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Descobrimento: 22 de Abril de 1500 Independência: 07 de Setembro de 1822 Proclamação da República


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Comunicações:

Internet - O Brasil é o segundo país do mundo em números percentuais de crescimento na grande rede mundial, apenas atrás da República Tcheca. Possui vários sites entre os 1.000 mais visitados do mundo e também um dos maiores potenciais de crescimento. Segundo a Marplan, as cidades brasileiras mais conectadas à rede, são pela ordem: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza e Recife, sendo que São Paulo sozinho corresponde a 37,7% do total. O Brasil é o terceiro mercado das Américas atualmente, atrás dos Estados Unidos e Canadá e imediatamente à frente do México, Argentina, Colômbia e Chile, respondendo por quase 50% do mercado global da América do Sul. Os principais sites do Brasil, em número de visitas são o UOL, Terra, BOL, IG, iBest, Matrix e HPG, segundo auditoria do IVC.

Televisão - A televisão é o veículo de comunicação de maior alcance no país e o meio de informação e entretenimento mais utilizado pelos brasileiros. Dados do Instituto Marplan Brasil do primeiro trimestre de 2004 mostram que 98% da população acima de 10 anos assiste à TV pelo menos uma vez por semana. Segundo projeção do Grupo de Mídia para 2004, mais 88% dos domicílios do Brasil, possuem um ou mais televisores. A programação é transmitida por meio de canais abertos ou fechados. No primeiro caso, a captação dos sinais enviados pelas emissoras é gratuita; no segundo, isso só é possível mediante o pagamento de taxas de assinatura e com o uso de antenas parabólicas ou aparelhos decodificadores. Em 2007 chegou ao país a TV Digital.

TV aberta - O Brasil possui 269 emissoras geradoras e 2.591 retransmissoras em atividade até maio de 2000, de acordo com a Anatel, órgão criado em 1997 para regular e fiscalizar o setor de telecomunicações. As geradoras produzem seus próprios programas, enquanto as retransmissoras enviam a programação das geradoras.

            A Rede Globo, a maior emissora do Brasil, cobre quase a totalidade dos municípios brasileiros. Seu sinal chega a 99,77% dos domicílios com aparelhos de TV do país; o SBT vem em seguida, atingindo 97,58% dos lares. A Bandeirantes abrange 60,36% dos municípios, a Record 42,38%, a Rede TV 29,85% e a CNT 6,10%. As grandes redes comerciais de televisão detêm 82,5% da audiência em São Paulo e 90,4% no Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa do Ibope realizada no primeiro trimestre de 2000. O percentual restante é dividido entre as emissoras educativas, como a TV Cultura, de São Paulo, e a TVE, do Rio de Janeiro, e as segmentadas, como a MTV e a Rede Mulher.

            O público feminino é o que mais assiste à TV (53%). A televisão chega a todas as camadas sociais: 8% dos telespectadores pertencem à classe A; 29%, à classe B; 37%, à classe C; 23%, à classe D, e 3% à classe E. A maior parte está na faixa de 20 a 29 anos (22%); seguida pela de 30 a 39 anos (21%), segundo a Marplan Brasil.

            Em termos de publicidade, as emissoras de TV detêm a maior fatia da verba destinada a anúncios nos meios de comunicação: 55,5% dos 2,9 bilhões de dólares gastos no primeiro trimestre de 2000, conforme o Projeto Inter-Meios, da Editora Meio & Mensagem.  



Imprensa escrita - Em 2000, o Brasil se destaca no Congresso Mundial de Jornais pela boa performance e crescimento do setor, com 1,1% de aumento na circulação, de acordo com dados da World Press Trends. Segundo Francisco Mesquita Neto, vice-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), a circulação média dos jornais diários brasileiros cresce 69,4% nos últimos dez anos, passando de 4,2 milhões para 7,2 milhões de exemplares.

            O principal motivo desse crescimento são os investimentos das empresas em tecnologia - estima-se que entre 1995 e 2000 tenham sido gastos 600 milhões de dólares apenas em rotativas. Nesse período, novos parques gráficos são instalados e impressoras 4 x 4 compradas, o que aumenta a quantidade de jornais em cores e melhora a qualidade da impressão. Outro fator é a pronta adaptação dos jornais à internet. O Brasil, conforme a World Press Trends, é o país em que mais jornais lançam sites na rede, com um crescimento de 14% ao ano. De acordo com a ANJ, todos os 119 filiados à entidade possuem e-mails e 102 têm homepages Já o mercado de revistas aumenta 6% em 1999, de acordo com o Instituto Verificador de Circulação (IVC) e a Distribuidora Nacional de Publicações (Dinap). Nesse ano, as revistas vendem 350 milhões de exemplares, contra 330 milhões do ano anterior.

            Há também um aumento nos investimentos publicitários nos dois veículos. Nos quatro primeiros meses de 2000, dos 2,9 bilhões de reais gastos em anúncios no país, 24,2% vão para os jornais e 8,09%, para as revistas. No mesmo período de 1999, os jornais ficaram com 22,1% e as revistas, com 8,2%, conforme dados do Projeto InterMeios da Editora Meio&Mensagem.

