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Secretaria de estado de desenvolvimento social


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b) Eixo Ambiental

Serão realizadas ações de restauração da mata ciliar e limpeza ecológica do Lago do Peixe e capacitação em produção de mudas para a reposição das perdas.



Meta 3: Restaurar a mata ciliar e realizar a limpeza ecológica do Lago do Peixe.

  • Restauração da Mata Ciliar do Lago do Peixe

A comunidade participará de todas as etapas de restauração da mata ciliar, inclusive após a restauração, com a tarefa de substituir as plantas mortas por outras da mesma espécie visando, dessa forma, garantir a sustentabilidade.

A base metodológica para a restauração de ambientes florestais fundamenta-se em algumas questões básicas: quais espécies plantar, quantas espécies devem ser utilizadas, quanto plantar de cada espécie e como efetivar este plantio, de modo a recobrir o solo no menor tempo, com menos perdas e menor custo. Para isto, a aplicação de conhecimentos de fitossociologia, fitogeografia, auto-ecologia e sucessão ecológica são fundamentais. Além disso, as etapas de um projeto de restauração de ambientes florestais podem compreender: escolha das atividades de recomposição; levantamento da vegetação regional; plantio, manutenção e avaliação e distribuição das espécies no campo.

Todas as etapas da restauração da mata ciliar do lago serão realizadas, com o acompanhamento e orientação dos técnicos responsáveis pela assistência técnica.

O preparo do solo será feito com um roço baixo, para preservar o meio ambiente. a restauração será instalada em uma faixa com largura de 50 m determinada a partir da ultima curva de nível antes da margem da lagoa, seguindo a Resolução Nº 303 CONAMA, de 20 de Março de 2002 artigo 3° inciso I.

A área a ser restaurada corresponde a uma área de 2, 5 ha aproximadamente. Cada hectare possuirá 1666 árvores/ha, com espaçamento de 3x2 perfazendo uma quantidade de 4165 mudas a serem plantadas.

O plantio deve ser em linha, com alternância da mesma, sendo uma de pioneiras e outra de não pioneiras. As covas devem ter 30x30x50 cm de profundidade para o plantio das plântulas. o plantio deve ser realizado durante a estação chuvosa (janeiro a maio).

A adubação - cada cova deve ter, em média, 100 g de cal, 2 kg de estrume curtido (gado ou galinha) e 200 g de fertilizante 10/10/10. As plântulas devem ser protegidas do ataque de formigas (Atta sp e Acromyrmex) com a utilização de iscas granulada (sulfluramida a 0,3%), 8g/m². As plântulas mortas, devem ser substituídas por outro indivíduo da mesma espécie, para isto se calcula uma perda de até 10% de plântulas.

A seleção de espécies utilizadas e a sua densidade deve basear-se na lista das espécies recomendadas conforme tabela abaixo. As plantas usadas devem ter, no mínimo, 4 meses e no máximo 6 meses de idade, com boa área folhear e bom desenvolvimento do sistema radicular.


