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A psicologia2 arte Manuela Monteiro q, Milice Ribeiro dos Santos


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pela hipófise, é responsável pelas contracções uterinas e pela libertação do leite.

0 estrogénio e a progesterona são responsáveis pelo aumento das glândulas mamárias e pela inibição, durante a gravidez, da libertação da prolactina.


Investigações varias vieram demonstrar a importância das primeiras horas de vida do bebé para as relações afectivas que se estabelecerão com os pais. A sensibilidade e a disponibilidade emocional da mãe vão favorecer as interacções com
o(a) filho(a).
Contudo, o comportamento maternal está marcado por factores sociais e cultu-
rais. Os estudos de história, antropologia e sociologia têm mostrado que o com-
portamento maternal varia ao longo do tempo e nas diferentes culturas. A motivação para ter filhos e o número de filhos que se tem estão muito marcados por condicionantes socioeconómicas e culturais.
Elisabeth Badinter, no seu livro 0 Amor Incei-to - Hístória do Amor Maternal
do Séc. XVII ao Séc. XIX, faz um levantamento histórico e sociológico do comportamento maternal nos últimos três séculos. Neste livro procura responder a algumas questões: o amor maternal é um impulso inerente a todas as mulheres ou
varia segundo os valores sociais e culturais? 0 amor maternal é inato, e portanto universal, ou existem diferentes atitudes maternais?
@1 Actualiza os conhecimentos sobre o assunto nas pp. 40-45.

É um livro que poderás consultar. Dele extraímos 0 Seguinte excerto: ---Quando observamos a evolução das atitudes maternais, ver@Jicamos que o


interesse e a dedicação pela criança ora se maniJ@wavam, ora não se man@fèstavam. As d@/èrentes maneiras de expressão do amor maternal vão do mais ou menos, passando pelo nada ou quase nada.”
T Tara alcançar o mesmo objectivo, o Homem pode recorrer a comportamentos d@feren-
tes. Algumas vias são directas, outras implicam desvios. Existe, assim, no comportamento bumano motivado uma extrema variabilidade,
DELAY e PICHOT
1.1. Define comportamento motivado.

1.2. Distingue motivações fisiológicas de motivações sociais. Dá exemplos.

1.3. Explica por que razão se classifica o impulso sexual como uma motivação combinada.
MOTIVAÇOES SOCIAIS
Grande parte dos comportai-nentos humanos são orientados por motivações que não têm na sua base necessidades fisiolõgicas: conviver, competir, ter sucesso, obter aprovação dos outros, alcançar o poder... são comummente designados por motivações sociais’. 0 termo iiiotiN,,ic@)es sociais designa os motivos adquiridos no processo de socialização. Porque sao aprendidos em contextos
sociais e culturais variados, a sua manifestação e expressão variam.
As motivações sociais desempenham um importante papel na explicação do comportamento humano, superando muitas vezes as motivações fisiolõgicas: um
prisioneiro político faz greve de fome, resiste à tortura; um bombeiro arrisca a vida para salvar vítimas de um incêndio, etc.
De entre as motivações sociais, vamos apenas abordar algUmas: a afiliação, a realização e a necessidade de poder.
NECESSIDADE DE AFILIAÇÃO
0 motivo da aliflacJto corresponde ao desejo de a
pessoa ser aceite e estimada pelos outros. Manifesta-se na necessidade de as pessoas procurarem desenvolver
2 actividades com os outros, fazer amigos, etc.
Esta motivação está relacionada com a vida dos seres humanos em grupos, sendo principalmente aí que se
manifestam as necessidades de ser apreciado e querido.
A conformidade dos comportamentos individuais às normas do grupo, ao que é aceite pelos outros membros’, é uma constante da vida social. Daí a relação da afiliação com a necessidade de aprovação social.
@1 - A, motivaçóes socia;s são também designadas por motivaçóes aprendidas, adquiridas, secundárias ou sociogénicas.

2 - 0 motivo da afiliação inartifesta-se com particular incidência na infância. @ - Revê o conceito nas pp. 149-151 da 1.’ parte.