            Com o aumento na circulação, as atenções voltam-se para a população das classes C e D, que, em razão da estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real a partir de 1994, amplia o hábito de leitura. Por isso, as empresas jornalísticas e as editoras investem no lançamento de publicações com preços reduzidos.



Revistas - O mercado brasileiro conta com 299 editoras, que publicam mais de 1,6 mil títulos, vendidos em bancas. Mesmo com tantas opções de leitura, o brasileiro compra em média duas revistas ao ano. Esse número é muito baixo se comparado ao de países desenvolvidos. Nos EUA, essa média é de 17, e na França chega a 20.

            O Grupo Abril é o líder no ranking de distribuição das revistas filiadas ao IVC, com 65,7% de participação. As demais editoras detêm 34,3%. A Abril - que em novembro de 1999 adquire participação societária na Símbolo - também é a editora com o maior número de títulos regulares nas bancas - 88, em maio de 2000. A Globo ocupa o segundo lugar, com 28. Depois vêm a Símbolo (12), a Camelot (10) e a Alto Astral e a Europa (9 cada uma), entre as maiores.



Revistas semanais - As revistas de informação e atualidades são as mais procuradas, respondendo por 32% das vendas em 1999, de acordo com o IVC. Veja, da Abril, é a líder do mercado, com média acumulada em fevereiro de 2000 de 1,900 milhão de  exemplares por edição. Outras publicações semanais de informação são IstoÉ, da Editora Três, com média de 424 mil exemplares, e Época, da Globo, com 705 mil. Com um perfil diferente, a semanal Caras, da Abril, também está entre as revistas de maior circulação. Retratando o estilo de vida das personalidades do meio artístico e das classes sociais mais elevadas, suas edições vendem em média 391 mil exemplares.

            Uma fatia considerável do mercado (22%) pertence às revistas segmentadas, segundo dados de 1999 do IVC. São títulos menores, que procuram atrair públicos específicos. Destacam-se Raça (Símbolo), voltada para os negros, Fluir (Peixes), de esportes radicais, CD-ROM (Europa), de informática. A concorrência dentro de cada gênero também é grande. As revistas de histórias em quadrinhos são as que possuem maior número de títulos em bancas (222), seguidas das que abordam a vida dos astros da TV e do cinema (121), das que tratam de atividades infantis (103) e das de culinária (80), conforme dados da Dinap de 1999.

            Editoras como Ediouro, Símbolo e Escala entram, em 1999, no mercado das chamadas revistas populares, até então explorado principalmente pela Abril e pela Alto Astral. Surgem novos títulos, como Ti Ti Ti (Símbolo), Ousada (Ediouro), Viva Mais (Abril) e Malu (Alto Astral), entre outros.

Jornais - O Brasil conta com 465 jornais diários em junho de 2000, conforme a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Desses, apenas nove ultrapassam os 100 mil exemplares vendidos diariamente, sendo sete no eixo Rio-São Paulo. Os outros dois circulam em Porto Alegre (RS). Segundo o IVC, os jornais com a média mais expressiva de vendas diárias em 1999, entre seus filiados, são a Folha de S.Paulo (471 mil) e O Estado de S. Paulo (366 mil). No Rio de Janeiro, os líderes são O Globo (336 mil) e Extra (252 mil), em Minas Gerais, O Estado de Minas e no Distrito Federal, o Correio Braziliense.

            A Região Sudeste é a que possui o maior número de títulos, 230 (55,4% do total). Depois vêm a Sul, com 87 (21%); a Nordeste, 51 (12,3%); a Centro-Oeste, 26 (6,3%); e a Norte, 21 (5%). O estado com mais publicações diárias é São Paulo (134), seguido por Minas Gerais (52), Rio de Janeiro (39), Paraná (37) e Rio Grande do Sul (36).

            De acordo com dados da Marplan Brasil, o percentual de pessoas entrevistadas que haviam lido ou folheado jornais pelo menos uma vez nos sete dias anteriores aumenta em quatro mercados, dos nove pesquisados em 1999. A região que mais se destaca é a Grande Recife (14%), seguida por Brasília (5%). Esses dados se devem, principalmente, ao aumento de leitores entre as classes C, D e E. A Grande Belo Horizonte é a região com maior queda de leitores (5%). As pesquisas indicam que os jornais diários tendem a perder leitores aos domingos. Esse dado é confirmado pela queda de 6,04%, nesse dia da semana, na circulação dos jornais da Região Sudeste entre 1998 e 1999.

            Seguindo a tendência de fusões, aquisições e associações verificada em todo o mundo, duas empresas jornalísticas concorrentes - as Organizações Globo, responsável pelo jornal O Globo, do Rio de Janeiro, e a Folha da Manhã, que edita os jornais Folha de S.Paulo, Notícias Populares e Agora São Paulo - lançam em 2000 um jornal diário especializado em economia. De circulação nacional, a nova publicação, denominada Valor Econômico, já disputa leitores com a tradicional Gazeta Mercantil.

