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A cura pela natureza


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sobre o baixo-ventre + infusão de argentina.

- Recomendam-se também:


Banhos dos pés quentes seguidos de loções frias.
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Cálculos biliares (litíases)


- Infusão recomendada:
Mil-follws * Erva de-sãoyoão -k Camomila -@- Funcho
1 pitada de cada planta. Deixar levantar fervura. Deixar em infusão 15 minutos. Tomar, de preferência, à noite.

* Kneipp preconiza tomar argentina em infusão em leite quente.

* O cioreto de magnésio pode também dar bons resultados.
CONSELHOS
-Praticar o endurecimento (ver p. 132).
Cálculos biliares (litiases)
C
aracterizam-se frequentemente por dores na região do estômago (espasmos estomacais), muitas vezes, seguidas de vómitos. Em caso de cólica hepática, o doente sente dores violentas na região do fígado e do estômago, e estas dores podem subir até ao ombro direito.
As causas: abuso de alimentos gordos, de gorduras animais, vinho, temperamento colérico, desgostos, preocupações, etc.
- 1 pitada de cada planta para uma
chávena de água. Ferver duDente-de-loão - saxífi-ag8 rante 3 minutos e deixar em in-

2 drageias de cada. fusão 15 minutos.


Urtígas - P.71-1etáría - Beber 3 ou 4 chávenas por dia.
2 drageias de cada. Alternadamente, dia sim dia não.
01/ IMUSãO * DoMO-de-leãO I’ S8Xffir8g.7 + Urtígas + Pgríetár127
Viir ó100.9
Alecrín7
2 ou 3 gotas, 3 vezes ao dia. Ou:
274

Cálculos biliares (litíases)


L imão

2 gotas, 3 vezes ao dia.


80/71,05 de Ossento *
* Banhos de assento quentes, com
massagem do baixo-ventre, 2 vezes por semana.

* Banhos de assento frios. @w 00/7/705 dO V2POr


2 banhos de vapor por semana.
Receitas da medIcina monástica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus ffiata Se/7o Frat0111)
QuelIdóma rkervz?, 20 g), Camom11.7 @20 g), Erva-cIdrelra ffioffias, 20 g).

* Misturar as plantas e deitar 1


pitada desta mistura em 1 chávena de água a ferver. Deixar em infusão 3 minutos e depois filtrar.

* Beber 1 chávena quente, 3 vezes ao dia.


DUCI705 o ?fusões *
Afusões das coxas e do baixo-ventre.
Receitas fitOMIspêuticos Alcachofra
Infusão de 100 g de folhas em

1 litro de água fria. Ferver e deixar em infusão 15 minutos. Beber 3 chávenas por dia.


C171córIa selvagem Infusão de 20 g de raiz em 1 litro de água fria. Ferver durante 3 minutos. Deixar em infusão coberta. Beber 2 chávenas ao dia. A mistura de raizes de chicória e de ruibarbo é ligeiramente purgante, aconselhada às crianças.
Fumáría
10 g de planta para meio litro de água fria. Ferver e deixar em infusão 15 minutos. Filtrar. Tomar 1 chávena antes de cada refeição. ATENÇÃO1 Esta planta é ligeiramente tõxlcal A medicina popular utiliza-a para tratar as afecçôes crónicas da pele.
Potasíte
Infusão de 10 g de raiz em 1 litro de água a ferver. Ferver 2 minutos e deixar em infusão 15 minutos. Beber 2 chávenas por dia. <2i1elIdónia
Infusão de 15 g de raizes secas (eventualmente 30 g de planta) em 1 litro de água fria. Ferver e deixar em infusão 10 minutos. Tomar 3 chávenas ao dia, entre as refeições. ATENÇÃO1 É uma planta tóxica, deve ser tomada sob prescrição de um especialistal
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Cálculos urinários


l@ M AlimelMação *
Alimentação sóbria. Vigiar a boa mastigação dos alimentos.

* Contra-indicações-. manteiga


cozinhada, fritos, pratos cozinhados, maionese, charcutaria, carnes gordas, gorduras animais, pastelaria, cremes, chocolate, chá, café, especiarias, vinho, cerveja, álcool, açúcar, etc.

