Ana səhifə

Descobrimento: 22 de Abril de 1500 Independência: 07 de Setembro de 1822 Proclamação da República


Yüklə 1.3 Mb.
səhifə8/8
tarix27.06.2016
ölçüsü1.3 Mb.
1   2   3   4   5   6   7   8

O Cerrado Goiano

                 O Sistema Biogeográfico dos Cerrados abrange área de uma grandeza espacial, que recobre quase dois milhões de quilômetros quadrados. A área contínua dos cerrados inclui praticamente a totalidade dos Estados de Goiás e Tocantins, oeste de Minas Gerais e Bahia, leste e sul de Mato Grosso, quase a totalidade do Estado do Mato Grosso do Sul, sul dos estados do Maranhão e Piauí.

                O que se procura definir com o termo cerrado não é apenas um tipo vegetação, mas um conjunto de tipos fisionomicamente distribuídos dentro de um gradiente que temos como limites, de um lado o campo limpo e de outro lado o cerradão. Nesse contexto, podem ser agregadas as linhas de matas e matas galerias, integrantes decisivas desse ecossistema.

                 Ao estudar a ecologia dos cerrados que uma das características mais marcantes de sua biocenose é a dependência de alguns de seus componentes dos escossitemas vizinhos. Muitos animais têm seu nicho distribuído entre o subsistema do cerrado propriamente dito e das matas. podem, por exemplo, passar grande parte do dia no cerrado e abrigar-se à noite nas matas, ou vice-versa.           





Buriti e a taipoca, integram as veredas e matas e ciliares.  

                    Não se pode levar adiante qualquer estudo sobre os cerrados, se não se tomar em consideração o fogo, elemento intimamente associado a esta paisagem. Apesar de sua importância para o entendimento da ecologia desse ambiente enquanto conjunto biogeográfico, a ação do fogo nos cerrados é ainda mal conhecida e geralmente marcada por questões mais ideológicas do que científicas.

                    O estudo do fogo como agente, será mais completo se também se observar a comunidade faunística e os hábitos que certos animais desenvolveram e que estão intimamente associados à sua ação, cuja assimilação, sem dúvida, necessita de arranjos evolutivos caracterizados por tempo relativamente longo. De algumas observações constata-se, por exemplo, que a perdiz só faz seu ninho em macegas, tufos de gramíneas queimadas no ano anterior. Da visita a várias áreas do cerrado imediatamente após grande queimada, tem-se constatado que apesar da características das árvores e arbustos enegrecidos superficialmente, estes continuam com vida, ostentando ainda entre a casca energecida e o tronco, intensa microfauna. Fenômeno semelhante acontece com o estrato gramíneo: poucos dias após a queimada, mostra sinais de rebrota, que constitui elemento fundamental para concentração de certas espécies animais. O fogo portanto, é um elemento extremamente comum no cerrado, e de tal forma antigo, que a maioria das plantas parece estar adaptada a ele.                                                                                                                                      
                     A diversificação em variados ambientes é que atribui ao Sistema dos Cerrados o caráter fundamental da biodiversidade. Compreender a distribuição dos elementos da flora e fauna pelos diversos subsistemas e seu ciclo anual é muito importante para uma visão de globalidade.

                     No que se refere a frutíferas, o Sistema  dos Cerrados se apresenta como um dos mais ricos, oferecendo uma grande quantidade de frutos comestíveis, alguns de excelente qualidade, cujo aproveitamento por populações humanas, se dá desde os primórdios da ocupação e, em épocas atuais são aproveitados de forma artesanal. Associados aos frutos, outros recursos  vegetais de caráter medicinal, madeireiro, venífero, etc., podem ser listados em grande quantidade. Alguns desses recursos, frutíferos ou não, constituem potenciais fontes de exploração econômica de certa grandeza, cuja pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias podem viabilizar seu aproveitamento a curto prazo.

                                                                                     
O Siistema dos Cerrados também apresenta uma fauna variada representada essencialmente por animais  de médio e pequeno porte. A distribuição dos recursos vegetais, principalmente os frutos, tem sua maior concentração nos meses de novembro, dezembro e janeiro. Época que coincide com auge da estação chuvosa. Essa concentração diminui proporcionalmente à medida que se distância da época chuvosa. Todavia, com exceção de maio, os meses que correspondem à época seca, mesmo em quantidade menor, apresentam    certa quantidade de recursos.

