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A cura pela natureza


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e a descontracção.


Um exercício excelente que fornece bem-estar e descontracção é caminhar ao ritmo da respiração: o andar é lento, com o corpo relaxado, começando por uma expiração lenta e profunda, de modo a expulsar o ar

dos pulmões.


A inspiração efectua-se durante 3 ou 4 passos, conservando o ar nos

pulmões durante 2 ou 3, e a expiração efectua-se, igualmente, durante 3 ou 4 passos. Este exercício deve adaptar-se ao ritmo da respiração e

efectuar-se sem brusquidão.
Cultive as benesses dos exercícios físicos
Podem praticar-se inúmeras actividades físicas: andar de bicicleta, natação, jogging, desportos de equipa, ete. Contrariamente, todos os desportos violentos que buscam hipotéticas performances, ou as competições desportivas, estão proscritos. Desenvolvem apenas a agressividade e predispõem à violência. Para nos apercebermos disto basta constatar os danos e a violência que geram certas reuniões desportivas. Estas competições só existem porque geram lucros. Quanto aos desportistas de alto nível”, estes sofrem, frequentemente, as sequelas de um treino que os empurra para além das suas capacidades físicas. Eles são, para os

promotores de espectáculos desportivos, meras ferramentas das quais

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retiram o máximo de rentabilidade por todos os meios possíveis, incluindo o doping.


Em contrapartida, quando um desporto é praticado como forma de descontracção ou de expressão corporal, respeitando os recursos físicos próprios de cada indivíduo, ele é sempre benéfico.
O REPOUSO: INDISPENSÁVEL PARA O SEU BEM-ESTAR

Se, tal como vimos, o exercício físico bem coordenado é indispensável ao corpo, o repouso também é muito salutar.
O nosso corpo possui a faculdade de se auto-regenerar de forma natural. Possui também um elo específico que o mantém em estreita relação com o seu meio ambiente. Mas nós temos, por intermédio do nosso espírito, a possibilidade de influenciar as nossas reacções e as fases que as compõem.
O segredo de um bom repouso: durma... naturalmente
Existem diferentes tipos de sono que foram descritos por inúmeros investigadores. É simples consciencializarmo-nos deste facto, basta examinar os períodos e a intensidade do sono. A sua duração é variável em

função dos indivíduos e da idade. Por isso, durante a infância e a adolescência, as necessidades são maiores.


Constata-se que as perturbações do sono são cada vez mais frequentes. Contudo, o sono ocupa ou deveria ocupar um terço da nossa vida, do qual grande parte é feita de sonhos.
Para que o nosso organismo possa recuperar o melhor possível, é necessário que o sono seja natural. Quando se recorre, para dormir, a

soníferos, antidepressivos ou ansiolíticos, estes alteram as fases iniciais do sono. Estes medicamentos geram habituação e dependência. Ora o sono pode aprender-se e preparar-se. Para tal, antes de se deitar, faça exercícios de relaxamento, oiça música clássica e evite os espectáculos stressantes ou violentos na televisão, que favorecem as insónias.

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Aprenda a descontrair-se e a relaxar


Muitas vezes, é preciso pouca coisa para nos conseguirmos descontrair. As técnicas são variáveis em função dos indivíduos. As decorrentes do hatha-yoga já demonstraram a sua eficácia: treino autogéneo, sofrologia de Edgar Cayce, auto-hipnose, relaxamento Schultz, método Vittoz, stretching postural, Rebirth, etc. Todas elas visam o mesmo objectivo, que é o de nos predispor à descontracção.
Um método muito simples
Existe um método simples: deite-se de costas, em cima de um tapete no chão. Escolha um local silencioso e com pouca luz e vista-se confortavelmente. A posição deve ser agradável.
Descontrair-se: um método para se conhecer melhor
Com os olhos semicerrados comece por respirar calmamente, lentamente. Passe em seguida em revista todas as partes do seu corpo e todos os seus músculos. Visualizando interiormente as várias partes do seu

corpo, descontraia-as mentalmente. Para tal pode utilizar frases do tipo:


* “Estou calmo, calmo, calmo... descontraído, descontraído... o meu

corpo está pesado, pesado... já não o sinto. Está a afundar-se no chão. Uma doce sensação de calor invade-me...”

