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Universidade estadual de campinas


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PROJETOS DA ÁREA DE ARTES




Faculdade de Ciências Médicas

A001

Arte no juqueri, arte no engenho de dentro: implicações das abordagens freudiana e junguiana nas oficinas de arte no ambiente psiquiátrico


Rosa Cristina Maria de Carvalho (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Lucia Helena Reily (Orientadora), Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Porto - CEPRE, Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Este projeto resultou da prática de ensino de artes plásticas realizada no ateliê de pintura de uma instituição psiquiátrica conhecida como CAPS (Centro de Capacitação Psicossocial), em Jundiaí, onde se percebeu a importância de conhecer os fundamentos teóricos que norteiam a prática profissional em espaços de tratamento psiquiátrico. Há duas grandes referências históricas no Brasil para o trabalho de oficinas de artes plásticas com pacientes doentes mentais. Este projeto comparativo se propõe a estudar a abordagem freudiana seguida por Osório Cesar e a abordagem junguiana seguida por Nise da Silveira. O objetivo é compreender as semelhanças e diferenças entre os dois ateliês de pintura (a Escola de Artes Plásticas do Juqueri e o Ateliê de Pintura da Seção de Terapêutica Ocupacional do Engenho de Dentro),com o intuito de conhecer os valores educativos da arte realizada nos espaços de tratamento psiquiátrico. Por meio deste estudo bibliográfico, propomo-nos a iniciar uma reflexão sobre as implicações das abordagens terapêuticas no desenvolvimento de atividades artísticas nas instituições psicossociais da atualidade, já que vem aumentando o número de oficinas para essa clientela bem como exposições da produção de pacientes psiquiátricos.

Arte Bruta - Pacientes Psiquiátricos - Hospital Psiquiátrico



Instituto de Artes

A002

ESTUDO DE ANATOMIA, FISIOLOGIA E CINESIOLOGIA APLICADA AO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DO BAILARINO


Clara Gouvêa do Prado (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Ângela de Azevedo Nolf (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Durante o aprendizado da técnica de dança o bailarino é desafiado a executar movimentos com qualidade e organicidade. Entretanto, muitas vezes depara-se com dificuldades que não dependem apenas da sua aprendizagem técnica e embora tente superá-las, os limites anatômicos de seu corpo o impedem. O presente projeto destina-se a pesquisar como os conhecimentos da anatomia, fisiologia e cinesiologia humana auxiliam no processo de desenvolvimento técnico do intérprete de dança. Através de uma pesquisa bibliográfica, observação de aulas de técnica de dança, e também ministrando aulas de técnica clássica para os alunos do Departamento de Artes Corporais, teve-se como objetivos principais entender a mecânica corporal a fim de solucionar problemas associados a desintegridade motora prejudiciais ao trabalho artístico, e utilizar esses conhecimentos na estruturação e elaboração das aulas de técnica de dança. Por fim, compreendeu-se a importância do bailarino entender sua organização corporal e os princípios da coordenação motora, durante o seu aperfeiçoamento técnico. Nesse processo o professor torna-se responsável de indicar ao aluno caminhos para interiorizar esses conhecimentos em seu corpo, unindo prática a teoria.

Cinesiologia Humana – Dança - Técnica Clássica

A003

O IMAGINÁRIO CONSTRUÍDO


Ludmila de Melo Portella (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra.. Anna Paula Silva Gouveia (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Esta iniciação científica teve como objetivo principal a elaboração de um banco de dados digital, intitulado “O Imaginário Construído”, apresentado em CD rom. De forma organizada e seletiva, contempla o acervo de trabalhos das disciplinas de Projeto do 1º ano, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, de 1999 a 2003: AP111 Teoria e Projeto I – Introdução e AP112 Teoria e Projeto II – Processos de Criação. É parte integrante da pesquisa que vem sendo desenvolvida pela docente desde 2000. Apresenta a estrutura do curso, programas e planos de atividades com suas alterações anuais, resultados e efeitos (desenhos, maquetes), e artigos já publicados pela orientadora junto com outros docentes do curso além do resultado dos questionários aos alunos. Para sua montagem, foi utilizado o Power Point por possibilitar a fácil criação de apresentações, além de ser um software acessível aos usuários. Para os cromos, foi necessária digitalização e tratamento das imagens. Este material estará à disposição dos alunos, professores e pesquisadores, colaborando para novas pesquisas na área do ensino propedêutico de projeto de arquitetura e para divulgação da proposta curricular do novo curso.

Arquitetura – Ensino – Projeto

A004

O TRENZINHO DO CAIPIRA: UMA INTERPRETAÇÃO POPULAR


Thiago Luis da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antônio Rafael Carvalho dos Santos (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O Projeto visa estudar as possibilidades de interpretação do repertório erudito brasileiro por formações instrumentais populares. Para isto, analisaremos gravações de “O trenzinho do caipira” de Heitor Villa-Lobos realizadas por artistas populares, comparando-as com as partituras originais do autor. A partir dos conceitos de interpretação depreendidos nesta análise comparativa serão confeccionados dois arranjos de temas eruditos para uma formação instrumental popular que fará sua gravação e apresentação pública.