A auto-avaliaçào depende, em grande parte, das interacções que o indivíduo estabelece com os outros. Se é apreciado, as necessidades de auto-estima* estão satisfeitas, o que conduz a um sentimento de segurança em si próprio.
David McCIelland, um dos teóricos da motivação, analisou o efeito da afiliação nas organizações: nianifesta-se pelo prazer de trabalhar com as outras pessoas, de estar atento aos sentimentos dos companheiros de trabalho. Relacionou a manifes-
tação desta motivação com o bom desempenho e a qualidade do trabalho.
NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO/SUCESSO
A motivação de realização pode definir-se
como o desejo ele ser bem sucedido em situa- çóes desafiantes. Manifesta-se por uma grande preocupação em alcançar padrões de desempe~ nho elevados, desenvolvendo actividades dificeis, superando resistências e obstáculos.
McCIelland e os seus colaboradores desen~ volveram estudos na Universidade de Harvard em que, através da aplicação do teste projectivo TAT (Teste de Apercepção Temática), procuraram identificar se os indivíduos tinham um alto ou um baixo nível de realização. Consideravam que esta motivação de realização se manifestava nos sujeitos pelo desejo de ser “excelente”, apresentando uma motivação para o sucesso
superior ao receio do fracasso. indivíduos muito motivados aceitam riscos, apresentando grande necessidade de progredir, competindo com os
outros para atingir os objectivos. 0 sucesso produziria uma satisfação interna: a
pessoa realiza pelo prazer próprio da realização’.
McCIelland considerava ser possível intervir junto de alunos e professores, ges~ tores e trabalhadores, ensinando-lhes as técnicas que os orientassem para o
sucesso.
NECESSIDADE DE PODER/PRESTíGIO
A necessidade de poder é uma motivação social que se manifesta na procura de posições que permitam influenciar os outros, estando relacionada com a
necessidade de prestígio. Pessoas em que esta motivação se manifesta em nível elevado procuram ocupar lugares de chefia, postos-chave nas organizações, asso~ ciações e empresas.
F1 Podenamos designar esta motivação como intrínseca. A motivação exttinseca refere-se ao desejo de se comportar de
determinada forma pelas recompensas que se esperam obter (elogios, dinheiro, promoções, evitar castigos, etc.). Frequentemente as motivações inuinsecas e extrínsecas interagerri (ver pp. 83-84).

‘Durante muitos anos, o psicólogo David McCIelland e os seus colegas estuda-


ram um perfil motivacional chamado ‘síndroma da motivação para a lide-
rança’. Os indivíduos que têm este pe@fil manifestam um coni .unto de necessidades elevadas de poder e de controlo de si, assi.m como uma grande necessidade de qfiliação. As pessoas que demonstram uma tendência elevada para a lide-
rança sobem rapidamente nos escalões da carreira militar ou prQJissional, supondo-se que possuem também capacidades de gestão. Mas, em muitos casos, pagam igualmente o preço.
As pessoas que têm este perfil motivacional apresentam igualmente um risco
elevado de desenvolver doenças relacionadas com o stress, sobretudo quando se
trata de um stress relativo à inibição ou à frustração da sua necessidade de poder. “ (FODOR, 1984, 1985; MCCLELLAND e JEMMONT, 1980,)
RATHUS, op. cil., p. 254
MOTIVAÇõES COGNITIVAS
Designamos por motivações cogiiiti@as as necessidades de informação e de conhecimento que muitos autores consideram ter como base a actividade exploratória e a curiosidade. A necessidade de conhecer cada vez mais e melhor a Natureza, o sentido da existência, a vida em sociedade, o sentido do próprio Universo, constitui o factor mais significativo da evolução humana.
No texto que se segue, Godefroid aborda o alcance destas motivações.
‘Alravés dos contactos com os outros e com os díferentes meios, a criança, e,