* Depois, comece pelo rosto: “0 meu rosto está descontraído, as minhas

faces estão descontraídas, os meus lábios estão descontraídos.” A língua é importante: no início, deve atentar em deixá-la repousar tranquilamente na sua cavidade bucal.



* Desta forma, cada vez que pensar num órgão ou num músculo, visualize-o descontraindo-o simultaneamente.
Trata-se aqui apenas de um resumo de uma técnica que deu provas da sua eficácia. O que podemos esperar e obter do relaxamento acompanhado de exercícios respiratórios é, em primeiro lugar, um melhor autoconhecimento. Estar mais calmo, na vida quotidiana. Aumentar a nossa

resistência física, a nossa memória, a nossa atenção, o controlo das nossas emoções e da dor.

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Relaxamento e visualização criativa: positive-se e cure-se!

*/* A LER E A MARCAR

A importância do querer, a forma e a intensidade com as quais o


formulamos, eis o que, sem contestação possível, constitui um dos factores de qualquer tipo de êxito. Não existe qualquer objectivo alcançado sem que previamente tenhamos formulado o nosso desejo.
O derrotismo, a autodesvalorização, as imagens parasitas e negativas devem, numa primeira fase, ser identificados, examinados e controlados, para que possam, em seguida, ser transformados em imagens positivas. Um dos factores do mal-estar reside no sentimento de culpa e de falta de auto-estima que mantemos e que perturbam as nossas relações com os outros.
A descontracção criativa é um meio de evolução. Para tal, comece a
analisar as suas tensões e os seus pensamentos negativos. Anote-os e
classifique-os por ordem de prioridade. Examine-os sem tentar combatê-los frontalmente; contorne-os e quando tiverem perdido alguma intensidade, transforme-os em imagens positivas.
O nosso corpo tem a possibilidade de se curar a si mesmo da maioria das doenças. Os sintomas com que somos confrontados são sinais que o
corpo nos envia de modo a alterarmos o nosso comportamento.
Podemos assim encurtar o tempo de cicatrização das feridas, consolidar mais rapidamente fracturas, aumentar a eficácia de um tratamento médico e participar activamente na cura.
A ajuda mais preciosa que podemos dar ao nosso corpo, quando este está doente, é imaginá-lo a curar-se, pouco a pouco, pormenorizando todas as fases dessa cura, e visualizá-lo, em seguida, de boa saúde, fazendo aquilo que gostaríamos que ele fizesse.
Em casos de infecção, ajude a cura, visualize e ajude as suas células saudáveis a vencerem o mal. Elimine pouco a pouco o mal, erradique-o, volte incansavelmente a essa imagem. Arrefeça ou aqueça, conforme o
caso, a parte do seu corpo que de tal necessita. Ao fim de um certo tempo e com um pouco de prática, verificará que pode perfeitamente visualizar uma parte do seu corpo e que o seu espírito concebe a forma como este se pode curar.
Esta visualização criativa dá-lhe a possibilidade de canalizar a sua
energia mental de modo a permitir ao seu corpo pôr em acção todos os
mecanismos que activam a cura.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


