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A psicologia2 arte Manuela Monteiro q, Milice Ribeiro dos Santos


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FREUD, S., TWs Ensaios Sobre a koila daS(-wualidade, Livros do Brasil, s, d. p. -2
A PU]SãO é, portanto, um impulso energético. É um processo dinâmico que M,»_
2@@3'2 leva o organismo em direcção a um fim, uma tendência para agir que encontra a sua origem numa tensão orgânica. Esta orienta a pessoa para determinados afectos*, rnentalizações e comportamentos. Ora, o comportamento é orientado pela tendência do organismo em reduzir a tensão. 0 nosso aparelho psíquico tende a
manter uni nível de excitação baixo e constante (princípio de constância): obtém-se prazer pela redução da excitação e desprazer pelo aumento da excitação.
Freud considerava que as pulsões têm uma origem (ou fonte), uma finalidade (ou alvo), uma força (ou energia) e um objecto tendente para o reequilibrio homeostático.
X h _U 1111 Fonte da pulsão - a origem da pulsão é uma excitação corporal que pode par-
tir de várias zonas do corpo. É um processo somãtico localizado num órgão ou
numa parte do corpo cuja excitação é representada pela pulsão.
Alvo da pulsão - o fim da pulsão é sempre a satisfação que é atingida com a supressão ou redução do estado de excitação orgânica: a finalidade da pulsão é a satisfação que põe fim à excitação. Os meios que permitem atingir o fim
da pulsão são diversos.
Força da pulsão - a pulsão tem uma energia, um ímpeto. Podemos dizer que a
característica essencial da pulsão é o seu carácter dinâmico.
Objecto da pulsão - é o meio que permite a satisfação da pulsão. 0 objecto da pulsão é muito variável: pode ser estranho ao organismo ou a uma parte do próprio corpo.
1A pulsão é o] processo dinâmico que consiste numapressão ouforça (carga energética, Jàctor de motrícidade) que faz tender o organ ismo para um alvo.
Segundo Frend, uma pulsão tem a sua.lónte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu alvo é suprimir o estado de tensão que reina nafiontepulsional; é no objecto, ou graças a ele, que a pulsão pode atingir o seu alvo. “

A LIBIDO
Freud, como já estudaste, vai privilegiar as pulsões sexuais’. lÁbido é o termo


usado para designar as pulsões sexuais e a sua energia exprime a sexualidade num sentido genérico.
Freud distingue a libido narcísica da libido objectal. 0 objecto da libido narcísica é o próprio ego, isto é, é o ego que reduz ou suprime a excitação. Na libido objectal, a satisfação da pulsão obtém-se a partir de um objecto (pessoa, instrumento) exterior ao organismo. Segundo Freud, “apessoa que exerce uma atracção sexual será designada por objecto sexual”.
0 termo investimento é utilizado para designar a quantidade de libido ligada a um objecto que permite a satisfação de uma necessidade. Daí a expressão: a pes-
soa investe no objecto desejado. 0 contra-investimento designaria uma força inibidora resultante da pressão do ego sobre o id. Por exemplo, uma pessoa pode sentir-se atraída sexualmente por outra, mas imperativos com origem no ego ou no superego podem deslocar ou inibir a expressão deste impulso.
0 recalcamento’ é um dos destinos das pulsoes. Inerente à concepção psicanalítica da motivação está a noção de conflito, que opõe a
estrutura biológica do sujeito a sociedade: o
conflito tem origem nos obstáculos ou resistências que o indivíduo encontra a realização das pulsões. 0 conflito reflecte a luta, a oposição entre sentimentos, pulsões ou instâncias contrárias no interior do indivíduo. É este antagonismo que está na base do dinamismo que caracteriza a vida psíquica.
Têm sido particularmente interessantes as reflexões decorrentes das investigações de Antônio Damãsic, (1995) sobre as emoções e a motivação. Não resistimos a transcrever parte de um artigo de Philippe Chambon, sugestivamente intitulado “A ciência dá razão a Freud”:
‘Assim, a teoria psicanalítica, afirmando que o Homem é governado pelas suas pulsões e que constrói inconscientemente dçfesas que Ibe permitem conter-se, insere-se pe@feitamente na descrição que Damãsio nos da do funcionamento do cérebro, Um funcionamento no qual o instinto de sobrevivência e de reprodução, bem como as emoções primárias com ele relacionadas desempenbam um
papel determinante. Nada está mais de acordo com uma evidência: a nossa vida é uma longa aprendizagem do controlo das nossas pulsões para satisfazer as
exigências da vida com os outros.
@l - Numa primeira teoria das pulsões, Freud distingue pulsões do ego ou de autoconservação (fome, sede, sono e as w,
da 6a (Èros) às pulsóes da morte (Tl3anatos). pulsões sexuais. Numa segunda fase, oporá as pulsões vi

