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Carta Prefácio a Paulo Freire53
Balduino A. Andreola
A leitura atenta de tuas Cartas exigirá de todos nós uma releitura de tua obra. Elas acrescentam novas dimensões, ressignificando, em sua totalidade, o teu legado. Sem esquecer as perspectivas da inteligência, da razão, da corporeidade, da ética e da política, para a existência pessoal e coletiva, enfatizas também o papel das emoções es dos sentimentos, dos desejos, da vontade, da decisão, da resistência, da escolha, da curiosidade, da criatividade, da intuição, da esteticidade, da boniteza da vida, do mundo, do conhecimento. No que tange às emoções, reafirmas a amorosidade e a afetividade, como fatores básicos da viela humana e da educação. Com relação à política o problema elo poder adquire novas configurações. Contra as tentações de abdicar da luta, de renunciar à utopia, de negar a esperança, denunciaste, com o mesmo vigor com que denunciaste em Pedagogia da autonomia, todas as formas de compreensão mecanicista e determinista da história, e proclamas:
Uma das primordiais tarefas da pedagogia crítica radical libertadora ... é trabalhar contra a força da ideologia fatalista dominante, que estimula a imobilidade dos oprimidos e sua acomodação à realidade injusta, necessária ao movimento dos dominadores. F defender uma prática docente em que o ensino rigoroso dos conteúdos jamais se faça de forma fria, mecânica e mentirosamente neutra.
Baseado na convicção de que o amanhã não é algo inexorável e de que, por isso mesmo, não está dado de antemão, anuncias a viabilidade de um projeto de mundo, e o direito das classes populares de participar dos debates em torno de um projeto de mundo. Paulo, tu consideras as classes populares, organizadas em seus movimentos próprios, portadoras do sonho viável e agentes históricos da mudança.
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