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A psicologia2 arte Manuela Monteiro q, Milice Ribeiro dos Santos


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Foi o responsável pelo programa Sexualidades,
durante dois anos, na RTP. Animou durante nove
anos, na Rádio Nova, o programa 0 Sexo dos Anjos.
Actualmente orienta o programa A Bela e os Monstros. É autor dos livros: 0 Sexo
dos Anjos (1991), 0 Fio Invisível (1992), Domingos, Sábados e Outros Dias (1993).
Em 1995, publicou Muros, o seu primeiro romance, e em 1997 o livro Conversas no
Papel. Em 2000 publicou Estilhaços. É director clínico da comunidade terapêutica
para a recuperação de toxicodependentes de Adaúfe.
Pergunta - Que factores considera mais importantes na formação da personalidade?
Júlio Machado Vaz - Os decorrentes dos
processos de socialização. Os constitucio-
nais (em que acredito firmemente) parecem-me indicar tendências ou mesmo
“limites”, mas assemelham-se ao diamante por lapidar, as suas potencialidades só sur-
girão pelo trabalho fino que lima arestas e esculpe o resultado final.
P. - Considera a adolescência uma fase
particularmente importante no desenvolvimento da personalidade?
J. M. V. - Considero. Na sua consolidação e adaptação a um mundo diferente do infantil, mas não penso que seja possível alterar radicalmente o que vem de trás.
Esta opinião não traduz qualquer espécie de fatalismo ou de pseudo-” ortodoxia freudiana”. Podemos mudar, a liberdade para nos autodeterminarmos existe, mas não acredito em alterações (com ou sem ajuda terapêutica) de traços verdadeiramente fundamentais da nossa personalidade preexistentes a essa fase da nossa vida.

P. - Face às diferentes teorias da personalidade, como se posiciona?


J. M. V. - Atendendo à minha personalidade, sou avesso a crenças, que considero ingénuas, na veracidade de uma qualquer teoria isolada. Dito isto, seria falso não admitir a minha preferência pelas teorias psicodinâmicas. Porque acho que se aproximam mais de aspectos fundamentais da mente humana como a ambivalência, o conflito, a culpabilidade e o luto. E sejamos francos: também porque são intelectualmente mais estimulantes.
P. - Fale-nos, enquanto sexólogo, do papel da sexualidade na vida das pessoas.
J. M. V. - Para um sexólogo de inspiração psicodinâmica, a sexualidade é uma
dimensão importantíssima da vida das pessoas. Encarada como um produto de momentos históricos e culturais e não
como um Instinto atípico” que representasse o que em nós resta de verdadeiramente natural numa sociedade que se afas-
tou das suas raizes biológicas. Também sem hipertrofias que a tornam responsável
pelo equilíbrio de pessoas ou casais face a um quotidiano cada vez mais exigente. Basicamente dois tipos de preocupações inundam os gabinetes dos sexólogos: o
desenvolvimento sexual e a longevidade das relações. A segunda área expressa bem o valor único da sexualidade numa área
em crise evidente, a da comunicação entre
as pessoas.
P. - Na sua opinião, a sociedade contemporãnea favorece o aparecimento de patologias específicas?
J. M. V. - A palavra patologia surge-me como demasiadamente inquinada por um
pensamento médico de raiz anátomo-fisiológica ou, em alternativa, ligada à doença mental. Preferiria falar de problemas que, embora não específicos, me parecem cada vez mais frequentes na nossa sociedade.
Refiro-me aos problemas de intimidade numa sociedade que promove, por um
lado, a massificação e, pelo outro, a com-
petição individual desenfreada. As pessoas estão cada vez mais sós apesar de não sozinhas.

i8-81 1TEXTOS


Conceito de assimilação ........................................................................................................... 189 Desenvolvimento como construção ......................................................................................... 189 Pensamento formal ................................................................................................................... 189 Piaget e a adolescência ............................................................................................................. 189
Freud e a sexualidade infantil .................................................................................................. 190
Erikson e o desenvolvimento ................................................................................................... 190
Erikson e a identidade .............................................................................................................. 191
Enquadramentos teóricos e modalidades de interacção ........................................................ igi Qualidades dos adolescentes ................................................................................................... 192