Música Popular - Análise - Desenvolvimento de Arranjos

A005

TECNOLOGIA DA IMAGEM PARA O SITE “HISTÓRIA DO INSTITUTO DE ARTES”


Adriana Ramos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Mestre Celso D´Angelo (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O projeto tem por objetivo a preparação de documentos que serão inseridos no banco de imagens que será disponibilizado no site “História do Instituto de Artes”, possibilitando uma divulgação organizada de imagens e informações sobre as atividades cotidianas e os eventos que ocorrem no Instituto. Os documentos, a saber, fotografias e artigos de jornais, foram digitalizados e recuperados (quando necessário) através de software de tratamento e nominados de modo a facilitar sua busca no site, provisoriamente através do buscador Google restrito ao Instituto de Artes. O plano de trabalho envolveu o estudo de especificações técnicas sobre captação com câmera digital, digitalização de imagens, pesquisa em bancos de dados e acervos digitais, estudo do software gráfico Adobe Photoshop e, por fim, experiências práticas de tratamento de fotografias e artigos de jornais. Como resultados, pode-se citar a melhora na qualidade das imagens visualizadas no site e a maior possibilidade de acesso às informações produzidas e tratadas.

Imagem – Tecnologia Digital - Informação

A006

DEPOIS DO CUBO BRANCO: SOBRE A UTILIZAÇÃO DE CENOGRAFIAS EM EXPOSIÇÕES DE ARTE


Juliana Pfeifer Caetano (Bolsista FAPESP) e Profa. Claudia Valladão de Mattos (Orientadora), Intituto de Artes - IA, UNICAMP
A presente pesquisa busca estudar as novas propostas de uso de cenografias em exposições de arte, tendo como objetivo compreender e situar a questão da construção cenográfica em exposições e definir os princípios teóricos que regem tal atividade. O material a ser analisado tem sido coletado principalmente através de entrevistas com curadores, artistas (cenógrafos) e também expectador. Inicialmente optamos por fazer uma análise mais detalhada da “Mostra do Redescobrimento – Brasil +500“ que aconteceu no Parque do Ibirapuera em 2000, onde a cenografia teve um papel fundamental. Esta mostra representou um ponto de mudança no que se refere às exposições no Brasil, consolidando um novo modelo, uma nova forma de expor obras de arte.O primeiro elemento que investigamos foi a proposta curatorial da exposição, visto que a “Mostra do Redescobrimento” incluía um curador geral e outros sub-curadores, que por sua vez fizeram parcerias com cenógrafos.Até o momento resultaram deste trabalho duas entrevistas; uma com o curador geral da Mostra: Nelson Aguilar e outra com um sub-curador do módulo Arte do Século XIX: Luciano Migliaccio, somadas as leituras referentes ao assunto, pesquisas de imagens e visitas a outras exposições. Essas entrevistas nos ajudaram a analisar a nova proposta que estava em jogo e que seria adotada com freqüência em exposições posteriores.

Exposição - Cenografia - Entrevista

A007

PRODUÇÃO E GRAVAÇÃO DE SONS DE BATERIA


André Luiz Luvizotto (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Claudiney Carrasco (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O trabalho consiste na criação de um site voltado para a gravação e produção de sons de bateria, levando-se em conta a grande importância que o instrumento exerce na estética musical, com seus respectivos estilos na música popular, e também as grandes dificuldades encontradas por profissionais de estúdio ao lidarem especificamente com a bateria. Foram abordados aspectos característicos do som gravado do instrumento, suas transformações com a evolução dos meios de gravação e principalmente como obter esses resultados, em estúdio, a partir de técnicas e meios de produção e gravação. O período adotado foi a partir da década de sessenta até os dias de hoje, pós surgimento da gravação multipista. Primeiro foi trabalhado a captação do som acústico do instrumento, técnicas e tipos de microfonação. Após isso, foi abordada a manipulação do som gravado, o que incluiu efeitos, edição e pós-produção, principalmente em sistemas digitais. O site foi feito em HTML e Flash. Amostras de áudio foram utilizadas em MP3, de forma que os principais conceitos tivessem exemplos fonográficos ilustrando assim o conteúdo teórico. Com esses estudos concluiu-se que é difícil estabelecer regras e padrões estéticos a respeito de sons de bateria gravados. Mas, serve como um bom ponto de referência para obtenção de resultados que as experiências mostraram serem corretos tecnicamente, além de confortáveis aos ouvidos. A partir desses conceitos o internauta fica livre para criar seus próprios sons com certos embasamentos teóricos.

Gravação - Técnicas de Microfonação - Bateria

A008

HEITOR VILLA-LOBOS E OS PRELÚDIOS PARA VIOLÃO SOLO: ANÁLISE DO PROCESSO DE CRIAÇÃO


Pablo Y Castro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Claudiney Rodrigues Carrasco (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi o principal compositor do século XX, no que diz respeito à evolução do violão erudito brasileiro. Seus Prelúdios para violão solo (datados de 1940) apresentam notável valor musical, além de um aproveitamento inteligente dos recursos idiomáticos do instrumento, configurando-se como peças praticamente “obrigatórias” à formação do violonista erudito. O trabalho intenta auxiliar, quanto às questões técnico-interpretativas, o estudante que se propõe a executar os Prelúdios. A pesquisa é ainda útil ao estudante de composição, pois foram analisados também os aspectos criativos do autor, As investigações tiveram como objetivos: a elaboração de um material elucidatório sobre fatores interpretativos (dinâmica, agógica, vibrato, forma de execução dos acordes), técnico-violonísticos (digitação), estruturais (análise comparativa entre os manuscritos e as edições das obras), e composicionais (semiose e idiossincrasias villa-lobianas). Para tanto, elegemos os seguintes processos metodológicos: pesquisa bibliográfica, pesquisa on-line, audição analítica de diversas gravações dos Prelúdios, análise comparativa entre as edições analisadas e os manuscritos das peças e, por fim, entrevistas com renomados intérpretes e didatas do violão. Foi possível detectarmos que não há um modelo ideal de interpretação, e sim, diversas opções performáticas, relacionadas às concepções estéticas de cada músico. Apontamos ainda relevantes equívocos de notação nas partituras editadas que, se passarem desapercebidos podem até mesmo comprometer o projeto composicional villa-lobiano.