            Para otimizar os recursos e conquistar maior espaço na distribuição das verbas publicitárias, o Jornal do Brasil (JB) e O Dia, ambos sediados no Rio de Janeiro, firmam, em outubro de 1999, uma parceria comercial envolvendo as áreas gráficas e comercial. Pelo acordo, o JB passa a ser impresso no parque gráfico de seu parceiro, usando a rotativa off-set, o que garante melhor qualidade de impressão. Além disso, as duas empresas oferecem desconto aos clientes que anunciarem nos dois veículos.

Telefonia:

            O Brasil possui uma das maiores redes de telefonia do mundo. Segundo a ANATEL, 2003 terminou com 49,6 milhões de terminais fixos, 1,4 milhões de telefones públicos instalados e 45,5 milhões de aparelhos de telefonia celular em funcionamento. A previsão é que em 2004 os aparelhos de telefonia celular ultrapassem, em muito, a quantidade em operação de aparelhos fixos. Somente entre 2002 e 2003 foram acrescidas à base instalada, cerca de 13,9 milhões de novos celulares, enquanto a telefonia fixa teve acréscimo de apenas 200 mil novos terminais. A maioria dos celulares (73%) eram pré-pagos.



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Bacias Hidrográficas e rios

Bacia Hidrográfica Amazônica - É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo que 3.904.392,8 km² estão em terras brasileiras. Seu rio principal (Amazonas), nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus,   recebe o nome de Rio Amazonas. O Rio Amazonas percorre 6.280 km, sendo o segundo maior do planeta em extensão (após o Rio Nilo, no Egito, com 6.670 km) é o maior do mundo em vazão de água. Sua largura média é de 5 quilômetros e possui 7 mil afluentes, além de diversos cursos de água menores e canais fluviais criados pelos processos de cheia e vazante.

            A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. Em 1997 é inaugurada a na bacia, a Hidrovia do Rio Madeira, que opera de Porto Velho até Itacoatiara, no Amazonas. Possui 1.056km de extensão e por lá é feito o escoamento da maior parte da produção de grãos e minérios da região.



Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - Possui uma área de 645.067,2 km² de extensão e o seu principal rio é o São Francisco, com 3.160 km de extensão. É o maior rio totalmente brasileiro e percorre 5 estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe). Além disso é fundamental na economia da região que percorre, pois permite a atividade agrícola em suas margens e oferece condições para a irrigação artificial de áreas mais distantes, muitas delas semi-áridas. Os principais afluentes perenes são os rios Cariranha, Pardo, Grande e das Velhas. Seu maior trecho navegável se encontra entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) com 1.371km de extensão. O potencial hidrelétrico do rio é aproveitado principalmente pelas grandes usinas de Xingó e Paulo Afonso.

Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins-Araguaia - É a maior bacia localizada inteiramente em território brasileiro, com 813.674,1 km². Seus principais rios são o Tocantins e o Araguaia. O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Mato Grosso, na fronteira com Goiás e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não-Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.00 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Goiás, próximo a cidade de Mineiros e ao Parque Nacional das Emas e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não-Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.

Bacia Hidrográfica do Rio da Prata - O Rio da Prata tem origem no encontro dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai, na fronteira entre a Argentina e Uruguai. Esses quatro rios são os principais formadores dessa bacia, de 1.397.905,5 km² - a segunda maior do país - e se estende entre Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. O Rio Paraná com 2.940 km nasce na junção dos rios Paranaíba e Grande, na divisa de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando por exemplo, a Usina de Itaipu. Em 1999 foi inaugurada no Rio Paraná, a Usina Hidrelétrica de Porto Primavera - a segunda maior do Estado de São Paulo. Os afluentes do Paraná (Tietê e Paranapanema, tem grande potencial para geração de energia. Com relação às hidrovias, a Tietê-Paraná, é a mais antiga do país, atualmente com 2.400km de extensão.

            O rio Uruguai forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas, na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Seus formadores têm suas nascentes na Serra Geral em cotas aproximadas de 1.800m e apresenta uma direção geral leste-oeste, até receber, pela margem direita, o rio Peperi-Guaçu, quando começa a infletir para sudoeste, servindo de fronteira entre o Brasil e Argentina, até receber o rio Quaraí, afluente da margem esquerda que atua como fronteira entre o Brasil e o Uruguai. A partir da desembocadura do Quaraí, o Uruguai segue para o sul até a localidade de Nueva Palmira, onde lança suas águas no rio da Prata. Seu percurso total é de 1.770Km da junção de seus formadores até a foz do Quaraí perfaz 1.262Km. Os restantes 508Km correm entre terras uruguaias e argentinas. Seu desnível total é de (24cm/km).

    O rio Uruguai pode ser considerado, fisicamente:

    Superior - Da junção dos rios Pelotas e Canoas, até a foz do Piratini, com uma extensão de 816Km e um desnível de 43cm/km.


    Médio - Da foz do Piratini à cidade de Salto, no Uruguai, com uma extensão de 606Km e um desnível de 9cm/km.
    Inferior - Da cidade de Salto à Nueva Palmira, um percurso de 348Km com desnível de 3cm/km.