                    Embora possam ser visíveis durante todo ano, os mamíferos campestres estão mais concentrados nos meses de setembro à janeiro. Esta época coincide com as floradas e rebrota dos pastos afetados por queimadas, naturais ou antrópicas do ano anterior, coincide também, principalmente, a partir de novembro com a época de maturação dos frutos. As espécies, insetívoras também encontram, nesta época, farto recurso, proporcionado pela revoada e multiplicação de certas espécies de insetos.

                   Os Carnívoros também estão mais concentrados em setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro, acompanhado a concentração dos mamíferos campestres. Os mamíferos habitantes do bioma ribeirinho, podem ser mais visíveis e concentrados nos meses secos, principalmente junho, julho, agosto e setembro. A maior parte das aves do Sistema dos Cerrados, põe seus ovos durante a estação seca mais especificamente em junho, julho e agosto. As aves campestres estão mais concentradas no início da estação chuvosa.

        

Reservas do cerrado (Goiás)

Reserva Biológica Lagoa Grande criada em 1976 no município de São Miguel do Araguaia.

Reserva Florestal Nacional de Serra Dourada, ocupa 144ha. de área dos municípios de Goiás e Mossâmedes.

Parque Nacional da Chapada Dos Veadeiros, criado em 1961 com 65.515 ha nos municípios de Alto Paraíso e Cavalcante.

Parque Estadual de Terra Ronca, criado em 1989 com 14.493 ha. no município de São Domingos.

Parque Estadual dos Pirineus, criado em 1987 no município de Pirinópolis.

Parque Nacional das Emas, criado em 1961 com 131.868 ha. nos municípios de Aporé e Mineiros.

Reserva Biológica Estadual de Parúna, criada em 1979 com 2.812 ha. no município de Paraúna.

Parque Estadual da Serra de Caldas, criado em 1970 com 12.315 ha. no município de Caldas Novas.


Reservas indígenas de Goiás:

Reserva Aruanã, com 37ha. localiza-se no município de Aruanã.

Reserva Avá-Canoeiro, com 38 mil ha. localiza-se nos municípios de Cavalcante, Minaçu e Colinas do Sul.

Reserva Carretão I, com 1.666 ha. localiza-se nos municípios de Nova América e Rubiataba.

Reserva Carretão II, com 78ha, localiza-se no município de Nova América.



A beleza do Cerrado maranhense

    Situado na área de transição entre as regiões norte, nordeste e centro-oeste, o cerrado maranhense, situado principalmente no planalto da região sudeste, ocupa aproximadamente10 milhões de hectares (5), cerca de 30% da área total do estado, abrangendo 33 municípios, 23 dos quais possuem a quase totalidade de suas áreas cobertas por este tipo de vegetação.

    Segundo HERINGER (6) o cerrado do meio-norte (Piauí e Maranhão) é semelhante ao do Brasil central no que tange as características fisionômicas e estruturais, contudo estas regiões apresentam uma divergência quanto a composição florística.

    Estudos indicam que esta individualidade florística de cada região alcança 50% de espécies comuns nas duas áreas, incluindo-se neste caso espécies como Acosmium dasycarpum, Bowdichia virgilioides, Curatella americana   e Tabebuia caraiba. Por outro lado, espécies como Caryocar cubeatun, Copaifera rigida, Mimosa lepidophora e Cassia excelsa são exclusivas deste cerrado marginal, sendo, na maioria das vezes, oriundas de outras formações vegetais.



A ocupação do Cerrado

    O precursor do processo de ocupação do Brasil central, no século XVII, foi o interesse por ouro e pedras preciosas. Pequenos povoados, de importância inexpressiva, foram sendo formados na região que vai de Cuiabá a oeste do triângulo mineiro, e ao norte da região dos cerrados, nos estados de Tocantins e Maranhão.

    Contudo, foi somente a partir da década de 50, com o surgimento de Brasília e de uma política de expansão agrícola, por parte do Governo Federal, que iniciou-se uma acelerada e desordenada ocupação da região do cerrado, baseada em um modelo de exploração feita de forma fundamentalmente extrativista e, em  muitos casos, predatória.

