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Universidade estadual de campinas


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Associação entre Intervalo Interpartal e Situações Maternas e Perinatais Adversas


Eloisa Pedroso Barros Corrêa-Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Guilherme Cecatti (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O conhecimento da associação entre o intervalo interpartal e situações maternas e perinatais adversas é fundamental para o aconselhamento pós-parto. O estudo proposto embasará o conhecimento do problema e a justificativa para recomendar às mulheres espaçarem suas gestações a fim de evitar os potenciais efeitos adversos de intervalos interpartais curtos e/ou longos. Objetivo:Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com o objetivo de avaliar a associação entre diferentes tempos de intervalo interpartal com situações maternas e perinatais adversas. Metodologia: Foram selecionadas 15314 gestantes não primíparas atendidas pela Obstetrícia da FCM/UNICAMP, com parto no período entre 1980 e 2000 que resultaram em recém-nascidos únicos. Resultados: intervalos interpartais curtos estiveram associados a menor idade materna, menor grau de escolaridade, menor número de consultas pré-natal, ausência de filhos vivos, mulheres em união não estável, além de menor incidência de síndromes hipertensivas. Quanto ao recém-nascido, os intervalos curtos também se associaram a uma diminuição do peso ao nascimento, maior índice de baixo peso, maior índice de prematuridade, de Apgar baixo de 5o. minuto e maior morbidade e mortalidade neonatal. Conclusões: esse estudo, com grande casuística, confirmou as condições sócio-demográficas maternas desfavoráveis associadas ao intervalo interpartal curto (menor que um ano), bem como os piores resultados perinatais.

Intervalo Interpartal - Saúde materna - Saúde perinatal

B059

Detecção de fatores de risco para hipertensão arterial e níveis pressóricos de adolescentes trabalhadores


Carla Spinella (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Luiz Tatagiba Lamas (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Os objetivos desta pesquisa foram detectar fatores de risco para hipertensão arterial (HA) em adolescentes e determinar seus níveis pressóricos. Após treinamento na técnica correta para aferir a pressão arterial e obtenção da anuência dos sujeitos, seus responsáveis legais e seus chefes, a pesquisadora entrevistou 193 adolescentes (58 mulheres) de 16 a 18 anos que trabalham na UNICAMP e obteve duas medidas de pressão arterial com o manguito de largura correta [MLC – 40% da circunferência do braço (CB)] e uma com o manguito de largura padrão (MLP – 12 cm). Os valores foram classificados de acordo com as IV Diretrizes Brasileiras de HA. 79 adolescentes são brancos, 52 negros e 62 pardos. O peso médio foi 61,3Kg e a estatura 1,7m. A média da CB foi 25,8cm (mulheres) e 26,1cm (homens). O MLC mais utilizado foi o de 9cm (68,9%), seguido pelos de 12cm (20,7%), 8cm (8,8%) e 15cm (1,6%). Os fatores de risco mais prevalentes foram irritação (62,2%), sedentarismo (61,1%) e consumo de cafeína (58,5%). As médias de pressão foram 105,2/60,9 (MLC) e 101,0/57,9 (MLP). Com o MLC encontramos três hipertensos e cinco limítrofes e com o MLP um hipertenso e três limítrofes. Concluímos que já são detectáveis fatores de risco para hipertensão arterial nesta população, bem como níveis pressóricos começando a se elevar.

Hipertensão - Fatores de risco - Adolescente

B060

CORREÇÃO DE VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL OBTIDOS COM MANGUITO DE LARGURA PADRÃO: COMPARAÇÃO A VALORES OBTIDOS COM MANGUITO CORRETO


Mayra Reis Pedroso (Bolsista FAPESP), Anita Moda Salvadori e Prof. Dr. José Luiz Tatagiba Lamas (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Não considerar a circunferência do braço na medida da pressão arterial pode sub ou superestimar seu real valor. Neste trabalho, a partir de 301 medidas de pressão de universitários (18 a 25 anos, 177 mulheres) usando manguitos de largura padrão (MLP – 12 cm) e correta [MLC – 40% da circunferência do braço (CB)], procuramos avaliar a confiabilidade de duas tabelas de correção encontradas na literatura. Os valores obtidos com MLP foram corrigidos e comparados aos obtidos com MLC, por meio de análise de correlação. A média de CB foi 29,13cm (homens) e 25,19cm (mulheres). A média das pressões arteriais foram 111,68/70,38 (MLC), 104,17/65,75 (MLP), 108,24/68,18 (corrigida 1) e 106,51/58,30 (corrigida 2). A análise de correlação para os manguitos de 15 cm, em ambos os sexos, e para o de 8 cm em homens não foi conclusiva devido ao reduzido número de ocorrências; para os manguitos de 12 cm, em ambos os sexos, a correlação foi sempre superior a 0,89, exceto por uma comparação de pressão diastólica (r = 0,81). A correlação entre a pressão obtida com MLC e os valores corrigidos foi sistematicamente menor. Concluimos que não há necessidade de correção dos valores obtidos com MLP. Quanto ao MLC, sugerimos o aumento da amostra para possibilitar análises conclusivas, especialmente com os manguitos de 8 e 15 cm.

Pressão Arterial - Hipertensão - Determinação da Pressão Arterial

B061

A HERANÇA DO GENÓTIPO NULO PARA GSTM1 AUMENTA O RISCO DE CÂNCER DE OVÁRIO


André Bacellar Costa Lima (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O câncer de ovário é uma neoplasia altamente letal devido ao seu diagnóstico ser geralmente tardio. Os genes da família do Sistema Glutationa S-transferase (GST) codificam enzimas que detoxificam agentes carcinógenos, protegendo o organismo. Os genes GSTM1 e GSTT1 possuem herança polimórfica e existem evidências experimentais que os genótipos nulos GSTM1 e GSTT1, por não produzirem as enzimas correspondentes, aumentam o risco de diversos tipos de câncer. Analisamos a influência dos genes GSTM1, GSTT1 na predisposição a câncer de ovário. DNA foi extraído a partir de sangue periférico de 66 pacientes portadoras de tumores ovarianos, 56 malignos e 10 benignos, que comparamos com 74 indivíduos saudáveis utilizados como controle. Usamos uma PCR multiplex incluindo o gene ß-globina como controle para estudar os genes GSTM1 e GSTT1. Não houve diferença estatística quando comparamos os tumores malignos e a prevalência do gene GSTT1 com indivíduos saudáveis. Entretanto quando comparamos os tumores malignos e a prevalência do genótipo nulo GSTM1, encontramos uma freqüência muito maior (48.2%) do que na população controle (23%) (p<0.0024). O genótipo nulo para GSTM1 aumenta o risco de câncer de ovário em 3.2 vezes (OR; 95% CI 1.469-6.9334). Esses dados indicam que o genótipo nulo GSTM1 está associado ao aumento no risco de câncer de ovário.

Câncer – Ovário - GST

B062

Implementação Curso de Extensão Universitária à Distância Para Atualização em Clínica Médica


Israel Leonardo Ferreira Lima (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Um dos problemas do profissional da saúde é o acesso à informação. O curso de Extensão “ Atualização em Clínica Médica” vem sendo oferecido desde 1999, tendo contado com 67 alunos em 1999. Seu objetivo é atualizar conceitos fundamentais para a prática médica de assuntos gerais de interesse para o clínico geral ou especialista. Considerando-se a enorme carga de comunicações novas e a disponibilidade restrita de tempo, este curso tem por finalidade permitir a reciclagem de indivíduos que estejam praticando a medicina ou profissões afim que necessitam de atualização. Propomos a criação do Curso de Educação Continuada a Distância em Tópicos de Clínica Médica, promovido pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), através da Escola de Extensão, e com o apoio da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. O curso está sendo oferecido a partir de março de 2003. No entanto, estamos disponibilizando este acesso (gratuito inicialmente para os alunos do curso presencial), com o intuito de demonstração e experiência para que possa se cadastrar e conheça melhor o formato e funcionamento do curso através do seu site e ajudar a avaliar e analisar o custo-benefício e a necessidade do ensino à distância na formação do aluno e profissional. A avaliação será feita por questionário voluntário ( a ser respondido via on-line ou através de envio de questões). Enfim concluímos que o oferecimento de cursos á distância é uma necessidade para a informação adequada de profissionais de saúde, promovendo um ensino inovador e de qualidade, fato indicado pela aprovação da imensa maioria dos 127 inscritos do curso presencial de 2002 e que declaram interesse em participar do curso on-line.

