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Curso de doutorado


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E POS-GRADUAÇÃO

NÚCLEO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – NUPEB

PROJETO:

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA

CURSO DE DOUTORADO


Abril de 2012

1- IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA




  • Denominação:

BIOTECNOLOGIA – Doutorado Acadêmico



Áreas de Concentração: 1 - Biotecnologia aplicada a processos e ao tratamento de doenças

2 - Genômica e Proteômica
Sub-áreas (Códigos CAPES): 2.00.00.00-6 (Ciências Biológicas)

2.02.00.00-5 (Genética)

2.08.00.00-2 (Bioquímica)

2.08.04.00-8 (Biologia Molecular)

2.11.00.00-4 (Imunologia)



  • Endereço Completo:

Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas


UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

CAMPUS DO MORRO DO CRUZEIRO - ICEB II

35.400-000 OURO PRETO – MG

TEL/FAX: 0XX 31 3559 1680

E.MAIL: biotec@nupeb.ufop.btr


  • Coordenador do NUPEB: Prof. Dr. André Talvani

  • Coordenador do programa: Prof. Dr. Ieso de Miranda Castro (imcastro@nupeb.ufop.br)

2 - NÚCLEO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - NUPEB.
a) Breve histórico

O Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (NUPEB) da UFOP foi estruturado como conseqüência de iniciativas conjuntas de professores oriundos de diferentes unidades acadêmicas ocorridas na UFOP nas décadas de 80 e 90. Na prática a sua criação foi o resultado de um processo de institucionalização da pesquisa na área biológica da UFOP iniciado sob a liderança do Prof. Dr. Washington Luís Tafuri.


Formalmente institucionalizado em março de 1994 pela Resolução CUNI 233/94, o NUPEB é um órgão da Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFOP que tem como função coordenar a pesquisa e o ensino de pós-graduação na área de Ciências Biológicas da UFOP. Estes objetivos foram elaborados a partir de um diagnóstico e de uma história evolutiva que retratam algumas características marcantes desta área do conhecimento na UFOP, sendo as mais importantes:


  1. Os professores encontram-se diluídos em departamentos de três unidades acadêmicas distintas, a saber: o Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB); a Escola de Farmácia (EF); e a Escola de Nutrição (ENUT);




  1. Os departamentos que formam estas unidades têm como característica principal uma organização multidisciplinar, sendo que somente a partir da metade da década passada é que o número de professores, inicialmente em torno de 15 a 20 em média por departamento, tem se elevado e novos departamentos têm sido estruturados, como por exemplo, o Departamento de Ciências Médicas, em função da criação do curso de Medicina, iniciado em 2007;




  1. A criação de cursos de pós-graduação tem resultado “necessariamente” de ações articuladas de professores oriundos de diversos departamentos e unidades como será mostrado neste documento.

Do ponto de vista histórico, pode-se dizer que até 1985 a pesquisa básica na área biológica na UFOP, era bastante insipiente, não só por falta de professores qualificados, mas também por falta de infra-estrutura adequada para o pesquisador, bem como um número reduzido de professores voltados para a atividade de pesquisa.


O primeiro grande projeto de pesquisa na área biológica, nasceu após 1985, como conseqüência da ação determinada de um grupo de professores, agora em maior número, do Departamento de Ciências Biológicas do ICEB (Washington Luiz Tafuri, Magno Dias, Neuza Maria de Magalhães e Elio Hideo Babá) e do Departamento de Análises Clínicas da Escola de Farmácia (Marta de Lana) tendo em mente os seguintes objetivos:
1. Formação e Aperfeiçoamento de Recursos Humanos na área biológica;

2. Promover a integração de professores dos diversos departamentos da área biológica da UFOP para desenvolvimento de projetos interativos;