     A explosão agrícola sobre o cerrado deparou-se com uma região de solos, caracteristicamente, com baixo teor nutricional e ácidos. Estes, na maioria dos casos, não submetidos a qualquer trato cultural e ainda expostos a ciclos periódicos de queimadas, em poucos anos tornavam-se inviáveis para a produção a nível comercial. Esta situação iniciava um processo migratório das lavouras em busca de novas áreas de plantio. Comportamentos como estes podem ainda ser observados entre os pequenos produtores na região do cerrado.

     O desmatamento, para a retirada de madeira e produção de carvão vegetal, foram, e ainda são, atividades que antecederam e "viabilizaram" a ocupação agropecuária do cerrado. Estima-se que até o ano 2000 mais da metade da área total do cerrado atual esteja modificada pela atividade agropecuária.

     Concominantemente com o aumento das atividades agropastoris, o acelerado ritmo do processo de urbanização na região, no período de 1970-91 houve um incremento demográfico de 93% na região dos cerrado, também tem contribuído para o aumento da pressão sobre as áreas ainda não ocupadas do cerrado.

     Estima-se que atualmente cerca de 37% da área do cerrado já perderam a cobertura original, dando lugar a diferentes paisagens antrópicas. Da área remanescente do cerrado, estima-se que 63% estejam em áreas privadas, 9% em áreas indígenas e apenas 1% da área total do cerrado encontra-se sob a forma de Unidades de Conservação Federais.

- Cerrado -
Vegetação

                Quem já viajou pelo interior do Brasil, através de estados como Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul, certamente atravessou extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas - o cerrado. Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os dias são mais longos, tudo ali é muito verde. No inverno, ao contrário, o capim amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo, como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda mantém suas folhas verdes, outros já as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmente delas. Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetação caducifolia, embora cada um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam, porém independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da seca, o cerrado apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies lenhosas são caducifolias, mas a vegetação como um todo não. Esta é semicaducifolia.

            Com uma extensão de mais de 8,5 milhões de km2, distribuídos por latitudes que vão desde aproximadamente 5º N até quase 34º S, o espaço geográfico brasileiro apresenta uma grande diversidade de clima, de fisiografia, de solo, de vegetação e de fauna. Do ponto de vista florístico, já no século passado C.F.Ph. Martius reconhecera em nosso país nada menos do que cinco Províncias Fitogeográficas (grandes espaços contendo endemismos a nível de gêneros e de espécies), por ele denominadas Nayades (Província das Florestas Amazônicas), Dryades (Província das Florestas Costeiras ou Atlânticas), Hamadryades (Província das Caatingas do Nordeste), Oreades (Província dos Cerrados) e Napaeae (Província das Florestas de Araucária e dos Campos do Sul). Tais endemismos refletem, sem dúvida, a existência daquela grande diversidade de condições ambientais, as quais criaram isolamentos geográficos e/ou ecológicos e possibilitaram, assim, o surgimento de taxa distintos ao longo da evolução.

Com pequenas modificações, estes grandes espaços geográficos brasileiros são hoje também conhecidos como Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos, sendo eles: o Domínio Amazônico, o Domínio da Mata Atlântica, o Domínio das Caatingas, o Domínio dos Cerrados, o Domínio da Araucária e o Domínio das Pradarias do Sul, segundo a acepção de Aziz N. Ab'Saber. Como tais espaços não têm limites lineares na natureza, faixas de transição, mais ou menos amplas, existem entre eles. A palavra Domínio deve ser entendida como uma área do espaço geográfico, com extensões subcontinentais, de milhões até centenas de milhares de Km2, onde predominam certas características morfoclimáticas e fitogeográficas, distintas daquelas predominantes nas demais áreas. Isto significa dizer que outras feições morfológicas ou condições ecológicas podem ocorrer em um mesmo Domínio, além daquelas predominantes. Assim, no espaço do Domínio do Cerrado, nem tudo que ali se encontra é Bioma de Cerrado. Veredas, Matas Galeria, Matas Mesófilas de Interflúvio, são alguns exemplos de representantes de outros tipos de Bioma, distintos do de Cerrado, que ocorrem em meio àquele mesmo espaço. Não se deve, pois, confundir o Domínio com o Bioma. No Domínio do Cerrado predomina o Bioma do Cerrado. 

