Ana səhifə

Mestrado em Controlo de Qualidade Área de Especialização em Água e Alimentos


Yüklə 7.17 Mb.
səhifə8/9
tarix24.06.2016
ölçüsü7.17 Mb.
1   2   3   4   5   6   7   8   9

Figura 20 – Funções canónicas discriminates para os cremes de pasteleiro (CPO1, CPO2, SB, CP1, CP2, CP3, CP4).
A amostra CPO2 afasta-se das restantes principalmente pela função 1, situando-se à esquerda das restantes, ou seja na zona negativa da função 1. As amostras de creme pasteleiro das “bolas de Berlim” também se diferenciam das amostras CPO1 e SB, neste caso através da função 2. A função obtida foi capaz de classificar correctamente 100% das amostras de acordo com a natureza e a origem dos cremes de pasteleiro.

B.3.3. Perfil Sensorial dos Cremes de Pasteleiro

A média de resultados obtidos pelos 14 provadores para os 16 atributos sensoriais avaliados nos cremes CPO1, CPO2 e SB apresenta-se na Figura 21. A análise de variância dos dados obtidos para os atributos sensoriais dos cremes CPO1, CPO2 e SB indicou que não existem diferenças significativas, entre os cremes mencionados, relativamente à cor amarela, consistência, qualidade do odor, doçura, qualidade do aroma, aroma a ovo, sabor a leite, sabor a farinha, aroma a baunilha, sabor residual e qualidade global. Em geral, os dados dentro de cada atributo foram simétricos e mesocúrticos.

O CPO1 distingue-se do CPO2 pois possui cor amarela, aroma a ovo e sabor residual mais intensos, maior doçura e qualidade de aroma superior. Não se observaram diferenças significativas entre o CPO1 e SB relativamente à cor amarela, qualidade do odor e do aroma, e sabor residual. A qualidade global dos cremes analisados (CPO1, CPO2 e SB) é significativamente diferente, o CPO1 obteve classificação superior, seguido do SB e CPO2.


Figura 21. Perfil sensorial das amostras dos cremes de pasteleiro, CPO1, CPO2 e SB.
A média de resultados obtidos pelos 14 provadores para os 16 atributos sensoriais avaliados nos cremes de pasteleiro comerciais é apresentada na Figura 22. A análise de variância realizada utilizando a pontuação dos atributos sensoriais dos CP1, CP2, CP3 e CP4 demonstrou diferenças significativas em alguns dos atributos considerados. Assim, não foram observadas diferenças significativas relativamente à homogeneidade, doçura, aroma a ovo, sabor a leite, sabor a manteiga e aroma estranho, no entanto, foram observadas diferenças significativas para todos os outros atributos. O CP4 distinguiu-se dos restantes cremes devido à sua cor amarela menos intensa, menor brilho, maior adesividade e ao sabor a farinha mais intenso. O CP3 apresentou qualidade do aroma e qualidade global superior e aroma a baunilha mais intenso em relação aos restantes cremes. Em geral, os dados dentro de cada atributo foram simétricos e mesocúrticos.


Figura 22. Perfil sensorial das amostras dos cremes de pasteleiro, CP1, CP2, CP3 e CP4.

B.3.4. Comparação entre o perfil de voláteis e o perfil sensorial dos cremes de pasteleiro

A reacção de Maillard é uma cascata de reacções consecutivas e/ou paralelas, cuja complexidade está amplamente descrita, assim, é compreensível que os dois cremes contendo gemas de ovo (CPO1 e CPO2) apresentem perfis de voláteis e sensoriais diferentes, atendendo a que foram utilizados diferentes ingredientes e diferentes condições de culinária, nomeadamente, temperatura e tempo de confecção.