            A navegação do rio Uruguai só apresenta expressão econômica em seu trecho inferior, onde o rio é percorrido por navios de cabotagem, da foz a Concepción, na Argentina. Acima desse local, a navegação é mais difícil, podendo ser feita por pequenas embarcações até a cidade de Salto, no Uruguai. Acima de Salto a navegação é dificultada pela existência de rápidos e corredeiras, agravando-se a situação em direção a montante. Têm-se efetuado a navegação, por embarcações de pequeno porte, nos 210Km entre São Borja e Uruguaiana.

            Em Julho de 2000, o Rio Iguaçu - que pertence a essa bacia -, é cenário de um dos maiores desastres ecológicos da história do país: cerca de 4 milhões de litros de óleo, vazam da refinaria Presidente Getúlio Vargas da Petrobrás, e formam uma mancha de quase 20km de extensão no rio, afetando o equilíbrio ecológico da região.

Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul - É composta de várias pequenas e médias bacias costeiras, formadas por rios que desaguam no Oceano Atlântico. O trecho norte-nordeste engloba rios localizados no norte da bacia amazônica e aqueles situados entre a foz do rio Tocantins e a do rio São Francisco. Entre eles, está o Rio Parnaíba, na divisa entre o Piauí e o Maranhão, que forma o único delta oceânico das Américas. Entre a foz do rio São Francisco e a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo estão as bacias do trecho leste, no qual se destaca o rio Paraíba do Sul. A partir dessa área começam as bacias do sudeste-sul. Seu rio mais importante é o Itajaí, no estado de Santa Catarina.

Maiores usinas hidrelétricas brasileiras:

            As maiores usinas hidrelétricas brasileiras por capacidade instalada, até o final de 2002, são:

1) Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW (*); 2) Tucuruí (Rio Tocantins) - 4.245 MW; 3) Ilha Solteira (Rio Paraná) - 3.444 MW; 4) Xingó (Rio São Francisco) - 3.000 MW; 5) Paulo Afonso IV (São Francisco) - 2.460 MW; 6) Itumbiara (Rio Paranaíba) - 2.082 MW; 7)  São Simão (Rio Paranaíba) - 1.710 MW; 8) Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1.676 MW; 9) Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW; 10) Itaparica (Rio São Francisco) - 1.500 MW; 11) Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW; 12) Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW; 13) Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430 MW; 14) Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1.420 MW; 15) Água Vermelha (Rio Grande) - 1.396 MW; 16) Corumbá (Rio Corumbá) - 1.275 MW; 17) Segredo (Rio Iguaçú) - 1.260 MW; 18) Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1.240 MW; 19) Furnas (Rio Grande) - 1.216 MW; 20) Emborcação (Rio Paranaíba) - 1.192 MW; 21) Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1.078 MW; 22) Estreito (Rio Grande) - 1.050 MW; 23) Sobradinho (Rio São Francisco) - 1.050 MW.

(*) Itaipú é considerada usina binacional (Brasil/Paraguai). Assim, inteiramente nacional, a maior é a de Tucuruí, no Pará.

FONTES: ABRAGE e CESP.

Maiores rios brasileiros em vazão e por extensão (m³/s)

1°) Rio Amazonas (Bacia Amazônica) - 209.000; 2°) Rio Solimões (Bacia Amazônica) - 103.000; 3°) Rio Madeira (Bacia Amazônica) - 31.200; 4°) Rio Negro (Bacia Amazônica) - 28.400; 5°) Rio Japurá (Bacia Amazônica) - 18.620; 6°) Rio Tapajós (Bacia Amazônica) - 13.500; 7°) Rio Purus (Bacia Amazônica), Rio Tocantins (Bacia Tocantins-Araguaia) e Rio Paraná (Bacia do Prata) - 11.000; 10°) Rio Xingu (Bacia Amazônica) - 9.700; 11°) Rio Içá (Bacia Amazônica) - 8.800; 12°) Rio Juruá (Bacia Amazônica) - 8.440; 13°) Rio Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia) - 5.500; 14°) Rio Uruguai (Bacia do Prata) - 4.150; 15°) Rio São Francisco (Bacia do São Francisco) - 2.850; e 16°) Rio Paraguai (Bacia do Prata) - 1.290.

Observações: 1) Os rios da bacia amazônica são responsáveis por 72% dos recursos hídricos do Brasil; 2) o aqüífero guarani, com 1.194.800 km² de extensão e 45 quatrilhões de litros, é o maior reservatório de água doce da América do Sul e 70% dele está localizado no Brasil (Mato Grosso do Sul - 25,5%, Rio Grande do Sul - 18,8%, São Paulo - 18,5%, Paraná - 15,0%, Goiás - 6,5%, Santa Catarina - 6,5%, Minas Gerais - 6,1% e Mato Grosso - 3,1%), 19% na Argentina, 6% no Paraguai e 5% no Uruguai. 

Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão:
Amazonas  6.868km (Bacia Amazônica), São Francisco 3.160 km (Bacia do São Francisco), Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia), Negro, Tapajós, Xingú (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica); Paraná  2.940km, Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata).

FONTE: Agência Nacional de Águas (ANA) e Secretaria Nacional de Recursos Hídricos.