0 pensar adolescente ............................................................................................................... 193 Diários de adolescentes ............................................................................................................ 193


Condicionamento clássico ........................................................................................................ 194
0 medo condicionado .............................................................................................................. 195
Condicionamento operante ...................................................................................................... 195 Aprendizagem social ................................................................................................................. 195 Estilos cognitivos ....................................................................................................................... 196 Trabalho individual e de grupo ............................................................................................... 196 Ensino assistido por computador ............................................................................................. 197 Fisiologia da memória .............................................................................................................. 197 Memorizar ........................................................................................ ......................................... 198
Esquecimento ............................................................................................................................ 198 Sem memória ............................................................................................................................ 199
0 processo psicanalítico ........................................................................................................... 199 Memória autobiográfica: Onde o passado encontra o presente ............................................ 199 Um relembrar ............................................................................................................................ 199
Memórias ................................................................................................................................... 200
Corriportamento motivado ........................................................................................................ 200 Motivações para a estimulação sensorial ................................................................................. 200 Frustração e agressão deslocada .............................................................................................. 201 Frustração e apatia .................................................................................................................... 201 Hierarquia de Maslow ............................................................................................................... 201 Conceito de pulsão ................................................................................................................... 202 Dissonância cognitiva ............................................................................................................... 202 Inteligência ................................................................................................................................ 202

0 que é a inteligência? ............................................................................................................. 203 Factores de inteligência segundo Thurstone ........................................................................... 203 Inteligências inúltiplas .............................................................................................................. 203 A inteligência é inata ou adquirida? ......................................................................................... 204 Hereditariedade, meio e tempo ............................................................................................... 205 Criatividade ................................................................................................................................ 205 Personalidade: definição ........................................................................................................... 205 Gostava de ser um dia .............................................................................................................. 206


Personalidade: integração e individualidade ........................................................................... 207
Natureza da personalidade ....................................................................................................... 207

* teoria dos tipos ...................................................................................................................... 207

* estrutura eu-mundo ............................................................................................................... 208
Métodos e técnicas de investigação da personalidade ........................................................... 208

* funcionamento psíquico ....................................................................................................... 209

* superego ................................................................................................................................ 209

TEXTOS
Mil MIS,


1~ CONCEITO DE ASSIMILAÇÃO
Piaget - um coelho que come Lima couve nào se torna Lima couve; é a couve que se torna coelho,
e a assimilação é isso. Psicologicamente é o mesmo. Todo e qualquer estímulo é integrado em estruturas inter~ nas. (...)
Não existe assimilação sern acomoclaçào. Porque o esquema ele assimilação é geral e sempre que se aplica a
utria situação Particular é necessário inodificí-lo em função elas circunstâncias particulaws a que o esclucina deve ser aplicado. E isto a todos os níveis. (...)
A acomodação é determinada pelo objecto, ao passo que a assiriailação é determinada pelo sujeito. Então, assitri, não lia assimilação sem acomodação, (lado que é sertipre a acomodação de qualquer coisa que é assimilada a iiiii esquema de conduta qualquer. Também não pode haver assimilação sem acomodação, dado que o
esqueina ele assimilação é geral e é sempre preciso acorricidá-lo às situações I)artiCLI lares. “
BRINGI tER, J.. ceni,erms cow,le(iii Maget. Berirwiel, 1978, pp. 80-82
mtofiRM” DESENVOLVIMENTO COMO CONSTRUÇÃO
estruturas operatórias da inteligência não são inatas, desenvolveiri-se antes laboriosarriente, durante os
priniciros quinze anos de existência nas sociedades mais favoi-ccidas e, se não são pré-formadas no sistema ner-
voso, tanibém não o são no inundo físico, onde só haveria que as descobrir, Testemunham, assim, tinia constrii-
cão real e procedeiri por degraus, sobre c@ida iiiii dos quais é primeiro necessário reconstruir os resultados obti-
dos no nível anterior antes ele alargar e construir de novo. Deste inodo, as estruturas nervosas servem de
instruint-tito à inteligência sensório-niotora, mas esta elabora tinia série de novas estruturas (objecto peririanente, grupo das eleslocações, esquematismo da inteligência prática, etc.); as operaçóes do pensamento apoiaiu-se na
acção sensório~niotora de que derivarn, irias reconstroem, em representações e conceitos, o que era praticatriente adquirido antes ele aumentar consideravelmente o bloco das estruturas iniciais; e o pensamento reflexivo e abs-
tracto refaz as operações mentais iniciais, situando o campo concreto no das hipótese,,; e da eleclução proposicionais ou formais. Finalmente, no adulto que cria, este movimento de construções contínuas prolonga-se inelefinidatriente, como o testemunham, entre outras, as forinas ele pensamento técnico e científico.”
P1AG,ET@ j_ A ^icoje@@,ja, Bertrand, 1976. pp. 99-100
-rExit) PENSAMENTO FORMAL
início elo p(-,nsaiiicnto formal, da capacidade de abstracção e ela capacielade para distinguir o ei/ clos
outros, e o subjectivo do objectivo, influencia, corno é óbvio, o modo como os adolescentes se percepcionani e
a forma como se compreendem. Evidentemente, este novo questionaniento afecta de uni modo principal os sis-
teirias de valores, que também estão a sofrer transformações durante este perícido.---
SPRINTHALI., N. e COLIANS, A., Psicologia do Adolesceide, F. C, GiiII)crikian. 1994
PIAGET E A ADOLESCÊNCIA
“Noutras palavras, o adolescente passa por tinia fase em que atribui uni poder ilimitado ao seu pensairiento, quando o facto de pensar num futuro glorioso ou em transformar o mundo pela ideia (tr)esiyio que esse idea-
lisino adquira a forma de um materialismo corri todas as variedades) parece não somente iiiii acto de conheci
iriento positivo, ti-ias ainda uma acção efectiva que modifica a realidade corno tal. Portanto, aí existe uma feriria
de egocentrismo do pensamento, bem diferente da encontrada na criança (que é sensório-motor, ou simplesmente representativo, mas sem ‘reflexão’), mas que decorre do mesmo mecanismo em função de condições novas, criadas pela elaboração do pensamento formal. ( ...)