Extensão - Ensino - Distância

B063

MUTAÇÃO PRO115GLN DO GENE DO PPAR2 E resistência insulínica


Juliana Nogueira Castro de Barros (Bolsista PIBIC/CNPq), Marcia R. Messaggi Dias e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O projeto tem como objeto de estudo a mutação Pro115Gln do gene PPAR (Receptor Gama Ativado Proliferador Peroxissomo) que é um fator implicado na diferenciação dos adipócitos e no metabolismo de lipídeos e glicose. Alguns estudos sugerem que essa mutação possa contribuir em parte para resistência insulínica, desenvolvimento de DM2 e apresentar uma associação com obesidade. A fim de correlacionar tal mutação com a resistência à insulina e a obesidade, comparamos DNA extraído de sangue periférico de 38 indivíduos magros normais (IMC 21,5  2 Kg/m2, 13 M/25 F, 24,6  5,5 anos) com 36 indivíduos obesos sem outras doenças (IMC 39,9  12 Kg/m2, 9 M/27 F, 36  10,3 anos). A digestão enzimática do produto de PCR, encontrou 4 indivíduos com a mutação sendo todos heterozigotos. Dos 4 indivíduos com a mutação, apenas 1 apresentava resistência insulínica, como definido pelo HOMA R P>90, enquanto os outros 3 não apresentavam tal característica ( F; p =0.29). Não houve diferença entre os grupos com ou sem a mutação considerando a avaliação antropométrica, bioquímica e a calorimetria. Esses dados preliminares sugerem que a mutação estudada não possui relação com a resistência insulínica em nossa população.

Gene PPAR - Resistência Insulínica - Obesidade

B064

Tempo decorrido entre o nascimento e o início de tratamento nas crianças com hipotireodismo congênito acompanhadas nos ambulatórios de pediatria do HC - UNICAMP


Ana Raquel Gouvêa de Oliveira (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Lilia de Souza Li (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A glândula tireóide é responsável pela secreção de dois hormônios, a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Estes são essenciais ao desenvolvimento e metabolismo normal humano, sendo de fundamental importância para o processo de maturação cerebral, principalmente na primeira infância. No hipotireoidismo congênito, a glândula tireóide da criança não consegue produzir adequadamente seus hormônios. Apesar das diferentes etiologias: agenesia da glândula, tireóide ectópica, defeitos de síntese dos hormônios tireoidianos e hipoplasia da tireóide, o tratamento é a reposição hormonal. Laboratorialmente, a criança apresenta concentrações séricas altas de TSH e baixas de T4L. Devido à sua extrema importância, a triagem neonatal (TNN), para a sua imediata detecção, é feito através do exame do pezinho. O objetivo deste trabalho é identificar o tempo de início de tratamento nas crianças acompanhadas nos ambulatórios de pediatria do HC – UNICAMP e quantas realizaram TNN. Dos 58 pacientes já analisados, 27% não realizaram TNN. A idade no início do tratamento variou entre 20 dias e 1 ano, mediana 58. O índice de pacientes que não realizam triagem neonatal parece ser bastante alto e o tempo de início de tratamento ainda está acima do desejável. Como consequencias muitas dessas crianças apresentam sequela, que poderiam ser evitadas, no desenvolvimento referentes à falta de hormonios tireodianos.

Hipotireoidismo Congênito – Tratamento - Triagem Neonatal

B065

Frequência de falência ovariana precoce em mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico tratadas com ciclofosfamida e possíveis fatores de risco relacionados


Paula Fraiman Blatyta (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lilian Tereza Lavras Costallat (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP)

A ciclofosfamida é um dos medicamentos escolhidos para a terapêutica do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), especialmente quando a manifestação é renal ou do sistema nervoso central, e pode ser utilizada pelas vias oral ou endovenosa, em pulsos. Esta droga causa vários efeitos colaterais, dentre eles a falência ovariana precoce (FOP), decorrente da lise de óvulos por alteração do DNA celular. Este projeto determina a frequência deste efeito colateral em grupo de pacientes atendidas no ambulatório de Reumatologia do HC-Unicamp, e possíveis fatores relacionados ao seu desenvolvimento. Cinqüenta e oito mulheres diagnosticadas com LES, com idades entre 18 e 40 anos, usando métodos anticoncepcionais apenas de barreira ou laqueadura, sem doenças crônicas, cirurgias ou radioterapia pélvicas (dentre outros fatores de inclusão) foram avaliadas quanto ao uso de ciclofosfamida e a ocorrência de alteração da função ovariana, através de questões sobre ciclo menstrual e períodos de amenorréia. Pacientes com amenorréia superior a 12 meses seriam submetidas a dosagem laboratorial de FSH, LH e prolactina séricas, caracterizando FOP conforme os valores obtidos. Nenhuma das pacientes avaliadas apresentou perda definitiva da função ovariana, entretanto seis pacientes (10,3%) referiram períodos de amenorréia transitórios. Os fatores que influenciaram estes resultados (idade da paciente, tempo de uso da droga e dose acumulada) foram estudados, comparando-se a população que usou ciclofosfamida com aquela que apresentava somente a doença de base (LES). Para a análise foram utilizados o teste T de Student, Quiquadrado e regressão logística.

Lúpus Eritematoso Sistêmico - Ciclofosfamida - Falência Ovariana Precoce

B066

AVALIAÇÃO DA HIDRONEFROSE E DAS ALTERAÇÕES DO LÍQUIDO AMNIÓTICO NO MODELO EXPERIMENTAL INDUZIDO PELA DOXORRUBICINA EM FETOS DE RATAS


Anderson Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lourenço Sbragia Neto (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O modelo experimental utilizando doxorrubicina promove várias alterações morfológicas no feto, especialmente a atresia de esôfago e as alterações gênito-urinárias, sendo a hidronefrose a anomalia urinária mais comum. No presente estudo, procurou-se identificar a incidência e as alterações microscópicas da hidronefrose fetal e sua correlação com o volume do líquido amniótico (LA). Para tanto, ratas Spreague-Dawley grávidas receberam doxorrubicina 2,2 mg/kg intra-peritoneal nos dias 8 e 9 da gestação (termo = 22 dias) e seus fetos (Grupo Dox) foram comparados com fetos controles (Grupo Controle), cujas mães receberam solução salina 0,9%. No dia 20,5 da gestação as ratas foram submetidas à cesárea, o saco amniótico foi retirado e o volume do LA foi mensurado. A seguir os fetos foram coletados, sacrificados e examinados quanto às alterações macro e microscópicas dos rins e ureteres. A hidronefrose ocorreu em 70 dos 74 fetos do Grupo Dox (95%) e nos 21 fetos do Grupo Controle ela não ocorreu. O LA estava aumentado no Grupo Dox em relação ao Grupo Controle (p<0,001). Esses resultados sugerem que a causa da hidronefrose tem um componente obstrutivo, levando à dilatação do ureter e da pelve renal, mas permitindo o fluxo urinário, uma vez que existe aumento do LA.

Hidronefrose - Doxorrubicina - Líquido amniótico

B067

AVALIAÇÃO MACROSCÓPICA E HISTOLÓGICA DE FÍGADOS DE FETOS DE RATAS SPREAGUE-DOWLEY SUBMETIDOS A GASTROSQUISE EXPERIMENTAL INTRA-ÚTERO


Bárbara Fonseca Nogueira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lourenço Sbragia Neto (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Gastrosquise é definida como a herniação das alças intestinais na parte lateral direita do umbigo devido ao não fechamento da parede abdominal. Como consequência as alças intestinais entram em contato com o líquido amniótico durante a vida intra-uterina e o neonato nasce com as vísceras abdominais expostas. A incidência de gastrosquise é de 1 a cada 5000 nascidos vivos e apesar da baixa mortalidade (10%), os portadores de gastrosquise possuem alta morbidade (45%). Uma vez que, a presença de reação inflamatória, macro e microscópica no intestino delgado vem sendo descrita na gastrosquise clínica e experimental, interessa saber se há extensão dessa reação inflamatória para o fígado, com intuito de buscar fatores prognósticos que diminuam a morbidade. Para tanto, utilizando o modelo experimental de gastrosquise em fetos de ratas Spreague-Dowley com idade gestacional de 20 dias, foram estudados parâmetros macroscópicos e histológicos hepáticos. Os resultados indicam que ocorre uma diminuição do peso corporal e do comprimento intestinal assim como aumento do peso intestinal, mas sem causar aumento do peso hepático. Os achados histológicas não evidenciaram processo inflamatório hepático (HE e reticulina). Concluimos que o fígado na gastrosquise experimental não possui alteração no peso e na histologia que possam trazer informações quanto ao prognóstico do defeito.