A indústria tenta imitar o perfil de voláteis do creme CPO1, pois o creme de pasteleiro confeccionado com o substituto do ovo (SB), contêm os principais voláteis que foram encontrados neste creme de pasteleiro e que estão descritos na literatura como compostos voláteis formados durante o aquecimento da gema de ovo (Stein & Narang, 1990, Umano et al., 1990, Cerny & Guntz, 2004). No entanto, também se detectou no SB uma grande variedade de outros compostos voláteis, o que justifica os resultados obtidos na análise sensorial. Uma situação semelhante foi observada para os CPs, em que aldeídos, hidrocarbonetos, álcoois e alquilbenzenos, geralmente, identificados no ovo cozido e na gema de ovo aquecida também foram identificados nestas amostras. Estes voláteis, característicos do aroma a ovo, foram detectados juntamente com muitos outros compostos voláteis que contribuem para o perfil sensorial distinto observado nestes cremes (Figura 22 e 23).


Figura 23. Perfil sensorial de todas as amostras dos cremes de pasteleiro analisadas.

A Figura 23 reúne os resultados médios obtidos para os 16 atributos nos cremes estudados (CPOs, SB, CP1-4). O perfil sensorial do creme CPO1 distingue-se dos restantes, pois apresenta classificações superiores para os seguintes atributos, cor amarela, aroma a ovo, doçura, qualidade do aroma, sabor residual e qualidade global. O CPO2 apresenta sabor a leite e a manteiga mais intensos que as restantes amostras. O aroma a ovo nos cremes CPO1 e CPO2 foi mais intenso que o das restantes amostras, embora com classificação significativamente diferente entre eles, o que indica que o painel de provadores não teve dúvidas ao identificar estas duas amostras como contendo gemas de ovo nos seus ingredientes. O mesmo não se verificou com o SB, ao qual atribuíram classificações semelhantes aos cremes das “bolas de Berlim”.





CONCLUSÕES GLOBAIS

A. Composição em aminas biogénicas da gema de ovo

A metodologia de RP-HPLC utilizada neste trabalho revelou-se adequada para analisar o teor em aminas biogénicas na gema de ovo, permitindo estudar o efeito da temperatura e do tempo de armazenamento no teor de aminas biogénicas da gema ao longo do prazo de validade do ovo. Nas gemas de ovos tanto caseiros como comerciais só foram detectadas cinco das onze aminas biogénicas em estudo: putrescina, cadaverina, propilamina, etilamina e etanolamina.

Esta dissertação contribuiu para aprofundar os conhecimentos sobre a evolução da composição em aminas biogénicas na gema ao longo do armazenamento do ovo. Verificou-se que o tempo de armazenamento ao longo do prazo de validade tem efeito significativo no teor de etanolamina, etilamina, propilamina, putrescina e cadaverina (p<0.01). Pelo contrário, a temperatura de armazenamento não tem efeito significativo no teor das referidas aminas, p>0.01. Em nenhum caso se verificou efeito interactivo entre a temperatura e o tempo de armazenamento.

Na literatura a referência ao teor de aminas biogénicas dos ovos é escassa. Não estão descritos estudos respeitantes à evolução do teor em aminas ao longo do armazenamento dos ovos, nem na gema nem ovo inteiro. Os teores de aminas biogénicas encontrados neste trabalho são geralmente superiores aos valores pontuais referidos na literatura, que se referem geralmente ao ovo inteiro.

A diminuição significativa do teor de aminas biogénicas ao longo do prazo de validade justificou a aplicação de uma regressão linear múltipla em stepwise para estimar o tempo de armazenamento. O erro da estimativa é de 3,9 dias.
B. Influência da gema na fracção volátil de cremes de pasteleiro

O SPME-GC/MS é um procedimento simples, rápido e sensível como método de rotina na análise de compostos voláteis dos cremes de pasteleiro. HS-SPME usando uma fibra CAR-PDMS de 75 m permitiu a extracção de uma grande variedade de compostos incluindo aldeídos, cetonas, compostos aromáticos, hidrocarbonetos, furanos, álcoois, ésteres e ácidos.