            Todavia, outros tipos de Biomas também estão ali representados, seja como tipos "dominados" ou "não predominantes" (caso das Matas Mesófilas de Interflúvio), seja como encraves (ilhas ou manchas de caatinga, por exemplo), ou penetrações de Florestas Galeria, de tipo amazônico ou atlântico, ao longo dos vales úmidos dos rios. Para dirimir dúvidas, sempre é bom deixar claro se estamos nos referindo ao Domínio do Cerrado, ou mais especificamente, ao Bioma do Cerrado. O Domínio é extremamente abrangente, englobando ecossistemas os mais variados, sejam eles terrestres, paludosos, lacustres, fluviais, de pequenas ou de grandes altitudes etc. 

            O Bioma do Cerrado é terrestre. Assim, podemos falar em peixes do Domínio do Cerrado, mas não em peixes do Bioma do Cerrado. A ambigüidade no uso destes dois conceitos - Domínio e Bioma - deve sempre ser evitada. Por esta razão, usaremos Domínio do Cerrado quando for o caso, e Bioma do Cerrado ou simplesmente Cerrado quando quisermos nos referir especificamente a este tipo de ecossistema terrestre, de grande dimensão, com características ecológicas bem mais uniformes e marcantes.

            Estima-se que a área "core" ou nuclear do Domínio do Cerrado tenha aproximadamente 1,5 milhão de km2. Se adicionarmos as áreas periféricas, que se acham encravadas em outros domínios vizinhos e nas faixas de transição, aquele valor poderá chegar a 1,8 ou 2,0 milhões de km2. Com uma dimensão tão grande como esta, não é de admirar que aquele Domínio esteja representado em grande parte dos estados do país, concentrando-se naqueles da região do Planalto Central, sua área nuclear.

            Dentro deste espaço caberiam Alemanha Oriental, Alemanha Ocidental, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Portugal, França, Grã-Bretanha, Holanda, Suíça, cujas áreas somadas perfariam 1.970.939 km2. Haveria ainda uma pequena sobra de espaço. Isto nos dá bem uma idéia da grandiosidade deste domínio, tipicamente brasileiro. Ele ocorre desde o Amapá e Roraima, em latitudes ao norte do Equador, até o Paraná, já abaixo do trópico de Capricórnio. No sentido das longitudes, ele aparece desde Pernambuco, Alagoas, Sergipe, até o Pará e o Amazonas, aqui como encraves dentro da floresta Amazônica.

            A vegetação do Bioma do Cerrado, considerado aqui em seu "sensu lato", não possui uma fisionomia única em toda a sua extensão. Muito ao contrário, ela é bastante diversificada, apresentando desde formas campestres bem abertas, como os campos limpos de cerrado, até formas relativamente densas, florestais, como os cerradões. Entre estes dois extremos fisionômicos, vamos encontrar toda uma gama de formas intermediárias, com fisionomia de savana, às vezes de carrasco, como os campos sujos, os campos cerrados, os cerrados "sensu stricto" (s.s.). Assim, na natureza o Bioma do Cerrado apresenta-se como um mosaico de formas fisionômicas, ora manifestando-se como campo sujo, ora como cerradão, ora como campo cerrado, ora como cerrado s.s. ou campo limpo. Quando percorremos áreas de cerrado, em poucos km podemos encontrar todas estas diferentes fisionomias. Este mosaico é determinado pelo mosaico de manchas de solo pouco mais pobres ou pouco menos pobres, pela irregularidade dos regimes e características das queimadas de cada local (freqüência, época, intensidade) e pela ação humana. Assim, embora o Bioma do Cerrado distribua-se predominantemente em áreas de clima tropical sazonal, os fatores que aí limitam a vegetação são outros: a fertilidade do solo e o fogo. O clímax climático do Domínio do Cerrado não é o Cerrado, por estranho que possa parecer, mas sim a Mata Mesófila de Interflúvio, sempre verde, que hoje só existe em pequenos relictos, sobre solos férteis tipo terra roxa legítima. As diferentes formas de Cerrado são, portanto, pedoclímaces ou piroclímaces, dependendo de ser o solo ou o fogo o seu fator limitante. Claro que certas formas abertas de cerrado devem esta sua fisionomia às derrubadas feitas pelo homem para a obtenção de lenha ou carvão.