Gastrosquise experimental - Cirurgia fetal - Fígado

B068

Expressão das proteínas p53, c-erbB-2 e bcl-2 como biomarcador de risco da progressão do carcinoma ductal in situ da mama


Anna Leticia de Oliveira Cestari (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Luis Carlos Zeferino (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Este estudo teve como objetivo verificar se as proteínas p53, c-erbB-2 e bcl-2, pesquisadas através da imunoistoquímica, podem ser biomarcadores de risco da transformação do carcinoma ductal in situ (CDIS) em carcinoma invasivo da mama. Foram incluídas 56 mulheres que apresentaram na mesma mama carcinoma in situ associado com carcinoma invasivo e 53 mulheres que apresentavam apenas CDIS. A prevalência da expressão da proteína p53 foi de 9% e 17%, respectivamente, no CDIS com e sem associação com o carcinoma invasivo e esta diferença não foi estatisticamente significativa. A prevalência da expressão da proteína c-erbB-2 foi de 46% e 68%, respectivamente, para o CDIS com e sem associação com o carcinoma invasivo e a diferença observada foi estatisticamente significativa (OR=0,41; IC95%=0,19-0,89). A prevalência da expressão da proteína bcl-2 foi de 69% e 47%, respectivamente, no CDIS com e sem associação com o carcinoma invasivo e a diferença foi estatisticamente significativa (OR= 2,57; IC95%= 1,17-5,63). Estes resultados permitiram inferir que o CDIS associado ao carcinoma invasivo apresenta expressão maior da proteína bcl-2 e menor da proteína c-erb-B2 em relação ao CDIS sem carcinoma invasivo, o que subsidia a realização de estudos mais ajustados para testar sua utilidade como marcador da transformação do CDIS em carcinoma invasivo.

Câncer mama - Genes - Imunoistoquímica

B069

DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DE ACORDO COM A NOVA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.


Paula de Moura Piovesana (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Maria Cecília Bueno Jayme Gallani (Orientadora), Profa. Dra. Roberta Cunha Rodrigues Colombo (Co-Orientadora) e Prof. Dr. Kleber Gomes Franchini (Co-Autor), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Este estudo descritivo em andamento tem como objetivo classificar os pacientes hipertensos, de um Centro de Saúde de acordo com a proposição da ACC/AHA(2001).Foram arrolados. Os dados obtidos junto a 55 pacientes (idade média=62,2 12,8 anos) através de entrevista semi-estruturada, exame físico, eletrocardiograma - ECG e registro de dados disponíveis, permitiram classificar, 24 dos 55 sujeitos:- Estágio A: 41,6% ; Estágio B (pacientes sem sintomas de IC, mas com hipertrofia ventricular esquerda - HVE): 29,2% - Estágio C: 29,2% - Estágio D: nenhum paciente. Embora as características clínicas dos sujeitos com e sem HVE tenham sido semelhantes, em geral, houve maior prevalência do uso de medicamentos naqueles com HVE (IECA: 83,3% x 50,0%; diurético: 100,0% x 90,0%; beta-bloqueador: 16,7% x 20,0%; bloqueador canal de cálcio: 16,7% x 20,0%; vasodilatadores: 41,7% - no grupo com HVE somente), freqüência inferior à recomendada pela ACC/AHA. Recomenda-se a ampliação da amostra, para o valor mínimo calculado de 81 sujeitos, que, em conjunto com a análise de todos os ECGs, deve permitir uma melhor compreensão dos fatos observados. É provável que os dados deste estudo ratifiquem a importância da utilização do ECG padrão no acompanhamento de sujeitos hipertensos.

Hipertensão arterial - Insuficiência cardíaca - Enfermagem

B070

SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM IDOSOS NO PÓS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO


Dayana F. Haddad (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria F. Ceolim (orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Buscou-se identificar se idosos, internados em Unidade Coronariana devido a infarto agudo do miocárdio (IAM), que apresentavam queixas de sonolência diurna excessiva (SDE) anterior ao evento isquêmico, bem como características antropométricas indicadoras de síndrome da apnéia do sono (SAS). Participaram 18 homens e seis mulheres (idade média de 69,8 6,4 anos), clinicamente estáveis e que assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram aferidas: circunferência do pescoço e da cintura; pressão arterial; Índice de Massa Corporal (IMC). Os dados foram submetidos a estatística descritiva e testes estatísticos para verificar associação e correlação entre variáveis. Dez idosos (42%) apresentavam SDE anterior ao IAM, e 16 (67%) referiam sono noturno de má qualidade, verificando-se associação significativa entre má qualidade do sono noturno e circunferência do pescoço acima de 40 cm. Embora a maior parte dos idosos apresentasse características antropométricas e fatores de risco cardiovascular indicadores de SDE e SAS, não se observou associação significativa entre a pontuação obtida na ESE e quaisquer dessas variáveis.

Sono - Idoso - Infarto do miocárdio

B071

PADRÕES DE SONO DE IDOSOS HIPERTENSOS


Fernanda P. Ramos (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Maria Filomena Ceolim e Prof. Dr. José Luiz Tatagiba Lamas (Orientadores), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O envelhecimento acarreta modificações nos padrões de sono, que podem resultar em prejuízo da qualidade do mesmo. Nesta pesquisa, buscou-se identificar padrões de sono e relatos de sonolência diurna em idosos hipertensos, bem como possíveis diferenças entre sujeitos com peso normal e obesos. Foram coletados: dados sócio-demográficos, antecedentes de saúde e estilo de vida (Ficha de Identificação); padrões habituais e qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – PSQI, no qual escores mais altos indicam sono de pior qualidade, e Diário de Sono); sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth – ESE, na qual escores mais elevados indicam maior sonolência). Participaram 16 mulheres e 6 homens, com idade média de 67,3 (+4,0), que assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Dez sujeitos tinham peso normal (Índice de Massa Corpórea – IMC<25kg/m2) e 12 eram obesos (IMC>25kg/m2); 19 sujeitos referiam sono de má qualidade (10 obesos e 9 com peso normal) e 11, sonolência diurna excessiva (7 obesos e 4 com peso normal). Observou-se correlação negativa significativa entre a pontuação obtida no PSQI e o IMC (Spearman R=-0,5622, p<0,01), sugerindo que os obesos tinham sono de melhor qualidade, e correlação positiva significativa entre a pontuação da ESE e a circunferência do pescoço (SpearmanR=-0,5147, p<0,05). Os achados estão parcialmente de acordo com a literatura a respeito, apontando a necessidade de ampliação do número de sujeitos estudados.

Sono - Hipertensão - Idoso

B072

O sono de hipertensos obesos e não obesos


Jaqueline Araújo Rabelo (Bolsista SAE/PRG), Profa. Dra. Maria F. Ceolim (Orientadora) e Prof. Dr. José Luiz Tatagiba Lamas (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi identificar padrões de sono de um grupo de hipertensos, incluindo qualidade do sono e sonolência diurna, bem como possíveis diferenças entre sujeitos obesos e não obesos. Participaram 22 homens e 26 mulheres, com idade média de 43 (+8) anos, que assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As características sócio-demográficas, antecedentes de saúde e estilo de vida; padrões de sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – PSQI) e sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth - ESE) foram coletados por meio de entrevista. Os sujeitos preencheram o Diário de Sono por 18 dias. Os valores pressóricos médios habituais referidos foram 138(+22)/93(+15)mmHg. Segundo o PSQI, 22 sujeitos apresentaram sono de má qualidade; segundo a ESE, 12 apresentaram sonolência diurna excessiva, 8 deles com sono de má qualidade. Verificou-se correlação positiva significativa entre a pontuação do PSQI e da ESE (Spearman R=0,3377, p<0,05), sugerindo associação entre pior qualidade do sono e sonolência diurna excessiva. Não se observaram diferenças significativas entre obesos e não obesos quanto à qualidade do sono e aos valores pressóricos habituais (teste de Mann-Whitney). Os resultados encontrados foram esperados devido ao maior número de obesos na amostra. Entretanto, o estudo foi válido pela descrição que faz dos padrões de sono de hipertensos.