Violão - Villa-Lobos - Prelúdio

A009

As Bandas de Música no Município de Avaré: seus mestres, repertório, instrumentação e importância histórica


Thiago Righi Campos de Castro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Claudiney Rodrigues Carrasco (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
As bandas de música foram muito importantes para a música popular brasileira. Desde as antigas organizações instrumentais do período colonial até as expressivas corporações militares das grandes cidades, essas bandas influenciaram nosso meio social, educacional e cultural. Este projeto teve como objetivo estudar as bandas de música existentes no município de Avaré entre 1920 e 1960, resgatando sua importância histórica, nomes de mestres e músicos, fotos, arquivos de imprensa escrita e radiofônica, repertório, partituras e instrumentação. Ainda que, não nos fora possível reaver tudo que se pretendia, uma generosa parte da história dessas corporações pode ser esclarecida e organizada. Através dos registros históricos levantados, ampliou-se o tempo em que as bandas estiveram ativas em quase cinqüenta anos. Aos domingos as bandas formadas dirigiam-se ao coreto da praça e lá tocavam polkas, mazurcas, maxixes, dobrados, valsas, tangos, marchas militares e carnavalescas além de peças do repertório erudito, inclusive óperas. Com formação instrumental grande as bandas tinham sessão de metais, madeiras e percussão. Nos metais estavam o bombardino, os trombones, trompetes, o oficlide e o baixo tuba; nas madeiras, o clarinete, a flauta, enquanto na percussão havia a caixa (repique), os pratos e o bumbo. Outro papel importante desenvolvido por essas bandas era o de escola.

Bandas de Música - História das - Avaré

A010

A DANÇA COMO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICEINCIA MENTAL


Kamilla Mesquita Oliveira (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Elizabeth Baush Zimmermann (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A criança portadora de deficiência mental tem um desenvolvimento mais lento do que o de outras crianças, o que não significa que tal desenvolvimento fica estagnado em algum de seus estágios, pelo contrário, não há limites pré-estabelecidos para o desenvolvimento destas crianças. Daí a importância de estimulá-las com atividades que lhes sejam prazerosas, suscitando-lhes a curiosidade, o interesse e a atenção. Dentro de tais estímulos, a arte é uma contribuição, já que possui não somente a função de estimulação motora, mas também, o caráter expressivo. Esta pesquisa visa, por meio da vivência prática da Dança, avaliar o quão eficiente ela é como estímulo do progresso da criança portadora de deficiência mental. Foram observados avanços significativos em todos os setores do desenvolvimento no decorrer do processo, confirmando a importância do movimento, como meio principal de construção de conhecimentos por parte da criança, onde se podem destacar aqueles relativos ao próprio corpo e suas possibilidades de expressão. A criança conquista, por meio das vivências artísticas propostas, novos instrumentos de percepção e relação entre o real e o imaginário, o seu corpo e o mundo; explora uma nova forma de linguagem para comunicação de idéias, socialização, exteriorização de sentimentos e supera as dificuldades, construindo possibilidades de um desenvolvimento pessoal sadio em todas suas dimensões.

Dança – Crianças - Deficiência Mental

A011

A DANÇA COMO AGENTE MODIFICADOR DA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS


Marina Balastreire Angelo (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Elisabeth Bauch Zimmerman (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Seguindo uma trajetória metodológica baseada na abordagem fenomenológica, nossa pesquisa vai ao encontro da corporeidade idosa por meio da dança – concebida como arte libertadora, que abre novos canais de expressão e possibilita a percepção do corpo em sua totalidade. Nesse estudo, a dança se apresenta não como arte demonstrativa, o que solicitaria o domínio de uma técnica; mas se coloca com caráter terapêutico, conduzindo à consciência das reais possibilidades do corpo, bem como à ampliação das mesmas, permitindo novas maneiras de comunicação e expressão com o meio. Assim, partindo de uma inquietação em torno da situação de marginalização do idoso, decorrente de ideologias sociais pré-concebidas a respeito da idade avançada, nossa pesquisa se utiliza da dança como meio de redescoberta desse corpo, traçando relações entre padrões de movimento e aspectos particulares dos sujeitos, como saúde física, auto-imagem e socialização. Enfim, não foram poucas as dificuldades e contratempos ao longo do processo, porém pudemos comprovar, por meio da rica experiência junto aos idosos, que o trabalho corporal em dança conduz o indivíduo à renovação do olhar sobre si e sobre o meio circundante, indo muito além da simples produção de bem-estar físico.