Socialmente, todos notam a tendência do adolescente para se reunir em grupos com os seus semelhantes:


grupos de discussão ou de acção, grupos políticos, movimentos de juventude, acampamentos de férias, etc.
Charlotte BühIer fala de uma fase de expansão, posterior a uma de fechamento, sem que possamos sempre distinguir nitidamente uma da outra. Ora, essa vida social é origem de descentração intelectual e não apenas moral: é principalmente nas discussões com os colegas que o criador de teorias frequentemente descobre, pela critica às dos outros, a fragilidade das suas.”
PIAGET, J. e INHELDER, B., Da Lógica da Cmança à Lógica do Adolescente,
Pioneira, 1976, pp. 257-258
TEm IREM” FREUD E A SEXUALIDADE INFANTIL
5
“0 instinto sexual na criança é muito complicado e nele distinguem-se numerosos elementos, provenientes de fontes diversas. Antes de mais nada, é ainda independente da função de reprodução a cujo serviço se colo-
cará mais tarde. Serve para proporcionar todo o género de sensações agradáveis que designamos pelo nome de
prazer sexual, em consequência de certas analogias. A principal fonte do prazer sexual infantil é a excitação adequada de certas partes do corpo particularmente sensíveis, que não são os órgãos sexuais: a boca, o ânus, a ure-
tra, assim como a epiderme e outras zonas sensíveis. A esta primeira fase da vida sexual infantil, na qual o indi-
víduo se satisfaz por meio do seu próprio corpo e não tem necessidade de qualquer intermediário, chamamos (... ) a fase do auto-ercotismo. Às partes do corpo capazes de proporcionar o prazer sexual, chamamos zonas eró-
genas. (... ) Esta vida sexual da criança, descosida, complexa, mas dissociada, na qual o instinto tende a procurar prazeres, condensa-se e organiza-se em duas direcções principais, de maneira que as mais das vezes, no fim da puberdade, o carácter sexual do indivíduo está formado. Por um lado, as tendências submetem-se à supremacia da ‘zona genital’, processo que coloca toda a vida sexual ao serviço da reprodução, e a satisfação das primeiras tendências passa a só ter importância na medida em que prepara e favorece o verdadeiro acto sexual. ( ...)
Por outro lado, o desejo de uma segunda pessoa expulsa o auto-erotismo, de maneira que, na vida amorosa, todas as componentes do instinto sexual tendem a encontrar a respectiva satisfação junto da pessoa amada.”
FRELID, S., Cinco Lições sobro, Psicanálise, finago, 1979, pp. 51-53