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Transporte rodoviário: Apesar do alto custo e das deficiências das estradas, é o principal meio de transporte do país. Em 1998 havia haviam 1,7 milhões de quilômetros de estradas, sendo que apenas 161 mil deles eram asfaltados (aproximadamente 9,5%), segundo informações do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). De acordo com a 4ª Pesquisa Rodoviária Nacional, realizada pela CNT em 1999, o estado geral de conservação, pavimentação e sinalização das rodovias federais foi considerado deficiente em 72,8% da área analisada. Foram considerados 38.188 km de estradas federais pavimentadas (74,3% do total) e 4.627 km de rodovias estaduais. Além disso, as rodovias apresentam falhas estruturais, como o predomínio de pistas simples em regiões de topografia acidentada, dentre outras.

        Com a transferência das rodovias para o setor privado, cresce o número de pedágios e o valor das tarifas. Nos últimos quatro anos, no Estado de São Paulo, as viagens para o interior e outros estados que se utilizam de rodovias estaduais e federais teve um aumento do custo para os usuários em torno de 45%. Entretanto, por outro lado, as condições de segurança, sinalização e estado do piso são realmente bem superiores à média nacional e de outras rodovias que não dispõem do sistema de pedágios, visto que os valores ali arrecadados são para manutenção da sua própria malha viária.

        Outro grande problema das rodovias brasileiras, tem sido o roubo de cargas (US$ 32 milhões anuais, em média, segundo a CNT). As cargas mais visadas, são pela ordem: produtos têxteis e confecções (15,7%), alimentícios (12%), eletroeletrônicos (10,6%) e de higiene e limpeza (7,1%). Cerca de 97,2% de toda carga roubada no país, concentra-se no Rio de Janeiro (63,6%) e São Paulo (33,6%), principalmente nas rodovias Presidente Dutra, Régis Bittencourt, Fernão Dias e Transbrasiliana.

        A frota nacional de veículos é superior a 33 milhões de veículos (2001). A maioria dos veículos tem mais de 14 anos de uso (52,5%), a média dos ônibus é de 12,5 anos e dos caminhões é de 13,8 anos. A cidade brasileira com o maior número bruto de veículos, é São Paulo (quase 9 milhões), entretanto a maior média per capita é da capital federal, Brasília.

        O transporte urbano é inadequado em quase todas as cidades brasileiras, havendo uma verdadeira "guerra" com os perueiros e outros veículos que fazem o chamado transporte informal, concorrendo com o transporte público e o privado. As exceções são Curitiba e Porto Alegre. Nas cidades de médio porte (acima de 300 mil habitantes), cerca de 71% tem transporte clandestino. Os veículos mais utilizados são vans e peruas, mas observa-se por todo o país uma expansão da utilização de automóveis particulares, que captam passageiros nos pontos de ônibus. Isto deve-se também à dificuldade financeira que tem exercido uma pressão cada vez maior sobre as classes média e baixa. 

Transporte ferroviário: O Brasil dispõe de apenas 28.168 km de malha ferroviária (1998). A própria Argentina - bem menor que o Brasil -, possui mais de 35.000 km de ferrovias e os Estados Unidos, mais de 170 mil. Cerca de 35% de nossas ferrovias operam há mais de 60 anos. Em 1998 foram transportados cerca de 353 milhões de toneladas de cargas (19,9% do total do país). Foram conduzidos também 393 milhões de pessoas se considerados o transporte de interior e o de subúrbio. Da receita do setor, cerca de 96% vêm do movimento de carga. 

        A falta de investimentos e a baixa demanda por vagões e locomotivas, fazem com que a indústria ferroviária esteja com sua produção praticamente parada desde 1991. A principal operadora da malha ferroviária é a Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA.


Existem alguns casos isolados de operação de ferrovias pela iniciativa privada, quase sempre para atendimento de suas próprias necessidades e em malhas férreas próprias na maioria dos casos.

Transporte aéreo: O transporte aeroviário foi responsável por 2,52% do movimento total de passageiros no Brasil em 1998. No segmento de carga, sua participação foi de 0,31%. A receita total do setor gira em torno de R$ 7,2 bilhões ao ano (1998).

        Neste mesmo ano, as companhias aéreas brasileiras transportaram 32 milhões de passageiros (26,5 milhões em vôos internos e 5,5 milhões em vôos internacionais), de acordo com o Departamento de Aviação Civil - DAC, com um acréscimo de 27,9% em relação ao ano anterior. Além disso, haviam 10.332 aeronaves registradas ativas e 2.014 aeroportos e aeródromos oficiais, sendo 1.299 privados e 715 públicos (dados de abril/2000).

        Os principais centros do país em volume de passageiros transportados são pela ordem: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Manaus. Em volume de cargas, destacam-se São Paulo (incluindo-se o aeroporto de Viracopos, em Campinas - o 1° do país em carga aérea), Rio de Janeiro, Manaus, Brasília e Belo Horizonte. As principais empresas aéreas operando no início de 2002 são o grupo Varig (Varig, Rio-Sul, Nordeste), TAM, VASP e Gol no transporte aéreo regular.