Sono - Hipertensão - Obesidade

B073

QUALIDADE DO SONO EM IDOSOS CARDIOPATAS


Yara D. A. Taveira (bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria F. Ceolim (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Buscou-se avaliar a qualidade subjetiva do sono de idosos com cardiopatia isquêmica (CI) e os fatores que influenciam o sono, segundo seu ponto de vista. Participaram 23 homens e 20 mulheres (idade média de 70,4 6,5 anos), clientes há pelo menos um ano do ambulatório de CIs de um hospital universitário, que assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Utilizaram-se instrumentos construídos pelas autoras e validados por juizes (fatores de risco cardiovascular; mudança da qualidade do sono após CI; fatores relacionados à qualidade do sono), bem como o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Os dados foram submetidos a estatística descritiva, testes estatísticos (associação e correlação entre variáveis), e análise de regressão logística multivariada (fatores que discriminavam os sujeitos segundo boa ou má qualidade do sono). Verificou-se que 54% dos sujeitos referiam sono de má qualidade e 63% relatavam mudança na qualidade do sono, predominantemente negativa, após início da CI. À análise de regressão logística multivariada, observou-se associação significativa entre sono de má qualidade e os fatores idade (mais baixa) e mudança (negativa) na qualidade do sono após início da CI. Não se observou associação significativa entre qualidade do sono e outros fatores de risco cardiovascular. Segundo os sujeitos, fatores que contribuem para sono de boa qualidade são: saúde, tranqüilidade, silêncio e pouca claridade.

Idoso - Sono - Cardiopatia

B074

Prevalência de incontinência urinária entre estudantes de Educação Física


Estelamares Silva dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Incontinência urinária (IU) tem sido tradicionalmente lembrada como um problema que afeta, primordialmente, mulheres mais velhas e multíparas e de fato, a correlação entre IU, multiparidade e idade tem sido bem estabelecida. Assim, pequena atenção tem sido dada para identificar a IU em grupos mais jovens ou nulíparas. O presente estudo verificou a prevalência da IU e as características da perda urinária entre mulheres jovens e nulíparas, estudantes de Educação Física de uma universidade pública paulista. Os dados foram coletados através de um questionário respondido por estudantes do 3° e 4° anos dos períodos diurno e noturno do curso em questão. De um total de 95 estudantes, 58 (61%) responderam ao questionário. A média de idade foi de 21.4 anos. 20.6% (12) afirmaram já ter apresentado perda involuntária de urina. Dentre estas, em 75% dos casos a perda de urina ocorreu apenas durante as atividades esportivas e em 25%, fora dessas atividades. As estudantes que tiveram perda urinária quantificaram, em média, o problema com a nota 2 (variando de 0 a 6), numa escala de zero a dez, onde zero significava nenhum problema e dez, problema grave. Conclui-se que a perda urinária durante a prática esportiva embora seja relativamente freqüente, não é considerada um problema relevante para as estudantes de Educação Física.

Incontinência urinária - Saúde da mulher - Exercício físico

B075

Como os profissionais de saúde identificam e tratam a mulher com incontinência urinária


Sara da Silva Barbosa (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, problemas de saúde que até então não tinham grande expressividade passaram a ganhar destaque no campo de pesquisa da saúde. Dentre esses se destaca a incontinência urinária (IU), tida até há pouco tempo como mero sintoma e hoje reconhecida como uma doença. O presente estudo se propôs a investigar como os profissionais de saúde (enfermeiros, médicos da família, clínicos gerais e ginecologistas), que atuam na área de saúde da mulher da rede básica de Campinas, SP, Brasil, abordam e manejam os casos de incontinência urinária. Foram enviados por correio 413 questionários a 43 centros de saúde. Houve retorno de 56 questionários preenchidos. Os dados foram inseridos em um banco de dados, utilizando-se o programa EPI-INFO 6.0. Os dados dos respondentes foram revisados quanto à consistência e completitude antes de se proceder à análise. As variáveis de caracterização da amostra e as respostas às perguntas fechadas foram analisadas descritivamente, calculando-se a freqüência relativa e absoluta, quando pertinente. As respostas às perguntas abertas foram categorizadas e apresentadas em tabelas. A análise dos dados nos permite concluir que os profissionais têm abordado as mulheres sobre o problema de IU, porém algumas vezes não sabem que conduta adotar ou desconhecem as alternativas de manejo e tratamento.

Incontinência urinária - Diagnóstico - Saúde da mulher

B076

CAPACIDADE PARA O TRABALHO DE DONAS DE CASA – CAMPINAS


Giselli Luciano (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Maria Inês Monteiro Cocco (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O trabalho doméstico constitui-se uma importante referência para a família e a sociedade. Apesar disso, ao longo dos anos vem sendo, por sua invisibilidade, cada vez mais desvalorizado, até mesmo pela própria pessoa que o executa. Por ele, as donas - de - casa também estão expostas ao desgaste físico e mental que o trabalho pode causar. O objetivo deste estudo transversal é avaliar a capacidade para o trabalho de donas-de-casa de um bairro em Campinas. Utilizou-se como instrumentos dois questionário com questões abertas e fechadas: o Índice de Capacidade para o Trabalho – ICT (Tuomi et. al. 1997) e um questionário com dados sociodemográficos e de trabalho . A média do ICT foi de 35,35. 6% das entrevistadas tinham menos de 20 anos, 42% tinham de 20 a 59 anos e 42% mais de 60. 16% não possuem filhos, 58% possuem até 3, e 26% mais de 4.10% são analfabetas,42% estudaram 4 anos ou menos e 35% 8 anos ou mais. 32% das mulheres começaram a trabalhar com menos de 10 anos e 40% na faixa de 10 a 15 anos. 51% nunca estiveram desempregadas. 24% desenvolvem atividade informal remunerada e dentre elas 37,5%, por mais de 3 horas. 27% são tabagistas. 39% praticam atividade física regularmente. Por fim, vários aspectos da vida cotidiana dessas mulheres apontam para a necessidade da atuação dos profissionais da saúde no sentido de promoverem a saúde através de grupos educativos.

Trabalho doméstico – Saúde do trabalhador – Capacidade para o trabalho

B077

CAPACIDADE PARA O TRABALHO DE RECREACIONISTAS DE UMA CRECHE UNIVERSITÁRIA


Maria Carolina Salmora Ferreira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Maria Inês Monteiro Cocco (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A avaliação da capacidade para o trabalho de recreacionistas é importante devido ao tipo de trabalho realizado e sua relação com saúde e qualidade de vida. O contato diário com crianças demanda a responsabilidade de educar e cuidar levando esse trabalhador a um esforço físico e mental importante, interferindo em suas atividades diárias dentro e fora do ambiente de trabalho. Esse estudo tem por objetivo caracterizar essa população quanto ao estilo de vida e a Capacidade para o Trabalho (ICT). Trata-se de um estudo tipo transversal. A análise dos resultados nos conferiu dados significativos como: 28,6% da amostra têm mais de 40 anos de idade, 54,3% são casadas, 42,9% concluíram o ensino médio, 51,5% trabalham há mais de 10 anos na empresa, 97,2% realizam alguma atividade de lazer, 77,2% realizam algum tipo de exercício físico, 25,8% dessas trabalhadoras têm sobrepeso ou obesidade leve a moderada. A média do ICT foi de 39,65.Concluímos que a promoção à saúde no trabalho é de grande importância, tanto para o trabalhador, quanto para a empresa, visando a capacidade para o trabalho.

Capacidade para o trabalho – Creche – Saúde e trabalho

B078

PERFIL DOS IDOSOS COM AFECÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA ATENDIDOS NO PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO


Evelin Juliana Dias (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria José D’Elboux Diogo (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Considerando-se a alta demanda de idosos particularmente no Pronto-Socorro, a prevalência das doenças cardiocirculatórias nesta faixa etária, o estudo teve por objetivo caracterizar os idosos atendidos no pronto-socorro de um hospital universitário no ano de 2000, com diagnóstico de doença cardiocirculatória, quanto à faixa etária, sexo, procedência e o próprio diagnóstico.Os sujeitos do estudo foram selecionados a partir do banco de dados da instituição e classificados de acordo com o CID-10. Os atendimentos concentraram-se na faixa etária do 60-70 anos, de indivíduos da cor branca procedentes da zona urbana de Campinas vindos das suas casas acompanhados pelos filhos. Não observou-se diferenças quanto ao sexo. Quanto ao horário de chegada a maior concentração foi no período entre 12 e 20 horas. Os diagnósticos de maior incidência foram a hipertensão, a insuficiência cardíaca e o acidente vascular cerebral. Os dados obtidos nesta amostra correspondem aos achados na literatura, o que aponta para a necessidade de adotar medidas de prevenção destas afecções na população idosa além da formação de profissionais capacitados para atender a esta demanda.