A RESPIRAÇÃO E O RELAXAMENTO
O homem, tal como todos os animais, respira instintivamente. É um
acto indispensável que se faz e se pratica sem a intervenção do nosso
intelecto, da nossa vontade ou da nossa reflexão. Sem respiração a vida pára.
Aprenda a controlar a respiração por meio de exercícios
Os exercícios respiratórios começam no momento em que fixamos a
nossa atenção nesta função. O simples facto de pensarmos nela modifica o seu curso e o seu ritmo.
Aperfeiçoaram-se inúmeras técnicas. Na índia, os yogues utilizam várias dezenas: cada uma delas tem uma acção específica, por exemplo, para ajudar a suportar o frio, o calor, a fome, a controlar os pensamentos, etc. Descreveremos apenas algumas que estão ao alcance de todos e que são fáceis de entender e de executar. Não comportam qualquer perigo, e os
benefícios decorrentes são frequentemente imediatos.
Salvo em casos bem específicos, a inspiração e a expiração fazem-se sempre pelo nariz. Começa-se pela expiração, que se efectua expulsando o mais completamente possível o ar dos pulmões, sem brusquidão e sem
esforçar demasiado. A inspiração faz-se naturalmente, sem esforço, deixando o ar penetrar por si. A respiração é controlada, dirigida, mas de modo suave. Como dissemos antes, este exercício pode ser praticado em qualquer lado. Ajuda a
descontracção, combate a agressividade, expulsa o stress e predispõe ao autocontrolo.
Dois exercícios simples
- Uma variante consiste em contar mentalmente o tempo de inspiração
e de expiração; por exemplo, 3 para a inspiração, 2 para a retenção,

3 para a expiração, 2 para o período em que os pulmões estão vazios.

- Uma outra variante pode fazer-se ao caminhar. Neste caso, o ritmo
da marcha adapta-se à respiração; por exemplo, 2 passos para a
inspiração, 2 passos para a retenção, 3 passos para a expiração,

2 passos para o período em que os pulmões estão vazios.


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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


Como é evidente, estes exercícios devem fazer-se o mais naturalmente possível e devem ser sempre agradáveis. Devem ser interrompidos se
apresentarem algum desconforto.
O canto ou a emissão de sons para esvaziar os pulmões
Assemelha-se à oração, aos cantos litúrgicos, às melodias e canções de embalar que escutávamos quando éramos crianças e nos adormeciam. Um método simples consiste em emitir sons expirando profundamente e esvaziando totalmente os pulmões. Todas as letras do alfabeto servem, mas as vogais são particularmente indicadas.
Escolha a sua música: o seu corpo está à escuta
A Bíblia conta que o rei Saul, doente e deprimido na sua velhice, chamava David (que lhe sucedeu no trono de Israel) para que este lhe tocasse harpa. A história realça que o rei Saul melhorava. Todas as tradições falam da música e dos sons que eram utilizados na oração, na descontracção e para aliviar os doentes.
A tradição chinesa, durante a dinastia de Chu (1030 a 480 a. C.) já falava das influências musicais, e, em 1980, foi criado um grupo de estudo das medicinas tradicionais chinesas de Hunan (na China). Os seus autores, musicólogos e musicoterapeutas, elaboraram uma série de cinco peças harmónicas, denominadas Música I Ching, para a saúde. (Estas músicas estão disponíveis na Livraria Chinesa de Paris.)
Mas os Ocidentais não ficaram de mãos a abanar. Com efeito, existem muitos cientistas, médicos e terapeutas que trabalham sobre a influência sonora: o nosso corpo e as nossas células estão em constante vibração. Para Georges Lakhovski, tudo são vibrações, e a desordem orgânica e a
doença perturbam essas vibrações.
O nosso corpo, na sua totalidade, apreende, por conseguinte, as vibrações emitidas por esses sons. A música, quando é bem escolhida, permite-nos desligarmo-nos do ambiente. Existe todavia o risco de se tornar nociva, é preciso lembrá-lo, quando os sons são inadaptados, violentos, e de um ritmo que não corresponde às nossas realidades biológicas. É o
caso em particular das músicas que se ouvem nos concertos de hard rock, nas rave-parties ou por intermédio dos walkmans. Muitos jovens começam, de facto, a sofrer os efeitos devastadores destas músicas.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