* Alimentos privilegiados- alcachofras, nabos pretos, azeite, limôes, toranjas, tomates, ceboIas, alho, morangos, alcaparras, uvas, dente-de-leão, azedas, aipo, salsa, espargos, funcho, alhos-porros.

- Beber muita água (limonada). w JOjU,07 *
É evidente que deixar repousar os órgãos digestivos durante algumas horas só pode ser saiuta r.

* Dias a fruta.

* Cura de fruta, por exemplo, uvas
ou morangos.
CONSELHOS
Atenção à cólera, ao nervosismo, às contrariedades. Ver também:

- Exercícios físicos (p. 133).

- Repouso (p. 135).

- Respiração (p. 137).

- Cinturão de Neptuno (p. 148).
Cálculos urinários
C
aracterizam-se, muitas vezes, por dores frequentes e Insuportáveis na
região da bexiga, acompanhadas de vontade frequente de urinar, suores frios, febre, prisão de ventre, dificuldade em urinar, urina com sangue, etc.
Ver também Âmbar (p. 172).
ÁO
ÁrigeÃOS Bétula - samo de Tílía-selvagem - VIlOurea (Solídago)
* 2 drageias de cada.
GInómodo - Grama * 2 drageias de cada. * Alternadamente, dia sim dia não.
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Cálculos urinários


OU IMUSãO * Sétula -k samo de TIlía-se/va
yoM * Vir~rea + Ginórrodo + Grama
* 1 pitada de cada planta para 1 chávena de água. Ferver durante 3 minutos e deixar em infu- são 10 minutos. * Tomar 4 ou 5 chávenas por dia.
ó/005 OSSOMIZIS (@@ GerânIo
2 gotas, 3 vezes ao dia.
ZImbro

- 2 gotas, 3 vezes ao dia.


COMPrOSS.65 *
Chomel preconizava:

* Uma compressa quente sobre o


baixo-ventre com uma infusão de Coroa-de-rei + Camomilia.

* Aplicar e repetir várias vezes ao


dia.
8817h05*
Banhos de assento quentes (de

10 a 20 minutos), seguidos de um banho de assento frio (de 2 ou 3 minutos). Banhos de assento com fricções, seguidos de fricções no baixo-ventre.


Duches o afusões *
- Duche das coxas e do baixo-ventre, diários.
- Fulgurante.
Receitas da medicina monãs. tica, arte médica dos Irmãos de São João de Deus (Fato 8e17e Fratelli)
Camornila (20 g) sétula (fO1)@as, 10 g), ca Valinha (erva, 10 g), Gr~-PeqUeA9 (rlZOMa, /o g), Rosa (frutos, 10 g), Aspérul.7 (10 g), Sabuquelro (flores, /o g), Urtig-9S (f011WS, 10 g).
* Misturar as plantas, 1 pitada da
mistura para 1 chávena de água a ferver; deixar em infusão 5 minutos.

* Tomar 3 chávenas por dia, entre


as refeições.
FOIMOCO~O C1M17058 Trígonella foenum-graecum Feno-grego
- 10 g de feno-grego para meio litro de água.
Tomar 2 chávenas ao dia.


Recei~ fitoteMpêutícas A1quequ&i7j@9
Consumir as bagas (conhecidas sob o nome de cerejas de Inverno) cruas ou em decocção: 30 g de frutos secos para 1 litro de água.
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Cálculos urinários
Geteraque 00h',adin17.?)

*Ferver a planta e beber 1 copo


desta decocção por dia.
E179OS

*Infusão de 15 g de raiz para 1


litro de água fria. Ferver 3 minutos e deixar em infusão 10 minutos.

*Tomar 2 chávenas ao dia.


M11170

*A tradição peruana preconiza


beber água obtida por decocção das “barbas” de milho (jovens).

*Retire as “barbas” de 3 maçarocas de milho e deite-as em meio litro de água.

*Tomar 2 ou 3 chávenas por dia.
S.@/S.?

*Infusão de 10 g de grãos de salsa


para 1 litro de água a ferver. Deixar macerar coberta durante 20 minutos.

*Tomar 1 chávena à noite.


ZIMbro

*A infusão das bagas de zimbro


esmagadas em leite de cabra a
ferver, em aplicações durante vários dias sobre as partes doentes, faz desaparecer os cálculos (receita popular).
Alimentaçjo
* Beber muita água.