3. Criar uma infra-estrutura física para a implantação dos diversos laboratórios de pesquisas;

4. Adquirir equipamentos básicos necessários ao desenvolvimento dos projetos de pesquisa.


Para alcançar tais objetivos, os professores Washington Luiz Tafuri e Magno Dias elaboraram uma carta consulta ao então Diretor da FINEP, Dr. Wilson Chagas, encaminhando os anti-projetos de pesquisa que seriam desenvolvidos. Após a sinalização positiva da FINEP, um projeto mais detalhado foi submetido àquela agência. Após a sua aprovação quanto ao mérito, recebemos a visita dos Dr. Wilson Chagas e Jorge A. Guimarães e mais dois técnicos para negociar os valores necessários ao desenvolvimento dos projetos.
Em função do apoio da FINEP, iniciou-se uma negociação com a Reitoria da UFOP no sentido de:
1) Construir os laboratórios de Bioquímica e Imunologia, Fisiologia, Histologia e Patologia, Parasitologia, Microbiologia e Genética, além da construção dos laboratórios de apoio;
2) Construção dos biotérios (maternidade para cães, biotério central para animais de pequeno porte e canil para animais em experimentação), bem como sala de necropsia, laboratórios para experimentação e almoxarifado;
Após a construção dos laboratórios, uma parte dos equipamentos foi adquirido pela UFOP e grande parte pelos pesquisadores, através da FINEP e de outras instituições de fomento à pesquisa.
Ainda como conseqüência da elaboração e execução deste projeto financiado pela FINEP, pode ser ressaltada a união de esforços de professores oriundos de diferentes departamentos da UFOP. O melhor exemplo desta interação foi a participação da Profª Marta de Lana (DEACL/EF) no grupo que elaborou e executou o primeiro grande projeto.
Aproveitando este histórico de interesse comum, e em função de uma possibilidade concreta de financiamento de outro projeto de cooperação internacional surgida em 1989, o grupo absorveu ainda dois outros professores oriundos do então Departamento de Indústria da Escola de Farmácia: Ieso de Miranda Castro e Rogelio Lopes Brandão.
Com a aprovação do projeto de cooperação internacional entre a Universidade Católica de Leuven (U.C.L.) e a UFOP (projeto este inteiramente financiado pelo governo belga tendo como contrapartida da UFOP a construção de um novo laboratório), duas importantes ações foram conduzidas:
01) O treinamento a nível de Pós-doc de alguns professores da UFOP (e de outras instituições) no Laboratório de Biologia Celular e Molecular da U.C.L., dirigido pelo Dr. Johan Trevelein;
02) A aquisição de vários equipamentos e reativos que possibilitaram a execução de novas técnicas e a implantação de novas linhas de pesquisa.

Também como conseqüência desta cooperação com o Dr. Johan Thevelein, um outro projeto, submetido à Comunidade Econômica Européia, no âmbito do acordo CNPq-CEE, foi aprovado. Em conjunto estas duas iniciativas resultaram no aporte de cerca de US$ 500.000,00 destinados à compra de equipamentos, reagentes e outras facilidades.


Desta forma, e do ponto de vista histórico, estas iniciativas (Projeto FINEP - 1985; Convênios Governo Belga - 1989; Projeto CNPq/CEE - 1993), resultantes da ação articulada de professores oriundos de diferentes departamentos da UFOP e de duas unidades acadêmicas (ICEB e EF), podem ser consideradas como o embrião da criação do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (NUPEB). Desde a formalização do NUPEB em março de 1994 (Resolução CUNI 233/94), ocorreu uma associação progressiva ao Núcleo de diversos professores oriundos de vários departamentos e de diferentes unidades acadêmicas.
b) O NUPEB e a Pós-Graduação

Em decorrência da constituição de linhas de pesquisa definidas e capazes de captar recursos de diferentes agências, o próximo passo dado pelo NUPEB na direção de sua consolidação foi a criação de seus Programas de Pós-Graduação, bem como o apoio a outras iniciativas surgidas no âmbito da UFOP.


