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AvaliaçÃo do programa de açÃo integrada para o aposentado – pai


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4.4 Procedimentos Éticos


Antes do início da coleta de dados submetemos o projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro D. Libânia de Referência em Dermatologia Sanitária do Ceará, em Fortaleza. O projeto obteve aprovação em reunião do referido comitê sob nº 015/09 (ANEXO 1).

No trato com a coordenação do PAI e com os sujeitos observamos todas as exigências éticas regulamentadas pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). Sendo assim, todos os que aceitaram participar da pesquisa foram previamente informados sobre os objetivos do estudo e lhes foi garantido total anonimato. Além do mais, foi-lhes informado que poderiam se retirar da pesquisa a qualquer momento sem que sofressem quaisquer prejuízos. Antes de serem aplicados os instrumentos e técnicas de pesquisa todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e as entrevistas foram gravadas mediante a permissão de cada um deles.


5 QUADRO TEÓRICO

5.1 Trabalho e Aposentadoria na Vida dos Seres Humanos


Para entender os efeitos da aposentadoria sobre o ser humano é necessário ter em mente como as pessoas são preparadas para se tornarem produtivas, principalmente nas sociedades capitalistas do mundo ocidental. Dessa preparação resulta que o trabalho passa a ocupar um lugar predominante em suas vidas, compondo de modo muito particular a autoimagem que elas têm de si mesmas.

O trabalho ocupa uma posição central na construção do indivíduo como ser social e diferencia o homem de outras espécies, pois só o homem pode representar, por antecipação, o que ele deseja produzir com o seu trabalho.

As pessoas, em especial os homens, ao longo de sua vida, passam por um processo de verdadeira pregação moral e normativa em que o trabalho é realçado como algo dignificante, o pai de todas as virtudes. Nessa perspectiva o ócio e o tempo livre acabam sendo apreendidos como não sendo bem vindos. Essa pregação é tão universalmente aceita que, mais tarde, quando do afastamento do trabalho, algumas pessoas poderão ter dificuldades importantes.

Segundo Pacheco (2005) o extenso período de preparação para que as pessoas se tornem provedoras se inicia sistematicamente quando ainda são crianças e a grande carga de incentivo se concentra no seio da família e da escola. Somos testemunhas que, no Brasil, os adolescentes deverão ter assimilado de tal modo esses valores que farão precocemente suas escolhas profissionais, com as quais, via de regra, terão de conviver por toda a vida.

Segundo o mesmo autor a preparação para o trabalho estará presente na vida do ser humano também durante a sua vida laboral, quando vai necessitar constantemente reciclar-se para acompanhar as mudanças do mundo do trabalho. Por causa do longo tempo dedicado ao seu sustento e dos seus, frequentemente maior do que o dedicado à família e a outras atividades, o trabalho torna-se uma forte referência na vida de homens e mulheres trabalhadores, que se vêem essencialmente como provedores até mesmo de netos e outros dependentes, considerando a incapacidade do Estado de gerar empregos que absorvam toda população produtiva (PACHECO, 2005).

Na concepção de Rodrigues et al (2005), o trabalho é tão importante na vida das pessoas que chega a nortear e fazer os contornos de sua identidade. Além do mais, o trabalho funciona como organizador da vida, uma vez que em função dele são definidos os horários de outros compromissos e dos relacionamentos familiares e sociais.

Na perspectiva psicológica o trabalho traz afirmação da autoestima e da função do indivíduo perante a sociedade. Sendo assim, o processo produtivo é assimilado em aspectos fisiológicos, morais, sociais e econômicos, ocupando um importante espaço na vida humana e constituindo-se como de grande significado para todos (ROMANINI et al., 2005).

Dentro da lógica normativa de preparação para o trabalho como fonte de realização, onde se nega que ele também pode ser fonte de grandes desgastes e até acionar importantes quadros patológicos, não sobra espaço para a pessoa pensar na aposentadoria como algo que também integra o mundo do trabalho. Chega-se ao absurdo de qualificar aqueles que se aposentam como inativos.