Dança – Terceira Idade – Qualidade de Vida

A012

A relação entre Arte e Tecnologia: Conceitos sobre Arte-Mídia e o computador como suporte à criação artística


Sergio José Venancio Júnior (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Ernesto Giovanni Boccara (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Este projeto estabeleceu, por meio de estudos históricos, sociológicos, informáticos e artísticos, uma compreensão sobre a abrangente relação entre as artes e tecnologias contemporâneas, e, especificamente, entre as artes visuais e as mídias digitais. Através de bibliografias e recursos eletrônicos, diversos dados foram analisados e aplicados em experimentações que resultaram em conclusões teóricas e no desenvolvimento prático de uma galeria virtual para divulgação da produção artística de alunos do curso de Educação Artística oferecido pelo Instituto de Artes da UNICAMP. O projeto concluiu ser importante que a arte contemporânea utilize recursos tecno-científicos a fim de expandir suas possibilidades de criação e divulgação, mas também que o artista, ao pesquisar e refletir sobre as conseqüências sócio-culturais e ambientais trazidas pelas novas tecnologias, estabeleça novas éticas de trabalho e novos paradigmas para o conceito atual de arte. A galeria tornou-se um meio de exposições que explorou linguagens interdisciplinares durante todo o seu processo de desenvolvimento, utilizando o computador enquanto suporte à criação de estruturas visuais digitais e a Internet enquanto veículo de divulgação artística abrangente, cujo acesso é socialmente restrito mas potencialmente crescente.

Artes e Mídias Digitais - Arte e Tecnologia - Galeria Virtual

A013

HOLLY CAVRELL – UMA CRIADORA EM DANÇA


Gabriela Trópia Gomes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eusébio Lôbo da Silva (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Holly Cavrell é uma importante artista no cenário da dança contemporânea no Brasil. Esta pesquisa teve como objetivo o levantamento de elementos característicos das suas obras artísticas e de seu processo de composição coreográfica. Para tanto, realizou-se pesquisa teórica, videográfica e prática, através de: revisão bibliográfica; estudo sobre seu histórico artístico; observação participante de aulas ministradas pela mesma; revisão videográfica de espetáculos de dança; acompanhamento dos ensaios da Cia. Domínio Público, dirigida pela artista; e entrevistas com Cavrell e com pessoas que participaram de seu processo de composição. Através da articulação dos elementos elencados, identificou-se, nesse processo de criação artística, procedimentos que se repetem de modo singular: definição de um tema; pesquisa de material e discussões; improvisações; seleção de movimentos, ritmos ou qualidades; agrupamento em seqüências; articulação das seqüências em cenas; elaboração da ligação entre as cenas; apresentação do trabalho. O processo criativo de Cavrell consiste não apenas na composição de coreografias, mas também na composição de outros elementos do espetáculo (como música, textos, representação, figurino, cenário, vídeo), os quais se articulam em uma composição única, resultando em uma linguagem híbrida, contendo elementos da dança moderna e contemporânea.

Dança - Composição Coreográfica - Processo Criativo

A014

ESPAÇO DE FASE APLICADO À ANÁLISE E À COMPOSICAO MUSICAL


Danilo Machado de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jônatas Manzolli (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A análise e composição sempre estiveram intimamente ligadas. As escolas de composição têm sempre em suas grades curriculares disciplinas voltadas para a visão analítica. Todo músico que deseje ampliar seus conhecimentos musicais é levado, mais cedo ou mais tarde, para o campo da análise. Aprimoramos, no decorrer da pesquisa, os métodos de análise e de comparação das estruturas musicais. Procuramos disponibilizar os resultados obtidos com a pesquisa na Internet, através de um programa que poderá ser executado em qualquer plataforma computacional. O programa permite aos interessados que realizarem a sua própria análise, buscando os aspectos que mais lhes interessarem, através da geração e do estudo dos Espaços de Fase. A flexibilidade do sistema computacional leva à obtenção de resultados quantitativos que podem ampliar o escopo das obras analisadas. No caso da nossa aplicação, utilizamos gestos sonoros criados a partir dos gráficos para a composição de uma obra inédita. Os resultados obtidos com a pesquisa, bem como o programa podem ser encontrados em www.nics.unicamp.br/~danilo

Espaço de Fase - Análise e Composição Musical - Computação Musical

A015

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS NA CRIAÇÃO MUSICAL PARA INSTRUMENTOS DE CORDAS DEDILHADAS


Frederick Carrilho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jônatas Manzolli (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Neste trabalho estudamos e desenvolvemos técnicas composicionais, com o objetivo de desenvolver material sonoro original. A metodologia de pesquisa baseou-se na análise crítica dos experimentos sonoros e na audição de repertório onde foram utilizados métodos estocásticos. Para a implementação prática da pesquisa utilizamos o software MatLab, onde elaboramos um programa de geração de números aleatórios e de distribuições probabilísticas. Este ambiente computacional auxiliou-nos na geração de experimentos e na composição da obra musical.

Composição - Processos Estocásticos - Violão

A016

As funções da Harmonia e da Melodia na Bossa Nova e no Jazz


Fabio Saito dos Santos (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Roberto Zan (Orientador), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
A Bossa-Nova é considerada um marco na história da música popular brasileira que alterou as práticas de composição e de interpretação do cancioneiro popular. Alguns pesquisadores afirmam que Bossa-Nova caracteriza-se por forte ruptura em relação à tradição musical brasileira e se configura quase como uma réplica do Jazz. Outros reconhecem que apesar da forte influência jazzística, especialmente a produção de Antonio Carlos Jobim apresenta diferenças importantes em relação ao gênero norte-americano, principalmente quanto à funcionalidade da harmonia e da melodia. Em outras palavras, enquanto o jazz privilegia a harmonia, a Bossa Nova é essencialmente melódica. Com o intuito de aprofundar essas questões realizamos um estudo comparativo de quatro músicas: as canções “Night and Day” de Cole Porter, “Samba de uma Nota Só” de Tom Jobim, “Rapaz de Bem” de Johnny Alf e o standard – música que pertence exclusivamente ao repertório do Jazz “Lady Bird” de Tadd Dameron. Enfocamos a funcionalidade da harmonia e da melodia nessas análises. Verificamos que há semelhanças e diferenças entre os dois gêneros. Constatamos que nas canções, independentemente de serem ligadas ao Jazz ou à Bossa Nova, as funcionalidades da harmonia e da melodia são semelhantes. As diferenças se manifestam de maneira mais clara quando comparamos as canções com o standard “Lady Bird”. Também observamos que a canção “Rapaz de Bem”, é uma composição fortemente apoiada na harmonia, enquanto em “Night and Day” prevalece a melodia. Concluímos que há diferenças estilísticas entre Jazz e Bossa Nova, mas que essas diferenças não se manifestam exclusivamente na funcionalidade da harmonia ou da melodia.