Assim, em 1998 o NUPEB iniciou as atividades do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas com o curso de mestrado. Em função da sua boa evolução, o Programa conseguiu aprovar o doutorado em 2003, tendo sido re-classificado com nota 4,0 em 2004. Na avaliação do triênio 2004-2006, este Programa atingiu o nível 5,0; portanto, sendo considerado como programa de excelência nacional.
Em 2007, com base em uma demanda de professores das áreas de Química e de Biotecnologia da UFOP, e considerando os requisitos gerais estabelecidos pelo Conselho Técnico e Científico da Capes para implementação de programas e/ou cursos de pós-graduação stricto senso e ainda os critérios definidos pelo Comitê Ciências Biológicas I - Sub-área Genética, foi elaborada uma proposta para um curso de mestrado stricto senso em Biotecnologia.
A proposta preparada em 2007, contou com a análise e sugestões de um consultor externo, o Prof. Marcio Castro e Silva, ex-representante da subárea Genética da CB-I e atualmente Coordenador da Área CB-I/CAPES.
Desta forma, foi formada uma comissão de avaliação e de preparação da proposta, composta pelo então Coordenador do NUPEB, Prof. Dr. Rogelio Lopes Brandão, pelo Prof. Dr. Robson José de Cássia Franco Afonso, assessor especial da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFOP, membro do Departamento de Química, de quem partiu inicialmente a idéia de criação do programa, e ainda do Prof. Dr. Ieso de Miranda Castro, a quem coube a Coordenação inicial do programa proposto.
A proposta do Mestrado em Biotecnologia foi aprovada pela Resolução CEPE 3.278 de 27 de março de 2008 (Anexo I) e Recomendada pelo Comitê de Área em 25-06-08 com o conceito 5 (Anexo II). Entretanto, a recomendação do CTC foi de dar um conceito 4 ao programa.
Este programa teve início em 2009 e o número de dissertações defendidas no final do segundo ano foram de 11 e para o próximo ano estão previstas 9 defesas. O corpo docente, disciplinas, produção e informações adicionais podem ser encontradas na página do programa http://www.nupeb.ufop.br/biotec/.
3 - Proposta de Doutorado
Uma providência tomada pela comissão encarregada de elaborar a proposta do doutorado foi olhar cuidadosamente para o documento relativo à Avaliação Trienal da Área de Biotecnologia, isto é, os índices médios de desempenho dos programas de pós-graduação da área auferidos no último triênio avaliativo. Utilizamos os parâmetros da área (proposta, corpo docente, corpo discente/mestrado, produção intelectual, inserção social) como base para apresentação da solicitação:
a) Comprometimento institucional

A implantação, a manutenção e o desenvolvimento de um curso de pós-graduação requer o forte comprometimento da instituição. Além do cumprimento formal das exigências de aprovação pelo CEPE/UFOP, com a explicitação de seu regimento, esta proposta se ancora na experiência adquirida pelo Núcleo de Pesquisas em Ciências (NUPEB) que hoje conta com dois Programas de Pós-Graduação (Ciências Biológicas e Biotecnologia), envolvendo professores de diferentes unidades e departamentos acadêmicos da UFOP. A formação deste Núcleo mostrou-se ser uma estratégia bem sucedida na formação de grupos de trabalho, por vezes multidisciplinares, capazes de gerar uma articulação propositiva para a criação de Programas de Pós-Graduação.


No que diz respeito às condições laboratoriais, as informações prestadas neste documento indicam claramente que o NUPEB e os laboratórios associados apresentam uma estrutura altamente satisfatória, contando com recursos modernos para desenvolver as atividades propostas para o programa, incluindo laboratórios multiusuários criados através de projetos de infra estrutura. Por outro lado, a UFOP enquanto IES Federal tem acesso ao Portal Periódicos da Capes, além de contar com uma sólida estrutura de bibliotecas.

b) Competência técnico-científica na área do curso.

A proposta de criação deste novo curso começou a ser elaborada a partir de três realidades institucionais: a primeira refere-se a fato de que em se tratando de empresas biotecnológicas instaladas em Minas Gerais, a UFOP tem uma participação marcante no quesito empregabilidade, chegando a perfazer 60% do quadro técnico superior de empresas como a Novo/Nordisk. Isto se deve a uma boa formação, nesta área, oferecida por diversos departamentos e cursos de graduação em áreas afins a Biotecnologia (Farmácia; Química industrial; Biologia). Por outro lado, e tendo como base as suas próprias características, onde os departamentos acadêmicos são pequenos e multidisciplinares, várias experiências recentes de formação de grupos temáticos envolvendo professores de origem diversa tem resultado, por exemplo, na criação de laboratórios multiusuários onde estes professores têm atuado. Terceiro, esta proposta é conseqüência direta do andamento, da produção, e qualificação do grupo envolvido com o mestrado.