Isso mostra que na sociedade há uma contradição importante porque por um lado se considera a aposentadoria como um direito e uma conquista do trabalhador e por outro se desvaloriza o sujeito depois de aposentado, que passa a ser visto como improdutivo e, portanto, inútil.

No entendimento de Aquino e Martins (2007) a pressa como fenômeno típico da atualidade funciona como mola mestra para os avanços tecnológicos que fabricam equipamentos para produzir mais e supostamente para ganhar mais tempo. Nas palavras dos autores os telefones celulares, o fax, a internet, entre outros, de um lado propiciam mais tempo, mas paradoxalmente as pessoas terminam por preencher esse tempo disponível com mais atividades e afazeres. Premidas entre necessidades econômicas e existenciais as pessoas contemporâneas se vêem divididas entre as obrigações impostas pelo trabalho e o desejo de se libertarem delas para poderem usufruir de um tempo para si.

Em uma sociedade voltada para o trabalho e o consumo, faz-se necessária uma análise dos conceitos, ócio e lazer, que deveriam ser trabalhados ao longo da vida para serem vivenciados no tempo livre da aposentadoria.

Segundo Dumazedier (1994), o tempo livre é um conjunto de intervalos que se dá entre os tempos obrigatórios impostos pela sociedade e que retornam sem cessar a cada manhã, a cada segunda-feira ou a cada volta das férias, tempo livre este pago pelo mais importante dos tempos obrigatórios: o tempo de trabalho profissional. Para o autor o tempo da aposentadoria é como os outros períodos do tempo livre, produzido por uma liberação do trabalho profissional e familiar. O tempo livre da aposentadoria é, portanto, um intervalo entre trabalhos familiares domésticos e não domésticos que desaparece e retorna sem cessar.

Muller (2003 citado por Aquino e Martins, 2007) afirma que se prepara a criança para a importância da profissão e do trabalho no futuro, porém não há educação para o ócio, o lazer e o tempo livre que, no caso da aposentadoria, se experimentados adequadamente, podem representar significativa melhoria nas condições de vida do idoso/aposentado.

Cabeza (2009) afirma que o ócio não depende somente dos meios, nem da preparação, mas especificamente da concepção que se tenha dele. Para o autor, o ócio deve ser entendido como vivência pessoal específica e como realidade complexa que permite o aprofundamento, em suas múltiplas dimensões.

Aquino e Martins (2007) afirmam que o ócio, derivado do latim otium, significa fruto das horas vagas, do descanso e da tranqüilidade, possuindo também sentido de ocupação suave e prazerosa. Porém como o ócio abriga a idéia de repouso confunde-se com ociosidade. Com a revolução industrial, um novo conceito de ócio se torna evidente, um conceito oposto ao do ócio contemplativo grego, impregnado da mentalidade puritana que o relaciona à idéia de pai de todos os vícios e o trabalho à idéia de pai de todas as virtudes. Como experiência humana o ócio está relacionado a fatores e significados profundos e só compreendendo isso ele se apresenta como experiência significativa positiva (AQUINO; MARTINS, 2007).

Para Ferrari (2002), falar de lazer é falar sobre a forma mais primitiva do ponto de vista evolutivo do “fazer humano” e que persiste durante toda vida, sendo que, na nossa cultura, o lazer emerge como consequência do aumento de vida. Afirma que o tempo livre é uma conquista não valorizada pelo aposentado, porque ele foi acostumado ao ritmo da produção e depois que se vê liberado das obrigações profissionais e do outras ocupações, com um tempo livre honrosamente conquistado, não sabe o que dele fazer nem como utilizá-lo. Para o enfrentamento desta situação sugere reorganizar e redistribuir o tempo, continuando os projetos de vida com criatividade e energia que dêem ritmo e significado à vida, evitando a sensação de vazio. Realça a necessidade de cursos de preparação para aposentadoria.