Bossa-Nova - Jazz - Análise

A017

Videoclipe: o que gira no turbilhão de imagens e sons


Gabriel Sampaio Souza Lima Rezende (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Roberto Zan (orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Esta pesquisa consistiu, principalmente, em uma análise audiovisual de três videoclipes. Tal análise perseguiu compreender que tipos de mensagens e/ou "apelos" estão tentando ser comunicados em cada composição. Em dois desses três casos, a proposta foi trabalhar com videoclipes de dois importantes fenômenos musicais da indústria cultural dos últimos quinze anos. O terceiro caso tratou-se de um exemplo situado exatamente no centro da discussão pós-modernista sobre o caráter da produção audiovisual contemporânea, cujo argumento principal foi utilizado como ferramenta na procura de uma postura transgressora no videoclipe escolhido. Observamos que as narrativas audiovisuais colocam em diálogo as três linguagens predominantes do videoclipe - a imagética, a sonora e a poética - e através destas, constroem seus novos significados. Finalmente, notamos que, embora haja uma predominância da função publicitária dentro da narrativa dos videoclipes, há também, em dois dos três casos, a presença de componentes ideológicos mais profundos do que a simples orientação mercadológica.

Videoclipe - Indústria Cultural - Audiovisual

A018

Um olhar particular através da xilogravura brasileira


Meriele Ferreira Arake (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Luise Weiss (Orientadora), Instituto de Artes IA – UNICAMP
A xilogravura brasileira tem grande influência e ligação com a literatura de cordel trazida através dos portugueses na colonização, porém, a sua manifestação não está ligada somente a este fato, a xilogravura adquiriu com o passar dos anos um grande espaço na arte brasileira, sendo representada inclusive por artistas contemporâneos como Francisco Maringuelli e Maria Bonomi. Nesta pesquisa a intenção foi fazer um breve resumo histórico da xilogravura no Brasil, montando um livro, mas simultaneamente um Álbum-livro, pois junto com a pesquisa teórica vem a minha pesquisa gráfica, que tem influências em alguns momentos da xilogravura de cordel, ao cinema e à fotografia, e, em outros momentos a linguagem que se toma é imediatamente referente à minha vida e cotidiano vivenciados durante o ano letivo em que vigorou a bolsa e o projeto. Os resultados adquiridos foram uma pesquisa teórica capaz de introduzir o espectador-leitor no universo da xilogravura, tudo muito didático e de fácil compreensão, para que este leitor ao se deparar com a minha pesquisa prática tivesse pelo menos uma introdução à técnica, facilitando a sua leitura das imagens. A temática das imagens são as pessoas e os momentos que eu vivi durante esse ano, meu amor pelo Rubens e todo o universo que nos cercava, bem como o nosso desligamento e meu momento de busca interior por si mesmo e pelos devaneios que tomaram conta de mim e da minha obra. O resultado é um Álbum-livro sem o peso de ser uma obra super acadêmica, que finaliza o meu último ano de graduação, num formato A3, brochura, contendo as xilogravuras originais impressas no laboratório de gravura do Instituto de Artes da Unicamp.

Xilogravura - Álbum-livro - Olhar

A019

Livros de Artista: a imagem escrita


Amir Brito Cadôr (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Lygia Arcuri Eluf (Orientadora), Instituto de Artes-IA, UNICAMP
Diferente do livro ilustrado e do álbum de gravuras surge no século XX o livro-de-artista e o livro-objeto, que utilizam a estrutura do livro para expressar experiências de espaço, tempo, movimento, sensações, materiais e signos, além da própria palavra. A pesquisa abrange o livro como objeto de arte, com enfoque nas relações entre a imagem e a escrita no espaço da página. A caligrafia árabe e os ideogramas japoneses demonstram que uma palavra escrita em outro idioma é percebida como um desenho, o que remete à origem do nosso alfabeto.

Gravura – Livros de Artista – Tipografia

A020

A PERCEPÇÃO DAS CORES E SUA UTILIZAÇÃO NA PINTURA


Thiago José Cóser (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lygia Arcuri Eluf (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O estudo de cores engloba o conhecimento das áreas de exatas, humanas e biológicas. Tal fato torna o tema muito amplo e a perspectiva do projeto foi, além de entender tal interdisciplinaridade, aprofundar-se na parte social das cores, bem como na psico-fisiologia da visão. Isto não exclui o entendimento de fenômenos naturais – luz e refração – pelas leituras de Goethe e Newton, assim como o conhecimento de partes que não foram incluídas formalmente no projeto como o fato de que a estruturação dos átomos em uma molécula muda a reflexão da luz e, conseqüentemente, o matiz emitido. Como a cor pode ser vista como um fenômeno cultural, uma parte do projeto foi concentrada em entender que a atuação de determinado matiz pode receber inúmeras conotações de acordo com a cultura de cada sociedade: o branco é considerado uma cor de pureza, o preto muitas vezes é associado ao mal, o vermelho é uma cor viva. Os depoimentos de Kandisky foram muito utilizados, pois são uma visão pessoal e espiritual de cada cor. Por fim, a parte sobre a psico-fisiologia da visão mostra como uma mesma cor pode ser interpretada de diversas maneiras pelo aparelho biológico. Temas como a saturação retiniana, interferência de cores e cores inexistentes foram explorados e experimentos foram realizados com o programa Photoshop para exemplificar tais fenômenos.