A osteofonia: faça vibrar a sua voz
Este método utiliza a voz como ferramenta para reestruturar o corpo
e o espírito. Ajuda a “colocar” em fase o timbre da voz e a estrutura interna do ouvido e a alargar a tessitura para um espectro maior. É uma
boa preparação para os cantores e actores que desejam desenvolver a “sua aura” e expressar-se com maior facilidade.
A osteofonia permite reencontrar o eixo fundamental de evolução, sintonizando-nos com as energias de base e evacuando as perturbações físicas e psíquicas. Ela entra no processo de limpeza dos stresses vibratórios.
Visualize cores
Podem utilizar-se as cores como suporte do relaxamento. A visualização efectua-se por inspiração, fixando uma cor, visualizando~a de olhos fechados e efectuando em simultâneo exercícios respiratórios.
Cada estação permite igualmente contemplar as cores presentes na natureza e associar-lhes exercícios respiratórios e visualizações. Com um
pouco de prática é possível sentir as cores e associá-las a sentimentos, cheiros ou a certas imagens mentais.
O riso: uma terapia com mil virtudes benéficas
“Se pretender estudar um homem, não dê atenção ao modo como
se cala, fala, chora, ou até se comove com as ideias nobres. Observe sobretudo quando ele ri.” Dostoiévski
O riso é um meio de expressão variável até ao infinito. Não nos rimos todos da mesma maneira, nem pelas mesmas razões. As expressões sobre o riso são inúmeras: rimo-nos até dilatar o baço, até dar murros nas coxas, à s gargalhadas, divertimo-nos, torcemo-nos a rir...
Melhor do que tudo isto, rir é bom, é saudável, é convivial e, além do mais, trata e cura! O riso sob prescrição médica? Será preciso prescrever o riso? Existirá em breve um ensinamento do riso nas Faculdades de Medicina e, para cúmulo de tudo, exigiremos nós ser tratados pela “risoterapia”?
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


O riso é uma terapia de direito próprio, a tal ponto que certas enfermeiras americanas nos hospitais colocam nas batas o slogan:
---Atenção: rir é perigoso... para a sua doença.”
Os seus benefícios fazem-se sentir tanto no plano físico como no plano psíquico. O riso faz trabalhar os músculos do rosto e atrasa o aparecimento das rugas. Os músculos das costas e do abdómen são estimulados. Favorece a eliminação de detritos, activa o fígado, o coração e o baço. Liberta endorfinas e, por conseguinte, tem uma acção sobre o stress, a angústia e a ansiedade. Todos os deprimidos deviam dar grandes gargalhadas. Os insatisfeitos, os nervosos e os bulímicos podem abusar do riso.

O riso (quem o diria?) é nutritivo: é portanto recomendado a todos os que pretendem perder peso.


O riso acalma os agressivos e os hipertensos e controla a dor! O riso é um verdadeiro medicamento, é o único que se aconselha a ultrapassar a dose prescrita. Então, não hesite. Ria!!!
OS TRATAMENTOS ESQUECIDOS
OS DUCHES TERAPÊUTICOS
Os duches e afusões prescritos pelo padre Kneipp e pelo Dr. Bilz têm uma vantagem nos nossos dias: podem, com efeito, ser facilmente praticados. Todas as casas de banho estão equipadas com um duche de “telefone”. Além disso existem actualmente no mercado aparelhos de duche de pressão variável, que permitem aumentar a intensidade do jacto e, por conseguinte, a sua eficácia. Contudo os princípios de base enunciados pelos seus fundadores e demonstrados pela prática e pela experiência de inúmeros praticantes permanecem os mesmos.
Todavia, acautele-se, já que as práticas hidroterapêuticas devem ser
sempre personalizadas e adaptadas a cada um. O que significa que se deve interromper o tratamento em caso de reacção violenta ou de cansaço, e
retomá-lo moderadamente no dia seguinte.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


Testados e adaptados pelo Dr. Bilz, os duches (afusões) de Kneipp fizeram a prova das suas virtudes. Este utilizava-os contra o esgotamento, o cansaço, o nervosismo, a prisão de ventre, as hemorróidas, a histeria, as psicoses, os tremores, a gota, a diabetes e a obesidade, bem como para as doenças cardíacas (afusão das pernas) e a fraqueza sexual (afusão das costas e o meio banho).
A técnica de base preconizada
Trata-se do duche ou do banho frio curto, de cerca de 1 a 2 minutos, sobre determinadas partes do corpo. A excitação assenta sobre as reacções cutâneas ao jacto de água fria.
Todavia, para indivíduos frágeis e sensíveis, deve-se graduar o efeito e proceder por etapas, para que se habituem progressivamente. Por exemplo: no primeiro dia, água morna, no segundo, um pouco mais fria, etc. As temperaturas das nossas águas correntes são geralmente aceitáveis para estas práticas.
Duche terapêutico do rosto
* Com o corpo ligeiramente inclinado para a frente, as partes tratadas
são a testa, os olhos, as faces e o queixo.