* Contra-indicações: chá, café,


chocolate, carnes gordas, charcutaria, aparas e vísceras, man~ teíga cozinhada, espinafres, azedas, sardinhas, anchovas, fritos, conservas, salmoura, açúcar, pastelaria, etc., vigiar o consumo de sal.

* Alimentos priviligoados: castanhas, grão, cebola, alho, morangos, framboesas, frutos maduros, pêssegos, alperces, laranjas, cereais integrais, pão integral, sumo de mirtilos, etc.


jejum
* Na condição expressa de beber
muita água.

* Cura de morangos ou de uvas.


CONSELHOS
Não negligenciar: -os exercícios respiratórios (p. 137); -os endurecimentos (p. 132); -andar a pé, descalço, na á gua e na erva húmida, na Primavera.


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Cancro
Cancro
A DEVASTAÇÃO DO CANCRO
Uma das certezas que temos sobre esta doença é que as mortes
provocadas por cancro estão em progressão constante. A mortalidade tripl icou desde os anos 30. Era então de 60 mortes por ano por 100 000 habitantes. Actualmente os números sã o da ordem de 190 por 100 000 habitantes; certos cancros têm um crescimento quase exponencial, como
o do pulmão, por exemplo, cuja taxa de mortalidade foi multiplicada por

7. Se em matéria de tratamentos a medicina e a cirurgia podem reivindicar alguns êxitos e se os cancerólogos consideram que 40 a 50% dos cancros são curáveis, estes números não levam em conta as recaídas após cinco anos. Isto não altera em nada a realidade dos factos, porque actualmente cada vez mais pessoas contraem cancro e morrem.


Em 1971 o presidente americano Richard Nixon declarou a guerra ao cancro. Cinco anos deviam bastar, segundo ele, para vencê-lo e erradicá- ~lo defin ítívam ente. Apesar de todas as promessas dos cientistas da época e de vários milhares de dólares gastos em investigaçã o, os êxitos prometidos transformaram-se num grande fracasso. Desde então continua-se a investigar, mas sem se saber muito bem o quê.
Conseguem-se, contudo, algumas remissões em certas formas de cancro: é o caso do cancro dos testículos nos jovens, da doença de Hodkin e dos cancros do estômago.
Para Yvan Illitch, a taxa de sobrevivência durante cinco anos para o
cancro da mama é de 50%. Não se demonstrou, contudo, que esta taxa diferisse da dos cancros não tratados.
Certos povos não conhecem o cancro
Ainda existem actualmente povos que não conhecem nem o cancro
nem as doenças cardiovascu lares (os Hunzas, os Abkhazes, os habitantes de Vilcacamba, do Altai, de Lacutia, etc.). Também é um facto que estes povos só foram parcialmente tocados pelas benesses da civilização ocidental. Talvez se deva aqui observar uma relação de causa/efeito.
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Cancro
2 pessoas em 3 morrem de uma doença degenerativa


No nosso mundo civilizado e hipermedicalizado, 1 pessoa em 4 é ou será vítima de cancro. E o Dr. J. P. Willem (presidente e fundador da associação Médicos de Pés Descalços) conclui que, se acresce ritarm os a iriortalidade por doenças cardiovascu lares, pode-se afirmar que 2 pessoas em 3 vão morrer no seguimento de uma doença degenerativa. Somos obrigados a reconhecer que se trata do mais desastroso fracasso para o
niundo científico médico.
A única constatação que se impõe e que é irrefutável é que o fiagelo progride, apesar de todos os esforços desenvolvidos para o erradicar. Progrediu até muito mais rapidamente nestes últimos trinta anos, corri a
generalização da utilização dos métodos intensivos de produção na agricultura, os adubos, os pesticidas, a propagação dos efeitos nocivos da indústria civil ou militar, da energia nuclear, etc.
Todavia, já desde os anos 20 que os investigadores tinharil feito uma
aproximação entre o cancro, a alimentação e certos tipos de poluição.
E já falavam também do papel do siress. Estes trabalhos só agora começam a ser considerados pelos poderes públicos:
“Temos a prova de que os cancros e os vários tumores variam de
país para país e de região para região. Entre os riscos de cancro, nenhum é mais importante do que a nutrição e o tipo de alímentação” (Advances in cancer research, 1980 - Academic Press, New York).
A alimentação é a causa
A diferença das taxas de mortalidade por cancro da mama em função dos países não deixa qualquer dúvida sobre o papel da alimentação no
mecanismo de cancerização.
Com efeito, com 28,7 mortes por 100 000 habitantes, a Grã-Bretanha é o líder incontestado da mortalidade por cancro da mama entre todos os países industrializados. A Espanha tem 17,1, a França está na 23.’ posição com 19,7 por 100 000 habitantes. Os países do Extremo Oriente são os
que têm as taxas de mortalidade mais baixas: a China tem 4,6, e o Japão