C) Qualificação do corpo docente

O Programa conta com 17 (dezessete) docentes/pesquisadores doutores, sendo que 11 (onze) deles têm de dez ou mais anos de titulação; 13 (treze) professores pertencem ao quadro funcional da UFOP, 2 (dois) são professores da Universidade Federal de Viçosa ( cooperação – Anexo III) e 02 (dois) são professores da UFMG. Esta participação de professores externos é fortemente recomendada pelo comitê, assim como a diversidade de formação do grupo. Destes, 53% possuem bolsa de pesquisador. Para facilitar a análise da proposta, a comissão preparou um quadro com detalhes da formação e da atuação do corpo docente permanente onde está explicitado o ano de doutoramento, a instituição onde ocorreu a titulação, experiência internacional, orientação de estudantes (Anexo IV) e ainda projetos de pesquisa financiados neste mesmo período (Anexo V).


A produção intelectual, no triênio 2009-2011, do quadro permanente é mostrada no quadro abaixo e o Anexo IX mostra a produção de todo o grupo no triênio.
Produção Intelectual:
Artigos




A1

A2

B1

B2

B3

B4

B5

C

PTS

2009

4

1

15

10

2

2







2215

2010

2

4

7

5

3

3

-

-

1500

2011

7

5

4

9

-

4

-

-

2000

Livros + Patentes






L4

L3

L2

L1

C4

C3

C2

C1

PTS

2009



















1




40

2010

-

-

-

-

2

-

-

-

255

2011

-

-

-

-

2

-

-

-

310





Produção PPG

Produção do PPG/docente

Distribuição da produção docente










100

150

200

250

300

350

400

450

500

2009

2255

140,93

62,5

62,5

50,00

25,00

12,5

-

-

-

-

2010

1755

109,68

62,5

43,75

25,00

12,5

-

-

-

-

-

2011

2310

144,37

62,5

50,00

37,50

31,25

18,75

18,75

6,25

-

-

Em consonância com os requisitos gerais da CAPES, a comissão detectou que a composição do núcleo de professores deste programa é uma das suas características mais fortes, pois além de envolver pesquisadores experientes em atividades de pesquisa e orientação de estudantes (16 membros já tiveram orientações concluídas à nível de mestrado e/ou doutorado), o grupo conta também com doutores mais jovens com muito boa formação. Observa-se também que 14 (quatorze) dos componentes do corpo docente permanente já tiveram experiência internacional à nível de doutoramento ou de pós-doutoramento (Anexo IV). Observa-se ainda uma boa regularidade de captação de recursos para a execução de projetos (Anexo V).


Observa-se ainda que dois professores da Universidade Federal de Viçosa, associados ao Núcleo de Biotecnologia – Bioagro, e 02 professores da UFMG ( ex-UFOP) integram o grupo de membros do corpo permanente. Esta participação se coaduna com a Portaria Capes 068/2004 que estabelece em caso de participação de membros externos que pelo menos 60 % dos membros sejam da instituição proponente (neste caso 13 em 17, ou seja 76,4% pertencem aos quadros da UFOP). Por outro lado, e também como exige a Capes, esta participação está ancorada por Termo de Convênio específico (Anexo III).
A mediana do NP da área no triênio é 15 docentes/Programa e de 8 colaboradores. O numero médio de professores do NP que possuem bolsa de produtividade é de 52%. Portanto, estamos dentro da mediana, no que se refere ao NP (eramos 15 permanentes e 1 colaborador e para o proximo triênio seremos 15 permanentes e 2 colaboradores) e bolsa de produtividade (53% no nosso caso)
d) Discentes