2 - Relê pp. 29-30 da U parte. 1 `1

Não podemos, sem arriscar sérios dissabores, dar livre curso às pulsões sexuai .s que encontram a sua origem numa necessidade biológica de renovação da espécie. Aprendemos a defender-nos, a medir os efeitos da confrontação com
a realidade.
Esta aprendizagem está inscrita sobforma de conexões no nosso cérebro. As experiências da infância, os nossos comportamentos e as consequências que tiveram nem sempre nos deixam uma recordação consciente. Contudo, continuam a agir, sem o sabermos, através dosfamosos marcadores somáticos. “
CHAMBON, P., “La Science Donne Raison a Freud”, Scicnce et Vie, n ‘ 933, 1995, p. 75
MECANISMOS DE DEFESA DO EGO
Num artigo publicado em 1894 e intitulado ‘lcs Psychoneuroses de Défense”, e
posteriormente noutros escritos, Freud utiliza pela primeira vez o termo defesa para designar todos os processos de que o ego se serve nos conflitos susceptíveis de conduzirem a uma neurose. Em 1936, a sua filha Anna Freud (1895-1982) publica o
livro ‘1e Moi et les Mecbanismes de Défense” onde apresenta contribuições teóricas próprias.
Os inecanisinos de defesa do ego* são estratégias inconscientes que a pessoa usa para tentar reduzir a tensão e a ansiedade, fruto dos conflitos entre o id, o
ego e o superego. São mecanismos que visam evitar a angústia resultante dos conflitos intrapsíquicos.
“F,stes mecanismos de defesa visam @fectivamente procurar satisfações para a
pessoa, por vezes reais, mas a maioria das vezes imagi .nari .as ou qfastadas da realidade ou ainda por um não reconhecimento das ideias e das pulsões geradoras da ansiedade.
GODEFROID, op. cit., p, 59/1
São vários os mecanismos de defesa que se reconhecem existir no indivíduo. Entre eles salientamos o recalcamento, a regressão, a racionalização/intelectualização, a projecção, o deslocamento, a formação reactiva e a sublimação.

iZecaic,,iinento - pelo recalcamento, o sujeito envia para o id as pulsões, desejos e sentimentos que não pode admitir no seu ego. Os conteúdos recalcados, apesar de inconscientes, continuam actuantes e tendem a reaparecer de forma disfarçada (sonhos, actos falhados, lapsos de linguagem ... ).