Alguns compostos voláteis identificados nas amostras dos cremes de pasteleiro contendo gemas de ovo tinham sido, anteriormente, identificados quer na gema de ovo, quer no ovo aquecido a diferentes temperaturas. Por exemplo, tridecane e toluene presentes no CPO1 foram identificados em ovos inteiros aquecidos, o tolueno e o 1,4-xylene também se encontram presentes na gema aquecida a 50ºC (Stein & Narang, 1990). Neste creme, também foram identificados: hexanal, heptanal, nonanal, benzaldehyde e 5-methylfuran-2-carbaldehyde que estão presentes em ovos cozidos (Umano et al., 1990). Estes compostos, assim como o decanal, também foram identificados em amostras de pão-de-ló contendo ovo (Pozo-Bayón et al., 2007). O 3-methylbutanal, hexanal e o nonanal presentes no CPO1 foram identificados como poderosos aromatizantes da gema de ovo (Cerny & Guntz, 2004).

No que respeita ao CPO2 foram identificados o hept-1-ene e o butan-2-one que também estão presentes em ovos aquecidos, o butan-2-one em conjunto com o pentanal e hexanal também se encontram no ovo cozido (Maga, 1982, Umano et al., 1990). O butan-2-one e o 1,4-xylene também existem na gema aquecida a 50ºC. Tal como a amostra CPO1, este creme também possui compostos voláteis que foram identificados no pão-de-ló contendo ovos, nomeadamente, o benzaldehyde e o furan-2-carbaldehyde (Pozo-Bayón et al., 2007).

Embora nos cremes de pasteleiro contendo ovos tenham sido detectados diversos compostos que se formam na gema de ovo aquecida, é compreensível que os cremes CPO1 e CPO2 apresentem perfis de voláteis diferentes, pois as reacções de Maillard e a oxidação dos lípidos constituem reacções complexas, que dependem dos compostos presentes e da temperatura, entre outros factores. Na elaboração destes cremes foram utilizados diferentes ingredientes e diferentes condições de culinária.

Os dois cremes de pasteleiro contendo gema de ovo apresentaram um perfil sensorial diferente. Contudo, o painel de provadores não teve dificuldades em identificar estas duas amostras como tendo aroma a ovo superior às restantes.

A indústria tenta imitar o perfil de voláteis do creme CPO1, pois o creme de pasteleiro confeccionado com o substituto do ovo (SB), contem os principais voláteis encontrados no creme de pasteleiro com ovos (CPO1); no entanto, também foram detectados outros compostos voláteis, o que justifica os resultados obtidos no tratamento estatístico e na análise sensorial. Uma situação semelhante foi observada para os CPs das bolas de Berlim, em que aldeídos, hidrocarbonetos, álcoois e alquilbenzenos, geralmente, identificados na gema de ovo aquecida também foram identificados nestas amostras. Os voláteis, característicos do aroma a ovo, foram detectados juntamente com muitos outros compostos voláteis, o que contribui para o perfil sensorial distinto observado nestes cremes.

A análise da fracção volátil por HS-SPME-GC/MS não permite por si só confirmar a presença de gema de ovo nos cremes de pasteleiro. No entanto, a função obtida a partir de análise discriminante utilizando as áreas dos voláteis obtidas por HS-SPME-GC/MS, permite classificar correctamente 100% das amostras de acordo com a sua natureza e origem.






BIBLIOGRAFIA


  • Abdou A. M.; Higashiguchi, S.; Aboueleinin, A. M.; Kim, M.; Ibrahim, H. R., 2005, “Antimicrobial peptides derived from hen egg lysozime with inhibitory effect against Bacillus species”, Food Control, pp. 1-6.




  • Adamiec, J.; Doležal, M.; Míková, K.; Davídek, J., 2002, “Changes in egg volatiles during storage”, Czech J. Food Sci., 20, pp. 79-82.




  • Aishima, T.; Nakai, S., 1987, “Pattern recognition of GC profiles for classification of cheese variety”, Journal of Food Science, 52, pp. 939-942.




  • Anton, M.; Chapleau, N.; Beaumal, V.; Delépine, S.; Lamballerie-Anton, M., 2001, “Effect of high-pressure treatment on rheology of oil-in-water emulsions prepared with hen egg yolk”, Innovative Food Science & Emerging Technologies, 2, pp. 9-21 a.




  • Anton, M.; Denmat, M. Le.; Beaumal, V.; Pilet, P., 2001, “Filler effects of oil droplets on the rheology of heat-ser emulsion gels prepared with yolk and egg yolk fractions”, Colloids and Surfaces B: Biointerfaces, 21, pp. 137-147 b.