TEXTIDEE” ERIKSON E 0 DESENVOLVIMENTO


C
“Erik Erikson, discípulo de Freud, fez mais do que qualquer outro teórico pela modernização da teoria freudiana, tornando-a uma teoria do desenvolvimento da criança e do adolescente mais completa. Num certo sentido, uma das principais dificuldades da perspectiva de Freud foi a de ser demasiado determinista. Segundo Fretid, por volta elos 6 ou 7 anos, o desenvolvimento pessoal praticamente acabou. As nossas estruturas básicas
da personalidade já estão estabelecidas. (... ) Erikson prolongou a ideia de estádios de desenvolvimento para uni
quadro de referência mais lato, isto é, um ciclo de vida, e delineou dimensões positivas e negativas para cada um dos períodos. Ajudou a clarificar e equilibrar a teoria de Freud como meio de compreensão do desenvolvimento pessoal.
Enquanto Freud havia sublinhado os aspectos negativos e patológicos do desenvolvimento emocional, Erikson dirigiu a teoria para um contexto mais abrangente. Para Erikson, o desenvolvimento continuava por toda a vida, elubora desse uni significado especial à infância (do nascimento até aos 6 anos), à era juvenil, ou
segunda infância (dos 6 aos 12 anos), e à adolescência (dos 12 aos anos do ensino superior). -
SPRINTHALL N. e SPRINTFIALL R., Psiculogia,1Wucacional,
INIcGraw-11i11, 1993, p. 40 (adapt.)

TEXTOS
TEX'tO@@ ERIKSON E A IDENTIDADE


7
Jin aspecto fundamental da teoria criksoniana relaciona-se com o conceito de (pigénese. Este termo traduz o facto de o crescimento psicológico ocorrer através de estádios e fases, de acordo com uni plano de fundo. 0 desenvolviniento não ocorre ao acaso, mas, em vez disso, processa-se seguindo as orientações gerais (,]esse plano. Além disso, ele não é automático, mas depende, pelo contrário, da interacção entre a pessoa e o anibiente,
1 -1
A firmação da identidade é encarada como um processo integrador destas transformaçóes pessoais, das exigências sociais e das expectativas em relação ao futuro. Eriksort afirma que a formação da identidade envolve ‘a criação de uni sentido de unicidade; a unidade da personalidade é sentida, agora, pelo indivíduo e reconhecida
Pelos Outros, como tendo unia certa consistência ao longo do tempo - corno se fosse, por assim dizer, um facto
histórico irreversívcl’. (...)
(... ) Este autor defende que, depois de o indivíduo ter alcançado a identidade, ele não só evita a difusão, como tarribém chega à resolução daftde1idade@ Erikson considera a fidelidade como uma capacidade de nível superior, para confiar nas outras pessoas, em si próprio e, mais importante, para se devotar a Lima causa. isto
não significa uma obediência cega a qUalquer causa ou ideologia, mas refere-se a um conipromisso com os valo-
res humanos universais - o sentido moral de cuidar dos outros, de os respeitar e (te os apreciar. (...) (... ) Sem a resolução da fidelidade, Erikson refere que o início da vida adulta será inarcado, tanto pela timidez (utria falta ele confiança em si próprio e unia incapacidade para manifestar interesse pelos outros), corno
pela subinissào a unia ideologia claramente anticlemocrática e oposta aos princípios éticos universais. Exemplos disto incluem o cripto-nazi sino, o fascismo, as ideologias totalitárias inarxistas e, nos Estados Unidos, os Hell's A@eh;, o Ku Klux Man, e o abominável grupo terrorista CharlesAlanson. Erikson salienta que uma adequada rt-soluçào cla fidelidade é um factor necessário e suficiente para dar uni desfecho à adolescência e preparar o
indivíduo para as tarefas psicossociais da vida adulta.”
SPRINTHALL, N. e COLLINS, A., Psicologia do Adolescente, F. C. Gulibenkian, 1994, pp, 202-203
TWr6 &”19 8 ENQUADRAMENTOS TEORICOS E MODALIDADES DE INTERACÇAO
A relação mãe/filho tem sido perspectivada de forma. diferente por diversas correntes da psicologia. Vamos apresentar-te algunias das mais significativas interpretações dessa relação
Relação objectal - teoria psicanalítica. Relação de dependência - teoria da aprendizagern social. Vinculação - síntese das concepções etológicas, psicanalíticas e da aprendizagem social.
Teoria psicanalítica
Para Freud, a alimentação é a única necessidade priniária do bebé. A satisfação dessa necessidade dá prazer ria medida em que reduz j tensão provocada pela fome. por outro lado, a niãe que alimenta é a mãe que pro-
para a psicanálise, o primeiro objecto pulsional é a mãe, sendo o relacionamento que estabelece com ela