Considerando-se a concepção predominante na sociedade sobre o trabalhador que se ausenta das atividades laborais, podem ser esperados desdobramentos no momento em que convergem em uma mesma pessoa duas condições: o afastamento do trabalho, com as implicações derivadas do que isso significa, e a velhice.

A ausência ou redução de papéis sociais, quando associados à inexistência de novos planos e objetivos e ao preconceito contra a velhice podem contribuir para que o momento de ingresso na aposentadoria acentue ou desencadeie o processo de isolamento social das pessoas que por direito alcançaram essa nova etapa da vida.

Os problemas psicológicos relacionados com a aposentadoria acontecem com o rompimento da ligação existente entre trabalho e reconhecimento. Segundo Romanini et al. (2005), com o fim da vida profissional, muitas vivências acabam ou se reduzem como a intensa vida social, o reconhecimento da sociedade que tem como referência a profissão, os compromissos, os horários e a sensação de ser útil.

Corroborando com o ponto de vista de outros autores, Magalhães et al. (2004) ressalta que a aposentadoria pode ser vista como uma transição que envolve a expansão, redefinição e mudança nos papéis, pois as atividades que dependem do contato com colegas de trabalho tendem a diminuir. Sendo assim os papéis sociais que dependem da interação com esses colegas, serão fortemente atingidos. Na concepção do autor os efeitos disso na vida pós-aposentadoria dependerão da importância atribuída pelo sujeito a esses papéis. Tais efeitos tendem a ser mais significativos para os mais dependentes do trabalho que podem ter mais dificuldades de encontrar substitutos satisfatórios para as atividades antes desenvolvidas.

De acordo com Carlos et al. (1999), mesmo que a aposentadoria já tenha sido formalizada, quando há a manutenção de algum tipo de vínculo, configura-se um espaço de preparação subjetiva para o afastamento futuro. Essa preparação geralmente enseja a reorganização da vida familiar, o desenvolvimento de novas relações afetivas, frequência a novos espaços de convívio e de relacionamento fora do mundo do trabalho, novas rotinas.

Na aposentadoria os trabalhadores ressignificam frequentemente o conceito de trabalho, em função do que até então se constituiu sua identidade, fortemente marcada pelo rótulo social imposto, antes como ser ativo e produtivo e depois como ser inativo. Na nova fase da vida são buscadas atividades remuneradas ou não, preferencialmente no espaço público, como forma de reconhecimento social. É isso que representa sentir-se vivo, já que a ausência do trabalho está frequentemente associada à idéia de morte, exclusão e segregação (CARLOS et al., 1999).

Giardino e Cardozo (2009, p. 31), afirmam que a aposentadoria pode ser o melhor momento da vida de alguém, desde que essa etapa seja planejada com antecedência. “Você é o responsável por delinear um estilo de vida relaxante e revigorante. E não se esqueça de que ninguém mais poderá fazê-lo em seu lugar. É algo que requer muita determinação e paciência, mas você é capaz de fazê-lo”.

Nossa experiência tem mostrado que nesse período é bastante comum as pessoas se voltarem para trabalhos alternativos ou hobbies, atividades para as quais sempre tiveram alguma propensão, mas que por uma razão ou outra a elas não se dedicaram enquanto eram trabalhadoras. Constatamos também que muitas pessoas aposentadas, mesmo não necessitando de complementação de renda, fazem opção por continuarem ativas, exercendo atividades remuneradas ou como voluntárias em instituições como igrejas, hospitais e outras.

Muitos aposentados continuam a trabalhar, entre outras motivações, para complementação da renda. Segundo o IBGE (2002), 4,6 milhões de idosos, cerca de um terço dos idosos brasileiros, retornam ao trabalho depois de aposentados. Constatamos que alguns continuam trabalhando até mesmo nas próprias empresas onde trabalhavam anteriormente. Isso ocorre não somente pela questão econômica, mas devido à sua experiência e competência, e também para continuar com o papel de trabalhador que é prestigiado socialmente, o que representa manutenção da inserção social e participação efetiva na sociedade. Vale ressaltar que essa condição, muitas vezes, interessa à empresa que pode eximir-se de arcar com os encargos previdenciários e trabalhistas do profissional.