28 mais tarde, o adulto em que se transforma, ouve, olha, lê, procurando constan-


temente compreender ou explicar a realidade, primeiro no plano concreto e
depois, progressivamente, no plano abstracto das ideias e dos princípios. As suas
escolhas são, todavia, limitadas pelas experiências passadas e pelo contexto social no qual evolui; levam-no a interessar-se mais por um domínio ou aspecto do que por outro. 0 tipo de questões que ao garagista e ao médico se colocam
diferem necessariamente do tipo das que preocupam o físico ou o talbante. Mas fundamentalmente assemelbam-se na necessidade mais projunda de conhecimento de si e do sentido a atribuir à sua existência, de reflexão sobre o lugar que ocupam no grupo social, na sociedade em geral e, finalmente, no Universo. “
GODEFROID, op. Cit, P. 346
(1) “A publicidade cria novas necessidades.”
“A publicidade explora as motivações sociais dos consurnidores.”
1.1. justifica as duas afirmações a partir da análise de anúncios
publicitários na televisão, rádio e imprensa.

FRUSTRAÇÃO E CONFLITO


FRUSTRAÇÃO
0 termo frustração* é muito comum na linguagem corrente, sendo usado para designar o sentimento produzido por uma contrariedade. As frustrações fazem parte da nossa
vida quotidiana.
Em psicologia, o termo frustração designa o bloqueio do comportamento motivado, isto é, um obstáculo impede que o desejo, o objectivo, seja alcançado’.
Como as motivações variam de indivíduo para indivíduo, não se pode fazer um levantamento do tipo de situações que provocam frustrações. Além disso, os efeitos que a frustração tem no psiquismo e no comportamento de uma pessoa dependem de múltiplas variáveis: da intensidade e da natureza da motivação, do tipo de obstáculo e, é claro, da personalidade do sujeito.
Reconheces, pela tua experiência, que algumas situações frustram mais algumas pessoas do que outras. Perder o autocarro, não comprar uma camisola por não ter dinheiro, ou não entrar no curso que se deseja são frustrações de tipo diferente, com diferentes efeitos
no comportamento.
A tolerância à frustração, isto é, a capacidade de suportar a
frustração, depende de vários factores. A idade é um deles: uma criança pequena com fome suporta a situação de não comer
com rnenos tolerância do que um adulto. Por outro lado, um
indivíduo que sofre de frustrações repetidas apresenta, em geral, menor tolerância à frustração. A aprendizagem é um factor que interfere na forma como o sujeito encara e reage à frustração. Assim, pelo efeito da socialização, a criança pode abandonar progressivamente reacções de intolerância à frustração. As experiências desempenham um papel importante neste processo.
As reaccÕes à frustração podem ocorrer imediatamente a seguir à situação frus- c"i d’ “”” 1
tração em Bergentrante ou ocorrer mais tarde, geralmente com consequências mais duradouras. Os -Besen (Alemanha).
Os prisione nos apretipos de reacção são muito variados, podendo ir da agressão (directa ou deslo- sentavam frequentecada) à apatia (indiferença, inactividade). mente apatia.
A agressão directa ocorre quando o indivíduo agride a causa que provocou a frustração; na agressão deslocada, o sujeito desloca a sua agressão para elementos não responsáveis pela frustração (por exemplo, uma criança que se vê impedida tExtOEM
2"930 de ver televisão pelos pais dá um pontapé na porta). A auto-agressão é uma
forma de agressão deslocada em que o sujeito se agride a si próprio (no exemplo anterior, a criança decide não jantar).
Ãlguns autores designam por frustração primária a que resulta da ausência do objecto de satisfação da motivação@ por frustração secundária a que resulta da interposição de um obstáculo.