- pela regressão, o sujeito adopta modos de pensar, atitudes e com-
portamentos caracteristicos de uma fase de desenvolvimento anterior. Frente a uma frustração* ou incapacidade de resolver problemas, a criança ou
o adulto regridem, procurando a protecção de épocas passadas. Assim, o nascimento de um irmão pode levar uma criança a fazer chichi na cama (enurese*) ou um adulto, face a problemas, pode fugir à realidade refugiando-se em atitudes infantis (dependência excessiva, choro, chantagem ... ).
Racionalizacâo - pela racionalização ou intelectualização, o sujeito, ocultando a si próprio e aos outros as verdadeiras razões, justifica racionalmente o seu
comportamento, retirando assim os aspectos emocionais de uma situação geradora de angústia e de stress. Deste modo, com justificações racionais tenta explicar-se de forma “aceitável” porque se bateu no irmão, se faltou ao exame médico, se mentiu ao marido ou à mulher, etc. (ver pp, 31-32).
Projecção - pela projecção, o sujeito atribui a outros (à sociedade, a pessoas, a objectos) desejos, ideias, caracteristicas que não consegue admitir em si próprio. São reflexos deste processo frases como Fulano detesta-me; aquele indi~ viduo não suporta críticas; a sociedade não tem ideais solidários; a boneca é má..., quando é a própria pessoa que as profere que tem esses sentimentos.
Deslocamento - pelo deslocamento, o sujeito transfere pulsões e emoções do seu objecto natural, mas “perigoso”, para um objecto substitutivo, mudando assim o objecto que satisfaz a pulsão. Exemplos: o funcionário que sofre conflitos no emprego e é agressivo ao chegar a casa; a criança que desloca a cólera sentida pelos pais para a boneca.
Formação reactiva - pela formação reactiva ou inversão dos aspectos, o sujeito “resolve,, o conflito entre os valores e as tendências consideradas inaceitáveis, apresentando comportamentos opostos às pulsões. Assim, uma pessoa pode ser demasiado amável e atenta com alguém que odeia; um sujeito afasta-se de quem gosta; manifesta uma excessiva caridade para esconder um sadismo latente; uma pessoa submissa e dócil pode esconder um dominador violento.
@ublimacão - pela sublimação, o sujeito substitui o fim ou o objecto das pulsões de modo que estas se possam manifestar em modalidades socialmente aceites. A eficácia do processo de sublimação implica que o objecto de substituição satisfaça o sujeito de forma real ou simbólica. Frequentemente, a sublimação faz-se através de substituições com valor moral e social elevado. Exemplos: um pirómano pode ingressar num corpo de bombeiros, modificando as suas relações com o fogo, agora utilizadas de forma socialmente reconhecida; o amor platónico pode esconder desejos considerados inaceitáveis pelo sujeito, A arte tem sido estudada como uma área que permite sublimações.
libido, mecanismos de defesa de ego, princípio da realidade, princípio do prazer, pulsão.

... à A
(1) Completa o quadro identificando o mecanismo de defesa a que corresponde a definição e os exemplos.


Mecanismo de defesa
Definição
Exemplos
Retorno, em período de stress, a
Um adolescente começa a chorar
uma forma de comportamento
quando lhe é recusada a utilização de
caracteristica de um estado anterior
um carro da familia,
de desenvolvimento.
Um adulto torna-se muito dependente
dos seus pais ap6s uma ruptura conjugal.
Conservação das ideias ansiógenas
Um aluno esquece que deve apresen-
fora do campo da consciência.
tar um trabalho difi`cil.
Um paciente em terapia esquece uma
sessão onde será abordado material
ansiógeno.
Utilização de justificações ilusórias
Um aluno é apanhado a copiar e acusa
para um comportamento inaceitável.
o professor por ter deixado a sala por
um momento.
Um homem justifica a fraude na sua
declaração de impostos declarando:
“Toda a gente o faz”.
Canalização de pulsões primitivas
Uma pessoa pinta nus por amor da
para esforços positivos e construtivos.
“beleza” e da “arte”.
Uma pessoa hostil torna-se vedeta do