Cor - Visão - Experimentos

A021

KIKO LOUREIRO E SEUS SOLOS NO GRUPO ANGRA: TRANSCRIÇÃO COMENTADA ABORDANDO O USO DE FERRAMENTAS MELÓDICAS E IDIOMATISMOS INERENTES À GUITARRA


Flávio Mateus da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcos Siqueira Cavalcante (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Os solos do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, ao longo de mais de uma década na banda Angra, apresentam, inteligentemente, formas de se utilizar os idiomatismos do instrumento em favor da música. O trabalho se faz relevante à literatura do instrumento dada esta relação eficiente entre técnica e inventividade melódica na guitarra. Tendo em vista as dificuldades de execução observadas nos solos escolhidos para transcrição, buscou-se enfatizar os pré–requisitos fundamentais, que, apresentados através de uma compilação de exercícios de técnica de guitarra, contribuem efetivamente com o caráter essencialmente didático do projeto. Tais exercícios envolvem o fortalecimento da mão que articula as notas no braço do instrumento, a acuracidade do movimento da palhetada e o movimento combinado entre as duas mãos, culminando na técnica de two hands / tapping. Os exercícios se relacionam de forma clara com as ferramentas mélodicas que Kiko Loureiro freqüentemente recorre: as tríades abertas e/ou com nona acrescentada e escalas, como pentatônica e menor harmônica. As transcrições foram escritas através da partitura, adotando um sistema que julgamos ser suficientemente detalhado para a compreensão de todo conteúdo. Espera-se que os procedimentos didáticos adotados possam, posteriormente, serem validados pelo uso deste material. Sobre a metodologia, a pesquisa bibliográfica foi a mais recorrida, embora o contato com material de áudio e vídeo bem como o contato com o próprio artista terem sido de fundamental importância para a realização do trabalho. Como conclusão, acreditamos que os solos de Kiko Loureiro são uma grande síntese, musical, de estudos avançados em técnica do instrumento.

Kiko Loureiro – Transcrição de solos – Exercícios de técnica

A022

“AO QUADRADO PRETO” A PASSAGEM DA FIGURAÇÃO À ABSTRAÇÃO NO TRABALHO DE K. MALÉVITCH


Angela Nucci (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Maria de Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Os movimentos da vanguarda russa estão inseridos em uma cadeia de acontecimentos artísticos que marcaram o século XX. Se na Europa as pesquisas das vanguardas artísticas, inserindo novas problemáticas formais, questionavam os limites da representação figurativa, na Rússia, devido à agitação política e ao intenso acesso à produção teórica e pictórica das vanguardas européias - graças a duas importantes coleções de arte européia neste país - alguns artistas empenharam-se na pesquisa de novas formas e conteúdos da arte, que resultariam na abstração. É nesse ambiente que surge a figura de Kasimir Malévitch. Nesta pesquisa, a partir da análise e da aproximação de alguns escritos teóricos de Malévitch aos textos contemporâneos de artistas europeus buscou-se ressaltar os fatores que contribuíram para a concepção e criação de seu sistema abstrato de arte: o Suprematismo. Através da análise de algumas das obras de Malévitch estabeleceu-se uma linha cronológica que evidencia quais elementos formais contribuíram para o desenvolvimento da plástica abstrata em seu trabalho. O Suprematismo, entretanto, é o reflexo de um conjunto de acontecimentos históricos e artísticos que caracterizam a efervescência dos meios culturais, políticos e sociais da Rússia no início do século XX.

Malévitch – Abstração – Vanguarda Russa

A023

AS VANGUARDAS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX: UMA VISÃO POSITIVA.DA ARTE CONTEMPORÂNEA


Marcio Francisco Delaneze (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Esta pesquisa de iniciação cientifica tem como objetivo estudar a relação entre fim das vanguardas e o advento da arte contemporânea, por meio de textos de alguns dos seus críticos mais renomados. Iniciamos a pesquisa a partir da obra critica de C. Greenberg, usando-a como instrumento de contraponto em relação à arte contemporânea e demonstrando os limites e a incapacidade da teoria modernista em compreender a diversidade da arte contemporânea. Esta visão foi em seguida relacionada aos comentários de autores como R. Krauss, L. Steinberg e A. Danto, que discursam tanto sobre a teoria modernista, como também sobre a pluralidade da arte da década de 1960, ressaltando seus aspectos positivos e apresentando maneiras inovadoras de entender e ver esta nova arte. A arte contemporânea cria novas relações com o público e questiona os conceitos fundamentais sobre o que é arte e quais são os seus limites. Essas novas manifestações artísticas proporcionaram um novo momento na historia da arte e critica. Na segunda fase da pesquisa a arte contemporânea foi analisada por meio do conceito do pós-modernismo, um termo usado para designar as mudanças ocorridas na filosofia, na arte e na ciência, principalmente a partir da segunda metade do século XX. O autor escolhido para servir de guia nesta paisagem foi F. Jameson. Para o autor, a pós-modernidade é compreendida como a extinção ou o atenuamento do modernismo e dos seus propósitos, e sua seqüência é caótica e heterogênea. Este estudo demonstra, por meio dos autores e seus textos, que não existe um único caminho ou sistema critico ou filosófico que consiga abranger a totalidade das manifestações artísticas da atualidade.