            De um modo geral, podemos distingüir dois estratos na vegetação dos Cerrados: o estrato lenhoso, constituído por árvores e arbustos, e o estrato herbáceo, formado por ervas e subarbustos. Ambos são curiosamente heliófilos. Ao contrário do caso de uma floresta, o estrato herbáceo aqui não é formado por espécies de sombra, umbrófilas, dependentes do estrato lenhoso. O sombreamento lhe faz mal, prejudica seu crescimento e desenvolvimento. O adensamento da vegetação lenhosa acaba por eliminar em grande parte o estrato herbáceo. Por assim dizer, estes dois estratos se antagonizam. Por esta razão entendemos que as formas intermediárias de Cerrado - campo sujo, campo cerrado e cerrado s.s. - representem verdadeiros ecótonos, onde a vegetação herbácea/subarbustiva e a vegetação arbórea/arbustiva estão em intensa competição, procurando, cada qual, ocupar aquele espaço de forma independente, individual. Aqueles dois estratos não comporiam comunidades harmoniosas e integradas, como nas florestas, mas representariam duas comunidades antagônicas, concorrentes. Tudo aquilo que beneficiar a uma delas, prejudicará, indiretamente, à outra e vice-versa. Elas diferem entre si não só pelo seu espectro biológico, mas também pelas suas floras, pela profundidade de suas raízes e forma de exploração do solo, pelo seu comportamento em relação à seca, ao fogo, etc., enfim, por toda a sua ecologia. Toda a gama de formas fisionômicas intermediárias parece-nos expressar exatamente o balanço atual da concorrência entre aqueles dois estratos.

            Troncos e ramos tortuosos, súber espesso, macrofilia e esclerofilia são características da vegetação arbórea e arbustiva, que de pronto impressionam o observador. O sistema subterrâneo, dotado de longas raízes pivotantes, permite a estas plantas atingir 10, 15 ou mais metros de profundidade, abastecendo-se de água em camadas permanentemente úmidas do solo, até mesmo na época seca.

            Já a vegetação herbácea e subarbustiva, formada também por espécies predominantemente perenes, possui órgãos subterrâneos de resistência, como bulbos, xilopódios, sóboles, etc., que lhes garantem sobreviver à seca e ao fogo. Suas raízes são geralmente superficiais, indo até pouco mais de 30 cm. Os ramos aéreos são anuais, secando e morrendo durante a estação seca. Formam-se, então 4, 5, 6 ou mais toneladas de palha por ha/ano, um combustível que facilmente se inflama, favorecendo assim a ocorrência e a propagação das queimadas nos Cerrados. Neste estrato as folhas são geralmente micrófilas e seu escleromorfismo é menos acentuado.



Maiores Cidades do Mundo -
(População - 188 cidades)


Acima de 5 milhões de habitantes - 24 cidades

Seul (Coréia do Sul) - 10.776.201


São Paulo (Brasil) - 10.405.867
Mumbai (Índia) - 9.925.891
Cidade do México (México) - 9.815.795
Jacarta (Indonésia) - 9.160.500
Xangai (China) - 8.930.000
Moscou (Federação Russa) - 8.400.000
Istambul (Turquia) 8.274.921
Tóquio (Japão) - 7.966.195
Nova Iorque (Estados Unidos) - 7.380.906
Nova Délhi (Índia) - 7.206.704
Londres (Inglaterra) - 7.187.300

Cairo (Egito) - 6.849.000


Teerã (Irã) - 6.758.845
Pequim (China) - 6.690.000
Lima (Peru) - 6.321.173
Hong Kong (Hong Kong) - 6.200.000
Santa Fé de Bogotá (Colômbia) - 6.004.782
Madras (Índia) - 5.906.000
Rio de Janeiro (Brasil) - 5.851.914
Bangcoc (Tailândia) 5.620.000
Karachi (Paquistão) - 5.208.132
Lahore (Paquistão) - 5.063.000
Tianjin (China) - 5.000.000




Entre 3 milhões e 5 milhões de habitantes - 22 cidades

El Giza (Egito) - 4.784.099


Bangalore (Índia) - 4.749.000
Kinshasa (República Democrática do Congo) - 4.655.300
Santiago do Chile (Chile) - 4.640.635
Shonyang (China) - 4.540.000
Bagdá (Iraque) 4.478.000
Calcutá (Índia) - 4.399.819
Toronto (Canadá) - 4.263.757
São Petersburgo (Federação Russa) - 4.200.000
Sydney (Austrália) - 3.934.700
Pusan (Coréia do Sul) - 3.814.325