        Dois destaques para o ano de 2001, foram a criação da GOL - Transportes Aéreos Inteligentes, grupo originário de Brasília-DF, administrado por Constantino Júnior, que transportou em seu primeiro ano cerca de 2,2 milhões de passageiros, com faturamento estimado superior a R$ 500 milhões e que já opera 10 aeronaves Boeing 737-700 de última geração, além de possuir mais 04 (quatro) compradas a serem entregues no decorrer de 2002, e a falência da tradicional TransBrasil, que foi mal administrada por Celso Cipriano, genro do falecido fundador, o Comandante Omar Fontana. A TransBrasil possui sede no Distrito Federal e é oriunda do grupo catarinense do ramo alimentício, Sadia - aliás seu primeiro nome. Espera-se uma renegociação de suas dívidas, um novo proprietário e a retomada de suas rotas durante o ano de 2002.

        Outras empresas menores, mas que vem participando cada vez mais ativamente da vida aeronáutica do país são as empresas de charters e carga aérea. As principais no momento são a Fly com sede no Rio de Janeiro, comandada pelos experientes Sérgio e Ricardo Bürger, a B.R.A., a Nacional, Passaredo, Aeropostal, Fast Air e Pantanal. Para 2002 aguarda-se a volta da tradicional empresa SAVA S.A. que estava desativada desde 1996, mas que opera no país desde 1951 e que possui concessão presidencial para vôos regulares de cargas, malas postais e passageiros, no Brasil e no exterior.



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Transporte hidroviário: Responsável por 12,75% do movimento de transporte de carga registrado no país, divide-se em fluvial e marítimo. Existem 44 portos no território nacional sendo 6 na região norte, 13 na nordeste, 13 na sudeste, 10 na sul e 2 na centro-oeste. De acordo com dados do Ministério da Marinha, existem no setor 62 mil trabalhadores.

        Em 1998, os portos marítimos brasileiros movimentaram 443 milhões de toneladas (crescimento de 1,7% no ano), com receita de US$ 5,7 bilhões com frete. Atualmente há uma frota registrada de 172 navios, sendo 121 de cabotagem (que fazem a navegação entre portos brasileiros) e 51 navios de longo curso, que realizam viagens internacionais. A carga movimentada entre portos brasileiros foi de 44,5 milhões de toneladas e os principais portos são Santos (29% do total), Praia Mole - Espírito Santo (12,9%) e o do Rio de Janeiro (8,3%).

        Segundo o Departamento de Hidrovias Interiores, cerca de 17 milhões de toneladas foram transportadas através de navegação fluvial (2,7% do movimento total de cargas do país). Nos anos 90, o transporte hidroviário passa a ser utilizado em maior escala no Brasil, como forma de baratear o preço final de produtos, principalmente os de exportação, tornando-os mais competitivos. O custo por quilômetro é duas vezes menor que o da ferrovia e cinco vezes mais baixo que o da rodovia.

        Os investimentos para transformação de um rio em hidrovia, porém, são muito altos. São necessárias algumas obras de engenharia para permitir ou ampliar sua navegabilidade, como a dragagem (retirada de terra do fundo dos rios de modo a deixá-lo operacional a navios e barcos de maior porte e calado), dentre outras.

        Na região norte, onde as condições naturais são mais favoráveis e existe uma maior carência para a locomoção entre os municípios, o transporte fluvial tem grande importância. A bacia do Amazonas, por exemplo, é a responsável pela maior parte do movimento de passageiros.



        As principais hidrovias brasileiras são: Hidrovia do Madeira, ligando Porto velho (RO) até Itacoatiara-AM (1.056 km de extensão e por onde circula a maior parte da produção de grãos e minérios da região), Hidrovia do São Francisco, ligando Pirapora-MG a Juazeiro-BA (1.371 km, que transporta 170 mil toneladas anuais de cargas), a Hidrovia Tocantins-Araguaia que conta com 2.250 km de rios navegáveis (580km no Rio das Mortes, 1.230 km no Rio Araguaia e 440 km no Rio Tocantins) e a Hidrovia Tietê-Paraná, que é a maior em extensão e volume - ligando Conchas-SP a São Simão-SP (2.400km e 5,7 milhões de toneladas de cargas transportadas). Em fase de implantação está a Hidrovia Paraguai-Paraná. No trecho em funcionamento, que liga Corumbá-MS até Porto de Nueva Palmira - Uruguai, a soja é o principal produto transportado.

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População:


Total: 188.298.099 habitantes (2006)
População branca: 53,4% (2006)
População parda: 38,9% (2006)
População preta: 6,1% (2006)
População amarela: 0,2% (2006)
População Indígena: 0,4% (2006)
Densidade: 22,11 habitantes por km² (2006)
População urbana: 81% (2006)
População rural: 19% (2006)
Crescimento demográfico: 1,33% (2005)
Fecundidade: 2,30 filhos por mulher (2005)
Expectativa de vida: 71,9 anos (média); são 68,2 anos para os homens e 75,8 anos para as mulheres (2005)
Analfabetismo: 10,2% (2005)
IDH (0-1): 0,792 (2006)
Idioma: Português (oficial)
Religião: Cristianismo, sendo 71% de católicos (2005).