Crítica - Modernismo - Arte Contemporânea

A024

UM ESTUDO DE ANÁLISE DE PEÇAS MUSICAIS DE ALEXANDER SCRIABIN


Daniel Dias (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Lúcia Senna Machado Pascoal (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Este estudo tem por objetivos a compreensão estrutural das peças op.11, nº1, op.32, nº1, e op.59, nº2, e da linguagem do compositor e sua trajetória, uma vez que Scriabin se dirige do discurso tonal para fora de seus limites; o que acaba por anunciar uma das grandes questões musicais do início do séc. XX. O trabalho inicia com a investigação e a elucidação das propriedades físicas do material a ser manipulado na música, o som. A base teórica foi encontrada em Arnold Schoenberg, Anton Weber, e também no estudo do material e das técnicas de análise. A metodologia constou de: leitura da bibliografia específica; leitura das peças; escolha das técnicas de análise e da comparação entre as análises. A conclusão mostrou como Scriabin criou novos conceitos de discurso musical, ampliando as funções de acordes característicos do tonalismo e construindo as estruturas sob grande rigor formal.

Análise Musical - Estruturas - Scriabin

A025

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE MARIETTA BADERNA SOBRE A DANÇA NO BRASIL A PARTIR DE 1849


Rejane Bonomi Schifino (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Marília Vieira Soares (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Através do estudo sobre Marietta Baderna, prima-ballerina italiana contratada em 1849 pelo Teatro São Pedro d’Alcântara, pesquisou-se a influência do Ballet Romântico no desenvolvimento da Dança no Brasil a partir da segunda metade do século XIX. Realizou-se levantamento bibliográfico, pesquisa documental e leitura bibliográfica relacionada ao século XIX. Obteve-se a situação do papel de Marietta Baderna na evolução da dança e no contexto político italiano, mostra de algumas das realidades da dança profissional no Brasil e a influência de Portugal na configuração das mesmas. Baderna foi coreógrafa e mediadora entre as danças populares italianas e as eruditas, aprofundando este papel ao ingressar no universo das danças afro-brasileiras e ao apresentar-se nos palcos em danças de origem africana. Trouxe para o Brasil uma dança cuja estética era desconhecida do público, foi protagonista da tentativa de formação de uma escola de balé profissionalizante em 1851 e introduziu a nomenclatura oficial de balé na sociedade carioca leiga da época. Em 1870 Baderna tornou-se professora nas escolas femininas da capital e, mesmo repudiada pelo público carioca (elitista) e em precárias condições financeiras, não deixou de atuar na implementação (do ensino) da dança no Rio de Janeiro. Essa pesquisa ainda não foi concluída.

Marietta Baderna - História da Dança - Século XIX

A026

O método “Bartenieff Fundamentals” aplicado ao desenvolvimento do Processo Criativo em Dança Contemporânea


Rosely Conz (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Marisa Martins Lambert (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Esta pesquisa teve por objetivo estabelecer a relação entre o método “Bartenieff Fundamentals”, pertencente à área da Educação Somática, e o processo de criação e composição em dança contemporânea. Na realização deste estudo, utilizou-se uma metodologia teórico/prática que enfocou, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica sobre os princípios e conceitos do método em questão. Num segundo momento, estes conceitos foram vivenciados praticamente, como material de base para o desenvolvimento de um estudo coreográfico. Nesta fase de pesquisa criativa, utilizou-se dinâmicas de improvisação e composição em dança, partindo-se sempre de características específicas ao próprio método desenvolvido por Irmgard Bartenieff. No decorrer das explorações práticas pôde-se observar que, segundo os fundamentos do método de Bartenieff, ações funcionais e expressivas são movimentos integrados. Assim, ao promover um maior conhecimento do corpo e uma melhor maneira de utilizá-lo em ação, o trabalho de reeducação do movimento proposto pelo método enfatiza também um envolvimento emocional e psicológico que possibilita o surgimento de idéias, sentimentos, sensações e outros aspectos igualmente envolvidos no movimento e nos processos de criação. Da união da exploração dos conceitos do método e das temáticas surgidas, produziu-se uma composição coreográfica.

Bartenieff Fundamentals - Dança - Processos Criativos

A027

Críticas Pessoais na Sociedade de Consumo


Fabricio Bregion Garcia (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Maurícius Martins Farina (Orientador), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Este projeto se divide em duas linhas de pesquisa e fundamenta-se pela busca da minha poesia a ser expressa em fotografia e pintura. Teoricamente, através da bibliografia selecionada, quer entender a sociedade enquanto sociedade de consumo e apreender conceitos semióticos, tratando a imagem como referência de uma realidade oculta e inserindo esta realidade dentro do conceito de estranhamento. A produção pictórica em óleo sobre tela se apoia na fotografia como derivação referencial da realidade comum. As imagens dessas fotografias, sendo retomadas nos quadros, são manipuladas a fim de criar no espectador um estranhamento dessa realidade. O objetivo desta desconstrução é o de evocar uma crítica na interlocução pública, demonstrando uma situação em que, o indivíduo sendo tratado como objeto de consumo, ignora a perda da sua identidade enquanto sujeito.