Idosos - Doenças cardiocirculatórias - Urgência

B079

Doenças respiratórias na velhice: caracterização dos idosos atendidos em serviço de emergência de um hospital universitário


Marcela Zanatta Ganzarolli (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria José D’Elboux Diogo (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa, associado às alterações fisiológicas decorrentes da senescência e senilidade tem favorecido o aumento da procura desses indivíduos por serviços de emergência devido a doenças do aparelho respiratório. OBJETIVO: caracterizar os idosos atendidos no ano de 2000 no pronto-socorro do HC-UNICAMP, com essas doenças, quanto às características sociodemográficas e de saúde. MÉTODO: Inicialmente, foram identificados 1182 idosos diagnosticados com doenças do aparelho respiratório, de acordo com o capítulo X do CID-10. Por amostragem sistemática, foram selecionadas 291 fichas para estudo. Dessas, 79 foram excluídas da amostra por não apresentarem condições para pesquisa. Assim, foram analisadas 212 fichas de atendimento e os dados obtidos foram processados eletronicamente. RESULTADOS: 52% dos idosos eram do sexo masculino e a faixa etária predominante foi de 60 a 70 anos. A maior parte dos indivíduos era moradora da cidade de Campinas , vindos de casa e não utilizou o serviço de ambulância. Os grupos diagnósticos de doenças do aparelho respiratório predominantes foram: doenças crônicas das vias aéreas inferiores e infecções agudas das vias aéreas superiores. Após o atendimento, a maioria dos idosos foi para casa. CONCLUSÕES: não houve diferença significativa entre os quatro principais grupos diagnósticos e sexo.

Idoso – Emergência – Afecções respiratórias

B080

MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS: ANÁLISE ESPACIAL DO PADRÃO EPIDEMIOLÓGICO NO DISTRITO SUDOESTE


Hugo Vasques Rodrigues (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Marilisa Berti de Azevedo Barros (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O presente projeto, que se propõe a analisar o fenômeno espacial da criminalidade urbana, visa através do estudo do padrão espacial de ocorrências de óbitos por homicídios no Distrito Sudoeste do Município de Campinas, fornecer subsídios a uma proposta de monitoramento e vigilância e o estabelecimento de uma política de controle das mortes por violência. Para tanto procurou-se caracterizar o padrão espacial de ocorrência através do georeferenciamento de residências de vítimas de homicídio, concomitantemente a uma comparação destes resultados aos dados populacionais e sócio-econômicos do Censo demográfico de 2000. Em suma, o que se pode destacar é que o monitoramento dos locais de ocorrência dos homicídios pode significar uma nova fase dentro do processo de ampliação do conhecimento sobre as circunstâncias dos eventos, contribuindo para a redução das altas taxas de mortalidade por violência dentro do Distrito Sudoeste, que assim como o Distrito Noroeste, possui as mais elevadas taxas de homicídios. Após obtidos os primeiros resultados desta análise, realizada com o auxílio dos programas Arcview e MapInfo, pôde-se visualizar uma concentração na distribuição espacial das residências de vítimas de homicídios em áreas mais ao Norte do Jd. São Cristóvão e DIC III.

Georeferenciamento – Homicídios – Campinas

B081

LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ: EVOLUÇÃO CLÍNICA, ALTERAÇÔES PLACENTÁRIAS E RESULTADOS PERINATAIS


Ema Yonehara (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Fernanda G. C. Surita (Orientadora) e Profa. Dra. Mary Angela Parpinelli (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O lupus eritematoso sistêmico é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida que pode acometer vários órgãos e sistemas. A gravidez pode alterar o curso da doença, principalmente quando ativa, resultando comprometimento do resultado perinatal, possivelmente por alterações placentárias. Este trabalho teve como objetivo identificar as complicações gestacionais, os resultados perinatais e as alterações placentárias mais freqüentes nessas mulheres. Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, através da análise dos prontuários de uma amostra de 76 gestantes lúpicas admitidas no serviço de Pré-Natal Especializado do CAISM entre 1995 e 2002. Os dados coletados foram introduzidos num arquivo de dados e analisados através do programa Epi-Info 6.04. Dois grupos foram determinados para a análise dos dados através dos critérios de SLEDAI: mulheres com ou sem atividade do LES na gestação. Dentre as 68 pacientes em que foi possível avaliar essa variável, apenas 10 não apresentavam nenhuma evidência de doença ativa. As alterações determinantes de atividade mais encontradas foram os distúrbios imunológicos, cutâneos e 31 gestantes apresentavam comprometimento renal. Do total de pacientes, 9 evoluíram com pré-eclâmpsia, 6 para abortamento, 3 para óbito fetal e 36 para parto prematuro. O peso médio ao nascimento foi de 2226g para o grupo com atividade e 2867g para o grupo sem atividade (p=0,038). Em 45 placentas analisadas, os infartos foram as alterações mais encontradas. Em 16 casos os anticorpos da síndrome antifosfolípide estavam presentes. Concluiu-se que o LES afeta o curso da gestação e que a doença em atividade associa-se com baixo peso ao nascimento.

Lupus eritematoso sistêmico - Gravidez de alto risco - Patologia placentária

B082

Estudo da atividade antitumoral do extrato da Curcuma longa Linn


Ana Flávia Portilho Ferro (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Mary Luci de Souza (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A significância da Curcuma longa Linn. mudou consideravelmente desde a descoberta das propriedades antioxidantes de compostos fenólicos naturalmente encontrados nesta planta, os curcuminóides. Atualmente, seu uso na prevenção e tratamento do câncer tem sido objeto de intensas pesquisas. Trabalhos recentes vêm demonstrando a atividade adjuvante do curcumim no tratamento do câncer por meio de uma ação imunoestimuladora. O tumor de Ehrlich, por ser capaz de produzir alterações severas no sistema hematopoiético do hospedeiro, tem sido amplamente utilizado como modelo experimental para estudo dos mecanismos imunológicos envolvidos no desenvolvimento de tumores e resultados encorajadores vêm sendo obtidos em nosso laboratório com o uso deste modelo. Neste trabalho investigamos os efeitos do extrato da planta Curcuma l. L. sobre o crescimento e diferenciação das células precursoras da medula óssea e do baço de animais portadores de tumor de Ehrlich. Para tanto, avaliamos a sobrevida de animais portadores do tumor e tratados com diferentes doses da droga. A dose de 30mg/kg foi a mais eficaz. Imagina-se que a ineficácia das doses acima de 40mg/kg se deva a uma provável imunotoxidade apresentada pela droga. Além disso, foi feita a cultura clonal de precursores hematopoiéticos da medula óssea e do baço (CFU-C) de camundongos portadores do tumor e tratados com a droga, mas os resultados obtidos ainda são inconclusivos.

Antitumoral - Curcuminóides - CFU-C

B083

Estudo das relações entre os acadêmicos de enfermagem e a morte


Maria Gabriela Bortotto (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Mauro Antônio Pires Dias da Silva (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A atuação do enfermeiro frente ao paciente terminal e seus familiares é de extrema importância. Faz-se necessário, portanto, que os profissionais de saúde reflitam sobre a morte, e que este tema seja discutido durante (e após) a formação dos mesmos. Este trabalho analisou as concepções dos acadêmicos do primeiro e do último ano do curso de graduação em enfermagem da UNICAMP sobre a morte, relacionando-as com a forma de abordagem deste tema durante o curso. Foi feita uma pesquisa qualitativa, com trabalho de campo realizado por meio de entrevistas semi-estruturadas. Além disso, foram solicitados e analisados programas de disciplinas da graduação. A análise dos discursos dos acadêmicos se deu pela categorização em representações sociais. Desta forma, foram formuladas seis categorias que representam as relações entre os acadêmicos de enfermagem e a morte: concepções de morte, o “cuidar” em pacientes terminais, o preparo do corpo morto, o tema da morte na graduação, percepções adquiridas durante o curso e influências do curso nas concepções sobre morte. A temática da morte foi encontrada nos programas de apenas 7 das 56 disciplinas que compõem o bacharelado. A abordagem sobre este tema na graduação, segundo os próprios alunos, não supre as necessidades para o preparo de profissionais, mostrando-se deficiente tanto no aspecto técnico como no psicológico. Pretendemos, através deste estudo, fornecer contribuições para um ensino de enfermagem mais abrangente.