  • Anton, M.; Martinet, V.; Dalgalarrondo, V.; Beaumal, E.; David-Briand, E.; Rabesona, H., 2003, “Chemical and structural characterisation of low-density lipoproteins purified from hen egg yolk”, Food Chemistry, 83, pp.175-183.




  • Aguilera, J. M.; Rademacher, B., 2004, “Protein gells”. In Proteins in Food Processing; Yada, R., Eds.; Woodhead Publishing, cap 20.




  • Anton, M.; Nau, F.; Nys, Y., 2006, "Bioactive egg components and their potential uses”, World’s Poultry Science Journal, 62, pp. 429-438.




  • AOAC. 1995c. Histamine in seafood: Fluorometric method. Sec. 35.1.32, Method 977.13. In Official Methods of Analysis of AOAC International, 16th ed.; P.A. Cunniff, Eds. ; AOAC International, Gaithersburg, MD; pp. 6-17.




  • AOAC, 2000, In Official Methods of Analysis of AOAC International, 17th ed.; Horwitz, W., Ed.; AOAC: Arlington, VA, 2000; Vol. II, 40, pp 1-3.




  • Arce, L.; Rios, A.; Valcárcel, M., 1998, “Direct determination of biogenic amines in wine by integrating continuous flow clean-up and capillary electrophoresis with indirect UV detection”, Journal of Chromatography A, 803, pp. 249-260.




  • Bardócz, S.; Duguid, T., J.; Brown, D., S.; Grant., G.; Pusztai, A.; White, A.; Ralph, A., 1995, “The importance of dietary polyamines in cell regeneration and growth”, British Journal of Nutrition, 73, pp. 819-828.




  • Belitz, H. D.; Grosh, W., 1987, “Food Chemistry”, Springer-Verlag Berlim, 11, pp. 400-414.




  • Bodmer, S.; Imark, C.; Kneubühl, M., 1999, “Biogenic amines in foods: Histamine and food processing”, Inflammatory Research, 48, pp. 296-300.




  • Borrelli, R. C.; Mennella, C.; Barba, F.; Russo, M.; Krome, K.; Erbersdobler, H. F.; Faist, V.; Fogliano, V., 2003, “Characterization of coloured compounds obtained by enzymatic extraction of bakery products”, Food and Chemical Toxicology, 41, pp.1367–1374.




  • Bover-Cid, S.; Izquierdo-Pulido, M.; Vidal-Carou, M. C., “Analysis of amine forming micro-organisms in food”. In COST 917: Biogenically Active amines in Food, vol VII; Morgan, D. M. L.; Bauer, F.; White, A., Eds.; 2005; pp.166-172.




  • Brink, B. T; Damink, C.; Joosten, H., M., L., J.; Huis in`t Veld, J., H., J., 1990, “Occurrence and formation of biologically active amines in foods”, International Journal of Food Microbiology, 11, pp. 73-84.




  • Brunton, N. P.; Cronin, D. A.; Monahan, F. J.; Durcan, R. A., 2000, “A comparison of solid-phase microextraction (SPME) fibre for measurement of hexanal and pentanal in cooked turkey”, Food Chemistry, 68, pp. 339-345.




  • Buck, J. D.; Immerseel, F. V.; Haesebrouck, F.; Ducatelle, R., 2005, “Protection of laying hens against Salmonella enteritidis by immunization with type 1 fimbriae”, Veterinary Microbiology, 105, pp. 93–101.




  • Campbell, L.; Raikos, V.; Euston, S. R., 2005, “Heat stability and emulsifying ability of whole egg and egg yolk as related to heat treatment”, Food Hydrocolloids 19, pp. 533-539.




  • Carlucci, F. V.; Karmas, E., 1988, “Liquid Chromatography determination of some amines and their amino acid precursors in protein foods”, J. AOAC, 71, pp. 564-568.




  • Casal, S.; Oliveira, M., B., P., P.; Ferreira, M., A., 2002, “Determination of Biogenic amines in coffe by an optimized liquid chromatographic method”, Journal of Liquid Chromatography & Related Technologies, 25, pp. 2535-2549.