Regiões/Dados

Centro-Oeste

Nordeste

Norte

Sudeste

Sul

Área em km²

1.606.371

1.554.257

3.853.327

924.511

576.409

População total (2006)

13.269.517

51.609.027

15.022.060

79.561.095

27.308.863

Densidade demográfica (2006)

8,3

33,2

3,9

86,1

47,4

Municípios (2006)

466

1.793

449

1.668

1.188

Crescimento demográfico (*)

2,4

1,3

2,9

1,6

1,4

População urbana (% - 2004)

86,3

71,5

73,5

92,1

82,0

Mortalidade Infantil -2004 (**)

20,7

39,5

27,4

19,5

17,8

Analfabetismo (% - 2004)

9,2

22,4

12,7

6,6

6,3

Participação no PIB (Em % - 2004)

7,5

14,1

5,3

54,9

18,2

Frota de veículos (2006)

3.580.093

5.304.991

1.517.119

22.654.265

9.247.703

PIB per capita (R$ - 2004)

10.393

4.927

6.499

12.539

12.080

Telefonia fixa (em mil linhas, 2006)

3.263

6.369

1.814

23.458

7.225

(*) Considerado a média entre os anos de 1991 à 2006;
(**) Os valores apresentados nos quadros da tabela, são para cada 1000 crianças nascidas vivas.

Maiores cidades brasileiras São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Brasília, Curitiba, Recife, Manaus, Porto Alegre, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e Nova Iguaçu. Vide relação completa, clique aqui.

Estrangeiros: De acordo com a última contagem da população realizada pelo IBGE, em 1996 residiam no Brasil 103.078 estrangeiros. Desse total, 53,5% são homens. Essas informações, entretanto, não são precisas, pois uma grande parcela dos estrangeiros encontra-se em situação ilegal. Duas características marcam atualmente o fenômeno da imigração em todo mundo, com reflexos no Brasil. De um lado há um fluxo de migrantes vindos de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, que fogem da crescente desigualdade social e econômica, do desemprego ou de guerras em seus países de origem. De outro, o deslocamento de executivos, que ocupam cargos de direção em grandes multinacionais com altos salários.

            A imigração estrangeira para o Brasil, nas últimas duas décadas, demonstra contornos bem diferentes da imigração do final do século XIX e início do século XX. Nessa época cerca de 4 milhões de imigrantes, subsidiados pelo governo brasileiro, vieram trabalhar em culturas agrícolas no estado de São Paulo e no sul do país. Atualmente, os imigrantes dirigem-se para os centros urbanos mais desenvolvidos, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. Entres os imigrantes, destacam-se os coreanos e bolivianos, cuja maioria trabalha clandestinamente. Em São Paulo, concentram-se em pequenas e médias oficinas e lojas de confecção nos bairros do Brás e Bom Retiro. Segundo estudo do Núcleo de População da Universidade de Campinas (Nepo/Unicamp), sem a documentação necessária para sua legalização, esses imigrantes sujeitam-se a péssimas condições de vida: habitam pequenos cômodos coletivos e são obrigados a trabalhar até 16 horas por dia em troca de dois a três salários mínimos por mês.

            De acordo com a Lei 6.815 de 1980, os clandestinos podem legalizar sua permanência no Brasil por meio da naturalização. Para isso, os critérios estabelecidos pelo Ministério da Justiça são: possuir o visto de estrangeiro permanente, ler e escrever a língua portuguesa e ter residência contínua no país pelo prazo mínimo de quatro anos. Esse prazo pode ser reduzido para um ano se o estrangeiro é filho de brasileiro ou tem cônjuge ou filho brasileiro. Em 1998 o governo federal decreta uma anistia, que permite a regularização da situação dos estrangeiros clandestinos. Entre 1998 e 1999, cerca de 50 mil imigrantes são cadastrados. Em 2000 os imigrantes que obtiveram o registro provisório com validade de 2 anos são obrigados a solicitar sua renovação junto à Polícia Federal. Passado o prazo da renovação o imigrante poderá receber o registro permanente caso continue no país e esteja ocupado de forma lícita. A PF, no entanto, acredita que a maioria dos estrangeiros ainda permaneça em situação ilegal. De acordo com o artigo 12 da Constituição Federal (1988), a naturalização é concedida apenas aos estrangeiros com residência no Brasil por pelo menos 15 anos ininterruptos. Aos estrangeiros originários de países de língua portuguesa exige-se apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

            Um outro fenômeno de imigração presente no Brasil é representado pelos estrangeiros de classe média, altamente especializados. Originários de diversos países desenvolvidos - como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Espanha e França - são empresários, executivos, técnicos e funcionários de empresas multinacionais. Em geral, vêm como trabalhadores temporários para modernizar e incorporar padrões de qualidade ao sistema de produção das filiais, implantar novas empresas e introduzir novas formas de gerenciamento. Segundo o Ministério do Trabalho, em 1999 foram concedidas 12.708 autorizações a trabalhadores estrangeiros, dos quais 17,26% eram americanos; 9,54%, ingleses e 6,15%, alemães. Em geral, esses trabalhadores permanecem no país por um período máximo de três anos. São raros os casos em que fixam residência definitiva.