Dados da pesquisa SESC/FPA indicam que no Brasil, apenas 15% dos idosos possuem renda proveniente do trabalho. Revela ainda que a maior presença de idosos no mercado de trabalho se dá em ocupações informais onde 15% deles (23% dos homens e 9% das mulheres) trabalham sem carteira assinada. confirma tais achados e afirma que os idosos que trabalham geralmente são temporários ou trabalham por conta própria (NÉRI, 2007).

Ainda de acordo com Néri (2007) a referida pesquisa revelou que o evento aposentadoria atinge 64% dos idosos, sendo bastante diferenciada por gênero, pois 84% dos homens contra 52% das mulheres são aposentados. As mulheres se aposentam mais por idade enquanto os homens se aposentam mais por tempo de serviço. Na mesma pesquisa 67% dos que se aposentaram disseram ter desejado a aposentadoria, enquanto 11% não queriam se aposentar. Já as dificuldades de adaptação afetam mais os homens (25%) do que as mulheres (21%). Possivelmente as mulheres estranham menos a aposentadoria porque tal evento pode significar para elas o retorno às rotinas domésticas, agora sem o peso adicional da associação ao trabalho fora de casa.

Somos testemunhas que as mulheres aposentadas têm presença dominante em programas e projetos promovidos para esse público-alvo, indicando que a despeito de estranharem a nova situação, elas buscam mais as soluções disponíveis.

A mesma pesquisa já referida mostrou ainda que, uma vez aposentadas, as pessoas acham importante continuar exercendo atividades como forma de adaptação à nova rotina. As alternativas apontadas foram: manter-se trabalhando como opção e não como obrigação (16%); ter qualquer atividade para ocupar o tempo e a mente (13%); ter um trabalho mais leve e adequado à idade (10%); manter um salário para garantir o mesmo padrão de vida (8%); dedicar-se a cursos, projetos e trabalhos voluntários, ocupando-se por menos horas (8%); atividades de lazer (7%), físicas (6%) e descanso (5%). No entanto 7% dos sujeitos disseram que não fazem nada e 30% responderam que não sabiam o que fazer para manter a atividade depois da aposentadoria (NÉRI, 2007).

Pelos dados do parágrafo anterior constatamos que atividades físicas, lazer e descanso não são os projetos proferidos pelas pessoas quando aposentadas, ou seja, os valores associados à vida laboral permanecem mais presentes entre os idosos do que a idéia de recolhimento ou de desenvolvimento preferencial de atividades lúdicas e de entretenimento. Fato que reforça a necessidade de se oferecer programas de preparação para a aposentadoria, que orientem essa nova etapa da vida. Por outro lado, o significativo número de pessoas que de nada se ocupam ou não sabem como se manterem ativas na aposentadoria indica a necessidade de programas que venham a ajudá-las.

Não é só para se sustentar que o ser humano necessita do trabalho, mas para crescimento pessoal. Para Bulla e Kaefer (2003), o trabalho representa a própria vida, ainda mais numa sociedade capitalista em que o homem sem trabalho é considerado improdutivo, sendo excluído socialmente. De nossa experiência temos observado que muitas pessoas aposentadas se sentem profundamente desconfortáveis, quando frequentemente o setor de recursos humanos da instituição onde trabalharam passa a se referir a elas como inativas.