TEORIA COGNITIVA E RELACIONAL


As teorias cognitivistas desenvolvem uma crítica às concepções que reduzem o comportamento humano ao jogo mais
ou menos complexo das necessidades e
pulsões. 0 comportamento não se pode reduzir à busca da diminuição da tensão provocada pela necessidade. A complexidade da conduta humana só pode ser compreendida se na sua explicação intervierem variáveis cognitivas e do meio social.
As teorias cognitivistas’ enfatizam o
papel do pensamento, da actividade cognitiva do sujeito na motivação. 0 comportamento motivado é influenciado por processos como perceber, interpretar, seleccionar, reter e usar a informação. Em cada momento procedemos a opções, decidimos, prosseguimos determinados percursos segundo determinadas estratégias.
Joseph Nuttin apresenta uma das principais teorias contemporâneas da motivacão - teoria cognitiva e relacional - que divulga através de vários livros, artigos e
conferências. Segundo este autor, o comportamento não nasce de uma carência ou desequilíbrio homeostático, mas de uma “persistência” da tensão, de um “dína~ mismo temporal” que leva o indivíduo ao desenvolvimento e ao “progresso”.
Integrando o passado de forma personalizada e intencional, o sujeito pensa o
futuro com aspirações, projectos, construindo planos de acção. Assim, a acção dirige-se a uma categoria de objectos na qual o sujeito pode satisfazer as suas
necessidades, introduzindo assim a possibilidade de opção (se se tem fome e von~ tade de um gelado, pode mudar-se, optando por uma bebida fresca).
As citações que se seguem ilustram as características cognitivas e relacionais da motivação.
Y... ) a motivação não se reduz nem a uma quantidade de energia, nem a
impulsos cegos e inconscientes. Graças às funções cognitivas que penetram o
dinamismo das relações entre o sujeito e o mundo, a motivação torna-se uma estrutura cognitívo-dinâmica que diríge a acção parafins concretos. 11
“Com efeito, a personalidade em função implica o mundo, e o mundo comportamental é uma construção da personalidade. A relação que une os dois pólos é (... ) dinâmica e cognitiva ao mesmo tempo. É graças à natureza cognítiva desta relação que o comportamento bumano é tão maleável, personalizado e construtivo, comparado ao comportamento animal e instintivo. “
NUTTIN, op. cir, pp. 13 e 335
Em oposição com as visões instintivas e impessoais da motivação humana, Nuttin apresenta as necessidades, os motivos e as finalidades da acção como per~ sonalizadas, compreendidas em função da pessoa, das suas mentalizações e dos seus projectos de vida.
@1 UM outro autor da teoria cognitiva é Leon Festinger, que desenvolveu a concepçáo de dissonância cognitiva.

1 1
‘Interessar-se ou desinteressar-se, procurar e e


básicas de uma conduta motivada que correspondem a distintos valores e alicíamentos
que damos às coisas, pessoas e acontecimentos.
GRAUNIANN
‘A motivação é opostulado índispensávela toda apsicologia.
DOUGALL
1.1. Escreve um pequeno texto em que justifiques as afirmações transcritas.
Propomos-te que vejas, ou revejas, o filme “0 Clube dos Poetas Mortos”, de PeterWeir. Analisa os diferentes tipos de motivação presentes no filme, relacionando-os com a frustra-
ção e o conflito.

-Cício motívacional


pp. 111- 112
itinerário
A hierarquia das
necessidades
pp, 124-127
Motivações sociais Motivações Motivações
secundárias combinadas i fisiológicas,
primárias P.1 8 P. 1 15
p. 1 13
Afiliação enlo Comportamento
or m p Homeostasia real ização/sucesso Co Mse"al maternal
pp 1 p. 1 J4 poder/prestígio... 15 6 pp. 1 17-118
pp. 118-120
Frustração e conflito
pp, 121-123
Teorias sobre a
motivação
Teoria psicanalítica Teoria de Nutti n [Teoria de Maslow
oria cognitiva e relacional
p. 132

PLOTINO
“A HUMANIDADE ENCONTRA-SE SUSPENSA A MEIO CAMINHO


ENTRE OS DEUSES E OS ANIMAIS.”
Um dos mitos que mais interesse e interpretações têm suscitado é o mito de Prometeu: esta divindade grega roubou o fogo que era de uso exclusivo dos deu~ ses do Olimpo e deu-o aos seres humanos, Zangado, Júpiter ordenou que Prometeu fosse agrilhoado e que uma águia lhe comesse o figado o qual crescia continuamente: é Hércules quem o salva matando a águia.
0 fogo que a divindade oferece aos seres humanos representaria a capacidade para intervir e transformar o meio, para produzir conhecimento e transmiti-lo de geração em geração, 0 fogo seria a inteligéncia, que compensaria a Humanidade da sua fragilidade fisica: não somos os animais mais fortes, os mais ágeis, os mais resistentes; os nossos sentidos são limitados. A inteligência possibilita a ultrapassagem destas limitações, permitindo aos seres humanos falar, cultivar os campos, domesticar animais, construir cidades, viver debaixo de água, voar, navegar no espaço, elaborar normas e regras sociais, produzir teorias que tornam o mundo mais compreensível.
0 conceito de inteligência não é, contudo, unívoco, Ao longo dos tempos, tem variado, reflectindo diferentes valores e convicções sociais, culturais e morais. justificou classificações que distinguiam de forma radical os civilizados dos primitivos ou selvagens, os normais dos anormais, os inteligentes dos estúpidos, justificando preconceitos que conduziram à exclusão de muitos seres humanos.
Actualmente é enfatizado o carácter multifacetado e plural dos seres humanos que vivem em diferentes meios sociais e culturais e que, para além da capacidade de pensar, se emocionam, sofrem, duvidam e amam.
“Quando pronunciamos ou escrevemos ‘inteligência” evocamos um grande conjunto de características mal definidas, mas que possuem a particularidade de ser à primeira vista específicas da nossa espécie. Para o Homem, a inteligência é ‘esse não sei quê através do qual exprime a sua diferença em relação aos seres que o rodeíam'(J.-P. Richard). Notemos que esses ‘seres’ tanto podem ser computador como animais.”
JACQUARD, A., Elogio da Diferença, Europa-América, 1979, p. 148