* Utiliza-se um jacto suave. Passa-se de um olho para o outro várias


vezes, e depois volta-se a passar na testa. O movimento é lento, circular.

* Dura de 1 a 2 minutos.


Duche terapêutico do peito
* Pratica-se sobre o peito, em movimentos circulares e, em seguida,
de baixo para cima, da direita para a esquerda e em ziguezague.

* A duração deste duche é de 1 minuto (máximo 2).


Duche terapêutico, da cabeça
* Utiliza-se particularmente para as doenças dos olhos e dos ouvidos.

* Com o corpo inclinado para a frente, vira-se o jacto para o topo da


cabeça e todo o coro cabeludo, em movimentos circulares e rotativos.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


Duche terapêutico dos braços
*Vivamente aconselhado em caso de constipações rebeldes e corrimento nasal. Estes duches acalmam também a dor e previnem contra os reumatismos e a gota.

*Começa-se pelas mãos, e sobe-se até às axilas, passando pelo interior e pelo exterior dos braços.

*Dura 1 minuto, em cada braço.
Duche terapêutico das coxas
*Começa-se pelo pé, subindo ao longo da perna. Em seguida começa-se pelo calcanhar e sobe-se até aos rins. Volta-se a descer, em movimento lento. Em caso de dificuldade, deve-se pedir ajuda.

*Quando o jacto se encontra na parte dianteira da perna, pode também


duchar o ventre e o baixo-ventre, o que tem uma influência notável nos intestinos, combate a prisão de ventre e age favoravelmente nas
dilatações do estômago e nos gases de origem nervosa.
Duche terapêutico dos joelhos
*Molham-se as pernas a partir do pé e até ao joelho. O Dr. Bilz
comenta que, quanto mais extenso for, mais eficaz será.

*Quando se chega ao joelho efectuam-se vários movimentos de rotação. O padre Kneipp dizia que era um meio excelente para facilitar o trabalho de parto e estancar as hemorragias. Repete-se a operação várias vezes em cada perna.

* A duração é de 1 a 2 minutos, em cada perna.
Duche terapêutico das costas
- Parte da planta do pé e sobe até à base do crânio. O importante é
a regularidade do movimento. Sobe-se ao longo de uma perna até à nádega, continua-se subindo pela borda externa das costas até ao
ombro. O jacto é depois dirigido para a omoplata e volta-se a descer
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


até à cintura. A projecção de água faz-se, em seguida, ao longo da coluna vertebral, de baixo para cima, depois de cima para baixo. Depois realiza-se a mesma operação no outro lado do corpo. Esta afusão fortalece o coração. A insistência nas partes lombares constitui um excelente meio de combater as hemorróidas. Deve ser evitada em caso de menstruação dolorosa ou demasiado abundante.
Duche terapêutico rectal
* Como todas as outras afusões, o duche rectal pratica-se quando o
corpo está quente e, de preferência, de manhã, ao sair da cama. É relaxante e é útil em inúmeras afecções: reumatismos, insónia, doenças nervosas, abdominais, insuficiência hepática, impotência, hemorróidas, etc.