Morte - Educação - Graduação em enfermagem

B084

Avaliação do estado emocional e características cronobiológicas dos profissionais de enfermagem


Cláudia Margarida Vieira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Milva Maria Figueiredo De Martino (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Existem diferenças individuais encontradas na alocação dos ritmos circadianos que permite que os indivíduos sejam classificados segundo cinco cronótipos diferentes. Os objetivos do estudo foram: descrever as características de matutinidade/vespertinidade em um grupo de profissionais de enfermagem de um hospital de ensino do Estado de São Paulo e identificar possíveis correlações entre cronótipo, turno de trabalho e estado emocional. Foram abordados profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) dos diferentes turnos na enfermaria de Oncologia. Para a determinação do cronótipo utilizou-se o Questionário de identificação de Matutinos e Vespertinos e para a determinação do estado emocional, a Lista de Estados Emocionais Presentes, ambos preenchidos pelos sujeitos no início do plantão. Observou-se, através do Teste exato de Fisher (p 0,05), locuções significativas com intensidade forte quando comparadas com o cronótipo do tipo matutino e, quanto ao turno de trabalho encontrou-se resultados também significativos quando comparados aos estados emocionais presentes.Concluímos que os sujeitos do tipo matutino mostraram estados emocionais de intensidade forte e o tipo indiferente somente uma locução sem intensidade, com locuções aparecendo ou deixando de aparecer nos diferentes turnos de trabalho.

Estado emocional presente – Cronótipo - Turno de trabalho de enfermagem

B085

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO FLUORIMÉTRICO NA DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO NÍTRICO EM MODELOS DE RESISTÊNCIA À INSULINA


Maria Weber Guimarães Barreto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Nelci Fenalti Höer (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O Óxido Nítrico (NO) é um radical livre, de meia vida curta e fácil difusão, produzido endogenamente pelas NO sintases (NOS), dentre as quais, NOS neuronal, NOS endotelial e NOS indutível. Além de sua importância na modulação de diversos sinais bioquímicos, o NO tem também papel fundamental como neurotransmissor, destacando-se sua capacidade de estabelecer redes neuronais, permitindo respostas adaptativas mais rápidas. Por estas características especiais, tem-se procurado determinar a participação do NO na regulação do sinal de insulina, definindo os mecanismos moleculares envolvidos na resistência a este hormônio. O objetivo deste estudo é determinar, por método fluorimétrico, os níveis de NO em tecidos muscular, adiposo e hepático. Esta determinação é realizada de forma indireta, através da reação do composto não-fluorescente DAN (diaminonaftaleno) com um agente N-nitrosante derivado do NO, tendo como produto o composto altamente fluorescente NAT (2,3 naftotriazol). A quantificação do NAT por espectroscopia de fluorescência indica serve como indicador dos níveis de NO. Os resultados obtidos nas dosagens do NAT revelam queda na concentração de NO nos tecidos de ratos submetidos à dieta hiperlipídica, sugerindo uma relação dos níveis de NO com a transmissão do sinal de insulina, já que neste modelo resulta uma relativa resistência à insulina.

Óxido Nítrico – Fluorimetria – Resistência à Insulina

B086

AVALIAÇÃO DOS RISCOS ERGONÔMICOS DURANTE A MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTES EM DIFERENTES UNIDADES HOSPITALARES


Cristiane Helena Gallasch (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Neusa Maria Costa Alexandre (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A ocorrência dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) vêm crescendo nas últimas décadas. Os procedimentos de movimentação e transporte de pacientes requerem grande esforço físico e estão associados a problemas músculo-esqueléticos em trabalhadores da área da saúde. O presente estudo teve como objetivo mapear os riscos ergonômicos durante os procedimentos de movimentação e transporte de pacientes em diferentes unidades hospitalares de um hospital universitário. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento denominado “Escala de avaliação do risco na movimentação e transferência”, que apresenta propriedades psicométricas confiáveis e foi desenvolvido tendo como referencial teórico a ergonomia. Os resultados foram obtidos através de uma análise estatística descritiva e demonstrou que a Unidade de Terapia Intensiva é a que apresentou o maior percentual de pacientes que oferecem “muito risco” ergonômico aos trabalhadores de enfermagem. As unidades envolvidas com cirurgia apresentaram pacientes oferecendo “médio risco”. Os pacientes que ofereceram “pouco risco” ergonômico estão localizados, em sua maior parte, em unidades de clínica médica. Com esses dados, as unidades de internação terão condições de planejar programas ergonômicos de prevenção com a introdução de equipamentos e materiais auxiliares, considerando suas particularidades.

Ergonomia - Transporte de pacientes - Dor lombar

B087

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SIMULAÇÕES CLÍNICAS PELA INTERNET NO ENSINO MÉDICO BASEADO EM PROBLEMAS (PBL)


Josie Naomi Iyeyasu (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Renato Marcos Endrizzi Sabbatini (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A educação biomédica, que por tanto tempo se baseou somente em métodos de ensino tradicionais, apresenta, atualmente, dois importantes recursos: a informática e o PBL (Problem-Based Learning), que têm se mostrado extremamente úteis para a renovação do ensino médico. O objetivo deste trabalho é a união destes dois recursos através do desenvolvimento de simulações clínicas interativas baseadas na WWW, e a sua disponibilização aos alunos do curso médico. A linguagem de programação utilizada é o HTML. Os casos clínicos são estruturados de modo a estimular a formação construtiva dos estudantes do curso médico e o desenvolvimento do raciocínio clínico. Além disso, são disponibilizados links sobre o contexto apresentado, que permitem uma busca mais aprofundada dos estudantes sobre o caso, e testes de múltipla escolha, que permitem aos alunos testar os seus próprios conhecimentos. Inicialmente foram desenvolvidos três casos clínicos em neurologia, os quais foram disponibilizadas para livre acesso através da Internet para utilização experimental pelos estudantes. Um teste em condições reais de sua utilização por estudantes de Medicina da UNICAMP está sendo realizado. Espera-se que os alunos, ao consultarem o software, tenham mais contato com a clínica médica, maior facilidade de fazer diagnósticos em situações reais e desenvolvam também a capacidade de auto-aprendizado.

Simulações clínicas - Internet - PBL

B088

Efeitos da administração de Testosterona na Modulação da Expressão gênica de IFN-, IL-12 e IL-10 em cultura de células esplênicas de Camundongo Nod (Non Obese Diabetic)


Letícia Sewaybricker (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo de Lima Zollner (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A influência dos hormônios sexuais nas respostas imunes tem sido estudada principalmente no que se refere a algumas doenças auto-imunes onde podem ser observados níveis altos de estrógeno e baixos de andrógeno. Assim, é lícito pensar que a alteração na proporção entre estrógeno e andrógeno possa, associado a outros fatores, acarretar em condições favoráveis para o desenvolvimento de doenças autoimunes. No presente trabalho, estudamos a modulação da expressão gênica de citocinas (RT-PCR) de testosterona adicionada em diferentes concentrações (5, 10, 20 e 30nM) as culturas de células esplênicas de camundongos fêmeas da linhagem Nod (modelo experimental autoimune espontâneo) e analisadas nos tempos 24, 48 e 72 horas do estímulo. Os resultados sugerem efeito proliferativo da testosterona nas primeiras 24 horas na concentração de 20 nM avaliadas através do teste de viabilidade celular. A expressão mRNA de IFN- e IL-12 estavam aumentadas nas culturas de 24 horas nas concentrações de 20 nM e 30 nM. Por outro lado, a expressão de IL-10 estava diminuída ou ausente nas concentrações estudadas de testosterona. Assim, os resultados obtidos sugerem efeito modulatório (+) dose dependente da Testosterona para expressão de IL-12 e IFN- e (-) para IL-10, nas presentes condições experimentais.

Testosterona - Citocinas - Nod-mice

B089

Hospitalização de Pacientes com Insuficiência Cardíaca Descompensada: Fatores Desencadeantes.


Gláucia Margoto (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Roberta Cunha Rodrigues Colombo (Orientadora) e Profa. Dra. Maria Cecília Jayme Bueno Gallani (Co-Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Este estudo descritivo tem por objetivos, caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico, história de hospitalização atual/pregressa por IC, acompanhamento clínico e adesão ao tratamento dos pacientes que internam por descompensação da IC, entre 24 e 48 horas, em um hospital escola. Os dados preliminares obtidos através de método de auto-relato, de avaliação bio-fisiológica e consulta ao prontuário hospitalar, demonstraram que dos 36 sujeitos estudados, 55,6% (20/26) eram homens, com média de 56,8 (±16,1) anos. A maioria deles, 72,2% (26/36) relatou hospitalizações prévias, média de 2,46 (±0,8) internações, e 77,8% (28/36) referiram acompanhamento clínico da IC; destes, somente 22 (78,6%) relataram fazê-lo regularmente. A dispnéia foi o evento precipitante da hospitalização atual em 86,1% (31/36) dos casos. Dentre os sinais/ sintomas, constatou-se edema de membros inferiores em 86,1% (±31/36) dos sujeitos e estertores finos. Embora se recomende a ampliação da amostra é possível inferir que os achados corroboram com os da literatura com relação aos fatores contribuintes para hospitalizações recorrentes. Estes achados contribuirão para otimizar o seguimento clínico, reduzir custos de re-hospitalizações e manter a qualidade de vida dos sujeitos.

