma forma saudável
A respiração é a nossa necessidade primordial. A vida começa com a respiração e acaba com ela. A cada inspiração ingerimos ar, e a sua

composição intervém directamente na totalidade do nosso metabolismo e do funcionamento do nosso corpo. O ar é a nossa necessidade primordial e, juntamente com a água, é totalmente indispensável. Podemos jejuar, privarmo-nos de certos alimentos na nossa alimentação, mas é impossível vivermos mais do que alguns minutos sem respirar, É por isso que, se

seguir os conselhos que damos adiante, terá uma boa saúde.
- Evite, se possível, viver nos grandes centros urbanos. As cidades médias ou as aldeias são sempre, no que diz respeito à qualidade do ar, preferíveis às megalópoles.
- Viva num ambiente agradável.

- Evite os materiais tóxicos. Inúmeros materiais intervêm no nosso ambiente próximo e podem ter repercussões sobre a nossa saúde. O escândalo recente do amianto é a prova disto. Existe actualmente a possibilidade de viver num ambiente aceitável. Encontram-se, hoje em dia, tintas e tratamentos não tóxicos à disposição do público, para a construção ou recuperação de casas. Para o chão é preferível utilizar a madeira, a tijoleira ou revestimentos naturais tais como as alcatifas de lã.

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-Prefira as fibras naturais. As fibras naturais são, de longe, superiores aos tecidos artificiais que perturbam os campos magnéticos do corpo. Evite, se possível, roupas à base de tecidos sintéticos e prefira o algodão, a lã e a seda.


- Evite usar constantemente sapatos isolantes (com solas de borracha, material sintético, etc.).
O ENDURECIMENTO:
SETE MANEIRAS DE VENCER A DOENÇA
Segundo o professor Bilz e para o padre Kneipp, é indispensável tornar o corpo mais resistente, de modo a que este esteja apto a fazer face às

variações climatéricas e seja capaz de enfrentar e de vencer a doença. Os seus conselhos continuam válidos:


-Faça fricções diariamente com loções frias ou frescas em todo o

corpo, durante um período prolongado. Se no início não suportar a

água fria, habitue-se progressivamente, começando com água morna.
-Não hesite em tomar banho na banheira: estes banhos tomam-se

a uma temperatura de 25 a 30’ centígrados e duram entre 5 e 10 minutos. São imediatamente seguidos de duches frios com uma



duração de 2 a 3 minutos, terminando com uma vigorosa fricção. -Aproveite os banhos de Verão, de mar ou de rio.

- Ande descalço: o andar deve ser confortável e pode durar de alguns

instantes a várias horas. Deve certificar-se de que os seus pés estão quentes. Ande no jardim ou na tijoleira. Uma das particularidades deste exercício é permitir ao corpo libertar-se da electricidade estática.

- _na erva húmida: esta marcha é particularmente vivificante. É

recomendada depois da chuva e também quando aparece o orvalho matinal. A sua duração é variável, pode durar de alguns instantes a

30 minutos. -...Sobre as pedras húmidas. -... e na água, à beira do mar e dos rios. A água deve chegar até às canelas (quanto mais fresca for, mais benéfica será). Na falta de mar ou de rio, pode fazê-lo em casa, dentro da banheira.

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PROCURE NOS EXERCíCIOS FíSICOS A DESCONTRACÇÃO E A EXPRESSÃO CORPORAL


O exercício físico é indispensável ao bom funcionamento do nosso corpo. Este deve sempre adaptar-se à idade, ao físico e à personalidade de cada um.
Caminhe ao ritmo da sua respiração
Caminhar é o exercício físico por definição. Não tem contra-indicações e pode ser praticado por toda a gente. Não exige qualquer tipo de equipamento sofisticado nem qualquer infra-estrutura dispendiosa. Além disso, andar a pé ao ar livre favorece a oxigenação, a circulação sanguínea

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