Em geral, a dimensão do corpo discente dá área é adequada ao tamanho do corpo docente. A mediana do número de alunos por programa da área de Biotecnologia no triênio foi de 27,5 no mestrado e 19,5 no doutorado. No nosso caso, foi 12alunos/ano ou um número médio de 24 alunos no curso. Há de se considerar que o nosso programa é muito recente. Enquanto o número médio de discentes por membro do NP na área é de 1,62, o nosso é de 2,4. A mediana do tempo de titulação na área é de 26 meses; a mesma apresentada pelo nosso programa (mas estamos ainda titulando a segunda turma).


e) Produção intelectual

No triênio, a Comissão de Área considerou MB ≥ 4 artigos Qualis B1 ou superior por NP, bom entre 3 e 4 e regular entre 2 e 3. Como o curso é novo, consideramos a produção por orientador – desconsiderando a participação de alunos do programa, encontramos um valor de 3,06 artigos Qualis B1 ou superior/NP/triênio. Nenhum trabalho foi contado mais de uma vez para efeito de cálculo.


Para melhor avaliar a qualidade da atual proposição, a Comissão fez os mesmos cálculos relativos à produção científica auferida pelo grupo de quinze professores/pesquisadores que compõem o quadro de membros permanentes da proposta e que tem participação de alunos, ainda que de outros programas e encontramos o valor de 2,8 Qualis B1 ou superior/NP
É conveniente ressaltar que além desta produção em periódicos há solicitações de registro de patentes depositadas no INPI por parte de membros do grupo, demonstrando que o grupo efetivamente já possui trabalhos de características biotecnológicas aplicadas. São eles:

1-Soares Z. G.; Soares F. G. ; Fietto, L. G. . BRa - Blast Result Analysis. Código: 10991-1/2010

2-Andrade, M. H. G. et al. Processo de Purificação e Isolamento do Inibidor Bowman-Birk da Glycine max e Macrotyloma axillare Depositada em 25/11/2010

Protocolo 0000221007853349

3-Santos, O. D. Henrique – Desenvolvimento de nanopartículas por polimerização in sito a partir de nanoemulsões produzidos por inversão de fases. INPI 0000 221 003 79724

4- Fietto, J. L. R.; Francisco-De-Souza, R.; AFONSO, L. C. C. E-NTPDases recombinantes, uso na produção de kit diagnóstico para detecção de anticorpos nas leishmanioses causadas por espécies do gênero Leishmania. 2010. PI 1003744-6

5- CAMPOS, F.F.; ROSA, L.H.; COTA BB; ALVES,T.M.A.; RABELO,A.L.T.; CALIGIORNE, R.B.; ROSA, C.A.; ZANI, C.L. Metabólitos leishmanicidas e inibidores da enzima tripanotiona redutase isolados do fungo endofítico Cochliobolus sp. de Piptadenia adiantoides. 2008.

6- COTA BB; ROSA, L.H.; FAGUNDES, E.M.S.; ROSA, C.A; OLIVEIRA, R.C.; ROMANHA,A.J.; Martins Filho, O.A.; ZANI, C.L. Extratos de Lentinus sp., substâncias isoladas dos mesmos e composições farmacológicas contendo os mesmos - PI0604223-6. 2006. Esta patente se refere ao extrato e substâncias purificadas (hipnofilina e panepoxidona) do fungo Lentinus strigosus com atividade contra Trypanosoma cruzi. Ambos podem ser de interesse de indústrias farmacêuticas para o desenvolvimento de drogas tripanosomicidas.



7- REIS, A. B; Giunchetti, R.C; Coura-Vital, W. "Antígeno Solúvel Aplicado ao Diagnóstico Sorológico da Leishmaniose Visceral Através da Reação Imunoenzimática (ELISA)" - Nº do protocolo nº PI0605889-2. 2006.

Esta patente trata-se de um processo de obtenção de antígenos solúveis entre 8000-12000KDa de Leishmania chagasi para uso em ELISA no diagnóstico tanto da LV canina quanto humana. Este tipo de patente interessa a empresas ligadas a kits de diagnóstico.