NTELIGENCIA1


A palavra inteligência tem origem no termo latino intelligentia, que significa “compreensão”, “faculdade de compreender”. Contudo, a definição desta faculdade é bem mais difícil de enunciar do que a sua etimologia. De facto, dada a complexidade e dinâmica deste conceito, não há uma definição universal - o
termo inteligência é utilizado com significados muito diversos, encontrando-se várias definições para caracterizar esta faculdade.
Para justificar esta afirmação, referiremos um estudo desenvolvido por Mark TWOEM"1 SnycIerman e Stanley Rothman nos finais da década de 1980’. Estes investigadores interrogaram cerca de mil psicólogos e educadores para identificar, numa lista de aptidões humanas, aquelas que constituiriam os elementos mais importantes da inteligência. Quase todos referiram o raciocínio abstracto, a resolução de proble-
mas e a capacidade de adquirir conhecimentos; mais de metade apontaram a
memória, a adaptação ao meio, a velocidade intelectual, a competência linguística, a competência matemática, a originalidade e o conhecimento geral; cerca de 1/4 dos interrogados referiram a acuidade sensorial, a orientação para um objectivo e a motivação para a realização.
@I --Referido por GRAY, P., Psi,ãology, Worth Publishers, 1994, p. 364.

Consultando um dicionário de psicologia, acabamos por encontrar estas carac-


terísticas na definição de inteligência:
“I - Capacidodc de c11.11,cWw, sitilmY,)(Is 1101,(Is U do su (1 (’/(15 de Imui
fi)riw/ rÚI)ido c (’,ficicWe,

2- Copocídodu dc com oo(cdos


1.opidalilculu,”
CHAPLIN, J. 11.. Dicionâ@ io dc Nicologia, Don) Quixote, 1981, p, 29-,
As três capacidades - capacidade de adaptação ao meio, capacidade de pensar abstractamente e capacidade de aprender - estão interligadas, constituindo diferentes aspectos da inteligência.
Daí não podermos analisar nenhuma delas de forma independente porque são indissociáveis e complementares. A inteligência é um sistema complexo.
INTELIGÊNCIA PRÂTICA, SOCIAL E CONCEPTUAL
Durante muito tempo considerou~se que os seres humanos seriam dotados apenas de uma inteligência conceptual e lógica. Thorndike, na década de 1920, chamou a atenção para outros tipos de inteligência. Assim distingue: >!!- inteligência prática, que se revela ao nível da actividade concreta, envol-
vendo a manipulação de objectos; inteligência social, que estaria na base dos comportamentos de relação social; inteligência abstracta ou conceptual, que se manifesta sobretudo na capacidade verbal e simbólica.
A inteligência prática’ manifesta-se empiricamente pela invenção, fabrico e uso
de objectos, estando na base de respostas concretas aos problemas do quotidiano. Esta inteligência recorre, na resolução dos problemas, à capacidade de manipulação e de mobilização de representações perceptivas e às acções.
A inteligência social manifesta-se na vida relacional e social e na resolução de problemas interpessoais, recorrendo predominantemente à intuição.
A inteligência conceptual, também designada racional e abstracta, pressupoe o
recurso da linguagem e de outros sistemas simbólicos e manifesta-se nas capacidades de compreensão, raciocínio, resolução de problemas e tomadas de decisão.
Mais recentemente, Robert Sternberg (1985) e Richard Weinberg (1989), rea-
gindo as definições tradicionais de inteligência, que dão ênfase a uma inteligência no sentido de Julgar, compreender, pensar racionalmente, propõem que se
alargue este conceito a uma inteligência prática, social. Segundo estes autores, para além de uma inteligência criadora, conceptual, que se manifesta na resolução de problemas novos, de uma inteligência mais voltada para a resolução de