Insuficiência Cardíaca Descompensada - Hospitalização - Enfermagem

B090

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA: FATORES DE PIORA IDENTIFICADOS PELO PACIENTE HOSPITALIZADO


Roberta Ferreira de Camargo Yabu-uti (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Roberta Cunha Rodrigues Colombo (Orientadora) e Profa. Dra. Maria Cecília Bueno Jayme Gallani (Co-orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
Com vistas a fornecer subsídios para o estabelecimento de intervenções de enfermagem que contribuam na estabilização do quadro clínico de pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC), este estudo, não-experimental do tipo exploratório, objetiva identificar os sinais/sintomas que pacientes hospitalizados por descompensação da IC reconhecem como representativos de piora; as condutas por eles adotadas nesta situação e os fatores desencadeantes identificados. São apresentados os resultados preliminares, obtidos junto a 12 pacientes internados por descompensação da IC, em até 48 horas de internação no HC-Unicamp. Os dados foram obtidos por entrevista semi-estruturada e consulta ao prontuário. Empregou-se as análises descritiva e qualitativa para as respostas, possibilitando as seguintes conclusões: os principais sinais/sintomas reconhecidos pelo paciente como evidência de piora são: falta de ar, inchaço e cansaço, As condutas adotadas na piora são: uso de terapia ou procura pelo médico. Foram identificados poucos fatores desencadeantes de piora, alguns referindo o esforço. A piora foi considerada como súbita e inexplicável. A análise preliminar permite destacar pontos importantes para delinear intervenções educativas.

Enfermagem - Insuficiência Cardíaca Descompensada - Hospitalização

B091

CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS: COMPARAÇÃO ENTRE ANTIGENEMIA E NESTED-PCR NO SANGUE PERIFÉRICO E NO SORO.


Everton Luiz Rodrigues do Patrocínio (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Sandra Cecília Botelho Costa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O CMV é um agente infeccioso de alta prevalência na população e na maioria dos casos causa um quadro de infecção subclínica. Contudo, nos indivíduos imunossuprimidos ele causa complicações, sendo a maior causa de morbidade e mortalidade em pacientes transplantados. Neste projeto comparamos três métodos de diagnóstico para o CMV: a Antigenemia, o N-PCR das células do sangue (leucócitos) e do soro, em pacientes transplantados hepáticos. Acompanhamos 20 pacientes, a antigenemia foi negativa para todos doadores e receptores no momento do transplante. A N-PCR em células foi positiva em um receptor e em um doador. A N-PCR nas amostras de soro foi negativa em todos os pacientes analisados. No pós-transplante, sete pacientes apresentaram pelo menos um resultado de antigenemia positivo; 18 pacientes apresentaram pelo menos um resultado de N-PCR positivo em células do sangue, um paciente apresentou apenas resultado de antigenemia positivo; 12 pacientes apresentaram apenas resultado de N-PCR positiva; a positividade da antigenemia antecedeu a da N-PCR em apenas um paciente, foi concomitante em 2 casos, e posterior nos 3 restantes. Assim podemos concluir que a antigenemia e a N-PCR em células do sangue são métodos eficazes de detecção do CMV, entretanto, para determinação de seus valores preditivos é necessário acompanhamento de um maior número de pacientes por um tempo mais prolongado, o que faz parte de nossos objetivos futuros. A N-PCR do soro apresentou-se um método duvidoso até o momento.

Citomegalovírus – Antigenemia – PCR

B092

DETECÇÃO DA CO-INFECÇÃO POR HCMV E HHV-7 EM TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS E CORRELAÇÃO COM O IMPACTO CLÍNICO


Juliana C. Camargo Giordano (Bolsista PIBIC/CNPq), Ronaldo L. Tomasini (PG), Sandra Helena Alves Bonon (PG) e Profa. Dra. Sandra Cecília Botelho Costa (Orientadora), Faculdade de Ciencias Médicas - FCM, UNICAMP
O HHV-7 vem sendo reconhecido como um co-fator importante para que haja progressão da doença ocasionada pelo citomegalovírus em humanos. Este trabalho visa analisar a prevalência do HHV-7 e HCMV em complicações após o transplante hepático. A monitorização da infecção ativa pelo HCMV foi feita utilizando-se a detecção de antígenos virais em células do sangue periférico, pelo método de Antigenemia, e a detecção de fragmentos de DNA virais pela sua amplificação a partir de células do sangue periférico, utilizando a NESTED-PCR (dupla PCR). Foram analisados 21 transplantados e a detecção de infecção ativa por HCMV foi feita em 7 pacientes (35% do total) pela antigenemia e em 18 pacientes (85,7%) pela N-PCR. A detecção da presença do DNA do HHV-7 foi padronizada utilizando como controle positivo amostra de saliva de paciente infectado. A PCR está sendo realizada nas mesmas amostras de DNA utilizadas para o CMV-PCR e em soro e/ou plasma dos pacientes, para verificar a positividade do vírus HHV-7 em relação à infecção concomitante com o HCMV e o impacto clínico nesse grupo de pacientes transplantados.

HCMV - HHV-7 - Transplantados hepáticos

B093

Monitorização da co-infecção pelo CMV e HHV-6 em pacientes receptores de transplante hepático


Marcelo Naoki Soki (Bolsista PIBIC/CNPq), Fernanda Costa (PG), Sandra Helena Alves Bonon (PG) e Profa. Dra. Sandra Cecília Botelho Costa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
O Citomegalovírus Humano (CMV) e o Herpes Vírus Humano 6 (HHV-6), são vírus pertencentes à subfamília dos betaherpesvírus. São de alta prevalência na população permanecendo latentes em adultos saudáveis. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos como os pacientes transplantados hepáticos, a presença de infecção ativa pelo CMV e pelo HHV-6 aumentam as chances de complicações no pós-cirúrgico desses pacientes, tanto nas manifestações da doença causada pelo CMV quanto no aumento da mortalidade desses pacientes. Nosso trabalho monitorizou a infecção ativa causada pelo CMV e pelo HHV-6 num grupo de pacientes, submetidos ao transplante hepático no Hospital das Clínicas da UNICAMP, utilizando-se de amostras de sangue periférico colhidas antes e periodicamente após a cirurgia. Para a detecção de infecção ativa foram utilizados os métodos de Reação em cadeia da Polimerase (PCR) e de Antigenemia (AGM) para a detecção do CMV, e a PCR para o HHV-6. De 12 pacientes inclusos em nossa casuística até o momento, 3 (25%) apresentaram antigenemia positiva para o CMV, em média 143,5 dias após o transplante; 8/12 (67%) apresentaram mais de uma detecção de CMV-DNA por PCR em média 84,5 após o transplante. Em 3 (25%) pacientes que apresentaram PCR e antigenemia positivos para CMV, foi detectado também a presença do HHV-6-DNA.

CMV – HHV-6 – Transplante Hepático

B094

ANTIGENEMIA E NESTED PCR NA DETECÇÃO PRECOCE DE INFECÇÃO ATIVA POR CITOMEGALOVÍRUS, REPERCUSSÕES CLÍNICAS E HISTOPATOLÓGICAS


Vagner Antonio Rodrigues da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq), Sandra Helena Alves Bonon (PG), Luis Sérgio Leonardi, Profa. Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin e Profa. Dra. Sandra Cecília Botelho Costa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A infecção por citomegalovírus (CMV) é uma das mais importantes causas de morbi-mortalidade em pacientes transplantados de fígado. Utilizamos dois métodos para detecção de infecção ativa por CMV: Antigenemia (AGM) e “Nested” PCR (NPCR) a partir de sangue periférico coletado por 1(um) ano a partir do dia do transplante. Também realizamos NPCR de biópsias a fresco (coletadas no dia do transplante) e de parafinadas (coletadas após o transplante). Consideramos infecção ativa por CMV um resultado de AGM positivo ou pelo menos dois resultados consecutivos positivos de NPCR de sangue periférico. Neste período reunimos informações clínicas dos pacientes bem como resultados de exames anatomo-patológicos (AP) das biópsias parafinadas. Todos os pacientes apresentaram pelo menos um resultado de NPCR de sangue periférico positivo e 50% com pelo menos um resultado de AGM positivo. Detectamos infecção ativa por NPCR por CMV em 75% dos pacientes. Não evidenciamos a presença do DNA do CMV em biópsias a fresco (falta ainda o resultado das parafinadas e a correlação com o AP).