  • Castillo, M. A.; Castells, R. C., 2001, “Procedure for the determination of biogenic amines by derivatization with dabsyl chloride and reversed phase liquid chromatography”, Chromatographia, 54, nº. 11/12, pp. 711-716.




  • Cepero, R.; Alfonso, M.; Arnaiz, A.; Alvaro, J.R.; Elía, I.; Enfedaque, A., “Effects of transport and storage conditions on the commercial quality of eggs”. In Egg and egg products quality; BRIZ, R.C. Ed., 2005; pp. 429.




  • Cerny, C.; Guntz, R., 2004, “Evaluation of potent odorants in heated egg yolk by aroma extract dilution analysis”, European Food Research and Technology, 219, pp. 452-452.

  • Chiacchierini, E.; Restuccia, D.; Vinci, G., 2006, Evaluation of two different extration methods for chromatographic determination of bioactive amines in tomato products”, Talanta, 69, pp. 548-555.




  • Cipolla, B. G.; Havouis, R.; Moulinoux, J. P., 2007, “Polyamine contents in current foods: a basis for polyamine reduced diet and a study of its long term observance and tolerance in prostate carcinoma patiens”, Amino Acids, 33, pp. 203-212.




  • Davis, C.; Reeves, R., 2002, “High value opportunities from the chicken egg”, Rural Industries Research and Development Corporation”, No 02/094.




  • Denmat, M. L.; Anton, M.; Beaumal, V., 2000, “Characterization of emulsion properties and of interface composition in O/W emulsions prepared with hen egg yolk, plasma and granules”, Food Hydrocolloids, 14, pp. 539-549.




  • De Ross, K.; Graf, E., 1995, “Nonequilibrium partition model for predicting flavour retention in microwave and convection heated foods”, Journal of Agriculture and Food Chemistry, 43, pp. 2204-2211.




  • De Ross, K.; Mansecal, R., 2003, “Poor performance of flavourings in heat processed products: A problem of poor flavour retention or poor flavour release?”. In Flavour Research at the Dawn of Twenty-first Century; Le Quéré, J. L.; Etiévant, P. X., Eds.; Proceedings of the 10th Weurman Flavour Research Symposium; Tec et Doc Editions; pp. 27-32.




  • Dumond, J. P.; Adda, J., 1972, “Isolement des constituent de l`arôme des fromages: comparision de methods”, Lait, 52, pp. 311-323.




  • Dumond, J. P.; Roger, S.; Adda, J., 1974, “Etude des composes volatils neuters presents dans les fromages à pâte molle et à croûte lavée”, Lait, 54, pp. 31-43.




  • Eliassen, K., A.; Reistad, R.; Risøen, U.; Rønning, H., F., 2002, “Dietary polyamines”, Food Chemistry, 78, pp. 273-280.




  • Elmore, J.S.; Cooper, S.L.; Enser, M.; Mottram, D.S.; Sinclair, L.A.; Wilkinson, R.G.; Wood, J. D., 2005, Dietary manipulation of fatty acid composition in lamb meat and its effect on the volatile aroma compounds of grilled lamb, Meat Science 69, pp. 233–242.




  • Engels, W. J. M.; Dekker R.; de Jong, C.; Neeter, R.; Visser, S. A., 1997, “A comparative study of volatile compounds in the water-soluble fraction of various types of ripened cheese”, International Dairy Journal, 7, pp. 3-17.




  • Ensminger, A. H.; Ensiminger, M. E.; Konlande, J. E.; Robson, J. R. K., “E”. In The Concise Encyclopedia of Foods and Nutrition: Second Edition 2nd ed; CRC Press, 1995; pp. 1-9.




  • Favier G. I., Escudero, M. E. ; Velázquez, L.; Guzmán A. M. S., 2000, “Reduction of Yersinia enterocolitica and mesophilic aerobic bacteria in egg-shell by washing with surfactants and their effect on the shell microstructure”, Food Microbiology, 17, pp. 73-81.