6,3. Veja-se que estes dois países consomem poucas gorduras animais e


poucos ou nenhuns produtos lácteos.
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Cancro
Há cinquenta anos Delbet, professor catedrático de medicina, coristatava que a deficiência de magnésio dos nossos alimentos era, ria sua opinião, uma das principais causas do cancro. Realçava tarribém que esta carência tinha corno causa os adubos agrícolas à base de potássio.


Para André Voisin, que era professor na Escola Veterinária de Maisons-Alfort, os adubos azotados acumulados na agricultura desnaturam os
solos e geram carências em cobre. Considerava também que esta carência é uma causa provável do crescimento do mecanisi-no de cancerização.
A despistagem funciona?
Quanto à despistagem precoce, o Dr. André Gernez comenta que, apesar de haver progressos reais no diagnóstico do cancro da mama, este só é descoberto tarde de mais. Quando atinge 1 g, a sua massa comporta então 1 milhar de células (para 1 cm de diâmetro), ou seja, já está no 8.’ ano da sua evolução. Abaixo desta dimensão é praticamente irripossível de diagnosticar e daí a dificuldade das despistagens precoces. Além disso, o tratamento actualmente proposto só se faz quando o tumor maligno é localizado.
As nossas actuais condições de vida implicam uma multiplicação dos factores de risco de cancerização. Contudo, André Gernez afirma que a
reversibilidade da cancerogénese é possível em certos casos porque as células mutantes são frágeis no início e basta um reforço do organismo para as erradícar. Realça que para que um cancro seja viável são necessárias circunstâncias excepcionais. Só então se torna irreversível. O tempo necessário a essa irreversibil idade exige cerca de cinco anos. O que significa que todos nós, em certos momentos das nossas vidas, produzimos cancros, mas, na maioria das vezes, eliminamo-los. Para o Dr. Gernez, basta precipitar a erradicação destas células antes que o cancro seja diagnosticável graças às nossas técnicas actuais, pondo o corpo em estado de acidosel .
‘ Escolhemos certas teorias sobre a origem e o tratamento, das muitas existentes, entre as quais algumas são muito controversas. Quanto a nó s, estamos convencidos de que para fazer recuar este flagelo e explicar a origem das doenças, é impossível recorrer a um único factor, porque é o conjunto de circunstâncias ambientais e genéticas que são responsáveis pelo seu desenvolvimento. Pensamos também que só um
retorno a um modo de vida saudável e a um estrito respeito pela Natureza pode inverter de forma significativa esta situação.
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Cancro
A prevenção não é suficiente