Citomegalovírus - Transplante Hepático - Antigenemia

B095

Caracterização de Interações do Domínio SH3 da -Espectrina Humana


Camila Vicente Bonfim e Profa. Dra. Sara T. O. Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
As espectrinas são proteínas amplamente expressas, com isoformas encontradas em células eritróides e não eritróides. A -espectrina eritróide (SPTA1) é o componente predominante do citoesqueleto e está implicada em várias funções celulares. As isoformas da espectrina contêm vários domínios de interação como o domínio SH3 (SRC homology 3). Este domínio são seqüências de 60 aminoácidos que estão presentes em muitas proteínas de sinalização e do citoesqueleto. Apesar da pequena homologia, a estrutura tridimencional é muito conservada. As interações protéicas mediadas pelo domínio SH3 têm sido implicadas na regulação do funcionamento de receptores, na localização subcelular de proteínas e na reorganização do citoesqueleto. Eles medeiam interações protéicas pela ligação a seqüências curtas ricas em prolina contendo o “motif” PXXP. Neste estudo utilizamos o domínio SH3 da -I-espectrina, como isca no sistema duplo híbrido para rastrear proteínas da medula óssea humana que interagem com o SH3. Foram obtidos 11 clones, dos quais três continham domínios protéicos. Entre estes, o domínio A2–M121 da galectina-1(LGALS1) destaca-se por esta ser uma lectina ligante à -galactosideos e fator de apoptose que está envolvido na regulação do ciclo celular e em vários processos de adesão celular. Nossos resultados demostraram que existe interação física entre a galectina-1 e o domínio SH3 -I-espectrina na levedura e sugerimos que a galectina-1 pode utilizar o domínio SH3 da -I-espectrina para iniciar seu processo de externalização celular na membrana da célula eritróide em diferenciação.

Espectrina - Domínio SH3 - Galectina1

B096

Clonagem e Caracterização de Um Novo Gene Humano Relacionado à Família das Anquirinas


Iara Campos de Carvalho (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Sara T. O. Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O projeto Genoma Humano do Câncer do Instituto Ludwig gerou uma vasta gama de seqüências nucleotídicas denominadas ESTs (“expression sequence tags”) que podem representar genes humanos desconhecidos. A busca em banco de dados nos conduziu à EST RC3-CT0255-200100-024-c05 homóloga à família das anquirinas, proteínas globulares que unem o citoesqueleto à membrana plasmática, além de promover o ligamento entre o mesmo e membranas de organelas intracelulares. A anquirina caracteriza-se por apresentar repetições altamente conservadas, constituída por: -G-TPLH-AA—GH---V/A—LL—GA---N/D----. O projeto visa à obtenção da seqüência completa do cDNA da EST estudada, através de RACE, análise computacional e PCR e seqüenciamento e também à análise do padrão de expressão do mRNA . Determinamos o padrão de expressão do mRNA da EST em diferentes tecidos humanos através da utilização da técnica de Nothern Blotting multi-tecidual, que identificou um mRNA de aproximadamente 8Kb e um de aproximadamente 2,2 Kb .As isoformas são expressas na maioria dos tecidos analisados, sendo mais abundantes na musculatura esquelética, placenta, HeLa e HL60. A obtenção da seqüência completa da EST revelou que a mesma se encontra na porção 5’ da seqüência da isoforma maior de 8 Kb, está no cromossomo 5 e contém 10 repetições de anquirina .Outro estudos encontram-se em andamento para identificar o papel desta nova proteína na fisiologia celular.

Anquirina - EST - Novo gene

B097

ANÁLISE DA ÁREA DE SUPERFÍCIE DE RETICULÓCITOS EM PACIENTES COM ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA


Maria Lúcia Chiattone (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sara T. O. Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A esferocitose hereditária (EH) é um tipo comum de anemia hemolítica, causada por alterações nas interações das proteínas de membrana das hemácias. Decorre disto, perda de superfície de membrana dos eritrócitos acometidos. Embora outras doenças cursem com formação de esferócitos, o que se observou é que diferenças temporais na perda de membrana conduzem a diferentes aparências de reticulócitos. Desta forma, só pacientes com EH devem ter volume e área de superfície de reticulócitos diminuídos. Os objetivos deste estudo foram: avaliar a área de superfície dos reticulócitos em sujeitos normais, portadores de EH e portadores de cirrose hepática; e comparar a perda de superfície em indivíduos com a mutação banda 3 Montefiore. Para o estudo foram selecionados indivíduos com as características citadas. As amostras de sangue obtidas foram diluídas em soluções salinas de concentrações variáveis, sendo submetidas, após 30 min de incubação, à análise de volume corpuscular médio de reticulócitos. Os valores obtidos foram transformados em medida de superfície e comparados entre os grupos. Os resultados mostraram área de superfície diminuída nos indivíduos com EH, quando comparados aos controles e dados similares àqueles encontrados nos sujeitos normais, em portadores da banda 3 Montefiore.

Esferocitose - Reticulócitos - Banda 3 Montefiore

B098

CLONAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE UM NOVO GENE HUMANO RELACIONADO À FAMÍLIA DAS FORMINAS


Samuel de Souza Medina (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Sara Teresinha Olalla Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
As forminas são proteínas envolvidas em diversos processos celulares relacionados às funções do citoesqueleto. A partir de uma EST (expressed sequence tag) gerada pelo Projeto Genoma do Câncer e utilizando técnicas moleculares aliadas a análise computacional, identificamos um novo gene humano que codifica uma proteína da família das forminas, a Formina Leucocitária Humana, de 1100 aminoácidos. O cDNA desse novo gene tem 3959 pb e apresenta um open reading frame de 3303 pb. A análise computacional sugere que o referido gene está localizado no cromossomo 17, banda 17q21.31, sendo composto por 27 exons. A técnica de Northern Blotting revelou uma forte expressão desse gene em leucócitos de sangue periférico, timo, baço e na linhagem celular MOLT-4 de leucemia linfoblástica, além de uma expressão significativa em várias linhagens celulares cancerígenas humanas. Em outros tecidos humanos normais, contudo, não foi observada expressão desse RNAm, o que sugere que esta formina é específica do tecido linfóide, mas sua maior expressão ocorre em células neoplásicas. Outros estudos encontram-se em andamento para verificar qual o papel desta nova proteína em tecidos humanos normais e neoplásicos.

Forminas – Citoesqueleto – Projeto Genoma do Câncer

B099

DETECÇÃO DA MUTAÇÃO P250R NO GENE FGFR3 NA SÍNDROME DE SAEHTRE-CHOTZEN


Joyce Zimmermann (Bolsista SAE/PRG), Sandra R. D. Nascimento, Profa. Dra. Maricilda P. de Mello e Profa. Dra. Vera L. G. S. Lopes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM e Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética – CBMEG, UNICAMP
O objetivo deste trabalho foi verificar a presença da mutação P250R em indivíduos com quadro clínico da Síndrome de Saethre Chotzen (SSC). Trata-se de uma entidade de transmissão autossômica dominante com expressividade variável. O quadro clínico clássico inclui craniossinostose, implantação baixa dos cabelos na fronte, orelhas dismórficas, assimetria facial, blefaroptose, braquidactilia e sindactilia cutânea, preferencialmente entre 2º e 3º dedos. Contudo, em portadores apenas de manifestações clínicas secundárias este quadro pode ser subdiagnosticado, tornando sua real incidência desconhecida. Atualmente, as alterações moleculares associadas a SSC envolvem predominantemente o gene TWIST, tendo sido descritas também mutações nos genes FGFR2 e FGFR3. Nesse último, a mutação P250R presente no exon 7 parece ser responsável pela maioria dos casos. Neste estudo, rastreou-se essa mutação em 14 famílias com quadro clínico compatível com o diagnóstico de SSC. Utilizou-se técnica de reação em cadeia da polimerase e digestão pela enzima NciI do fragmento de 483 pares de bases (pb). A digestão com esta enzima produz fragmentos com 123 e 360 pb no alelo normal. No caso da mutação P250R, os fragmentos formados serão de 123, 151, 209 e 360 pb, devido a heterozigose. A mutação P250R foi detectada em apenas 1 das famílias estudadas. Conclui-se a mutação P250R está também presente em famílias brasileiras portadoras de sinais sugestivos de SSC. O rastreamento desta mutação em outros membros desta família poderá identificar portadores com pouca manifestação clínica, permitindo seguimento clínico adequado e aconselhamento genético dos interessados. Nas demais famílias, outros genes envolvidos deverão ser investigados.

Síndrome de Saethre-Chotzen - Gene FGFR3 - Mutação P250R



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