  • Fennema, O. R., 1976, “Principles of food science”, Food Chemistry Part I, Marcel Decker. Inc, pp. 660-673.




  • Ferreira, I.M.P.L.V.O.; Jorge, K.; Nogueira, L.; Silva, F.; Trugo, L.C., 2005, “Effects of the combination of hydrophobic polypeptides, iso--acids and malto-oligosaccharides on beer foam stability”, Journal of Agriculture and Food Chemistry, 53, pp. 4976-4981.




  • Ferreira, I.M.P.L.V.O.; Pinho, O., 2006, “Biogenic amines in Portuguese traditional foods and wines”, Journal of Food Protection, 69, nº 9, pp. 2293-2303.




  • Friday, M. L.; Firman, J. D., 1999, “Effects of biogenic amines on broiler performance”, Applied Poultry Science, Inc., pp. 408-413.




  • Galey, C.; Potus, J.; Drapon, R.; Poiffat, A.; Bar, C., Fisher, J.; Giampaoli, P., 1994, “Crumb bread flavour: influence of wheat bread crust”, Sciences des Aliments, 14, 643-653.




  • Garti, N., “Food emulsifiers: Structure-Reactivity relationships, design, and applications”. In Food Shelf Life Stability, Chemical, Biochemical and Microbiological Changes; Eskin, M., Robinson, D. S., Eds.; C. H. I. P. S., 2002; cap. 9.




  • Gautron, J.; Nau, F.; Mann, K; Guérin-Dubiard, C.; Rehault, S.; Hincke, M. T.; Nys, Y., 2007, “Molecular approaches for the identification of novel egg components”, World’s Poultry Science Journal, 63, pp. 82-90.




  • Gobetti, M; Simonetti, M. S.; Corsetti, A.; Santinelli, F.; Rossi, J.; Damiani, P., 1995, “Volatile compound and organic acid productions by mixed wheat sour dough starter”, Food Microbiology, 21, 497-507.




  • Guérin-Dubiard, C.; Pasco, M.; Hietanen, A.; del Bosque, A. Q.; Nau, F.; Croguennec, T., 2005, “Hen egg white fractionation by ion-exchange chromatography”, Journal of Chromatography A, 1090, pp. 58-67.




  • Ha, H. C.; Sirisoma, N. S.; Kuppusamy, P.; Zweirer, J. L.; Woster, P. M.; Casero Jr., R. A., 1998, “The natural polyamine spermine functions directly as a free radical scavenger”, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 95, pp. 11140–11145.




  • Halász, A.; Baráth, Á.; Simon-Sarkadi, L., Holzapfel, W., 1994, “Biogenic amines and their production by microorganisms in food”, Trends in Food Science & Technology, 5, pp. 42-49.




  • Hansen, A.; Hansen, B., 1994, “Influence of wheat flour type on the production of flavour compounds in wheat sourdoughs”, Journal of Cereals Science, 19, pp. 185-190.




  • Hansen, A.; Schieberle, P., 2005, “Generation of aroma compounds during sourdough fermentation: applied and fundamental aspects, Trends in Food Science and Technology, 16, pp. 85-94.




  • Heyns, K.; Stute, R., Paulsen, H., 1996, Carbohydr.Res.,2, pp.132-149.




  • Hidalgo, A.; Rossi, M.; Pompei, C., 2006, “Estimation of equivalent egg age through furosine analysis”, Food Chemistry, 94, pp. 608-611.




  • Hio, C., H.; Nilantha, S., S.; Periannan, K.; Jay, L., Z.; Patrick, M., W.; Robert, A., C. Jr., 1998, “The natural poliamine spermine functions directly as a free radical scavenger”, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 95, pp. 11140-11145.




  • Holzapfel, W.; Bover-Cid, S.; “Biogenic amine forming micro-organisms”. In COST 917: Biogenically Active Amines in Food, vol VII; Morgan, D. M. L.; Bauer, F.; White, A., Eds.; 2005, pp.159-165.