RELAÇÃO DAS ESPÉCIES RECOMENDADAS PARA UTILIZAÇÃO NA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE PEIXE


ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMÍLIA BOTÂNICA

GRUPO

Angico

Anadenanthera peregrina

Leguminosae

NP

Ariri

Syagrus cocoides

Arecaceae

NP

Algodão da praia

Hibiscus tiliaceus

Malvaceae

NP

Azeitona preta

Eugenia jambolana

Myrtaceae

P

Algaroba

Prosopis juliflora

Leguminosae

NP

Amargoso

Vatairea macrocarpa

Leguminosae

NP

Angelim

Andira SP

Leguminosae

NP

Araticum

Anonna crassifólia

Annonaceae

NP

Axixá

Sterculia SP

Sterculeaceae

NP

Bacaba

Oenocarpus bacaba

Arecaceae

P

Babaçu

Orbygnia phalerata

Arecaceae

P

Barbatimão

Stryphnodendron coriaceum

Leguminosae

P

Buriti

Mauritia flexuosa

Areacaeae

NP

Burdão de velho

Samanea samam

Leguminosae

P

Cajueiro

Anacardium occidentale

Anarcadiaceae

P

Cajuí

Anacardium microcarpum

Anarcadiaceae

P

Canafístula

Peltophorum dubium

Leguminosae

P

Candeia

Gochnatia polymorpha

Asteracea

P

Caraíba

Tabebuia caraíba

Bignoniaceae

P

Cachimbo

Mabea paniculata

Euphorbiaceae

P

Chumbinho

Lantana câmara

Verbenaceae

P

Fava de bolota

Parkia pendula

Leguminosae

P

Fazendinha

Sesbania sesban

Leguminosae

P

Flamboyant

Delonix regia

Leguminosae

P

Fava danta

Dimorphandra mollis

Leguminosae

P

Garampara

Apuleia preacox

Leguminosae

P

Goiaba

Psidium guava

Myrtaceae

NP

Ipê amarelo

Tabebuia SP

Bignoniaceae

NP

Ipê roxo

Tabebuia SP

Bignoniaceae

NP

Ingá de metro

Inga edulis

Leguminosae

NP

Jacarandá mimoso

Jacaranda mimosofolia

Leguminosae

NP

Janaúba

Hymatanthus sucuuba

Apocynaceae

NP

Jatobá

Hymenaea courbaril

Leguminosae

P

Jucá

Caesalpinia férrea

Leguminosae

NP

Juçara

Euterpe oleraceae

Arecaceae

P

Jurema preta

Mimosa acutistipula

Leguminosae

P

Jutaí

Hymenaea stignocarpa

Leguminosae

P

Lacre

Vismia guianensis

Clusiaceae

P

Lanterneira

Lophantera lactensis

Leguminosae

P

Maiana

Croton matourensis

Euphorbiaceae

P

Manga

Mangifera indica

Anacardiacea

P

Mangaba

Honcornea speciosa

Apocynaceae

NP

Mata-fome

Pseudima frutescens

Sapindaceae

P

Murici

Byrsonima crassifólia

Malpighiaceae

NP

Mulungu

Erythrina fusca

Leguminosae

NP

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMÍLIA BOTÂNICA

GRUPO ECOLÓGICO

Paparaúba

Simaruoba amara

Simaroubaceae

P

Pequi

Caryocar coriaceum

Caryocareaceae

NP

Pau pombo

Sclerolobium paniculatum

Leguminosae

P

Rosa da Turquia

Parkinsonia aculeata

Leguminosae

P

Sabiá

Mimosa caesalpiniaefolia

Leguminosae

P

Sambaíba

Curatella americana

Dilleniaceae

NP

Sombreiro

Clitoria racemosa

Leguminosae

P

Tamarindo

Tamarindus indica

Leguminosae

P

Tamboril

Enterolobium maximum

Leguminosae

P

Tuturubá

Richardella macrophylla

Sapotaceae

P

Unha de vaca

Bauhinia SP

Leguminosae

P

Urucum

Bixa orellana

Bixaceae

NP

Visgueiro

Sapium curupita

Euphorbiaceae

P

Com relação ao uso de agrotóxico no caso específico da isca granulada será exigido no ato da compra, receituário agronômico acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), com respectiva dosagem e especificações técnicas.


Visando dar sustentabilidade para essa atividade será realizado curso de capacitação para produção de mudas com vistas a recomposição das perdas futuras na restauração da mata ciliar do lago do Peixe, além de proporcionar conhecimentos que possibilitarão a geração de renda por meio da comercialização das mudas. Desse modo, as primeiras serão adquiridas, posteriormente produzidas na própria comunidade