* O ideal é praticá~lo sentado no bordo da banheira, ou sobre uma


prancha atravessada, com as nádegas de fora, de modo a que o ânus fique bem acessível ao jacto do duche. A água pode ser fria (de preferência), fresca ou morna.
Duche terapêutico fulgurante
- Pratica-se em todo o corpo. Começa-se pela face interna, partindo
do pé, subindo ao longo da perna, parando ao nível do umbigo, depois prossegue-se, da mesma maneira, sobre a outra perna. Sobe-se, em seguida, ao longo do peito. Desce-se pelo meio do corpo c
sobe-se até ao pescoço. Procede-se do mesmo modo para o outro lado do peito. Em seguida efectua-se uma afusão completa das costas e dos braços. * 6 a 8 minutos são necessários para efectuar correctamente esta operação. * O Dr. Bilz lembrava que esta afusão só se devia aplicar a pessoas robustas (e bem preparadas) e endurecidas por outras aplicações. Deve-se, portanto, actuar de forma gradual. Recomenda-se aos obesos. O padre Kneipp recomendava-a para os casos difíceis.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


NOTA: todos os duches terapêuticos podem ser seguidos de fricções, com a ajuda de um pano grosso em linho ou de uma luva de crina. Por outro lado, as deslocações do jacto devem sempre ser
executadas lentamente.
OS BANHOS MEDICINAIS
O banho dos pés derivativo
* Faz-se com água fria. Mas as pessoas sensíveis podem começar com
água morna (1 8'C). Durante todo o banho, devem esfregar-se os pés um contra o outro. Esfregam-se também as barrigas das pernas com a planta dos pés. A duração é de 3 a 5 minutos. Este banho deve ser seguido de uma vigorosa fricção, até os pés ficarem quentes.

* Uma segunda maneira de proceder consiste em meter os pés em água


morna durante alguns minutos e terminar mergulhando-os em água fria durante alguns instantes. Termina-se a operação com uma vigorosa fricção.
Os banhos de assento
São provavelmente os mais célebres e mais úteis em casos de digestão difícil, afrontamentos, doenças abdominais e hemorróidas. Os seus efeitos salutares surgem, muitas vezes, rapidamente. Existem diversas formas de proceder: as descritas pelo padre Kneipp e retomadas pelo Dr. Bilz, bem como o banho de assento com fricções recomendado por Louis Kuhne.
- Utilize um alguidar grande de plástico, mais prático do que o bidé
tradicional porque permite um melhor contacto com a água. Para certos banhos as nádegas devem ficar dentro de água, e também as partes genitais e o baixo-ventre.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


Os banhos de assento Kneipp
Fazem-se com decocções de cavalinha, de flores de feno” ou palha de aveia.
* Deite a planta escolhida na água a ferver (um pequeno punhado para
1 litro de água) e deixe-a ferver durante alguns instantes. Deite em seguida a decocção no alguidar e acrescente água quente suficiente. Este banho deve durar 15 minutos.

* Todos os cinco minutos, alterne com um banho de assento frio que


deve durar de 30 segundos a 1 minuto.
Estes banhos são recomendados para as seguintes afecções:
-0 banho de aveia, para a gota. -0 banho de cavalinha, para os reumatismos, nefrites, doenças dos
rins, da bexiga e cálculos. -0 banho de feno, para as cólicas ou prisões de ventre difíceis.
O banho de assento quente
Utiliza-se para acalmar as dores, cãibras, espasmos da bexiga, dores intestinais, estomacais, etc.
* A temperatura da água deve ser quente (30’ ou mais). A duração do
banho é de 20 a 25 minutos. No fim do banho aplica-se uma loção fresca (ou um duche) nas partes tratadas. Termina-se com fricções manuais vigorosas,

* Aconselha-se, durante este banho, a beber um pouco de água em


pequenos goles.

* Mas atenção: este banho deverá ser interrompido em caso de


transpiração excessiva, palpitações, náuseas, etc.
O banho de assento frio
Este tem uma reputação de soberania em muitos casos. Para o Dr. Bilz, é um regulador da circulação sanguínea: deve por conseguinte aplicar-se em caso de corrimentos sanguíneos, clorose, problemas ligados ao baixo-ventre, em caso de digestão difícil e contra as sensibilidades excessivas às mudanças de temperatura.
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DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS UTILIZADOS


* Deve ser tomado, de preferência, de manhã. A única condição expressa é que o corpo esteja quente. É excelente contra a insónia e
as doenças nervosas.

* Dura de 1 a 5 minutos, mas pode ser prolongado para além deste

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