1
oral. A relação objcct@il constrói-se a partir destes cuidados e da satisfação que o bebé sente.


Para esta corrente, o recém-nascido está num estado indiferenciado: não distingue o ego do não ego (adualismo), não se diferencia das pessoas e das coisas envolventes e não distingue as sensações corporais internas
@1 - Ã selecçào destas três abordagens foi-nos sugurida pelo artigo de AINSWORTH, M. S. in SOCZKA (org.), As L@qações Infantis, Bertrand,

197(). pp. 155-225. No entanto, outros im,estigadores restringem as abordagens ao estudo da teoria da aprendizagem social, vinculaçào e


estudos ctológicos.

1@2 1tÊ@ktõ’ -


das externas. Vive nutri estado simbiótico. 0 bebé passa progressivamente deste estado de passividade para um
estado em que já se diferencia do inundo. A construção progressiva do ego permite-lhe investir na mãe - relação Objectal - e na gratificação afectiva que ela lhe proporciona.
Os psicanalistas falam na “mãe su1@cientc mente boa” que é capaz de entender o seu filho, antecipando as
suas necessidades. Esta mãe ajuda o bebé a crescer, levando-o a saber esperar e a suportar frustrações - as
frustrações da vida - de forma estruturada. A psicanálise actual tem estudado esta capacidade reguladora e
reparadora da ma(--.
Teoria da aprendizagem social
A teoria da aprendizagein social assenta na relação de dependência do filho à mãe, o que pressupoe unia
imaturidade da criança. A relação mãe/filho é encarada, pelos teóricos da aprendizagem social, como ‘uma classe
de comportamenios apreendidos no contexto da relação do, dependência da criança com a mãe e reforçado,,; no
cuidado que c-Ia lhe dispensa e também na sua interacção com ela'(AINSWORTH, ol). cit., p. 156).
0 lactente liga-se à mãe porque ela satisfaz as suas necessidades fisiológicas. Esta dependência implica não só a alimentação, mas tajubém a necessidade de proximidade, protecção e ajuda, numa relação unidirec-
cional. A criança é dependente e a mãe protege-a. Assim, quando o bebé chora e a mãe o alimenta e cuida
dele, é reforçada a acção do choro. isto é, em situaçóes semelhantes, o bebé emitirá o mesmo sinal (o choro)
para obter a atenção da mãe.
No interior da corrente da aprendizagem social, há oluas perspectivas sobre a elependência: uina delas consi-
dera-a conto uni inipulso primário; outra como um comportamento aprendido. os que defendem esta última
posição deirtarcarti-se dos primeiros argunientando que, se a dependência fosse unia necessidade primária, quando fosse satisfeita, a criança deixava de ser dependente.
Vinculação
John BowIby é uni psicanalista britânico que, seguindo os estudos de Spitz, começou por estudar a car&ncia
afectiva e a perda da ligação maternal.
Este auitor apresenta a necessidade de vinculação (apego, attacbement), isto é, a necessidade de estabeleci-
mento de contacto e de laços emocionais entre o bebé e a mãe e outras pessoas próximas, como um fenónicrio
biologicatriente determinado. A necessidade de vincu1a@ão não é fruto da aprendizagem, irias urria necessidade
básica do inesmo tipo que a alimentação e a sexualidade. BowIby considera que esta necessidade não é herdada

- o (lute se herda é o potencial para a desenvolver.

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