8- Andrade, M. H. G. et AL. Processo de purificação e isolamento da lectina da Macrotyloma axillare Lectina purificada e estabilizada para armazenamento por 1 ano a 4 C empregada na identificação do grupo sanguineo A1. Esse reagente é de grande aplicação mundial nos Hemocentros.

Produto em fase de certificação em colaboração com a Hemominas Depositada em 06/04/04 Protocolo PI 0401517-7


f) Adequação da proposta do curso.

A comissão avaliou que há clareza na concepção desta proposta, pois apresenta objetivos bastante definidos; são apenas duas áreas de concentração onde estão alocadas linhas (Anexo VI) e projetos (Anexo VII) estritamente relacionados com as respectivas experiências dos membros permanentes do programa. Por outro, da maneira em que está concebido, este programa possibilitará que estudantes de diferentes formações possam se capacitar neste programa. O fato de que o corpo docente é formado por biólogos, farmacêuticos, físicos, e outros profissionais confere ao programa uma identidade necessariamente multifacetada o que certamente atrairá estudantes destas e de outras áreas correlatas.


A proposta evita sobreposição com programas já existentes na UFOP, tanto no que diz respeito à linhas de pesquisa como em relação à estrutura curricular .
g) Infra-estrutura de ensino e de pesquisa.

A Comissão avalia que este programa contará com uma excelente infra-estrutura no que diz respeito não somente a espaços disponíveis à realização de experimentos, como também com equipamentos adequados ao desenvolvimento de todas as atividades (Ver mais adiante neste documento – item 5.3.2). Ressalta-se, uma vez mais, a capacidade do grupo de professores/pesquisadores no que diz respeito à captação de recursos (Anexo V).


4 - AVALIAÇÃO DA PROPOSTA FRENTE AOS CRITÉRIOS DA Área Biotecnologia - CAPES

A Comissão da Área de Biotecnologia da Capes tem critérios definidos para analisar e classificar um determinado programa de pós-graduação. Os programas acadêmicos da área são analisados quanto:

- Proposta do Programa (coerência, planejamento com vistas ao seu desenvolvimento, linhas, projetos em andamento, proposta curricular, infraestrutura

- Corpo docente (perfil do corpo docente, titulação, diversidade de formação, experiência, dedicação, distribuição das atividades entre os docentes membros)

- Corpo discente, teses e dissertações (dissertações defendidas, distribuição das orientações, qualidade das dissertações e produções, tempo de formação)

- Produção intelectual (publicações, produções técnicas, patentes, distribuição das publicações)

- Inserção social (inserção e impacto regional e nacional, integração e cooperação, visibilidade dado pelo programa à sua atuação)
Para se obter o conceito 05, os critérios são:


  1. Pontuação docente global media igual ou superior a 300 pontos;

  2. 80% dos docentes do NP devem ter pelo menos 3 produtos ≥ B4

  3. 60% dos docentes do NP devem ter pelo menos 3 produtos nas faixas ≥ B2

  4. 40% dos docentes do NP devem ter pelo menos 3 produtos nas faixas ≥ B1

  5. Ter obtido pelo menos 0.05 patentes/produtos biotecnológicos por NP do programa.

Em seu trabalho de avaliação, a Comissão considerou ainda outros aspectos:

I) Infra-estrutura básica: a infra-estrutura relatada está totalmente compatível com a proposta apresentada; a existência de projetos que resultaram na estruturação de laboratórios multi-usuários é a demonstração mais evidente de que o núcleo de pesquisa proponente é ativo e previamente existente na instituição. Este aspecto está também ressaltado no parecer do consultor externo. Várias publicações em conjunto podem ser observadas e/ou estão coadunadas com as áreas de concentração e as linhas de pesquisa definidas na proposta. Há experiência de colaborações com outros grupos brasileiros e com grupos estrangeiros.

II) Definição e a articulação das linhas de pesquisa e áreas de concentração com a proposta: conforme demonstrado na proposta e anteriormente discutido, há coerência entre as áreas de concentração, as linhas de pesquisa e seus respectivos projetos, o que é em parte refletido pelas publicações do grupo (Anexo IX).