CONFLITO
Muitas vezes um sujeito está numa situação em


que se opõem diferentes motivações, isto é, vive um
conflito. Podemos definir conflito como a oposição de forças com intensidade semelhante. 0 conflito surge, portanto, quando as motivações são incompatíveis.
Kurt Lcwin considera que o comportamento do indivíduo resulta da interacçào entre o sujeito (com as suas necessidades) e o meio que integra os elementos que podem satisfazer essas necessidades; lia um campo dinâmico de motivações que anima o
suj .cito na acção. Considera três formas básicas de conflito em que estão presentes valências positivas e/ou negativas. Vamos enunciã-las de forma sucinta.
Conflito aproximação/aproximação’ - neste tipo de conflito, o indivíduo está perante duas ou mais forças positivas, está entre dois objectos ou actividades desejadas. 0 conflito surge porque só é possível escolher uma resposta.
Ex.: Escolher um gelado ou um chocolate.
Escolher entre ir a uma festa ou ao cinema.
É frequente surgir angústia por não se ter esco-
lhido a hipõtese afastada.
Conflito afastamento/afastamento’ - neste tipo de conflito, o indivíduo está perante duas alternativas desagradáveis, duas valências negativas, hesitando sobre qual evitar. Ex.: Quando se colocam à criança alternativas que não deseja, por exemplo,
comer a sopa ou ir para a cama; fazer uma tarefa desagradável ou ser punido. Qualquer tipo de escolha criará no indivíduo insatisfação; por isso surgem muitas vezes comportamentos de fuga.
Conflito aproximação/afastamento - o indivíduo está perante unia situação que é positiva e negativa ao mesmo tempo. Ex.: Uma criança vive este tipo de conflito quando descia, e receia ao mesmo
tempo, acariciar um cão.
Uma pessoa que está a fazer dieta de emagrecimento, face a um bolo que lhe é oferecido, vive o conflito de aproximação (o bolo tem óptimo aspecto) e de afastamento (o bolo tem muitas calorias).

John Dollard e Neal Miller acrescentaram um quarto tipo de conflito que é o mais complexo: o conflito aproximação/afastainento duplo. Neste caso, a situação ou objecto tem ao mesmo tempo aspectos agradáveis e desagradáveis; qualquer que se a a


opção há aspectos positivos e negativos.
Este tipo de conflito gera hesitação, indecisão pela dupla ambivalência, podendo ... ..........
ocorrer uma grande ansiedade.
Ex.: Um trabalhador tem duas possibilidaclcs: ir gozar um mês de férias ou continuar a trabalhar ganhando assim o dobro do ordenado.
No fim do curso secundário, pode surgir ao estudante um conflito entre aceitar um
emprego ou prosseguir os estudos. Se escolher a primeira hipOtesc, consegue a desejada independência econOmica, mas não desenvolve as suas potencialidades numa formação mais desenvolvida; se esco-
lher a segunda, o aspecto negativo será não usufruir de um ordenado, continuando n a dependência elos pais; luas, por outro lado, pode estar a investir nuiu
C1111)Wg0 1]1',liS qUalifiCadO LIIII dia mais tarde.
Os conflitos têm Unia origem consciente e inconsciente; os inconscientes serão analisados nas teorias da motivação quando falarmos de Freild.
conflito, frustração, impulso, motivação, necessidade.
(1) A satisfação de unia pulsão pode colidir com um obstáculo, É-wIerno ou interno. Essa
siti.iaçào acarreta para o suieilo uinafirustração. Afinistração é susceptível deprovocar d@fèrentes reacçóes entre as quais a agre@são seria a principal.
FRE1,1)
-'Há uma relação directa entre a intensidade dafirustração e a intensidade da resposta agressiva,
DOLLARD
1.1. Relaciona os dois textos, elaborando um pequeno comentário em que esclareças o
conceito de frustração.
1.2. Identifica alguns comportamentos que possam resultar da frustração.
02 -As convenções sociaisfrustram muitas vezes a sati,@façào directa do impulso.
SPERLING
2.1. Apresenta um exemplo que justifique a afirmação.
C3) “Os co@flitos que envolvem valêncías negativas são em geral mais dolorosos e dificeis de
serem resolvidos do que os que envolvam valênciaspositivas.
VERNON
3.1. Concordas coma afirmação? justifica.

3.2. Dá um exemplo de um conflito de evitamentolevitamento que tenhas experimentado


recentemente. Reflecte sobre a situação vivida por ti.