Brasileiros no exterior: A partir de 1980, as sucessivas crises econômicas e o decréscimo de ofertas de trabalho são fatores que levam brasileiros a migrar para outros países. Segundo estimativas de 1997 do Ministério das Relações Exteriores (MRE), cerca de 1,5 milhão de brasileiros residem fora do país, concentrados em maior número nos Estados Unidos, Paraguai e Japão. Os imigrantes brasileiros, em geral, têm como metas trabalhar de um a três anos em um país desenvolvido, mesmo que em funções pouco qualificadas, para garantir a economia necessária que lhes proporcione melhores condições de vida ao retornar para o Brasil. Nos países que os acolhem, grande parte ocupa postos de trabalho recusados pela mão-de-obra local. Desta forma, jovens profissionalmente bem qualificados acabam executando tarefas de faxineiros, garçons, baby-sitters, etc. 

            Sua condição ilegal favorece a exploração e a discriminação social. Os Estados Unidos é hoje um dos principais destinos de brasileiros no exterior. Segundo estimativa do Ministério das Relações Exteriores, do total de brasileiros residentes no exterior, 41,6% viviam nos Estados Unidos. No Brasil, a cidade mineira de Governador Valadares ficou conhecida pelo significativo fluxo migratório rumo às cidades norte-americanas, principalmente Boston. Na Europa, Portugal e Itália destacam-se na preferência dos migrantes brasileiros. As afinidades culturais, a facilidade de comunicação - no caso de Portugal - além da ascendência familiar, motivam a escolha desses países.

            Outro fenômeno importante é o da entrada maciça de trabalhadores brasileiros no Japão, os chamados dekasseguis. De acordo com a legislação japonesa, só é permitido o visto de trabalho aos nisseis, sanseis e aos casados com descendentes de japoneses. Geralmente, esses imigrantes permanecem no país por um período médio de três anos. Segundo a estimativa do MRE, em 1997 cerca de 202 mil brasileiros viviam no Japão. Os dekasseguis desempenham atividades consideradas inferiores e conhecidas como "3k", de acordo com as condições de trabalho: kitanai (sujo), kitsui (penoso) e kiken (perigoso). A maior parte trabalha em indústrias de peças automobilísticas, eletrônicas e elétricas e vive em pequenos apartamentos ou alojamentos próximos aos locais de trabalho. Os dekasseguis enfrentam um intenso ritmo de trabalho diário e dificuldades de adaptação oriundas das diferenças de língua e de costumes.

            Provenientes de estados como o Mato Grosso e Paraná, são camponeses, sem-terras, arrendatários, posseiros e proprietários de terras que ultrapassam a fronteira com o Paraguai e se estabelecem em áreas agrícolas na região do rio Alto Paraná. Segundo estimativa do Ministério das Relações Exteriores, 351 mil brasileiros residiam no Paraguai em 1997. Nas últimas décadas, a ocupação ilegal do solo vem causando conflitos entre paraguaios e brasileiros. São comumente chamados de brasiguaios.



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"Ser mineiro" - apresentação especial ==>
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GEOGRAFIAÁrea: 586.528,3 km2. Relevo: planaltos com escarpas e depressão no centro. Ponto mais elevado: pico da Bandeira, na serra do Caparaó (2.889,80 m). Rios principais: São Francisco, Jequitinhonha, Doce, Grande, Paranaíba, Mucuri, Pardo. Vegetação: floresta tropical, a maior parte com faixa de cerrado a nordeste. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Belo Horizonte (2.399.920), Contagem (603.376), Uberlândia (600.368), Juiz de Fora (509.125), Betim (407.003), Montes Claros (348.991), Ribeirão das Neves (322.969), Uberaba (285.094), Governador Valadares (254.405), Ipatinga (236.463) - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: mineiro.

POPULAÇÃO – 19.479.356 (2006). Densidade: 33,2 hab./km2 (2006). Cresc. dem.: 1,4% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 84,9% (2004). Domicílios: 5.625.676 (2005); carência habitacional: 640.559 (2006). Acesso à água: 86,6% (2005; acesso à rede de esgoto: 74,8% (2005). IDH: 0,773 (2000).

SAÚDEMort. infantil: 21,8 por mil nascimentos (2005). Médicos: 15,1 por 10 mil hab. (2005). Leitos hosp.: 2,0 por mil hab. (2005).

EDUCAÇÃOEduc. infantil: 566.573 matrículas (64,8% na rede pública). Ensino fundamental: 3.407.983 matrículas (93,0% na rede pública). Ensino médio: 935.300 matrículas (89% na rede pública) - todos em 2005. Ensino superior: 420.955 matrículas (21,7% na rede pública - 2005). Analfabetismo: 9,9% (2004); analfabetismo funcional: 23,6% (2004).

GOVERNOGovernador: Aécio Neves (PSDB). Senadores: 3. Dep. federais: 53. Dep. estaduais: 77. Eleitores: 13.679.738 (10,9% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio da Liberdade - Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários, Belo Horizonte. Tel. (31) 3250-6011.

ECONOMIA
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