Portanto, analisadas todas estas informações, a Comissão Interna de Avaliação entende que a proposta tem condições de ser aprovada, podendo inclusive ser classificada como nota 5,0, caso sejam adotados os mesmos critérios pelo novo comitê de Biotecnologia da Capes.

O Anexo X traz a produção por Qualis dos membros permanentes, no período 2009-2011 e o Anexo XI informa as orientações no triênio 2010 -2011. A media de orientandos por professor do NP é de 2,12 e apenas um membro não orientou no período.



5 - APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
5.1 - Estrutura Curricular / Ementas / Professores Responsáveis:

O curso de doutorado terá 540 horas (36 créditos), composto de disciplinas essencialmente de caráter teórico-prático. Apenas as disciplinas Seminários, Redação Científica I, Redação Científica II e Estágio Docência, totalizando 5 (cinco) créditos, serão obrigatórias a todos os inscritos no curso; os estudantes poderão escolher entre as demais disciplinas para completar os créditos necessários à obtenção do título de Doutor.

O conteúdo das mesmas encontra-se em www. nupeb.ufop.br/biotec


Disciplinas do Programa de Pós-graduação em BIOTECNOLOGIA

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS:


CÓDIGO

DISCIPLINA

C.H

CRÉDITOS

CLASS.

NUP130

Seminários

15

1

OB

NUP150

Redação de Trabalho Científico I

15

1

OB

NUP151

Redação de Trabalho Científico II

15

1

OB

NUP160

Estágio Docência I

30

2

OB

As demais disciplinas são optativas e o aluno/orientador pode optar por uma formação mais voltada a uma subárea de conhecimento.



DISCIPLINAS OPTATIVAS:


CÓDIGO

DISCIPLINA

C.H

CRÉDITOS

CLASS.

NUP100

Bases Moleculares de Organização Celular

75

5

OP

NUP110

Bioestatística

45

3

OP

NUP180

Biossegurança

15

1

OP

NUP240

Preparo e Utilização de Imuno-Reagentes

60

4

OP

NUP260

Vacinas

30

2

OP

NUP310

Genômica Estrutural e Funcional

30

2

OP

NUP330

Biologia Molecular I

60

4

OP

NUP340

Biologia Molecular II

60

4

OP

NUP350

Análise do transcrissoma e da expressão gênica diferencial

30

2

OP

NUP360

Introdução à Bioinformática

30

2

OP

NUP370

Modificação pós-traducional de proteínas

45

3

OP

NUP380

Fundamentos de Programação Perl para sistemas biológicos

30

2

OP

NUP390

Fundamentos em Proteômica

30

2

OP

NUP610

Biodiversidade e Biotecnologia de Micro-organismos

45

3

OP

NUP700

Empreendedorismo, Propriedade Intelectual e Patentes

30

2

OP

Além do mais, o aluno pode também optar por cursar outras disciplinas oferecidas pelo Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas.



5.2 Regimento do Programa de Biotecnologia


CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - O presente Regulamento disciplina a organização e as atividades do programa de Pós-Graduação em BIOTECNOLOGIA do NUPEB.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Artigo 2º - O Programa de Pós-Graduação em BIOTECNOLOGIA disporá da seguinte estrutura:

  1. Colegiado de Pós-Graduação;

  2. Câmara de Pós-Graduação;

  3. Coordenação e Vice-Coordenação;

  4. Secretaria.

Artigo 3º - Do Colegiado de Pós-Graduação participarão 40 (quarenta)% dos professores – com um máximo de 10 professores - que estiverem exercendo atividades diretamente relacionadas ao desenvolvimento do programa, tais como a periódica coordenação de disciplinas e orientação de teses e a representação discente, estabelecida em lei.

§ 1º - Os membros docentes do Colegiado serão distribuídos proporcionalmente ao número de professores de cada área de concentração;

§ 2º - Cada professor representante de área terá mandato de dois anos, permitidas reconduções.

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