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AvaliaçÃo do programa de açÃo integrada para o aposentado – pai


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4.2 Procedimentos de Pesquisa


A coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2009 a janeiro de 2010, na maioria das vezes na sede do programa, e, em alguns casos no domicílio dos sujeitos.

A aplicação das técnicas e instrumentos de pesquisa desenvolveu-se em dois momentos. Primeiramente calculamos o total dos aposentados e pensionistas que efetivamente participam das atividades do programa, tomando por base aqueles matriculados no primeiro semestre de 2009. Encontramos 300 pessoas nessa condição. De posse desse total calculamos uma amostra de 30%, o que correspondeu a 90 pessoas.

Com esse grupo foi aplicado questionário com questões fechadas (APÊNDICE 1). A finalidade da aplicação do questionário foi obter dados para traçar o perfil socioeconômico e familiar dos aposentados e pensionistas assistidos pelo PAI.

O questionário pode ser definido como uma técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas, entre outras (GIL, 2007).

Antes da aplicação definitiva realizamos um pré-teste em atendimento o que é recomendado pela literatura, pois nesse processo é possível identificar a necessidade de modificações relacionadas ao conteúdo do instrumento, adaptando-o às características e à linguagem dos que vão respondê-lo. Segundo Cohen (1998) o teste prévio também pode sugerir a realização de mudanças nas instruções e servir de treinamento para quem vai realizar o levantamento da informação.

Depois de obtida a autorização da coordenação do PAI para a realização da pesquisa, falamos com os facilitadores das atividades a fim de entrar em contato com os possíveis sujeitos e expor os objetivos do estudo. Com aqueles que concordaram, entramos em entendimento para marcar data e horário, de forma que os questionários fossem aplicados sempre após as atividades. Os questionários foram autoaplicáveis, porém ficamos disponíveis no ambiente para esclarecimento de eventuais dúvidas.

Após a aplicação dos questionários aos sujeitos que frequentam as atividades promovidas pelo PAI foi feito o tratamento preliminar dos dados colhidos. A partir disso, eles foram agrupados segundo variáveis como gênero, nível de renda, escolaridade, idade, os que fizeram críticas e sugestões sobre o PAI e aqueles que não se manifestaram sobre isto, e, ainda os que consideraram que o programa não propiciou mudanças em suas vidas.

Em seguida, cada subgrupo acima referido, foi selecionado algumas pessoas com as quais realizamos entrevista para aprofundar as informações obtidas com os questionários e também colher informações sobre a satisfação destes em relação às atividades das quais participavam e se ocorreram modificações em suas vidas relacionadas com o ingresso no programa (APÊNDICE 2). No total foram realizadas 20 entrevistas com esse grupo na sede do programa, ajustando dias e horários convenientes para os sujeitos. Providenciamos ambiente adequado, com privacidade e livre de interrupções. Todas as entrevistas foram gravadas, já que após consulta, contamos com a anuência dos sujeitos.

Vale ressaltar, que a entrevista é uma das técnicas de coleta de dados mais utilizadas no âmbito das ciências sociais. Psicólogos, sociólogos, pedagogos, assistentes sociais e praticamente todos os outros profissionais que tratam de problemas humanos valem-se dessa técnica, não apenas para coleta de dados, mas também com objetivos voltados para diagnóstico e orientação (GIL, 2007, p.117).

Na concepção de May (2004) a entrevista semiestruturada utiliza a combinação entre os métodos estruturados e focalizados. Nesse tipo de entrevista as perguntas são normalmente especificadas, mas o entrevistador está mais livre para ir além das respostas, de uma maneira que pareceria prejudicial para as metas de padronização e comparabilidade. O entrevistador pode buscar tanto o esclarecimento quanto a elaboração das respostas dadas e pode registrar informação qualitativa sobre o tópico em questão. Isso permite que ele tenha mais espaço para sondar além das respostas e, assim, estabelecer um diálogo com o entrevistado. O autor considera, ainda, que a entrevista semiestruturada permite aos respondentes usarem mais, seus próprios termos do que a entrevista padronizada, fornecendo uma estrutura maior de comparabilidade, do que na entrevista focalizada.

Por último, tentamos ter acesso ao grupo de pessoas cadastradas, mas que não frequentam o programa. Na ocasião em que realizávamos as entrevistas com o grupo que efetivamente participa, solicitávamos que nos indicassem nomes, telefones e endereços de pessoas conhecidas e cadastrados no PAI, mas que não vinham frequentando as atividades. Procedemos assim porque antevíamos dificuldades para localizar tais pessoas recorrendo apenas aos cadastros.

Esta estratégia nos permitiu obter os dados solicitados de 15 sujeitos. Após obtermos seus nomes, fizemos contato por telefone. Quando esse contato foi bem sucedido, informamos sobre os objetivos da pesquisa. As pessoas que aceitaram participar da pesquisa foram convidadas a comparecer à sede do PAI em dia e horário que lhes fossem convenientes para realização das entrevistas.

Vale salientar que nos deparamos com diversas dificuldades para realizar as entrevistas com esse grupo. Alguns dos indicados já haviam mudado de endereço, estavam viajando, em tratamento de saúde ou os números dos telefones haviam mudado. Sendo assim, conseguimos realizar apenas 08 entrevistas com pessoas que não participam mais do PAI. As questões principais visaram conhecer as razões porque eles não frequentavam mais o programa, o que fazem em sua rotina de vida e que atividades lhes seriam atraentes para voltarem a participar do PAI (APÊNDICE 3).

4.3 Análise


As informações provenientes das entrevistas passaram pelos procedimentos de praxe. Primeiramente os textos foram transcritos, em seguida foram lidos de forma criteriosa e exaustiva. Após isto, identificamos as recorrências e contradições presentes nos discursos dos sujeitos e delimitamos as categorias que emergiram. Finalmente procedemos à análise, considerando os marcos regulatórios vigentes no Brasil e as teorizações de autores que tratam as questões relativas ao envelhecimento/aposentadoria e suas interfaces. Conceitos como trabalho, inclusão, participação, tempo livre, ócio e lazer foram suportes importantes para a análise.

Os dados quantitativos foram agrupados por meio de percentuais para compor tabelas, quadros e gráficos, recorrendo à assessoria de profissional especializado neste campo. A análise dos mesmos também foi feita recorrendo aos conceitos anteriormente referidos e também à literatura recente que trata da temática em estudo.


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