3.1 Aquisição de Insumos para restauração da mata ciliar



DISCRIMINAÇÃO

UNIDADE

QUANT

VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

Mudas de APP Nativa

Unid

4.165

2,50

10.412,50

Fertilizante NPK 10-10-10

Kg

625

2,50

1.562,50

Isca granulada sulfuramida 0,3%

Kg

25

15,40

385,00

Calcário

Kg

415

0,80

332,00

Estacas de 2m

Unid

4.165

2,50

10.412,50

Esterco de gado ou de galinha cortido

Kg

6.250

1,50

9.375,00

SUBTOTAL R$

32.479,50



3.2 Contratação de Serviços de terceiro pessoa jurídica para Mão-de-obra de restauração da mata ciliar

DISCRIMINAÇÃO

UNIDADE

QUANTIDADE

VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

Contratação de mão-de-obra para serviço de restauração da mata ciliar

Homem/dia

75

34,00

2.550,00

SUBTOTAL R$

2.550,00



  • Limpeza do Lago da Comunidade Quilombo do Peixe

A limpeza do Lago do Peixe tem como objetivo permitir uma exploração contínua e duradoura da pesca, proporcionando para a comunidade condições mais favoráveis de alimentação e saúde.

Neste caso específico do lago da comunidade de Peixe a ação do homem tem provocado uma série de perturbações no funcionamento deste ecossistema. A ausência da mata ciliar do lago rompeu uma relação muito importante entre os sistemas terrestres e aquáticos, e do ponto de vista da biologia dos peixes, a ausência da mata ciliar diminui a proteção estrutural dos habitats; a regulagem do fluxo e vazão de água; abrigo e sombra; manutenção da qualidade da água; filtragem de substancias que chegam ao rio.

A atividade de remoção de 50% das plantas aquáticas que se encontram no espelho d’água do Lago, que possui uma área total de 10 ha, será realizada pelos quilombolas participantes do projeto com remuneração de sua mão de obra e contará com a ajuda de barcos e cordas em áreas afastadas das nascentes, a fim de protegê-las. Todas as plantas devem ser arrastadas até a margem do lago e retiradas da água, deixando-as às margens do lago para que sequem. Este resíduo deverá ser utilizado na formação do composto orgânico que servirá de adubo para o viveiro de mudas de espécies florestais nativas e para a horta da comunidade.

Com o manejo do ecossistema aquático de 50% do lago espera-se que a navegação seja mais fácil e segura e que a atividade de maior importância para a população ribeirinha, a pesca, seja assegurada.



3.3 Aquisição de Material para realizar a limpeza ecológica do lago do peixe

DISCRIMINAÇÃO


UNIDADE

QTD

VALOR UNITÁRIO (R$)

VALOR TOTAL(R$)

MDS

PROPONENTE

Colete salva vidas adulto

Unidade

10

85,00

850,00

850,00

-

Corda de náilon de 0,5 polegada

Kg

300

101,40

30.420,00

30.420,00

-

Facão

Unidade

20

20,00

400,00

400,00

-

Luva de látex, nitrílica, tamanho 10

Par

10

16,00

160,00

160,00

-

SUBTOTAL

31.830,00

31.830,00

-


3.4 Contratação de serviço de terceiro pessoa jurídica - Mão-de-obra para realizar a limpeza do lago do peixe

DISCRIMINAÇÃO


UNIDADE

QTD

VALOR UNITÁRIO (R$)

VALOR TOTAL(R$)

MDS

PROPONENTE

Mão-de-obra para realizar serviço de limpeza do Lago

Homem/dia

300

34,00

10.200,00

10.200,00

10.200,00

SUBTOTAL

10.200,00

10.200,00

10.200,00



META 4: Implantar um viveiro de mudas nativas com área de 26,4 m².
O viveiro será implantado pelos participantes do curso de produção de mudas e serão selecionados dentre os trabalhadores da restauração da mata ciliar do lago do Peixe, portanto não terá custos com a mão de obra.
Produção de Mudas Arbóreas Nativas - Viveiro

  • Seleção e identificação das matrizes

As árvores escolhidas como matrizes deverão localizar-se de preferência, em matas primárias; porém, na dificuldade de obtenção de sementes nessas condições, podem ser coletadas sementes de árvores em matas secundárias ou reflorestamento.

Os lotes de frutos e sementes devem mostrar adequadamente as populações, usando o conceito de tamanho efetivo (Ne) de populações.