Wuhan (China) - 3.750.000


Daca (Bangladesh) - 3.637.892
Cingapura (Cingapura) - 3.600.000
Saigon (Ho Chi Minh City - Vietnã) - 3.600.000
Cantão (China) - 3.580.000
Los Angeles (Estados Unidos) - 3.553.638
Berlim (Alemanha) - 3.446.600
Alexandria (Egito) - 3.339.076
Montreal (Canadá) - 3.326.510
Melbourne (Austrália) - 3.321.700
Yokohama (Japão) - 3.307.136




Entre 1,5 milhões e 3 milhões de habitantes - 61 cidades

Buenos Aires (Argentina) - 2.988.000


Casablanca (Marrocos) - 2.940.623
Ancara (Turquia) - 2.937.524
Madri (Espanha) - 2.881.506
Chicago (Estados Unidos) - 2.802.079
Riad (Arábia Saudita) - 2.776.100
Surabaya (Indonésia) - 2.743.400
Roma (Itália) - 2.646.408
Kiev (Ucrânia) - 2.635.000
Osaka (Japão) - 2.602.352
Taipé (Taiwan / Formosa) - 2.598.493
Argel (Argélia) 2.561.992
Yangum (Mianmar) - 2.513.023
Pyongyang (Coréia do Norte) - 2.500.000
Taegu (Coréia do Sul) - 2.449.420
Salvador (Brasil) - 2.440.828
Bandung (Indonésia) - 2.429.000
Inch'on (Coréia do Sul) - 2.308.188
Belo Horizonte (Brasil) - 2.238.526
Havana (Cuba) - 2.184.990
Abidjan (Costa do Marfim) - 2.168.000
Paris (França) - 2.156.766
Nagoya (Japão) - 2.152.184
Santo Domingo (República Dominicana) - 2.138.262
Fortaleza (Brasil) - 2.138.234
Izmir (Turquia) - 2.130.359
Adis Abeba (Etiópia) - 2.112.737
Tashkent (Uzbequistão) - 2.107.000
Luanda (Angola) 2.081.000
Jidá (Arábia Saudita) - 2.046.300
Brasília (Brasil) - 2.043.169

Bucareste (Romênia) - 2.027.512


Quezon City (Filipinas) - 1.989.419
Cali (Colômbia) - 1.985.906
Faisalabad (Paquistão) - 1.977.000
Guayaquil (Equador) - 1.973.880
Medellín (Colômbia) - 1.970.691
Caracas (Venezuela) - 1.964.846
Medan (Indonésia) - 1.942.000
Mashhad (Irã) - 1.887.405
Budapeste (Hungria) - 1.838.753
Vancouver (Canadá) - 1.831.665
Houston (Estados Unidos) - 1.786.691
Sapporo (Japão) - 1.757.025
Minsk (Bielo-Rússia / Belarus) - 1.725.100
Bakú (Azerbaijão) - 1.708.000
Hamburgo (Alemanha) - 1.706.800
Trípoli (Líbia) - 1.682.000
Manila (Filipinas) - 1.654.761
Dacar (Senegal) - 1.641.358
Guadalajara (México) - 1.633.216
Varsóvia (Polônia) - 1.628.500
Viena (Áustria) - 1.606.843
Curitiba (Brasil) - 1.586.848
Aleppo (Síria) - 1.582.930
Kharkov (Ucrânia) - 1.576.000
Chittagong (Bangladesh) - 1.566.070
Brisbane (Austrália) - 1.548.300
Lagos (Nigéria) - 1.518.000
Barcelona (Espanha) - 1.505.581
Nairobi (Quênia) - 1.504.900