Sociedade de Consumo – Fotografias - Crítica

A028

MARCELO BUAINAIN, CONFRONTO CRIATIVO ENTRE ESTÉTICA E REALIDADE FOTOGRAFADA


Lia Fernanda Ramos de Oliveira (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Maurícius Martins Farina (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
De origem documental a fotografia de Buainain apresenta questões semânticas e poéticas. O trabalho e a fé unidos ao seu criador, o homem, apresentados de maneira não convencional. O fotógrafo articula suas idéias baseando-se na relação entre o seu olhar e seu referente, as emoções e sentimentos passados através das imagens, a cromaticidade apresentada, as influências sofridas ao longo da carreira e a relação criativa entre a estética e a realidade fotografada. Juntamente com esta pesquisa apresenta-se um ensaio fotográfico que foi realizado, apresentando o ser humano nas mais diversas situações, buscando a sensibilidade, a emoção, procurando ver de que maneira o trabalho de Buainain me “influenciou”. Objetiva-se com isso construir um paralelo entre a realidade fotografada e a estética das imagens, colocando a cromaticidade como fator essencial, a partir de formas e conteúdos.

Marcelo Buainain – Estética – Realidade Fotografada

A029

A TALHA NA CATEDRAL METROPOLITANA DE CAMPINAS


João Márcio Dias de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Mugayar Kuhl (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A pesquisa tem como objetivo a história da talha da Catedral Metropolitana de Campinas. A história da talha da catedral campineira, tem sua origem relacionada aos modelos italianos, a evolução do exemplares difundidos por toda a Europa através das gravuras; os retábulos neoclássicos baianos que chegaram a Campinas pelas mãos de mestres e artífices baianos. Ela é também é resultado de fragmentos, desde a vinda de Vitoriano dos Anjos ( contratado como na função de mestre) e a equipe de artistas vindos da Bahia contava com a presença de Maximiniano de Brandão, Estevam Mártir e por Vitoriano dos Anjos Júnior à Campinas em 1853 até o término dos trabalhos comandados por Benardino de Sena Reis em 1865. A metodologia adotada, é a pesquisa de teses, livros e gravuras relacionadas ao tema; além da pesquisa de campo que tem como função catalogar e procurar exemplares da talha neoclássica típica baiana. O resultado obtido é o panorama artístico de um segmento das artes durante a metade do século XIX em Campinas.

Talha - Catedral - Campinas

A030

ESTUDO EXPERIMENTAL SOBRE A SONORIDADE DA CLARINETA


Luís Carlos de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Ricardo Goldemberg (Orientador) e Prof. Dr. Jônatas Manzolli (Co-orientador), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
O hiato existente entre a concepção estética e uma compreensão científica da sonoridade da clarineta motivou o desenvolvimento deste projeto. O conhecimento científico possibilitará, em médio prazo, estabelecer critérios e sugestões no projeto destes instrumentos musicais. O aparato experimental consiste de um compressor acoplado através de tubos flexíveis a um tanque pulmão de material acrílico transparente. Nele fixou-se a boquilha da clarineta bem como a “mordedura” para o contato com a palheta. Para o tratamento empírico foi adotado o Projeto Fatorial de Experimentos. Este procedimento experimental permite analisar um número razoavelmente grande de variáveis, quantitativas ou não, possibilitando ainda estabelecer se existe interação entre elas. As variáveis abordadas, destacadas pela experiência musical dos pesquisadores, foram: o volume interno do tanque pulmão, a dureza da palheta, posição da “mordedura” na palheta, abertura da boquilha, presença ou não de material absorvente sonoro no tanque pulmão e o tipo de mordedura. Numa primeira etapa foi obtido um modelo experimental de 1a ordem possibilitando caminhar numa direção de otimização da sonoridade. Este procedimento é repetido até se atingir a região de melhor sonoridade. Neste ponto um modelo de 2a ordem é elaborado para analisar as influências das variáveis.

Clarineta – Acústica - Projeto Fatorial

A031

O Canto como Instrumento Potencializador da Voz do Ator


Juliano Casimiro de Camargo Sampaio (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sara Pereira Lopes (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Durante o processo de construção de um espetáculo, um dos maiores e mais freqüentes problemas encontrados pelos atores está no campo da produção vocal. Escolher o estilo de interpretação a ser empregada requer igualar signos e diretrizes do corpo e da voz, para que não trabalhem antagonicamente. Todavia, para que o profissional das artes cênicas “transcenda” o seu falar cotidiano, em cena, necessitamos reconhecer os elementos básicos constituintes de nossa voz, afim de alterá-los. No estudo das técnicas do canto, cada uma destas particularidades são detalhadas e minuciosamente aprimoradas: respiração, apoio diafragmático, timbre, tessitura vocal, uso dos ressonadores; material indispensável na construção vocal do espetáculo. Nesse projeto de pesquisa científica, buscamos compreender todo o princípio da produção vocal através dos elementos básicos do canto, seguindo também, os fatores de fluência do movimento: velocidade, direção e peso, propostos por Rudolf Laban; e utilizar como suporte para a pesquisa dois grupos distintos: atores e não atores (jovens entre treze e dezessete anos de uma escola estadual do município de Salto de Pirapora- S.P.), para que pudéssemos comparar e afirmar a eficácia dos resultados obtidos.

Corpo - Voz - Cena



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