Diversas situações podem ocorrer na prática, em que se pode recorrer do tamanho efetivo para garantir a intergridade da população na coleta de sementes de uma espécie. Então, se queremos ter um Ne de 50 assegurado, podemos:

1 - Coletar sementes de 1-13 árvores de uma população natural grande (acima de 500 árvores)

2 - Juntar sementes coletadas de várias populações pequenas, somando-se os Ne individuais;

3 – Coletar sementes de uma plantação, desde que as sementes para formar essa população plantada tivessem um Ne de 50 mínimo.

Em todos esses casos, as quantidades de sementes coletadas das árvores devem ser de mesma magnitude.

OBS:Coletando em média 500g de sementes de dez espécies diferentes da lista de espécies matrizes conforme tabela abaixo. já teremos uma quantidade de mudas maior do que as necessárias para suprir a demanda mensal do viveiro. Portanto, é importante a existência de um local para armazenamento das sementes para evitar perdas.

RELAÇÃO DAS ESPÉCIES MATRIZES

ÉSPECIES

NOME

CIENTÍFICO



FAMÍLIA

GE

FLORAÇÃO

COLHEITA

DE SEMENTES



Paparaúba

Simaruoba amara

Simaroubaceae

P

Agosto

Dez / Janeiro

Fava de bolota

Parkia pendula

Leguminosae

P

Julho

Outubro

Sombreiro

Clitoria racemosa

Leguminosae

P

Agosto

***

Cedro

Cedrella fissilis

Meliaceae

P

Maio

Ago / Setembro

Sabiá

Mimosa caesalpiniaefolia

Leguminosae

P

Maio

Agosto

Burdão de velho

Samanea samam

Leguminosae

P

Maio

Setembro

Ipê amarelo

Tabebuia Alba

Bignoniaceae

NP

Agosto

Set / Outubro

Ipê roxo

Tabebuia avellanedae

Bignoneaceae

NP

Agosto

Outubro

Pau pombo

Sclerolobium paniculatum

Leguminosae

P

Maio

Agosto

Algaroba

Prosopis juliflora

Leguminosae

NP

Outubro

Novembro

Tamboril

Enterolobium maximum

Leguminosae

P

Junho

Set / Outubro

Algodão da praia

Hibiscus tiliaceus

Malvaceae

NP

Agosto

Outubro

Bacuri

Platonia insignis

Clusiaceae

NP

Agosto

Fevereiro

Canafístula

Peltophorum dubium

Leguminosae

P

Maio

Agosto

Candeia

Gochnatia polymorpha

Asteracea

P

***

***

Copaíba

Copaifera langsdorffii

Caesalpinaceae

NP

Maio

Setembro

Azeitona roxa

Rhamnidium elaeocarpus

Rhamnaceae

P

Setembro

Nov / Dezembro



  • Época e método de coleta

Observações rotineiras, em fichas de campo, quanto às seguintes características: identificação da espécie; época de floração; cor da flor; época de frutificação; tipo de frutificação; coloração do fruto; mecanismo de dispersão; estrutura do pericarpo (seco, carnoso, alado); local de ocorrência; tipo de solo; e informações do clima, são fundamentais no procedimento de coleta de frutos e sementes. As recomendações técnicas de algumas espécies seguem na tabela 2.

Os métodos de coleta mais adequados a serem adotados devem levar em consideração observações de campo como ponto de maturação dos frutos e/ou sementes, altura das árvores onde serão coletados frutos e sementes, forma de dispersão dos frutos e/ou sementes.

Os principais métodos de coleta de frutos e sementes: coleta na copa, vibração dos ramos frutíferos e coleta no solo.


  • Beneficiamento, armazenamento e quebra de dormência de semente.

- Após a coleta dos frutos e/ou sementes a atividade de beneficiamento deste fruto e/ou semente seguirá etapas importantes como retiradas de impurezas (ramos, folhas, etc) e separação de frutos e/ou sementes carnosos e secos.

- O armazenamento das sementes será feito em geladeira (7° C) é relativamente barata e alcança resultados satisfatórios, nela são estocadas as sementes ortodoxas com tegumento permeável e de baixa resistência. Também é recomendado o armazenamento de sementes recalcitrantes (longevidade relativamente curta) nestas condições, observando que o acondicionamento deve ser feito em sacos plásticos não lacrados, por um período máximo de 30 dias.


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