Entre 900.000 habitantes e 1.500.000 de habitantes - 81 cidades

Quito (Equador) - 1.487.513


Kyoto (Japão) - 1.463.822
Douala (Camarões) - 1.448.300
Filadélfia (Estados Unidos) - 1.436.287
Kaoksiung (Taiwan / Formosa) - 1.436.143
Cabul (Afeganistão) - 1.424.400
Kobe (Japão) - 1.423.792
Recife (Brasil) - 1.421.993
Manaus (Brasil) - 1.403.796
Ninji Novgorov (Federação Russa) - 1.400.000
Novosibirsk (Federação Russa) - 1.400.000
Damasco (Síria) - 1.394.322
Palembang (Indonésia) - 1.394.300
Rabat (Marrocos) - 1.385.872
Yaundé (Camarões) - 1.372.800
Semarang (Indonésia) - 1.366.500
Dar es Salaam (Tanzânia) - 1.360.850
Porto Alegre (Brasil) - 1.360.033
Perth (Austrália) - 1.319.000
Milão (Itália) - 1.307.785
Montevidéu (Uruguai) - 1.303.182
Yekaterinburgo (Federação Russa) - 1.300.000
Hanói (Vietnã) - 1.300.000
Yerevan (Armênia) - 1.283.000
Belém (Brasil) - 1.279.861
Taljon (Coréia do Sul) - 1.272.121
Omdurman (Sudão) - 1.271.403
Esfahan (Irã) - 1.266.072
Tbilisi (Geórgia) - 1.253.100
Netzahualcóyotl (México) - 1.233.868
Munique (Alemanha) - 1.216.500
Praga (República Tcheca) - 1.193.270
Tabriz (Irã) - 1.191.043
Harare (Zimbábue) - 1.189.103
Belgrado (Iugoslávia) - 1.168.454
Guatemala City (Guatemala) - 1.167.495
Dniprojetrovs'k (Ucrânia) - 1.162.000
Barranquilla (Colômbia) - 1.157.826
Córdoba (Argentina) - 1.148.305
Kuala Lampur (Malásia) - 1.145.342
Adana (Turquia) - 1.131.198
Puebla (México) - 1.122.569

Sófia (Bulgária) - 1.116.823


Donets'k (Ucrânia) - 1.102.000
Beirute (Líbano) - 1.100.000
Bursa (Turquia) - 1.095.842
Goiânia (Brasil) - 1.090.737
Conacri (Guiné) - 1.090.610
Monterrey (México) - 1.088.143
Adelaide (Austrália) - 1.083.100
Guarulhos (Brasil) - 1.071.268
Almaty (Cazaquistão) - 1.064.300
Odessa (Ucrânia) - 1.060.000
Shiraz (Irã) - 1.053.025
Antananarivo (Madagascar) - 1.052.835
Léon (México) - 1.042.132
Valencia (Venezuela) - 1.034.033
Caloocan (Filipinas) - 1.023.159
Nápoles (Itália) - 1.020.120
Birmigham (Inglaterra) - 1.013.400
Juarez (México) - 1.011.786
Ottawa (Canadá) - 1.010.498
Davao (Filipinas) - 1.006.840
Auckland (Nova Zelândia) - 997.940
Lusaka (Zâmbia) - 982.362
Sanaa (Iêmen) - 972.000
Campinas (Brasil) - 968.172
Meca (Arábia Saudita) - 965.700
Amã (Jordânia) - 963.490
Bruxelas (Bélgica) - 954.460
Dublin (Irlanda) - 952.700
Brazzaville (Congo) - 950.000
Acra (Gana) - 949.100
Cartum (Sudão) - 947.483
Maputo (Moçambique) - 931.600
Phnom Penh (Camboja) - 920.000
Nova Iguaçú (Brasil) - 915.366
Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) - 914.795
Turim (Itália) - 909.717
Taichung (Taiwan / Formosa) - 901.961
Mogadíscio (Somália) - 900.000

 


ÚLTIMOS DADOS DISPONÍVEIS - PÁGINA EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO   
AS DATAS VARIAM DE 2001 À 2004, DE ACORDO COM A DISPONIBILIZAÇÃO RECEBIDA DOS RESPECTIVOS PAÍSES   
(*) NÃO SÃO CONSIDERADAS AS ÁREAS METROPOLITANAS, MAS TÃO SOMENTE OS AGLOMERADOS URBANOS DENTRO DOS LIMITES DAS RESPECTIVAS CIDADES
(**) NÃO ESTÃO CONSIDERADAS ALGUMAS CIDADES DA CHINA POIS A ESTATÍSTICA NÃO É CONFIÁVEL.
1   2   3   4   5   6   7   8


Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©atelim.com 2016
rəhbərliyinə müraciət