A prevenção preconizada pelos Poderes Públicos não é totalmente inútil, mas é insuficiente pois Iii-nita-se a desaconselhar o álcool e o tabaco.
Tal corno vimos anteriormente, inúmeros tipos de poluição podem ser causas detonadoras, como aconteceu no caso de Tchernobil. A explosão desta central nuclear causou, realmente, a morte de muitas pessoas e será responsável por um aumento de cancros, particularmente o cancro da tiróide.
Pode-se também pôr em causa a poluição electromagnética, a poluição do ar, da água, dos alimentos pela industrialização da agricultura, mas
também pela utilização de agentes cada vez mais eficazes utilizados para a sua conservação, aromatização, coloração e emulsionização. Utilizamos na alimentação do gado um número cada vez maior de antibióticos. Certas bactérias tornam-se mutantes e acabam por se tornar resistentes a muitos destes antibióticos. Transformam-se então, nos nossos intestinos, num reservatório potencialmente virulento, para o qual os tratamentos clássicos não são eficazes.
O intestino: um órgão-chave na luta contra o cancro
As bactérias da flora intestinal formam, por si só, um ecossistema. Têm múltiplos papéis vitais no nosso organismo. Constituem também uma verdadeira barreira imunológica capaz de se opor à implantação de bactérias estranhas (particularmente germes patogénicos), sejam elas de espécies microbianas externas às da flora intestinal ou provenientes de famílias estranhas às suas próprias espécies. Demonstrou-se também a
acção antitóxica desta barreira. Certas toxinas mortais (como as citotoxinas e as enterotoxinas de Clostridium difficile) são neutralizadas e tornam-se inofensivas graças a esta barreira intestinal.
A flora participa em vários outros processos fisiológicos, como a degradação do colesterol ou a transformação dos sais biliares e das hormonas sexuais. São verdadeiros “aliados internos” que sintetizam as vitaminas do grupo B (13,2) e a vitamina K. As suas interacções com o organismo são extremamente complexas. Existe, por conseguinte, um equilíbrio real entre o nosso sistema imunitário e as bactérias dos nossos intestinos.
Apesar das investigações e dos diversos métodos de análise desenvolvidos durante o último século (estudo da flora fecal, métodos de análise
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Cancro
diferencial, quantitativa, testes respiratórios, técnicas de criação de anirnais estéreis, métodos genéticos e cromatográficos), o nosso conhecimento sobre este assunto continua muito modesto. O que é certo é que qualquer desequilíbrio da flora bacteriana intestinal pode ter consequências graves sobre a saúde.


OS ANTIBIóTICOS: UMA GRANDE AMEAÇA PARA A SUA SAúDE
O regime alimentar pode alterar a sua composição, mas este fenômeno não é suficientemente conhecido para que nos seja possível tirar conclusões definitivas. O que podemos dizer é que os antibióticos são uma grande ameaça para a nossa flora intestinal.
Os antibióticos alteram sempre o ecossistema intestinal
* Em primeiro lugar destroem as bactérias que asseguram as defesas
imunitárias. É certo que não eliminam as espécies (e mesmo se
assim acontecesse, estas recon stitu ir-se- iam), mas são nocivos para o equilíbrio interno porque o modificam. Novas bactérias passam a
dominar, e estas são, por vezes, espécies nocivas ou, pelo menos, são incapazes de assegurar o funcionamento da nossa imunidade.

* Os antibióticos diminuem também inúmeras funções metabólicas,


por exemplo, a redução e a produção de ácidos gordos voláteis. Esta redução é responsável pela má absorção do açúcar e do sódio, pela não degradação dos ácidos biliares e pela retenção de água nos intestinos.
* Se ainda não conhecemos a influência dos antibióticos sobre a
motricidade intestinal, as experiências demonstram, em contrapartida, uma diminuição da resposta imunitária no seguimento da destruição da flora intestinal.
Sabemos também que o organismo permanece em equilíbrio graças à flora bacteriana, que tem um papel em inúmeros processos metabólicos.
283

Cancro
Se este equilíbrio é perturbado, a flora pode tornar-se a fonte de estados patológicos. O desequilíbrio do pH gástrico, a imunodepressão, a desnutrição, a quimioterapia, as anomalias anatómicas, as doenças tais como a


cirrose podem favorecer a expansão dos geri-nes presentes em pequenas quantidades, que graças à sua actividade enzii-nática transformam os nitratos em nitritos. Estes podem então associar-se a aminas secundárias de origem alimentar e formar nitrosaminas cancerígenas. É assim que a
deturpação da acção enzimática da flora pode tornar-se responsável por certos cancros gástricos.
Os antibióticos geram aberrações no intestino
A transformação bacteriana é o segundo perigo ligado à degenerescênia da flora bacteriana. No seguimento de uma fragilização da barreira bacteriana (antibioterapia ou SIDA), as bactérias patogénicas podem infiltrar-se nos gânglios linfáticos e causar uma infecção geral.
Uma proliferação anon-nal da flora pode também ser a causa da síndroma de má absorção. As bactérias desviam em seu proveito, por acção enzimática, as vitaminas e os alimentos e privam os seus hospedeiros das substâncias que lhes são necessárias. Finalmente, o desequilíbrio entre o
nosso corpo e as bactérias intestinais pode favorecer a acção dos microrganismos patogénicos, tais como as salmonelas, as chigelas e as iersínias.
O papel da flora bacteriana intestinal é por conseguinte tão importante que certos investigadores pensam que o seu desiquilíbrio é a causa maior do aparecimento de diversas doenças, tais como os cancros, a SIDA e as doenças infecciosas. Mas a medicina moderna tem poucos conhecimentos sobre esta matéria.
O PONTO DE VISTA DOS NATUROPATAS
Todas estas teorias confiri-nam a abordagem empírica de certos naturopatas que pensam que, ao se impedir a doença febril de se manifestar com a ajuda dos antibióticos, evita-se ou diminui-se a febre. A evacuação da doença pelas vias naturais tais como a transpiração não pode
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Cancro
fazer-se. A consequência é que esta peri-nanece e manifesta-se alguns anos