@TEORIAS DA MOTIVAÇAO


4
A explicação do comportamento motivado tem sido objecto de várias interpretações ao longo do tempo. Ultrapassando a teoria do instinto pelas teorias homeostãticas, os behavioristas procuraram enquadrar a motivação na formula E 4 R: o
indivíduo age por uma sucessão de estÁmulos-respostas. Produto das experiências anteriores (daí a designação de teoria da aprendizagem), não é apontada a inter-
venção de factores de carácter cognitivo no processo motivacional.
Ao estudares a teoria humanista de Maslow e a teoria psicanalítica de Freud poderás perspectivar a motivação a partir de outras variáveis.
Vamos apresentar mais detalhadamente as concepções de Maslow e de Freud
e fazer uma breve referência à teoria cognitiva de Nuttin.
Abraham Harold Maslow nasceu em Brooklyn’ n:
f< EUA. É na Universidade de Wisconsin, onde se .
mou, que inicia as suas investigações com primatas. Em 1951, desenvolve a sua actividade na Universidade de Brandeis, onde se mantém até 1969. A sua concepção integra-se na corrente humanista
que pretendia ser alternativa ao behaviorismo e à
psicanálise. Considera estas correntes muito deterministas. Partilha de uma concepção que evidencia as potencialidades e as capacidades positivas dos seres humanos, enfatizando o papel da liberdade. As suas concepções sofreram a influência da
antropóloga Margaret Mead e de MaxWertheimer, que foram seus professores.
Desenvolveu vários estudos em pessoas, procurando compreender de que modo se organizavam as motivações humanas. Através de análises clínicas a estudantes universitários, procurou identificar as características psicológicas dos auto-realizados, isto é, de pessoas que sentem a necessidade
de desenvolver o seu potencial. Analisou a personalidade de figuras históricas que
na sua opinião teriam sido movidas pela necessidade de se autodesenvolverem: Lincoin, Jefferson, Ghandi, Einstein... De entre as suas obras, podemos destacar: Necessidade e Auto-ReGlizGção; MotivGção e
Personalidade e Para uma Psicologia do Ser.
MASLOW E A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
Segundo Maslow, as necessidades humanas estariam organizadas numa hierar-
quia, isto é, não têm todas a mesma importância. Este autor representou a sua con-
cepção através de uma pirâmide em que, na base, estariam as necessidades fisiolõ-
gicas, e, no cume, as necessidades mais elevadas, que seriam as de auto-realização.
As necessidades fundamentais seriam as necessidades básicas: as fisiológicas e
as de segurança. Só depois de estas necessidades estarem satisfeitas se ascende na
hierarquia para satisfação de outras mais complexas e mais elevadas. No decurso
da sua existência, se não houvesse obstáculos, o ser humano progrediria na hie-
rarquia até ao topo.’ Esta teoria pretende entrosar aspectos motivacionais biológi~ cos, psicológicos, sociais e culturais.
Vamos analisar sucintamente cada um dos níveis da hierarquia.
Posteriormente Maslow acrescentou, antes da necessidade de auto-rea[izaçào, as necessidades cognitivas ou de conhecimento (compreender, explicar, satisfazer curiosidades, entender o misterioso) e as necessidades estéticas (ordem, simetria, beleza).