  • Hsu, S.Y.; Chen, T.C., Flavor volatiles of scrambled egg products as affected by composition. In Quality of eggs; Benving G., Scheele C. W., Simons, Eds; Spelderholt Institute for Poultry Research, Beeksbergen, 1981; pp. 135-143




  • Huang, T. C.; Ho, C. T.; Fu, H.Y., 2004, J. Agric Food Chem, 52, pp. 2924–2928.




  • Ibrahim, H. R., “Ovotransferrin”. In Natural Food Antimicrobial Systems; CRC Press LLC, 2000; cap 7.




  • Innocente, N.; Biasutti, M.; Padovese, M.; Moret, S., 2007, Determination of biogenic amines in cheese using HPLC technique and direct derivatization of acid extract”, Food Chemistry, 101, pp. 1285–1289.




  • ISO 4120, 1983, Sensory analysis - Methodology - Triangular test.




  • ISO 6658, 1985, Sensory analysis - Methodology - General guidance




  • ISO 5496, 1992, Sensory analysis – Methodology - Initiation and training of assessors in the detection and recognition of odours.




  • ISO 8586, 1993, Sensory analysis - General guidance for the selection, training and monitoring of assessors - Part 1: Selected assessors.




  • Jelen, H. H.; Obuchowska, M.; Zawirska-Wojtasiak, R.; Wasowicz, E., 2000, “Headspace solid-phase microextraction use for the characterization of volatiles compounds in vegetable oils of different sensory quality”, Journal of Agriculture and Food Chemistry, 48, pp. 2360-2367.




  • Jones, D.R, 2007, “Egg Functionality and Quality during long-term storage”, International Journal of Poultry Science, 6, pp. 157-162.




  • Joosten, H. M.; Olieman, C., 1986, “Determination of biogenic amines in cheese and some other food products by high-performance liquid chromatography in combination with thermo-sensitized reaction detection”, J Chromatogr., 356, pp.311-319.




  • Kalač, P.; Krausová, P., 2005, “A review of dietary polyamines: formation, implications for growth and health and occurrence in foods”, Food Chemistry, 90, pp. 219-230.




  • Kalač, P.; Křižek, M.; Pelikánová, T.; Langová, M.; Veškrna, O., 2005, “Contents of polyamines in selected foods”, Food Chemistry, 90, pp. 561-564.




  • Kalač, P., 2006, “Biologically active polyamines in beef, pork and meat products: a review”, Meat Science, 73, pp.1-11.




  • Kalligas, G.; Kaniou, I.; Zachariadis, G.; Tsoukali, H.; Epivatlanos, P., 1994, “Thin layer and high pressure liquid determination of histamine in fish tissues”, Journal of Liquid Chromatography, 17, pp. 2457-2468.




  • Karadas, F.; Pappas, A. C.; Surai, P. F.; Speake, B. K., 2005, “Embrionic development within carotenoid-enriched eggs influences the post-hatch carotenoid status of the chicken”, Comparative Biochemistry and Physiology, Part B, 141, pp. 244-251.




  • Karovičová, J.; Kohajdová, Z., 2005, “Biogenic amines in food”, Chemistry Pappers, 59, pp.70-79.




  • Kassaify, Z., G.; Li, E. W. Y.; Mine, Y., 2005, “Identification of Antiadhesive fraction(s) in nonimmunized egg yolk powder: in vitro study”, Journal of Agricultural and Food Chemistry, 53, pp. 4607-4614.




  • Kataoka, H., 1996, “Derivatization reactions for the determination of amines by gas chromatography and their applications in environmental analysis”, J Chromatogr A., 733, pp. 19-34.




  • Kvasnička, F.; Voldřich, M., 2006, “Determination of biogenic amines by capillary zone electrophoresis with conductometric detection”, Journal of Chromatography A, 1103, pp.145–149.




  • Kiosseoglou, F.; Paraskevoupoulou, A., 2005, “Molecular interactions in gels prepared with egg yolk and its fractions”, Food Hydrocolloids I, 19, pp. 527-532.




  • Komaitis, M. E.; Aggelousis, G., 1993, “Qualitative analysis of volatile compounds from the crust and crumb of anise white bread”, Sciences des Alimentes, 13, pp. 585-591.