problemas acadêmicos, existiria uma inteligência prática requerida para resolver problemas do quotidiano. Esta inteligência social e prática constituiria uma capacidade para resolver problemas como:


“Responder a expressõesfaciais e gestos que significam: ‘Gostaria de falar
consigo’ ou'Por favor não me incomode’.
Observar duas pessoas a trabalhar e perceber qual é o chefe; olharpara um
casal e concluir se têm uma relação já há muito tempo ou se acabaram de se conhecer. Compreender o que é mais importantepara se ter sucesso no emprego.”
KALATJ. Introduction to 1'@Ycbo1(@qy, Brooks/Cole Publislung Company, 1993, p, 41 1
E difícil separar em três categorias distintas a inteligência prática, a social e a conceptual dado que interagem de forma constante e construtiva segundo o tipo de questionamentos e exigências a que somos sujeitos.
Como verás quando estudares a teoria de Gardner, não há uma inteligência mas inteligências. Ao abordarmos a composição da inteligência analisaras outras concepções (pp. 145 e ss.).
Concluímos esta primeira abordagem para definir inteligência com a resposta trm-rom”’. dada por alguns investigadores e autores à pergunta colocada pela revista Le Nouvel Obsen,,ateur:
‘0 que é a inte1Ígência_@@
EDGAR MORIN1: “Há diversos tipos de inteligência, mais ou menos adaptados ou aptos às actividades práticas, técnicas ou teóricas, ou ainda às diversas categorias de necessidades eproblemas (abstractos ou concretos, gerais ouparticulares, domésticos oupolíticos, materiais ou psicológicos, especulativos ou empírícos, etc.), e há inteligências desenvolvidas num domínio circunscrito, mas adormecidas fora deste contexto... “
FRANÇOIS JACOB 2 : “Não há uma mas várias inteligências. Imaginem Einstein no meio da floresta virgem: não teria sido ele o melhor! Falando mais a sério, a inteligência é a capacidade de responder às situações mais dificeis e deprever os efeitos que daí decorram. “
@_1_-So,iô1ogo e epistemólogo, autor de vários livros entre os quais destacamos: 0 Paradigma Perdido, 0 Wétodo, Ciência com Consciência.

2 - Prêmio Nobel da Medicina em 1965.

ELISABETH BADINTEW: ‘A inteligência éo conjunto defaculdades que laboram para apreender o desconhecido ou o muito conhecido. Supõe a imaginação, a atenção, a paciência, a dúvida, a modéstia, mas, antes de mais, a curiosidade. Considero esta última como elemento determinante da inteligência, um elemento bem mais importante que todas as
aptidões para a abstracção e análise, que vêm em segundo lugar. Contrariamente ao estereótipo representado pelo sábiofechado na sua disciplina, considero que a inteligência atinge o seu apogeu quando é relacionada por uma pessoa curiosa sobre tudo, sobre os seres e as coisas. “
DANIEL COHEN 2: 1nteligência vem do latim intellegêrc que quer dizer compreender. A inteligência é, pois, à partida, a faculdade de compreender Mas é uma noção muito relativa, que depende do meio no
qualfomos educados. 0 citadino torna-se estúpido na selva, onde o pigmeu se comporta como o Homem mais inteligente do mundo. 0 que expli .ca que a inteligência ou, melhor, as inteligências são relativas. “
te Nouvel Observateur, n.’ 1575 - 12/18 janeiro, 1995, pp. 10-14
INTELIGENCIA E INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Foram, como sabes, A. Binet e o seu discípulo

1   ...   8   9   10   11   12   13   14   15   ...   27


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