--Pirâmide de Maslow -1


1 NECESSIDADES FISIOLóGICAS
São consideradas necessidades fisiológicas a fome, a sede, o sono, o evitamento da dor, o desejo sexual, a manutenção do estado interno do organismo. A satisfação destas necessidades domina o comportamento humano. As neces-
sidades de segurança só surgem se estas forem satisfeitas. Assim se explica que pessoas esfomeadas arrisquem a vida para conseguir alimento.
2 NECESSIDADES DE SEGURANÇA
As necessidades de segurança manifestam-se na procura de protecção relativamente ao meio (abrigo e vestuário), bem como na busca de um ambiente estável e ordenado. 0 perigo físico provoca insegurança e ansiedade dominando o comportamento do indivíduo. Uma pessoa com medo prescinde da relação com
os outros. Os motivos da estima surgem só quando a pessoa se sente segura.’
3 NECESSIDADES DE AFECTO E DE PERTENÇA
As necessidades de afecto e de pertença manifestam o desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros. Nas relações íntimas e nos grupos a que pertence, o indivíduo procura o afecto, a aprovaçao ,procura dar e
receber atenção.
4 NECESSIDADES DE ESTIMA
Segundo Maslow, as necessidades de estima assumem duas expressões: o desejo de realização e de competência e o estatuto e desejo de reconhecimento. Neste nível da hierarquia das necessidades o indivíduo procura a aceitação dos outros através da sua prática, da sua actuação. As pessoas desejam ser competentes, isto é, desejam desenvolver actividades com qualidade e serem reconhecidas por isso. Daí se relacionar com estas necessidades a procura do sucesso, do prestígio. A satisfação da necessidade de estima desenvolve nas pessoas sentimentos de autoconfiança; a sua frustração gera sentimentos de inferioridade.
@1 Ã necessidade de segurança é particularmente sentida pelas crianças e em situações concretas como a guerra.

5 NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO


4 Se todas as necessidades estão satisfeitas, manifes-
tar-se-ã a necessidade de auto-realização, isto é, a realização do potencial de cada um, a concretizaçào das capacidades pessoais.
Maslow considerava que esta necessidade seria inerente aos
seres humanos. A sua concretização varia de pessoa para pcssoa: um indivíduo pode auto~realizar-se sendo um atleta de alta competição, outro através das artes plásticas, da música, da investigação científica, da intervenção social, etc. Neste nível da hierarquia das necessidades o indivíduo procura a aceitação dos outros através da sua prática, da sua actuação.
As pessoas em procura de auto-realização (que corresponderia a uni crescimento pessoal) apresentam algumas características comuns de personalidade: são independentes, criadoras, resistem ao conformismo, aceitam-se a si próprias e aos outros.
Maslow considerava que várias circunstâncias explicavam que grande parte elos indivíduos na nossa sociedade não concretiza ssem a necessichicle de auto-realização. Daí a apatia e a alienação.
Toç7offi” A concepção apresentada por Maslow fundamenta-se numa concepção optí-
mista (lã natureza humana’.
Contudo, algumas críticas são avançadas. Muitos autores puseram em causa a
universalidade (-lã piramide, segundo a ,-\.moo qual todos os seres humanos hierarqiiizariam elo mesmo modo as suas necessidaeles. SãO muitas as excepções: por qLicstõc,,@ de dignidade, uma pessoa COITI difÍCUldaeles pode não aceitar um apoio cconómico@

1111111E~ o asceta isola-se elos outro,, motivado por


necessidades inais elevadas; o prisioneiro político faz greve de fome, etc.
A organização das motiv,,ições depende de factores individuais, cios grupos em que a pessoa se integra, das SitUações que se vivem, das experiências anteriores. A própria ideia de hierarquia estaria em causa, porque uiria necessidade não desaparece somente porque foi satisfeita. Contudo, é inegável a importancia ela teoria ele -Maslow para compreender a motivação. As Suas principais conclusões têm encontrado várias aplicações, sobretudo ao nível da organização do trabalho.
No capítulo sobre a personalidade voltaremos a abordar esta teoria i
auto-realização, hierarquia de necessidades, motivação.
j, Propomos-te que vejas o filme “0 Mundo a Seus Pés” (Citizen Kane), de Orson Welles.
1. 1. Identifica o tipo de motivações que orientam a vida e a carreira da personagem Kane.

1 TEORIA PSICANALITICA


0 princípio básico da teoria psicanalítica da motivação e considerar que 0
comportamento humano é fundamentalmente motivado por razões de carácter inconsciente’ -c--orientado por pulsões.
A noção de pulsão* é central na teoria de Freud, que a define do seguinte modo:
Tor pulsão desígnamos o representante psíquico de uma fonte contínua de excitação proveniente do interior do organismo e que diferenciamos da excitação exterior e descontínua. A pulsão estã, pois, nos limites do psíquico efisico. “
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