  • Kovacs-Nolan, J.; Phillips, M.; Mine, Y., 2005 “Advances in the value of eggs and egg components for human health”, Journal of Agricultural and Food Chemistry, 53, pp. 8421-8431.




  • Krause, I.; Bockhardt, A.; Neckermann, H.; henle, T.; Klostermeyer, H., 1995, “Simultaneous determination of amino acids and biogenic amines by reversed-phase hight-performance liquid chromatography of dabsyl derivates”, Journal of Chromatography A, 715, pp. 67-79.




  • Kvanisčka, F.; Voldřich, M., 2006, “Determination of biogenic amines by capillary zone electrophoresis with conductometric detection”, Journal of Chromatography A, 1103, pp. 145-149.




  • Laghi, l.; Cremonini, M. A.; Placucci, G.; Sykora, S.; Wright, K.; Hills, B., 2005, “A proton NMR relaxation study of hen egg quality”, Magnetic Resonance Imaging, 23, pp. 501-510.




  • Lange, J.; Wittmann, C., 2002, “Enzyme sensor array for the determination of biogenic amines in food samples”, Anal Bioanal Chem, 372, pp. 276–283.




  • Larrañaga, I. J.; Carballo, J. M.; Rodriguez M. M.; Fernández, J. A., 1999, “Características, modificaciones y alteraciones de huevos y ovoprodutctos”, Control e Higiene de los Alimentos, Ciclo Formativo Grado Superior, pp. 357-372.




  • Larrayoz, P.; Carbonell, M.; Ibañez, F.; Torre, P.; Barcina, Y., 1999, “ Optimisation of indirect parameters wich affect the extractability of volatile aroma compounds from Idiazabal cheese using analytical supercritical fluid extractions (SFE)”, Food Chemistry, 64, pp. 123-127.



  • Larqué, E.; Sabater-Molina, M.; Zamora, S., 2007, “Biological significance of dietary polyamines”, Nutrition, 23, pp. 87–95.




  • Lavizzari, T.; Veciana-Nogués, M. T.; Bover-Cid, S.; Mariné-Font, Vidal-Carou, M. C., 2006, “Improved method for the determination of biogenic amines and polyamines in vegetable products by ion-pair high-performance liquid chromatography”, Journal of Chromatography A, 1129, pp. 67–72.




  • Lay C.; Chyau, C., Yang, 1990, Taiwan Nongye Huaxue Yu Shipin Kexue, 38, pp. 71-79.




  • Lecanau, L.; Ducruet, V.; Jouquand, C.; Gratadoux, J. J.; Feigenbaum, A., 2002, “Optimization of headspace solid-phase microextraction (SPME) for the odor analysis of surface-ripening cheese”, Journal of Agriculture and Food Chemistry, 50, pp. 3810-3817.




  • Leitão, M. C.; Marques, A. P.; Romão M. V. S., 2005, “A survey of biogenic amines in commercial Portuguese wines”, Food Control, 16, pp. 199–204.




  • Lerici, C. S.; Manzocco, L.; Anese, A., 1999, “Ethanol in food: liquid-vapour partition in model systems containing Maillard reaction products”, Food Research International, 32, pp. 429- 432.




  • Linden, G.; Lorient, D., “Egg Products”. In New Ingredients in Food Processing: Biochemistry and Agriculture; Woodhead Publishing Ltd., 1999; Cap. 6.




  • Louku, Z.; Zoutou, A., 2003, “A comparative survey of the simultaneous ultraviolet and fluorescence detection in the RP-HPLC determination of dansylated biogenic amines in alcoholic beverages”, Chromatographia, 58, pp. 579-585.




  • Louku, Z.; Zoutou, A., 2003, “Determination of biogenic amines as dansyl derivatives in alcoholic beverages by high-performance liquid chromatography with fluorimetric detection and characterization of the dansylated amines by liquid chromatography–atmospheric pressure chemical ionization mass spectrometry”, Journal of Chromatography A, 996, pp. 103–113.




  • MacLeod, A. J.; Cave, S. J., 1975, “
1   2   3   4   5   6   7   8   9


Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©atelim.com 2016
rəhbərliyinə müraciət