depois sob a forma de doenças degenerativas. Foram aliás observadas rernissões e curas de cancros no seguimento de uma hiperterinia importante.
Quanto aos naturopatas do século passado, que começavam a observar certos cancros, as suas conclusões nã o diferiam muito.
* Para o padre Kneipp, um mau tratamento médico podia ser uma das
causas desta doença. O que o fazia afirmar que um cancro era a fase final de doenças abortadas. Ele dizia também que a cura só é possível se o mal for atacado logo no seu início. Utilizava compressas de argila, de alume, de aloés, de tormentilha, de cavalinha (tratava em particular lesões externas). Acompanhava o seu tratamento com uma alimentação saudável, pouco salgada e sem especiarias.

* O Dr. Bilz preconizava uma alimentação estritamente vegetariana,


banhos de vapor e afusões frescas.

* Para Kuhne, a alimentação vegetariana estrita impoe-se, acompanhada de banhos de assento com fricções.


DOIS CASOS DE CURA NATURAL
A cura de uvas de Johanna Brandit
Johanna Brandt, no seu livro A Cura de Uvas, conta-nos a sua vitória sobre a sua doença. Tendo contraído um cancro no estômago em 1921, os médicos davam-lhe seis semanas de vida. Começou então a fazer curas de jejum umas a seguir às outras e, se a doença regredia durante o jejum, parecia retomar o seu vigor quando recomeçava a alimentar-se. Concluiu que o seu cancro prosperava em razão de uma alimentação rica em proteínas animais. Johanna começou então a alimentar-se apenas de uvas e, como por milagre, o tumor desapareceu em seis semanas. Ela apresentou então ao mundo inteiro a sua descoberta e conseguiu convencer alguns cépticos. O seu método foi experimentado com êxito em casos em que os
especialistas tinham falhado.
285

Cancro
Guy Claude Burger redescobre os instintos originais do homem


Mais perto de nós, Guy Claude Burger, dotado de uma sólida fori-riação científica, canceroso aos 26 anos, põ e em causa todas as teorias alimentares existentes, incluindo o(s) vegetarianismo(s). Recorre à instintoterapia, segundo a qual a cozedura e a arte culinária que dela decorre perturbaram o nosso instinto inicial. Esta teoria preconiza uma alimentação estritamente crua e exclui os produtos lácteos. Propõe-nos redescobrir o nosso instinto original de modo a sermos capazes de escolher a nossa alimentação em função das nossas necessidades organicas.
O jejum parcial é preventivo
No que toca a prevenção, a maioria dos autores parece estar de acordo: para o Dr. Gernez e para o Dr. J. P. Willem, autor de Laprévention active des cancers, a colocação do corpo em estado de acidose é a melhor maneira de o evitar. Este método consiste em reduzir a nossa alimentação uma vez por ano, no final do Inverno. Este jejum parcial obriga o organismo a queimar as suas reservas e favorece a eliminação de células malignas.
- Este regime consiste em consumir alimentos ricos em indolos: couve, brócolos, salsa, alecrim, e dar um lugar importante aos legumes crus. Esta cura inicial comporta a supressão dos produtos considerados alcalinos: bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, magnésio.

- Este regime é acompanhado de um complemento de selénio associado às vitaminas A, C e E, e a um conjunto de oligoelementos: crómio, cobalto, enxofre e, acessoriamente, vanádio e sílica.

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