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Consolaro, H. N. & Oliveira, P. E. 2004. Biologia reprodutiva de duas espécies de Rubiaceae de mata de galeria do Triângulo Mineiro – mg. Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. Ufu. Uberlândia, mg. 58p


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Consolaro, H. N. & Oliveira, P. E. 2004. Biologia reprodutiva de duas espécies de Rubiaceae de mata de galeria do Triângulo Mineiro – MG. Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. UFU. Uberlândia, MG. 58p.
Rubiaceae é a maior família que contém espécies distílicas dentro das Angiospermas. Espécies com este polimorfismo floral podem apresentar variações de diferentes formas e graus, tais como: originar derivações como homostilia, monomorfia e dioicia ou apresentar variações tanto entre populações distílicas da mesma espécie, quanto entre gêneros e espécies tipicamente distílicos. Este estudo teve como objetivo conhecer a biologia floral, incluindo a polinização e o sistema reprodutivo, de duas espécies de Rubiaceae comuns em mata de galeria do Triângulo Mineiro, Psychotria carthagenensis Jacq. e Manettia cordifolia Mart.. O estudo foi realizado na Estação Ecológica do Panga e margens do Rio Uberabinha (Uberlândia, MG) e complementado com observações de material botânico depositado em herbários da região. P. cathagenensis é um arbusto com flores brancas, pequenas, polinizadas por abelhas. A espécie é claramente distílica com dois morfos distintos e hercogamia recíproca. Entretanto, a população estudada apresentou um grande desequilíbrio na isopletia (149 indivíduos longistilos e apenas um brevistilo) juntamente com a condição de autocompatibilidade. Dados de herbário e observações em outras áreas de matas indicaram que outras populações podem apresentar isopletia ou dominância do morfo longistilo, de modo que a monostilia é uma característica de populações e não da espécie como um todo. M. cordifolia é uma liana com flores com características típicas da síndrome de ornitofilia, ou seja, coloração vermelha, néctar abundante e ausência de odor. Seu polinizador principal foi o beija-flor Phaetornis pretrei. A espécie não foi considerada tipicamente distílica, apesar de estar dentro de um gênero tido como distílico. Suas características sugerem uma espécie com monomorfismo longistílico, provavelmente derivado de um ancestral distílico, pois não foram encontrados indivíduos brevisitilos Os testes de polinizações controladas indicam que a espécie é auto-incompatível e não apomítica. De um modo geral, variações nas características heterostílicas pode estar associadas a vários fatores ecológicos, mas é possibilitada por eventos de cross-over do supergene que controla a distilia ou por multiplicação vegetativa de plantas de um dos morfos florais. Em termos ecológicos, o morfo longistilo pode ter vantagens seletivas sobre o brevistilo, dado o posicionamento exserto do estigma, gerando assimetria no fluxo de pólen. Estas vantagens associadas a autocompatibilidade podem levar a predominância das plantas longistilas em populações e mesmo a formação de espécies monostílicas. Cabe notar que, apesar das espécies estudadas parecerem estágios diferentes do processo descrito, em Manettia cordifolia ocorreu a aquisição, provavelmente secundária, de mecanismos de auto-esterilidade. A interpretação dos resultados obtidos é dificultada pela ausência de informações sobre o controle genético da heterostilia nas Rubiaceae. Informações sobre a distribuição geográfica e sobre a filogenia dos grupos poderão ajudar a entender melhor a situação das espécies e o surgimento destas características.

Palavras-chave: Rubiaceae, Psychotria, Manettia, heterostilia, sistema de incompatibilidade, anisopletia, monomorfismo, polinização


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