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Evolução do idh-m – municípios com menos de 50 mil habitantes Menores cidades têm os maiores avanços no desenvolvimento humano


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Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – 2003




Evolução do IDH-M – municípios com menos de 50 mil habitantes

Menores cidades têm os maiores avanços no desenvolvimento humano

Municípios com menos de 50 mil habitantes, onde moram 36% dos brasileiros, têm crescimento médio de 15,9% no seu IDM-M na década de 90, avanço superior aos das cidades mais populosas; São Félix do Tocantins é a recordista, com avanço de 67,4%



Os anos 90 foram marcados por avanços significativos no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) dos menores municípios do Brasil. As 159 cidades que tiveram os maiores ganhos proporcionais de desenvolvimento humano no país entre 1991 e 2000 têm menos de 50 mil habitantes. Na média, os menores municípios tiveram uma evolução de 15,9% no seu IDH-M, contra um crescimento médio de 11,2% das cidades entre 50 mil e 500 mil habitantes, de 6,7% das entre 500 mil e 1 milhão e de 6,1% das com mais de 1 milhão de habitantes.
O IDH-M médio das cidades com menos de 50 mil moradores cresceu de 0,603 para 0,693. Com isso ele se aproximou dos índices das cidades maiores. O IDH-M das cidades médias é de 0,759, enquanto o das grandes cidades com menos de 500 mil habitantes é de 0,800, e o das maiores metrópoles brasileiras (com mais de 1 milhão de habitantes) é de 0,822. O desenvolvimento humano mais rápido das cidades com menos de 50 mil habitantes é especialmente importante porque elas abrigam 62,2 milhões de pessoas, ou 36% da população do país.
Em 83% dos municípios brasileiros, a dimensão que mais se desenvolveu ao longo da década de 90 foi a educação. Na média das 5.507 cidades, o subíndice de educação cresceu 25% entre 1991 e 2000, contra um crescimento de 12% do subíndice de longevidade e de 11% do subíndice de renda.
Embora a alfabetização da população tenha crescido, o que mais puxou a evolução educacional foi a taxa bruta de freqüência à escola, que é a divisão do número de alunos de todos os níveis de ensino residentes no município pela população de 7 a 22 anos (faixa etária ideal das pessoas que estudam) do mesmo município. Em 96% das cidades brasileiras o crescimento dessa taxa foi proporcionalmente maior do que o aumento da alfabetização. Trata-se de um indicador que privilegia a oportunidade de acesso das pessoas à escola, mas não mede propriamente a qualidade do ensino ofertado.
Um bom exemplo é o município de São Félix do Tocantins. Em nenhuma outra cidade brasileira a evolução do IDH-M foi tão expressiva: seus 1.269 habitantes viram o índice crescer 67,4%, de 0,365 para 0,611. Embora tenham havido avanços em longevidade e renda, o que impulsionou o salto do desenvolvimento humano local foi o subíndice de educação, com aumento de 250%. A taxa bruta de freqüência à escola pulou de 18% para 78%, e o analfabetismo foi reduzido de 75% para 20%.




A evolução do desenvolvimento humano nos municípios brasileiros ao longo dos anos 90 pode ser vista com mais clareza no mapa. As áreas vermelha e laranja, que correspondem às cidades com IDH-M inferior a 0,500 e a 0,600, respectivamente, diminuíram sensivelmente, enquanto as áreas azuis cresceram e passaram a dominar as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Entre 1991 e 2000, o número de municípios com IDH-M inferior a 0,500 caiu de 1.001 para 22, e o de cidades com IDH-M entre 0,501 e 0,600 diminuiu de 1.373 para 838. Ao mesmo tempo, o total de municípios com índice entre 0,701 e 0,800 dobrou de 1.226 para 2.422. Ainda melhor, as cidades que estão na faixa de desenvolvimento humano considerado alto (acima de 0,800), que somavam apenas 18 em 1991, chegaram no ano 2000 a 558.
Olhando-se os mapas, percebe-se que, embora ainda haja uma discrepância muito grande do IDH-M entre as Grandes Regiões do país, a faixa vermelha deixou de preponderar na região Nordeste. E o Centro-Oeste foi invadido por uma onda azul clara. As maiores concentrações de municípios na faixa mais alta do desenvolvimento humano estão em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, embora sejam visíveis as manchas azuis escuras também no Triângulo Mineiro, nas fronteiras agrícolas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e no sul de Goiás.


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