No nosso entendimento a contribuição social e econômica dos idosos vai além das atividades econômicas, já que, com frequência, essas pessoas desempenham funções na família e na comunidade. Muitas de suas valiosas contribuições costumeiramente não se medem em termos econômicos, como os cuidados prestados aos membros da família, o trabalho produtivo de assistência e manutenção dos lares e a realização de atividades voluntárias na comunidade. É fato que as funções desempenhadas pelos idosos contribuem para a preparação da futura força de trabalho, principalmente quando eles subsidiam a instrução e/ou cuidam dos descendentes em idade escolar e que se preparam para ingressar no mercado de trabalho. É preciso que reconheçamos todas as contribuições, inclusive dos trabalhos não remunerados realizados pelos idosos em todos os setores, especialmente os executados pelas mulheres.

Tendo em vista as diferenças no modo como as pessoas se relacionaram com o trabalho durante a vida, reagirão de modo distinto quando dele se afastarem. Para uns a aposentadoria gera sofrimento e inúmeros problemas, podendo desestabilizá-las emocionalmente e determinar que passem a demandar a atenção de programas e de profissionais voltados para ajudá-las a superar tais dificuldades. Para muitos outros significa a tão sonhada recompensa por os longos anos trabalhados, pois finalmente poderão dispor de tempo livre para desenvolver atividades que antes era impossível. Há ainda os que efetivamente continuarão trabalhando enquanto o conseguirem para complementar a renda mensal. Quando isso ocorre, representa um complicador a mais na vida do aposentado, já que o valor pago na aposentadoria não deveria ser para suprir a renda familiar, mas para o próprio aposentado ou idoso.

Nem todos os problemas que costumam surgir ou se acentuarem por ocasião da aposentadoria podem ser atribuídos a ela. Como frequentemente ela coincide com o período de acelerado envelhecimento que é inevitável e irreversível, surgem muitos questionamentos que geram angústia. Em razão disso, muitos consideram e vivenciam aposentadoria e envelhecimento como um só e mesmo fenômeno.

As diferenças individuais e a forma de viver a velhice e a aposentadoria estão associadas a várias questões que se interligam em uma equação bastante complexa. As pessoas constroem suas próprias histórias de vida com características e dificuldades diferentes, por isso também não envelhecem de maneira igual (BULLA; KAEFER, 2003). Esse ponto de vista também é compartilhado por Paschoal (2005).

Como o trabalho traz para os indivíduos toda uma convivência com outras pessoas, este é um dos fatores que fazem com que, quando na aposentadoria, na fase de não trabalho, muitos delas precisem de preparação para essa nova etapa da vida, de readaptação do seu tempo livre na vida familiar e social (PASCHOAL, 2005).

Sendo assim, a aposentadoria deve ser percebida como um período de reestruturação da vida, de atividades e de valores. Portanto, o decantado preparo das pessoas para se aposentarem, demanda por parte dos que se propõem a colaborar com esse processo, todo um conhecimento técnico, amadurecimento e respeito ao modo como cada aposentado se posiciona diante da vida.

Segundo Bulla e Kaefer (2003) a maneira como o homem se relaciona com o trabalho faz com que tenha suas próprias concepções e mesmo que diferentes devem ser respeitadas e entendidas. Nas palavras de Marques (2006), compreender a identidade como sendo algo mutável e dinâmico possibilita entender o momento da aposentadoria como mais uma etapa, onde por meio da inserção social o aposentado pode continuar encontrando sentido para a vida.

De acordo com Cordeiro (2008), no Brasil, a partir dos anos 1990, foi acentuada a luta das associações de aposentados por programas para a terceira idade. Fato marcante é que a cada ano o país tem mais idosos distribuídos em diferentes estratos sociais que vivenciam a velhice de forma diferente, dependendo do contexto onde cada um se encontra inserido.

Temos o entendimento de que a aposentadoria e o envelhecimento não são sinônimos de inatividade, doença, incapacidade ou proximidade com a morte. Os recentes dados indicando uma maior sobrevida da população fazem das pessoas idosas e aposentadas um grupo de grande peso demográfico que está demandando políticas públicas voltadas para ajudá-las a continuarem se sentindo úteis e socialmente integradas.



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